segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Dona da Brastemp e Consul, Whirlpool vive seu melhor momento, com receita recorde

 


Gustavo Ambar, que comanda a Whirlpool no Brasil, segura um frigobar modelo retrô, uma das novidades lançadas neste ano (Crédito: Claudio Gatti )

 

Um dos slogans mais memoráveis e longevos da publicidade brasileira, utilizado na televisão por mais de duas décadas, dizia: “Não é assim uma Brasteeeemp, mas funciona”. A mensagem ajudou a consolidar a Brastemp como sinônimo de excelência e durabilidade no mercado de eletrodomésticos, contribuindo para atenuar as oscilações nas vendas da chamada linha branca (fogões, geladeiras e micro-ondas, por exemplo). Nos últimos 14 meses, a Whirlpool, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, registrou crescimento de duplo dígito, alcançando um faturamento de R$ 8,3 bilhões no Brasil no primeiro semestre deste ano, o melhor desempenho em receita de sua história. Para efeito de comparação, de janeiro a julho de 2023, as vendas somaram R$ 7,1 bilhões.

O crescimento de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado principalmente pelas categorias de refrigeradores (+25%) e lavanderia (+17%). “O mercado de eletrodomésticos demonstra sinais robustos de expansão, e o nosso desempenho comprova a força da empresa e de nossas marcas em um setor cada vez mais competitivo”, afirmou à DINHEIRO Gustavo Ambar, general manager da companhia americana no Brasil e vice-presidente para a América Latina“Nossos investimentos na operação brasileira, capacidade de inovar e atenção permanente às necessidades dos consumidores brasileiros têm ajudado a sustentar essa expansão.”

“O mercado de eletrodomésticos demonstra sinais robustos de expansão, e o nosso desempenho comprova a força de nossas marcas.”
Gustavo Ambar, general manager da empresa no Brasil e VP na América latina

Os investimentos mencionados pelo executivo são significativos.
• As fábricas em Joinville, Santa Catarina, e Rio Claro, interior de São Paulo, estão recebendo R$ 500 milhões para modernização e ampliação da capacidade produtiva.
 A Whirlpool também opera uma fábrica em Manaus (AM) e outra na Argentina. Segundo Ambar, esses investimentos darão mais agilidade e flexibilidade às linhas de produção.
 Nos últimos anos, a empresa manteve seu orçamento destinado à inovação, alocando de 3% a 4% de seu faturamento anual para o desenvolvimento de novos produtos, independentemente do cenário econômico.

LANÇAMENTOS

Com esses investimentos de meio bilhão de reais em andamento, a empresa planeja o lançamento de 66 novos produtos em 2024, o maior volume em um único ano.

Entre as novidades estão novas linhas de lavadoras de roupa, modelos black inox para toda a linha Brastemp, novos frigobares retrô e uma função de lavagem de tênis pela Consul.

E mais lançamentos estão a caminho. Nos dias 10 e 11 de setembro de 2024, a Whirlpool realizará um evento no Yacht Club de Santos, em São Paulo, para apresentar 41 novos produtos a parceiros, clientes, influenciadores e arquitetos. O evento será uma vitrine para as inovações em design e tecnologia que a empresa trará para o mercado brasileiro em 2024. Um dos destaques é o modelo de lavanderia BWY16A Flex Wash com Agitador 2×1, que permite a personalização do cesto, oferecendo flexibilidade para o consumidor lavar roupas, segundo a empresa.

Entre os 66 lançamentos programados para 2024 estão forno com função de airfryer e geladeira com novas cores (Crédito:Divulgação )

Entre os lançamentos recentes, a Consul apresentou novos modelos de lavadoras de 13kg e 15kg, que oferecem funcionalidades como o Modo Eco, que permite economizar até 15% de água e 40% de energia elétrica.

Já a KitchenAid lançou um forno multifunções com Air Fryer, atendendo à crescente demanda por soluções que permitem o preparo de alimentos sem óleo. O produto, que começou a chegar às lojas neste mês, possui dez modos de preparo, incluindo torrar, grelhar, assar e airfryer.

(Divulgação)

MERCADO

O bom desempenho da Whirlpool também é reflexo do recorde de venda de 51,5 milhões de eletrônicos, eletrodomésticos e portáteis no primeiro semestre de 2024, o maior nível da série histórica, representando um aumento de 34% em relação ao mesmo período em 2023.

Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), que faz o levantamento desde 2012, as vendas de aparelhos de ar-condicionado cresceram 88%, o maior aumento para o semestre desde 2012.

