sábado, 13 de julho de 2024

20 milhões não sabem que estão com o ‘nome sujo’; veja como checar e limpar seu CPF

 


Dicas para renegociar dívidas

Cerca de 72,5 milhões de pessoas estão com dívidas em atraso, segundo o levantamento mais recente do Serasa, divulgado no mês passado. A mesma pesquisa mostra que 20 milhões desconhecem a existência de débitos em seu nome, ou seja, não sabem que podem estar com o nome “sujo”. A pesquisa também aponta que 51 milhões de pessoas nunca consultaram a situação do seu CPF.

+ Dívida caduca depois de 5 anos? Veja o que diz a lei sobre ‘nome sujo’ e cobranças

Estar com o nome “sujo” quer dizer que a pessoa com dívidas atrasadas teve o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) incluído em listas mantidas por órgãos de proteção ao crédito – ou seja, teve o CPF negativado. Entre as complicações de estar com o nome “sujo” está uma maior dificuldade para contratar serviços e obter empréstimos.

Órgãos de defesa do consumidor indicam que o primeiro passo de quem está com o nome sujo é saber quais são as dívidas que o levaram a essa condição. Para isso, recomendam que as pessoas pesquisem a situação do CPF em portais de proteção ao crédito, como o SPC e o Serasa.

A ferramenta Registrato, disponibilizada pelo Banco Central por meio deste link , também serve como fonte de consulta. Para acessá-la, é necessário fornecer o login e senha da conta gov.br de nível prata ou ouro.

Mais uma alternativa é acessar uma outra ferramenta do governo federal, o consumidor.gov.br, que também requer acesso por meio da conta gov.br prata ou ouro. Ao contrário das demais, no consumidor.gov.br é preciso inserir o nome da empresa para realizar a pesquisa.

Como limpar o nome?

Para limpar o nome, é preciso fazer a renegociação das dívidas. Antes de iniciar essa negociação, entidades especializadas no assunto, como Serasa e Crefisa, recomendam organizar o orçamento familiar, calcular os rendimentos (como salários e outros ganhos) e listar as despesas fixas e variáveis (como aluguel, mensalidade escolar, conta de luz, compras no mercado, feira e pagamentos com cartão de crédito). É fundamental determinar o montante disponível para quitar a dívida e garantir que o pagamento de uma eventual parcela não comprometa o orçamento familiar.

Depois de colocar tudo na ponta do lápis, a pessoa deve procurar os credores. Isso pode ser feito pelos canais de atendimento, para obter informações sobre o saldo atualizado (que geralmente inclui juros e encargos), ou com a opção por negociar através de outras plataformas, como o Serasa Limpa Nome e o consumidor.gov.br.

Muitas empresas também criam canais dedicados exclusivamente à renegociação de dívidas. Veja abaixo alguns exemplos:

Itaú: https://renegociacao.itau.com.br

Santander: https://www.santander.com.br/renegocie

Bradesco: https://nd-bradesco.negociedigital.com.br/

Enel: https://www.enel.com.br/pt-saopaulo/Para_Voce/negocie_sua_divida.html

Comgás: https://virtual.comgas.com.br/saldaodedivida

Como usar o consumidor.gov.br?

Para utilizar o consumidor.gov.br, é necessário se cadastrar na plataforma. Em geral, ela permite resolver questões diretamente entre o consumidor e a empresa pela internet, sem a necessidade de processos judiciais. A participação das empresas na ferramenta é voluntária.

Segundo informações do governo federal, atualmente estão cadastradas na plataforma empresas de diversos setores, como vestuário, água, energia, telecomunicações, transporte aéreo, comércio eletrônico e internet. Caso haja alguma insatisfação durante a negociação, a pessoa deve procurar os órgãos de defesa do consumidor, já que a plataforma não os substitui.

Veja abaixo o passo a passo após acessar a ferramenta:

Selecione uma instituição financeira para formalizar o pedido;

Ao preencher a solicitação, é importante selecionar no campo “Problema” a opção “Renegociação/parcelamento de dívida”;

O campo “Descrição da Reclamação” também deve ser preenchido; é ali que o consumidor informa o interesse em participar da ação de renegociação de débitos;

A instituição financeira tem até 10 dias para fornecer uma resposta;

Na própria ferramenta, é possível esclarecer dúvidas, anexar documentos e detalhar o pedido de renegociação.

