quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Accor prevê inaugurar 6 hotéis no Brasil em 2025; veja locais

A Accor — multinacional do ramo hoteleiro dona do ibis, Novotel, Mercure e Pullman — planeja a ingauguração de seis novos hotéis no país em 2025. Com as inaugurações, a empresa trará ainda uma nova marca ao Brasil, a Tribe, atualmente presente na Austrália, Combódia, França, Indonésia, Holanda e Reino Unido.

Segundo a empresa, estão confirmadas a abertura dos seguintes hotéis:

  • Tribe Belo Horizonte (MG)
  • ibis Styles Araxá (MG)
  • ibis Styles Fortaleza Giga Mall (CE)
  • ibis Arcoverde (PE)
  • Novotel Uberlândia (MG)
  • ibis Votuporanga (SP)

Dentro das linhas da empresa, o ibis atende à categoria econômica e possui ainda as versões ibis budget (ainda mais econômica, com quartos menores) e ibis Styles (com arquitetura diferenciada e levemente mais caro). O Novotel e o Mercure destinam-se ao público intermediário. Já a Pullman e Grand Mercure, assim com a planejada Tribe, atendem o segmento premium.

Relatório pubicado pela Accor menciona ainda a possibilidade de um ibis Styles Foz do Iguaçu. Para além dos seis hotéis confirmados no Brasil, a empresa afirma ter outras quatro inaugurações asseguradas na América do Sul.

Receita da Accor cresce em 2024

A empresa informou no ano passado um faturamento de e 5,606 bilhões de euros, uma alta de 11% em comparação com o ano anterior. Para além do resultado financeiro, a empresa divulgou também a inauguração de 293 hotéis globalmente.

Ao longo do ano, foram assinados 19 contratos para desenvolvimento de hotéis no Brasil. A empresa conta hoje comcom 332 hotéis em operação (240 econômicos, 79 midscale e 13 premium).

 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Potássio do Brasil tem autorização para avançar em projeto de Autazes

Composição Acionária da Brazil Potash - Potássio do Brasil

São Paulo, 25 – A Brazil Potash, empresa com sede no Canadá, anunciou nesta terça-feira, 25, que sua subsidiária Potássio do Brasil recebeu aprovação do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para iniciar atividades de resgate de fauna e supressão de vegetação na área da mina do Projeto Autazes. Segundo nota da empresa, a permissão permitirá a escavação subsequente de dois poços profundos para acessar a mina subterrânea de potássio.

“O contratante para os serviços de resgate de fauna e supressão de vegetação já foi selecionado. Estamos dando outro passo vital no desenvolvimento do projeto, garantindo que não haverá interferência na preservação do patrimônio cultural amazônico para as gerações futuras”, disse o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, no comunicado, citando ainda que foram feitos estudos prévios aprovados pelo Ipaam e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na região.

ANA planeja encomendar US$ 14 bilhões em aviões da Boeing, Airbus e Embraer

 

A ANA Holdings planeja encomendar aviões da Boeing, Airbus e Embraer, em uma transação com valor superior a US$ 14 bilhões. A companhia aérea japonesa anunciou nesta terça-feira, 25, que decidiu encomendar até 77 aviões das três companhias para sustentar o crescimento internacional no médio e longo prazo e atender a mudanças na demanda das operações domésticas.

A expectativa é que as aeronaves sejam entregues por volta de 2033.

O valor de catálogo dos aviões é de cerca de 2,158 trilhões de ienes, o equivalente a US$ 14,41 bilhões. 

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

IPCA-15: Prévia da inflação acelera em fevereiro e acumula alta de 4,96% em 12 meses

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), também chamado de prévia da inflação oficial do país, acelerou para 1,23% em fevereiro, depois de avançar 0,11% em janeiro, divulgou nesta terça-feira,25, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta é a maior alta do IPCA-15 desde abril de 2022 (1,73%) e a maior para um mês de fevereiro desde 2016 (1,42%).

Em 12 meses, o índice acumulou alta de 4,96%, acima dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Apesar de ter acelerado em fevereiro, o resultado do IPCA-15 veio abaixo do esperado pelo mercado. Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 1,33% para o período.

O que mais pesou

Segundo o IBGE, as maiores pressões inflacionárias no mês vieram dos grupos Habitação, que registrou alta de 4,34% e impacto de 0,63 ponto percentual (p.p) no índice geral, e Educação (4,78% e 0,29 p.p.).