A linha portátil – airfryers, secadores de cabelo e ventiladores – registrou um aumento de 40%, com 34,1 milhões de unidades entregues ao varejo. “Os números mostram uma retomada importante no consumo e trazem um alívio moderado para as empresas do setor, que enfrentaram um longo período de resultados negativos e estagnação nas vendas”, afirmou Jorge Nascimento, presidente da Eletros.

25% foi a expansão do segmento de refrigeradores no primeiro semestre deste ano
18% foi a alta nas vendas de produtos no segmento de lavanderia no mesmo período

A venda de televisores e aparelhos de áudio, conhecida como linha marrom, cresceu 20% em relação ao primeiro semestre de 2023, com 6,3 milhões de unidades vendidas.

Os dados da entidade indicam que a linha branca teve um crescimento de 16% no mesmo período, com a comercialização de 7,3 milhões de aparelhos.

• A Eletros é composta por 33 empresas que possuem 51 fábricas em 11 estados do País.
• O setor representa 3% do PIB da indústria brasileira e emprega mais de 200 mil trabalhadores.

“Estávamos há quatro anos em queda. Só conseguimos crescer agora devido ao ambiente macroeconômico”, acrescentou o presidente da Eletros.

Entrevista – Gustavo Ambar , diretor-geral da Whirlpool
“A concorrência nos desafia a sermos mais competitivos em custos”

Como está a situação da companhia e como foram os últimos anos, especialmente com a pandemia?
Durante a pandemia, houve um aumento na demanda por eletrodomésticos, mas, olhando em um horizonte de 10 a 15 anos, ainda não renovamos tudo o que foi comprado entre 2010 e 2015. Tivemos um pico em 2021 e um vale em 2022, mas temos um crescimento de duplo dígito nos últimos 14 meses.

O que levou ao pico de demanda?
Na época, o Brasil estava em um período de bonança econômica, e houve um estímulo com a redução do IPI para eletrodomésticos, o que gerou um pico de demanda.

Após esses 14 meses de crescimento, a companhia está no maior nível de vendas da história?
Em termos de receita, sim, é o maior da história. Em volume, ainda não alcançamos os níveis anteriores, mas a receita em reais é a maior já registrada.

Qual o impacto da alta do dólar?
Mesmo com o impacto cambial, estamos em nível recorde. Isso porque, apesar do impacto do dólar, nossa produção é 90% local, o que ajuda a mitigar esse efeito. Se convertêssemos nossa receita de reais para dólares, não seria recorde histórico, mas é a maior dos últimos dez anos.

Por que a empresa está acelerando os lançamentos?
Nos últimos três anos, tivemos entre 40 e 50 lançamentos anuais. Neste ano, já fizemos 25 e temos mais 41 programados. A maioria foi desenvolvida aqui.

Qual a relação entre os juros altos e o desempenho?
A taxa de juros é uma variável-chave que impacta diretamente a demanda. A recente queda da taxa de juros ajudou a impulsionar as vendas, e continuamos atentos às futuras movimentações. Mas, além dos juros, há um acirramento da concorrência. A competição aumentou com a entrada de marcas estrangeiras, especialmente asiáticas. Isso nos desafia a sermos mais competitivos, principalmente em termos de custos.

O setor de linha branca vive pedindo ajuda ao governo. O setor precisa mesmo de proteção e subsídios?
Em geral, não. Desde que haja equidade na competição, o setor não precisa de apoio microeconômico específico. Mas as condições precisam ser iguais para todos.


Com voto de Zanin, 1ª Turma do STF forma maioria para manter suspensão do X

 

Supremo Tribunal Federal (STF) - Portal CNJ

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), composta por cinco ministros, formou maioria para manter a decisão de Alexandre de Moraes que suspendeu o X no Brasil e fixou multa diária de R$ 50 mil para quem usar VPN para burlar o bloqueio. Além de Moraes, os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin já votaram para manter a suspensão. Também fazem parte do colegiado os ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia.

“O reiterado descumprimento de decisões do STF é extremamente grave para qualquer cidadão ou pessoa jurídica pública ou privada. Ninguém pode pretender desenvolver suas atividades no Brasil sem observar as leis e a Constituição Federal”, afirmou Zanin, último a votar.

A decisão foi tomada na última sexta-feira, 31, após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, se recusar a nomear um representante para responder pela empresa no Brasil. A suspensão “imediata, completa e integral” vale até o X nomear um responsável – pessoa física ou jurídica – pelas operações no território brasileiro e também pagar as multas impostas pelo STF por descumprir bloqueios a perfis na rede social. O valor ultrapassa R$ 18 milhões.

Projeto de Orçamento de 2025 prevê superávit primário de R$ 3,7 bi no ano

 Imagem da cédula de R$ 200, com lobo-guará, é divulgada pelo ...