Como usar o Serasa Limpa Nome?

O Serasa Limpa Nome oferece serviços de negociação de dívidas que podem resultar em descontos de até 90% nos valores devidos, diz a plataforma. Para acessar, o interessado deve entrar no site ou no aplicativo do Serasa Limpa Nome. Também é possível realizar o processo pelo WhatsApp, no número (11) 99575-2096.

Veja como usar a plataforma:

– Acesse o site ou aplicativo e informe seu CPF e senha; caso não tenha uma conta, será necessário se cadastrar;

– Verifique as dívidas disponíveis para negociação e selecione a opção desejada;

– Escolha a forma de pagamento e o número de parcelas, caso haja parcelamento;

– Confirme as condições e conclua a negociação.

Cuidados

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aconselha que o contrato de renegociação seja lido com atenção e que não se aceitem juros ou encargos abusivos.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a multa por atraso deve ser limitada a 2%, mas algumas lojas e instituições financeiras chegam a cobrar até 20%. Nesses casos, o consumidor deve solicitar juros mais baixos e, se não obtiver resposta, pode recorrer à Justiça.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Firjan: Aprovação do marco do hidrogênio pode atrair R$ 40 bi para o RJ

 Etanol é um dos combustíveis a partir do qual o projeto se poderá produzir hidrogênio considerado renovável no Brasil


A aprovação do Marco Legal do Hidrogênio (H2) na quinta-feira, 11, cria um ambiente de segurança jurídica propício à atração de investimentos e realização de novos projetos industriais, afirma a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Somente no Rio de Janeiro, o novo combustível tem um potencial de investimentos na produção e uso que ultrapassa os R$ 40 bilhões, avalia a entidade.

Segundo a Firjan, estabelecer regras claras e mecanismos que estimulem o uso do hidrogênio é fundamental para o desenvolvimento de toda sua cadeia de valor, da produção ao consumo final.

“A nova lei permitirá o direcionamento dos projetos de H2, ao estabelecer os limites para ser considerado de baixa emissão de carbono, seja ele usado como fonte de energia – como combustível -, ou como insumo industrial”, disse a Firjan em nota.

“Para o Rio de Janeiro, esse é um passo importante, uma vez que abrange a produção a partir do gás natural, da energia nuclear e de fontes renováveis, já que o Estado possui todos os tipos de energia em sua matriz, com potencial para ampliar ainda mais a geração de energia, como é o caso das eólicas offshore”, avaliou.

A entidade observa porém, que apesar de o valor do H2 estar fixado em lei, é preciso aprofundar a análise da quantidade de quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio, medida que contempla a análise do ciclo de vida no que diz respeito às emissões de gases de efeito estufa.

“É fundamental que o regulamento contemple um cronograma com início e fim para as subvenções. Além disso, para a Firjan, é importante que os subsídios não sejam criados de forma cruzada, evitando assim penalizar os consumidores de energia e assegurando, assim, uma transição energética justa para o País”, concluiu.

Secretaria de Agricultura vai ao Paraguai para expandir o mercado do agronegócio mineiro

 



Objetivo é expandir mercados para os produtos do agronegócio mineiro

Secretaria de Agricultura vai ao Paraguai para expandir o mercado do agronegócio mineiro

Foto: Divulgação Seapa

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), esteve em uma missão comercial no Paraguai com o objetivo de expandir mercados para os produtos do agronegócio mineiro.

O subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, Caio Coimbra, foi à capital Assunção com representantes do setor produtivo de cafés especiais, azeite de abacate, produtos lácteos como queijos, manteiga, requeijão e doce de leite, e de doces, como goiabada e bananada.

“Essas rodadas são fundamentais, na medida em que abrem novas oportunidades para o produtor, com preços diferenciados do mercado interno, dando a ele mais uma opção de venda para seus produtos”, explica o subsecretário, que analisa que a promoção da rodada de negócios foi uma oportunidade de apresentar os produtos do agro mineiro para os empresários do país e prospectar negócios futuros.

