terça-feira, 20 de agosto de 2024

Governo manda Força Nacional ficar no Rio Grande do Sul mais 30 dias

 MJSP divulga resultado de propostas habilitadas e ...


O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, nesta terça-feira (20), em Brasília, que agentes da Força Nacional de Segurança Pública permaneçam atuando no Rio Grande do Sul por mais 30 dias.

Conforme estabelece a Portaria nº 759, assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, e publicada no Diário Oficial da União de hoje, a tropa federativa enviada ao estado seguirá atuando nas ações de policiamento ostensivo, busca e salvamento.

Os agentes da Força Nacional também continuarão apoiando as forças de segurança locais na execução das atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

O prazo de 30 dias está em vigor desde ontem (20) e se encerrará em 17 de setembro, quando, se necessário, pode voltar a ser prorrogado.

Socorro às vítimas

Parte do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública está atuando no Rio Grande do Sul há quase quatro meses, auxiliando no socorro às vítimas das consequências das fortes chuvas que atingiram o estado entre o fim de abril e maio e na manutenção da lei e da ordem.

Formada por policiais militares e civis, incluindo bombeiros e peritos cedidos temporariamente por estados e pelo Distrito Federal, além de agentes federais, a Força Nacional de Segurança Pública é subordinada à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Pode ser empregada em qualquer parte do território nacional, a pedido dos governadores ou de ministérios que precisem de apoio para executar suas ações.

BRAZIL JOURNAL: Crise acabou, mas ‘turnaround’ continua, diz CEO da Alpargatas

 


A crise da Alpargatas – que fez as ações da dona da Havaianas mergulharem 86% desde o high – já ficou para trás, na visão do CEO Liel Miranda. Mas o executivo diz que a agenda de turnaround da companhia continua, especialmente as medidas para aumentar a eficiência.

“Hoje a Alpargatas não é mais uma empresa em crise: não temos estoques excessivos e nem drenos de caixa,” Liel disse ao Brazil Journal. “Mas o turnaround [processo de recuperação] segue como foco.” Para marcar este momento, a empresa está anunciando hoje seu novo lema: “Inspirar o mundo com uma pegada mais leve”.

As palavras valem para dentro de casa também: a gestão de Liel vem trabalhando para ficar mais leve e fez o ‘back to basics’. A Alpargatas voltou a colocar o chinelo no centro da sua estratégia e cortou pela metade o número de SKUs vendidos nas novas coleções.

Perderam espaço itens como sandálias, vestuário e tênis, e o bom e velho chinelo de borracha voltou a ser a estrela do negócio – especialmente por causa da margem mais alta.

“Escolhemos os itens que correspondiam praticamente a 97% do volume total e fomos cortando os excessos. Focamos no mínimo necessário,” disse.

Leia a reportagem na íntegra em Brazil Journal.

Escola de pós-graduação médica “padrão ouro” chega a Florianópolis com investimento de R$ 12 milhões

 


My Doctor Health School vai oferecer cursos "latu sensu" de especialidades diversas, como cirurgias de coluna, córnea, dermatologia clínica e emergências pediátricas 
 
 
Unidade está localizada no Floripa Shopping
 
 

Com um investimento de R$ 12 milhões, foi inaugurada no Floripa Shopping a My Doctor Health School, que oferece diversos cursos latu sensu na área médica, como cirurgia da coluna, de córnea, dermatologia clínica, emergências pediátricas, radiologia, diagnóstico por imagem e até endocanabinologia. O objetivo do Grupo Kefraya, responsável pelo projeto e uma das maiores holdings de educação odontomédica do país, é levar para a região o chamado "padrão ouro" de ensino, com um corpo docente referência em suas áreas, infraestrutura física e tecnológica de ponta e métodos de ensino que privilegiam a prática médica com o uso de peças anatômicas fresh frozen, garantindo uma experiência de aprendizado realista e eficaz.

Segundo Mohamad Abou Wadi, CEO do Grupo Kefraya, até então a capital catarinense contava com poucas opções de escola para cursos de especialização. Porém, na visão dele, o cenário está mudando e Florianópolis tem potencial para ser um polo de geração de conhecimento na área da saúde no futuro próximo. "Além dos médicos da região que querem e precisam de especialização, a cidade hoje é um centro de desenvolvimento e produção de tecnologias na área médica, com diversas healthtechs instaladas na região e que desenvolvem projetos em telemedicina, dispositivos médicos e inteligência artificial, entre outros", explica.