Notas de 200 reais

 

Da Reutersi

O governo Luiz Inácio Lula da Silva prevê fechar 2025 com um superávit primário de R$ 3,7 bilhões, segundo dados do Orçamento do próximo ano divulgados nesta segunda-feira, 2, pelo Ministério do Planejamento.

Na sexta-feira, quando o texto foi enviado ao Congresso Nacional, a pasta havia se limitado a dizer que o texto previa que a meta de déficit primário zero para o ano — que tem um intervalo de tolerância — seria alcançada.

De acordo com o Planejamento, o resultado será obtido após a dedução de R$ 44,1 bilhões de gastos com precatórios e calamidade pública que não são contabilizados na meta.

Desoneração da folha

O Ministério da Fazenda decidiu prever no Orçamento de 2025 a extinção da desoneração da folha salarial de setores da economia e municípios no próximo ano, argumentando que projeto sobre o tema em análise no Congresso não prevê compensações para essa renúncia tributária.

Após exigência de compensação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), governo e Congresso fizeram acordo para reonerar gradualmente a folha, prevendo compensações para o benefício. O texto que sela o acordo foi aprovado pelo Senado e depende de análise da Câmara.

Em apresentação distribuída a jornalistas, a Fazenda afirmou que o projeto no Legislativo “compensa somente 2024, ou seja, o curtíssimo prazo, sem que seja definida compensação nos demais anos”. O custo do programa em 2025 é estimado em R$ 18 bilhões.

“Garantindo a higidez da Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2025, consideramos o que há de concreto: cumprir a decisão do STF e reonerar a folha de pagamento”, afirmou a pasta no documento.

Apesar de não prever o benefício nas contas de 2025, o governo incluiu nas estimativas de receita medidas apresentadas com o argumento de que seriam usadas para eventualmente compensar a desoneração da folha se o projeto do Congresso não gerasse fontes de verba suficientes.

Nessa frente, a pasta prevê arrecadação de R$ 14,9 bilhões com aumento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e R$ 3 bilhões com ajuste na tributação de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Projeto com essas medidas foi enviado ao Congresso na semana passada e ainda passará por análise dos parlamentares.

Em entrevista à imprensa, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que a previsão de despesas com a desoneração subiu muito em 2025, podendo superar R$ 30 bilhões, contra previsão inicial de R$ 18 bilhões e, por isso, apenas essas medidas não seriam suficientes para a compensação completa do benefício.

A pasta ainda informou que o Orçamento prevê receita de R4 58,8 bilhões em 2025 com novo programa de transação tributária e julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), argumentando que a previsão é conservadora.

Há ainda estimativa de receita de R$ 33,8 bilhões em dividendos e participações.

De acordo com a Fazenda, caso ocorram frustrações de receitas, dois projetos serão enviados ao Congresso neste ano, com tributação de grandes empresas de tecnologia e implementação do plano de tributação global mínima de multinacionais, defendido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Do lado dos gastos, a pasta prevê uma economia de R$ 20 bilhões em 2025 com novos critérios para habilitação de benefícios tributários.

“Incomodam a população brasileira e a nós, a equipe econômica, brechas injustificáveis com que contribuintes não pagam sua cota tributária. Isso também prejudica a concorrência justa”, disse.

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Em evento da XP, ex-diretores do BC criticam comunicação confusa da autarquia

 

Ficheiro:Banco Central do Brasil logo.png – Wikipédia, a ...

A comunicação recente do Banco Central (BC) foi criticada nesta sexta-feira, 30, em painel da Expert, evento da XP Investimentos, que reuniu ex-diretores da autarquia, além do ex-presidente Gustavo Franco. A avaliação é de que, após ruídos gerados no mercado, a direção do BC fez uma inflexão, num esforço de reforçar que não está comprometida com a próxima decisão sobre os juros.

Essa percepção de ajuste na comunicação ficou mais clara nas declarações dadas mais cedo pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçando a posição data dependent da autoridade monetária.

Ex-diretor de política econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana, chefe de pesquisas da Kapitalo, julgou que a comunicação do BC tem sido confusa. A “prova cabal” de que ela não está azeitada, pontuou, foi a correção “intraday” feita por um mesmo “policymaker”. Ainda que sem mencionar o nome, ele se referiu ao diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, que na quinta-feira da semana passada declarou ter tido fala mal interpretada pelo mercado por sua culpa, deixando claro que o BC não hesitaria em subir o juro se necessário.

Na mesma linha, Fernanda Guardado, ex-diretora de assuntos internacionais do BC, avaliou que a comunicação recente tem tido acidentes ou falhas de interpretações. Para ela, que é chefe de pesquisa macroeconômica para América Latina do BNP Paribas Brasil, o BC busca agora trazer a interpretação dos agentes de mercado de volta para a mensagem da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, que indicou a possibilidade de os juros tanto subirem quanto ficarem estacionados nos atuais 10,5% ao ano.