Na rodada do Paraguai, estiveram presentes as mulheres cafeicultoras do município de Muzambinho, produtores de café de Monte Belo, empresas de laticínios e representantes das cadeias produtivas do óleo de abacate e doces.

“Plantamos a semente e esperamos que os negócios se concretizem. Daqui a dois meses, nós vamos voltar a conversar com as empresas e verificar o resultado delas. Esperamos que o mercado paraguaio seja local de venda frequente para os nossos produtos de Minas”, afirma Caio Coimbra.

A missão incluiu um encontro realizado no Ministério da Mulher e uma sessão solene na Câmara dos Deputados do Paraguai, realizados com o objetivo de destacar o empoderamento feminino no agronegócio.

“Todas as mulheres da delegação participaram desses eventos. Foi uma maneira de reconhecer a contribuição da mulher não só na cafeicultura, mas em todos os setores do agro”, destaca o subsecretário da Seapa.

Exportações

O Paraguai ocupa o 35º lugar no ranking dos países importadores do agro mineiro, com efetivo potencial para o aumento e a diversificação dos produtos comercializados. No ano passado, as exportações para o país totalizaram US$ 52,7 milhões, com o embarque de 18 mil toneladas.

Os principais produtos foram sementes de milho, demais produtos de origem animal, fumo e batatas. Dentre os produtos que vem aumentando sua participação, destacam-se a carne bovina, ração para animais e couros.

 

 https://diariodocomercio.com.br/agronegocio/secretaria-minas-paraguai-agronegocio/

Cooperativas estão na vanguarda do desenvolvimento sustentável

 


Cooperativas mineiras mantém ações e práticas alinhadas ao ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Cooperativas estão na vanguarda do desenvolvimento sustentável

Fabiana Cristina é presidente da cooperativa Sabor do Canto | Credito: Reprodução YouTube

 

As cooperativas mineiras estão na vanguarda do desenvolvimento sustentável, mostrando que é possível alinhar crescimento econômico com responsabilidade social e ambiental. O Sistema Ocemg, formado pela junção do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG), mantém iniciativas que não só beneficiam as comunidades locais, mas também servem como modelo para outras regiões e setores.

Esses projetos estão em linha com os preceitos do ESG, conjuntos de boas práticas que envolvem governança, meio ambiente e responsabilidade social, e com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em Belo Horizonte, a união de um grupo de pessoas em situação de vulnerabilidade social para a formação de uma cooperativa de produção de lanches é um dos exemplos de como este modelo é importante para mudar vidas. A Cooperativa de Trabalho Solidária Sabor do Canto (Cotrassb), pioneira em seu segmento, foi constituída em 2024, mas remete a um dos momentos mais difíceis vividos pela humanidade nos últimos anos, a pandemia de Covid-19.

Trabalhando como catadora de material para reciclagem desde os 16 anos, a atual presidente da cooperativa Sabor do Canto, Fabiana Cristina, conheceu o cooperativismo durante a pandemia. Ela explica que buscou o projeto Canto da Rua, da Pastoral de Rua, onde foi criado um grupo de economia solidária. Porém, com o fim do projeto, a parceria do Sistema Ocemg levou o grupo a dar o próximo passo, que é a criação da cooperativa. Segundo Fabiana Cristina, eles receberam treinamento e, com a parceria do Sistema, constituíram a Sabor do Canto. “O Sistema Ocemg nos apresentou o que é uma cooperativa”, disse.

Atualmente, em um imóvel da Pastoral, a cooperativa produz até 1.100 lanches diariamente e vem mudando a vida de seus cooperados.

A Sabor do Canto é parte do programa +Coop Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg. A gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável da entidade, Andréa Sayar, conta que o projeto, criado em 2018, consiste em reunir os atores da cadeia produtiva de uma determinada região, como agricultores familiares, para discutir os desafios e potencialidades. Com este quadro definido, o Sistema Ocemg proporciona informações e apoia o desenvolvimento da cadeia produtiva, utilizando os princípios e valores cooperativistas.