Outro atrativo da cidade, aponta Mohamad, é a vocação turística. "Florianópolis também é um dos principais destinos turísticos do Brasil e acreditamos muito em aliar a qualidade de vida ao ensino. Temos certeza de que muitos doutores e doutoras aproveitarão aquele período do ano que normalmente reservam para buscar conhecimento para organizar mini-férias com a família na 'ilha da magia', combinando bons momentos em um destino maravilhoso com a paixão pelo estudo da medicina", explica. Os cursos da My Doctor Health School terão duração mínima de 360 horas e as atividades serão ministradas uma vez por mês, aos finais de semana, o que permitirá a participação de médicos de todo o Brasi
l.
 
 
 
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JHSF inicia construção de novo shopping na Faria Lima, centro financeiro de São Paulo

 


Área em construção do futuro Shops Faria Lima (Crédito: Matheus Almeida/IstoÉ)

 

A esquina da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na altura do número 3477, exibe um tapume com o nome da JHSF e do futuro centro comercial batizado de Shops Faria Lima. No local, começou a ser construído o empreendimento que pretende ser um “importante centro tecnológico e financeiro de São Paulo”, informa a construtora em seu site.

As obras ainda estão em estágio inicial. Um guindaste no centro é a única coisa visível por cima do cercado. No futuro, a JHSF afirma que o empreendimento contará com “opções únicas de restaurantes, cinema, academia e uma curadoria das melhores marcas nacionais e internacionais”.

A arquitetura do novo shopping na Faria Lima está sob responsabilidade de Sig Bergamin e Murilo Lomas, e o paisagismo será de Maria João d’Orey. Procurada pelo site IstoÉ Dinheiro, a JHSF não divulgou mais detalhes sobre o projeto.

Hoje já existem dois shoppings na avenida Faria Lima: o Iguatemi, tradicional centro comercial de luxo com 57 anos e mais de 300 lojas; e o Vitrine Iguatemi, parte integrante do Condomínio Edifício Palácio das Américas, um complexo com 120 lojas e 420 conjuntos comerciais.

Sociedade com a XP Malls

A JHSF divulgou em fato relevante no começo de julho que vendeu 32,50% do seu empreendimento para a XP Malls, por um valor de R$ 290,1 milhões. Serão pagos em aportes R$ 170,1 milhões. Os R$ 120 milhões restantes serão convertidos em Certificados de Recebíveis Imobiliários.

No último balanço da construtora, foi informado ainda que a área bruta locável do empreendimento será de 8.500 metros quadrados, com 6.343 sob posse da JHSF. O documento afirma ainda que o shopping contará com investimentos feitos a partir da venda de participações minoritárias de shoppings da companhia.

 

Projeto de fachada do futuro Shops Faria Lima (Crédito:Reprodução/JHSF)

Fábrica de fertilizantes nitrogenados fará investimento de R$ 3 bilhões em Sapopema


Unidade deverá produzir cerca de 520 mil toneladas de fertilizantes por ano, o que equivale a cerca de 7% do consumo nacional 
 
 
O cronograma inicial prevê que o empreendimento obtenha todas as licenças ambientais e outras autorizações legais para ser construído em cerca de um ano

 

O município de Sapopema, no Paraná, sediará uma nova fábrica de fertilizantes nitrogenados (ureia) orçada em R$ 3 bilhões, o que fará dela uma das maiores do segmento no Brasil. Os detalhes do novo empreendimento foram discutidos nesta segunda-feira (19), em Curitiba, em reunião do governador Carlos Massa Ratinho Junior com investidores ligados à Paranafert, que será a empresa gestora. A fábrica a ser instalada em Sapopema terá uma capacidade de produção de aproximadamente 520 mil toneladas de fertilizante por ano, respondendo sozinha por 7% do consumo nacional. Nela, também deverão ser produzidas anualmente mais 13 mil toneladas de enxofre e derivados. A estimativa, segundo os empresários envolvidos, é que cerca de 800 empregos diretos sejam gerados na futura fábrica. O cronograma inicial prevê que o empreendimento obtenha todas as licenças ambientais e outras autorizações legais para ser construído em cerca de um ano. Após este período, a obra deverá levar outros dois anos para ser concluída. 