Lembrando que o regime de metas de inflação depende de coordenação das expectativas, Gustavo Franco disse que se preocupa quando ouve que existe um problema de comunicação no BC. “Quando isso acontece, você não tem um problema de comunicação, você tem um problema”, afirmou o ex-presidente do BC e sócio da Rio Bravo Investimentos.

Na esteira das declarações dadas nesta sexta-feira por Campos Neto, apontando erro na precificação da curva de juros de curto prazo, e o aviso de que o ciclo de alta de juros, se acontecer, será gradual, os participantes do painel avaliaram que uma alta de juros de 0,25 ponto porcentual está a caminho. Viana ponderou, no entanto, que a comunicação vem mudando muito.

Gustavo Franco destacou que se nada acontecer do lado fiscal, como uma sinalização clara de controle de despesas públicas, a alta de juros vai ganhar força, aumentando a irritação no Palácio do Planalto, referindo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um crítico do trabalho de Campos Neto.

O sócio da Rio Bravo lembrou que, antes da autonomia da instituição, os presidentes da República não reclamavam publicamente dos chefes do BC porque sabiam que seriam questionados sobre por que, simplesmente, não os demitiam. “Agora que não pode demitir, pode reclamar abertamente”, assinalou.

Novos concursos do Ibama e ICMBio terão mais de 800 vagas; veja cargos

 


Prédio do ICMbio - Crédito: Divulgação/ICMbio

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos autorizou concursos públicos com 460 vagas para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e 350 para o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

Para o Ibama serão destinadas 330 vagas para o cargo de analista ambiental e 130 para analista administrativo.

Já para o ICMBio, serão 230 vagas para analista ambiental e 120 para analista administrativo.

Todos os cargos exigem nível superior dos interessados.

Os concursos serão realizados pelos próprios órgãos, que terão o prazo de seis meses para a publicação do edital.

Segundo a pasta, a antecedência mínima entre as publicações dos editais e as realizações das primeiras provas dos certames é de dois meses.

Embraer celebra 35 anos na Bolsa de Valores de SP (B3) com toque de sino e valorização recorde

 


(Imagem: Divulgação / Embraer)

 

A Embraer comemorou nesta quinta-feira (29), um marco significativo: 35 anos de negociação de suas ações na bolsa de valores de São Paulo, a B3. O evento contou com a presença de representantes da empresa, que realizaram o tradicional toque do sino, marcando o início das atividades do mercado de capitais, na capital paulista. Em seguida, uma série de apresentações foi realizada para investidores, destacando o desempenho e as perspectivas da companhia.

Segundo a empresa, desde o início de 2023, as ações da fabricante de aviões apresentaram valorização de mais de 200%, refletindo a confiança do mercado na empresa. Esse crescimento expressivo é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a recuperação do setor aéreo e a forte demanda por aeronaves.

Embraer celebra 35 anos na Bolsa de Valores de SP (B3) com toque de sino e valorização recorde
(Foto: Reprodução / Embraer)

Investimento e plano de expansão 35 anos

Além da valorização das ações, a Embraer anunciou recentemente um investimento de R$ 2 bilhões, acompanhado da contratação de 900 novos funcionários. Esse investimento é parte de um plano ambicioso de expansão, que visa fortalecer a posição da Embraer no mercado global e atender ao aumento da demanda por suas aeronaves.

Durante o mês de agosto, a Embraer está realizando diversas atividades em celebração aos 55 anos de fundação da empresa.

Alckmin diz que talvez governo consiga mais R$ 5 bi para estender depreciação acelerada

 Alckmin será ministro, depois de coordenar equipe de ...


O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, reafirmou nesta sexta-feira, 30, que o governo está nas tratativas para conseguir ampliar o volume de recursos e estender por mais dois anos o programa de depreciação acelerada, lançado para incentivar os investimentos em máquinas e equipamentos na indústria. “Talvez a gente consiga mais R$ 5 bilhões para estendê-lo e ampliar seu escopo”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Alckmin reforçou que o País conta com um parque industrial envelhecido, o que confere um bom momento para investimentos. “Estamos com quase 84% da capacidade aproveitada de operação. Reduziu a ociosidade e precisa comprar máquina”, comentou ele, participante de evento da Semana Nacional de Engenharia, em São Paulo.

O chefe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) ainda salientou que a nova lei de depreciação acelerada entra em vigência em setembro, com R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para este ano e 2025.

O benefício visa a apoiar as compras de máquinas e equipamentos ao permitir que as empresas possam abater dos impostos em apenas dois anos, ao invés de até 20 anos, os investimentos feitos em bens de capital.