Atualmente, são dez projetos em andamento no Estado no âmbito do +Coop Desenvolvimento Sustentável, beneficiando quase 900 pessoas. Entre os mais recentes está o Mulheres em Rede, que compreende mulheres afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). “Estamos trabalhando em parceria com a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) para que estas mulheres possam produzir e vender seus artesanatos”, explica Andréa Sayar.

Conheça mais sobre a Cooperativa de Trabalho Solidária Sabor do Canto (Cotrassb)

Projeto-piloto vai levar o cooperativismo para a cadeia do turismo em Minas

O Sistema Ocemg, por meio do +Coop Desenvolvimento Sustentável, iniciou um projeto-piloto que tem como objetivo trabalhar com a organização socioeconômica de regiões turísticas no Estado. As primeiras iniciativas, já em andamento, compreendem as regiões da Serra da Canastra e de Três Marias, na região Central do Estado. A gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg, Andréa Sayar, explica que, em um primeiro momento, será feito o levantamento de informações sobre a atividade na região para definir qual seria o melhor caminho para fomentar o turismo. Entre as possibilidades está a criação de cooperativas ou até mesmo uma cooperativa regional para fomentar os negócios deste setor no Estado. O projeto não deverá ficar somente nas duas regiões. “Devemos abrir para mais regiões no segundo semestre”, afirmou Andréa Sayar.

Dia de Cooperar reuniu milhares de pessoas em Belo Horizonte

O Dia C – Dia de Cooperar é uma das grandes contribuições do cooperativismo mineiro para a sociedade em todo o País. Criado em 2009, pelo Sistema Ocemg, o movimento ganhou força e conquistou o Brasil inteiro.

O objetivo do Dia C é destacar o papel essencial das cooperativas na sociedade e promover ações de responsabilidade social, concretizando os valores e princípios cooperativistas através de iniciativas voluntárias. Essa mobilização visa transformar realidades locais e contribuir significativamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Neste ano, em Belo Horizonte, o Dia C reuniu 3 mil pessoas na Praça da Assembleia. O evento foi realizado no último sábado, 6 de julho, com atividades culturais, educacionais e artísticas.

O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destaca a importância do trabalho realizado no Dia C e como a atuação das cooperativas vem mudando usos e costumes na sociedade. “Temos notado que cada vez mais as cooperativas têm investido em ações estruturais”, afirmou.

Desde a sua criação, há 15 anos, o Dia C não parou de crescer. Já foram realizadas 15 edições, que beneficiaram mais de 14 milhões de pessoas e envolveram mais de 500 mil voluntários.

Cooperativas adotam o ESG em busca do desenvolvimento sustentável

As ações do Sistema Ocemg demonstram que a sustentabilidade está arraigada no cooperativismo. Ronaldo Scucato aponta que a adoção do ESG é uma preocupação da Ocemg, que entre as entidades de representação do cooperativismo no Brasil, foi a primeira a assinar o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dia C Ocemg
Programação do Dia C contou com a presença de 3 mil pessoas na Praça da Assembleia | Crédito: Divulgação Ocemg

O ESG tornou-se um pilar fundamental para as cooperativas mineiras. A governança forte sustenta essa estratégia, permitindo que as cooperativas avancem em ações sociais e ambientais significativas. A atuação das cooperativas, por natureza, já possui um impacto social robusto. Elas promovem práticas sustentáveis, especialmente no setor agrícola, que, apesar de criticado por vezes, tem mostrado ser bastante sustentável e formado em grande parte por produtores da agricultura familiar e pequenos produtores, aponta o presidente do Sistema Ocemg.

Entre os projetos do Sistema Ocemg que contribuem para o meio ambiente está o MinasCoop Energia, que consiste na geração de energia fotovoltaica por parte das cooperativas. Além disso, o excedente gerado nestes empreendimentos geralmente é doado para instituições filantrópicas, como a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, reduzindo os custos operacionais e ajudando na manutenção dessas iniciativas que ajudam toda a sociedade.