Devido à grande demanda do agronegócio, especialmente do Paraná, o Brasil é atualmente o maior importador mundial de fertilizantes, com cerca de 86% das suas necessidades atendidas por outros países. O insumo tornou-se ainda mais estratégico para o setor devido ao aumento de 180% nos preços entre 2021 e 2022 por causa da alta dos custos de matéria-prima, problemas logísticos causados pela pandemia e conflitos geopolíticos envolvendo grandes fornecedores, principalmente a Ucrânia. Por esses e outros motivos, o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert) aprovou, em novembro de 2023, o Plano Nacional de Fertilizantes. No documento, ficou estabelecido que a produção nacional de fertilizantes deva ser capaz de atender de 45% a 50% da demanda nacional até 2050, o que dá à nova fábrica a ser instalada no Paraná um caráter ainda mais estratégico em nível nacional.

Composto de alto teor de nitrogênio, a ureia é um dos nutrientes essenciais para o crescimento das plantas e amplamente utilizada para aumentar a produtividade agrícola. Quando aplicada com as técnicas adequadas de manejo, ela contribui para o desenvolvimento saudável das plantas com menos aplicações, reduzindo impactos ambientais como o risco de contaminação de lençóis freáticos, ao mesmo tempo em que demanda menos recursos naturais. A produção do fertilizante nitrogenado é feita a partir da gaseificação do carvão mineral, que representa 25% da produção desse insumo em nível mundial. A China, a Índia e a África do Sul estão entre os países que mais utilizam essa tecnologia atualmente.

 

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Governo entregará proposta orçamentária na semana que vem já com revisão de gastos, diz Durigan

 

Quem é Dario Durigan, que assume a Fazenda interinamente por ...

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou que o governo vem fazendo um trabalho para colocar as contas públicas em ordem, revisando despesas e ampliando as receitas para ancorar as expectativas, e que isso estará contemplado na peça orçamentária de 2025.

“Vamos cumprir o cronograma de entregar a lei orçamentária semana que vem, já com parte importante de revisão de gasto, mas ainda há um pedaço a fazer. Eu reconheço isso, tenho dito isso publicamente, e o desafio é grande, como é grande nas outras frentes da receita. O conflito se torna aparente e é preciso lidar com isso”, disse ele, durante palestra sobre “Política Fiscal e Seus Efeitos Sobre a Economia” em evento realizado pelo BTG Pactual, em São Paulo.

O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, reforçou que a agenda de revisão de gastos está em andamento e engloba várias frentes, da análise de políticas públicas aos gastos tributários e judiciais. Como exemplo, ele citou o enfrentamento ao crescimento das despesas com precatórios e os custos da disputa judicial para a União.

Ele ponderou que o governo está fazendo um esforço para ordenar o gasto com precatórios, o que pode abrir um espaço de R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões. “A gente precisa entender esses precatórios, resolver eles na origem para que eles se reduzam ao longo do tempo, e isso também está nessa agenda de revisão de gastos, porque sentença judicial é gasto também”, disse.

O economista-chefe da instituição e ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, também participou do debate.

 Campos Neto defende BC fora da “arena política” e cita risco ...


O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 20, que a correlação entre indicadores de emprego, que têm surpreendido, e a inflação de serviços não é algo que tenha sido comprovado.

“Tentamos fazer um link entre desemprego e o que isso significa em termos de inflação de serviços. Achamos que tem uma correlação na ponta, mas não é uma coisa que está verificada, que a gente possa, de fato, dizer: isso vai gerar uma trajetória diferente da inflação”, comentou o presidente do BC, durante participação no Macro Day, fórum realizado pelo BTG Pactual.

Campos Neto deu a declaração ao explicar por que o BC tem repetido a mensagem da última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), onde o colegiado deixou em aberto a possibilidade de tanto manter quanto subir os juros na reunião de setembro.

Ainda que indicadores tenham mostrado força da economia doméstica, inclusive no mercado de trabalho, que continua surpreendendo, o presidente do BC ponderou que o cenário externo melhorou, dada a perspectiva no mercado de início do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos a partir de setembro.