 

 https://diariodocomercio.com.br/economia/cooperativas-estao-na-vanguarda-do-desenvolvimento-sustentavel/?utm_campaign=envio_comercial_2_-_ocemg&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Capital paulista recebe 124 mil novas doses da vacina da dengue; veja quem pode tomar

 Vacina contra dengue: entenda por que idosos precisam de ...


A partir deste sábado, 13, quem já tomou a primeira dose da vacina contra dengue na cidade de São Paulo poderá completar o esquema vacinal. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da capital recebeu 124.216 novas doses da Qdenga na última quinta-feira, 11, e destinará a remessa exclusivamente para crianças e adolescentes aptos a tomar a segunda dose.

“A SMS reitera que essas doses são destinadas a adolescentes de 10 a 14 anos que residem ou estudam na capital, de acordo com definição de público-alvo feita pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, informou em nota. Quem integra essa faixa etária e ainda não tomou a primeira dose do imunizante precisará aguardar novas remessas do Ministério da Saúde.

No dia 13, as doses da vacina estarão disponíveis das 7h às 19h, nas AMAs/UBSs Integradas da capital paulista. Confira aqui a lista de unidades.

A partir de segunda-feira, 15, a segunda dose do imunizante estará disponível em todas as 474 Unidades Básicas de Saúde para aplicação durante a semana, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, a imunização continuará apenas nas AMAs/UBSs Integradas. Para encontrar o posto mais próximo de sua residência, acesse a plataforma “Busca Saúde”.

Dengue em São Paulo

A vacina da dengue estava em falta na capital paulista. Em junho, a SMS enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando novas doses. Até então, a última entrega de lotes do imunizante em São Paulo havia ocorrido em abril, e foi insuficiente para atender o público-alvo na cidade.

Na época, o Ministério da Saúde afirmou que havia adquirido todo o estoque disponível do fabricante e que a quantidade adquirida estava limitada à capacidade operacional e logística do laboratório.

Segundo o painel de monitoramento da dengue do governo de São Paulo, o Estado contabiliza 1.785.632 casos confirmados em 2024 e 1.384 pessoas morreram em decorrência da doença neste ano. Na capital, são 564.194 casos confirmados e 275 óbitos.

Camil Alimentos: lucro líquido aumenta 22,6% no 1º tri fiscal, para R$ 78,5 mi

 Ficheiro:Logo camil.png – Wikipédia, a enciclopédia livre


São Paulo, 12 – A Camil Alimentos obteve lucro líquido de R$ 78,5 milhões no primeiro trimestre do ano fiscal 2024, encerrado em maio, informou a empresa nesta quinta-feira (11), depois do fechamento do mercado. O resultado representa alta de 22,6% ante igual período do ano passado, quando a empresa registrou lucro de R$ 64 milhões. A companhia atua em arroz, feijão, café, açúcar, massas, pescados e biscoitos.

Já a receita líquida cresceu 9,3% na mesma comparação, de R$ 2,654 bilhões para R$ 2,897 bilhões. No segmento alimentício Brasil, a receita subiu 9,9%, para R$ 2,188 bilhões. O segmento alimentício internacional teve receita líquida de R$ 712 milhões no primeiro trimestre fiscal, 7,3% maior na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 28,2%, de R$ 198,5 milhões para R$ 254,5 milhões. Já a margem Ebitda subiu 1,3 ponto porcentual, para 8,8%.

A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) terminou o primeiro trimestre fiscal de 2024 em 3,3 vezes, ante 3,5 vezes em igual período do ano fiscal anterior. No período, a companhia investiu (Capex) R$ 62,9 milhões, 34,1% a menos do que no primeiro trimestre fiscal de 2023.

Comercialização

A Camil comercializou no primeiro trimestre fiscal de 2024, encerrado em maio, volume total de produtos 4,6% inferior ao de igual período do ano passado. Foram 522,7 mil toneladas contra 547,9 mil toneladas do primeiro trimestre fiscal de 2023. A queda foi puxada sobretudo pelo recuo de 17,5% no volume comercializado no segmento internacional, de 135,1 mil toneladas. No Brasil, o volume comercializado pela empresa aumentou 0,9% na comparação anual do primeiro trimestre, para 387,7 mil toneladas.

No Brasil, que representou 74,2% do volume comercializado pela Camil, o volume de vendas do segmento de alto giro (87,4% do total), formado por arroz, feijão e açúcar, foi 0,3% maior, de 338,8 mil toneladas. Já o volume vendido na divisão de alto valor (12,6% do total), formado por pescados, massas, café e biscoitos, aumentou 5,8%, para 48,9 mil toneladas. O preço líquido do segmento de alto giro no Brasil avançou 16,5%, para R$ 4,53 por kg, enquanto o preço líquido médio do segmento de alto valor cresceu 0,1%, para R$ 11,81 por quilo.

No mercado internacional, que representou 25,8% do total comercializado pela companhia no trimestre, apesar da queda de 17,5% no volume houve aumento de 30,5% no preço líquido, para R$ 5,54 por quilo no primeiro trimestre de 2024.

Haddad atribuiu má avaliação da economia a desinformação nas redes sociais

 


Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)

 

O ministro da Fazenda Fernando Haddad atribuiu a má avaliação dos indicadores econômicos a campanhas de difamação promovidas por oponentes políticos nas redes sociais. “Nós temos um desafio comunicacional”, disse.

“Nós temos uma oposição que atua para minar a credibilidade das instituições, dos dados oficiais, do Estado brasileiro, e eles atuam diuturnamente nas redes sociais”, continuou. “As últimas investigações dão conta da quadrilha que estava no poder.”

A análise foi feita durante sabatina em congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O ministro respondia a jornalista Miriam Leitão, que questionou por que a última pesquisa Quaest mostra uma piora na avaliação da economia, apesar da surpresa positiva em indicadores como emprego e inflação.

O ministro Fernando Haddad também falou de oponentes políticos ao afirmar que, do ponto de vista fiscal, o Brasil viveu duas pandemias: “a pandemia propriamente dita e a eleição de 2022, que teve calote, passaram a mão no dinheiro dos governadores, abriram cofres do Tesouro para distribuir benefício em época eleitoral, uma confusão fiscal”.

Isenção de imposto sobre a carne

“O ministro da Fazenda ou é derrotado ou parcialmente derrotado, não existe a possibilidade do ministro ganhar”, afirmou em resposta a questionamentos sobre se o imposto sobre a carne representava um revés para a Pasta.

Segundo o ministro, cabe à Fazenda mandar ao Congresso aquilo que é tecnicamente responsável, porém tudo será negociado. “ Todas as exceções acabam prejudicando de alguma maneira a reforma tributária, porque a alíquota vai subir.”

O ministro falou porém que espera que as armas voltem a proposta de imposto seletivo durante a discussão da reforma no Senado. “Tem várias discussões acontecendo e que devem ser analisadas pelos senadores com o tempo necessário. Nós temos um semestre tranquilo para fazer essa discussão.”

Desoneração da folha de pagamento

O ministro defendeu também o projeto que estabelece a reoneração da folha de pagamento de 17 setores e que tramita atualmente no senado. Haddad afirmou que há “11 estudos” mostrando que a medida não deu certo.

Questionado sobre as falas de empresários de que o fim da desoneração acabaria em uma demissão em massa, o ministro respondeu: “Você já viu empresário falar alguma coisa diferente? Tenho que me basear em estudo acadêmico, gente que não tem interesse pessoal.”

Dólar e Banco Central

Para Haddad, Lula tem o direito de se queixar de pontos da gestão de Campos Neto. “Ele é o primeiro presidente que está tendo o desafio de lidar por dois anos com um presidente do Banco Central indicado pelo governo anterior. É desafiador.”

O ministro defendeu que a autonomia do órgão deve ser da política partidária e de interesses pessoais. “O presidente, diante de algumas evidências, ficou um pouco indignado – na minha opinião com certa razão porque não foi só ele, houve editorias de jornal falando deste mesmo assunto – mas depois passou. Não vamos ficar remoendo isso.”

O ministro conclui afirmando que tem confiança na diretoria do BC. “É um corpo técnico muito qualificado.” Ainda assim, disse ser contra o projeto que busca transformar a autarquia em uma empresa pública.