Em Habitação, o que mais pesou foi a energia elétrica residencial, que saltou 16,33% em fevereiro, após a queda observada em janeiro (-15,46%), em função da incorporação do bônus de Itaipu. Outro destaque de alta foi a taxa de água e esgoto (0,52%), decorrente do reajuste de 6,42% nas tarifas em Belo Horizonte (3,60%) e do reajuste de 6,45% nas tarifas de uma das concessionárias em Porto Alegre (1,79%), vigentes desde 1º de janeiro.

Em Educação, a pressão veio dos preços dos cursos regulares (5,69%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores altas foram registradas no ensino fundamental (7,50%), do ensino médio (7,26%) e do ensino superior (4,08%).

No grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio aumentou 0,63% em fevereiro, abaixo do resultado de janeiro (1,10%). As principais altas foram as da cenoura (17,62%) e do café moído (11,63%) e, no lado das quedas, destacaram-se a batata-inglesa (-8,17%), o arroz (-1,49%) e as frutas (-1,18%).

No grupo dos Transportes, os combustíveis aumentaram 1,88%. Houve aumentos nos preços do etanol (3,22%), do óleo diesel (2,42%) e da gasolina (1,71%), enquanto o gás veicular teve resultado negativo de 0,41%. As passagens aéreas mostraram redução de 20,42%.

“Em doze meses, os núcleos encontraram alguma acomodação ao redor de 4,5%, segundo nossa avaliação, mas esse patamar ainda é demasiadamente elevado frente à meta de 3,0%. Em suma, a surpresa na inflação fará com que as expectativas do mercado cedam, mas, estruturalmente, não se trata de um alívio”, avaliou o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sachez.

Meta de inflação e Selic

O centro da meta perseguida pelo Banco Central para 2025 é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O mercado eleva projeção de inflação para 2025 pela 19ª semana consecutiva, segundo o último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira. A mediana das expectativas para o IPCA em 2025 agora é de alta de 5,65%, de 5,60% na semana anterior. Para o IPCA de 2026, a previsão passou de 4,35% para 4,40%.

A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.

No final de janeiro, o Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic como indicado em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano, e manteve a orientação de mais uma alta equivalente em março, deixando os passos seguintes em aberto.

Na visão da estrategista de macroeconomia da InvestSmart XP, Sara Paixão, a prévia da inflação de fevereiro somado a dados de atividade econômica abaixo do que era esperado pelo mercado compõem um cenário favorável para Banco Central, que pode não precisar elevar a taxa Selic ao patamar de 15%.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Grupo Havan projeta receita de R$ 18 bilhões neste ano

 


Companhia catarinense abrirá dez novas megalojas até dezembro 
 
A Havan é a 38ª maior empresa da região e também a 10ª maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL

 

O grupo catarinense Havan projeta superar a marca de R$ 18 bilhões de faturamento neste ano. Em 2024, o conglomerado comandado pelo empresário Luciano Hang obteve receita bruta de R$ 16 bilhões, um salto de 22,2% em relação ao exercício de 2023. A margem bruta também apresentou uma melhora significativa de 3 pontos percentuais, saltando de 37,9% em 31 de dezembro de 2023 para 40,9% no final de 2024.

Outro marco impressionante foi o lucro líquido, que atingiu R$ 2,7 bilhões, um aumento extraordinário de 82,4% em relação ao ano anterior, quando o grupo registrou R$ 1,4 bilhão. A margem líquida cresceu expressivos 6,7 pontos percentuais, alcançando 22,8%. A nova classificação concebida pela agência internacional Fitch Ratings, que deu à Havan a nota máxima AAA, também foi conquistada em 2024. "O novo rating confirma a segurança e a força do crescimento da Havan, além de reafirmar nosso compromisso em crescer e inovar com sustentabilidade", destaca Hang.

A companhia mira novos recordes para 2025, quando pretende e chegar a 190 megalojas no Brasil, dez a mais do que o total que tem hoje. No ano que vem, quando a Havan completa 40 anos, o objetivo é chegar a 200 megalojas em todo o território nacional. A Havan é a 38ª maior empresa da região e também a 10ª maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil (veja o ranking completo aqui e o anuário digital completo clicando neste link).

 

 https://amanha.com.br/categoria/empresa/grupo-havan-projeta-receita-de-r-18-bilhoes-neste-ano

WeWork no Brasil rompe com Softbank e assume 100% da operação no país

 

A empresa matriz WeWork Companies adquiriu os 49,9% da WeWork Brasil pertencentes ao Softbank e agora é novamente única proprietária da operação brasileira do negócio. O negócio recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) na última sexta-feira, 21.

A locadora de escritórios compartilhados funcionava como uma joint venture com o Softbank desde que aterrissou no país, em 2017. Depois de crescer aceleradamente e se tornar líder do segmento, a WeWork Brasil passou no entanto a sofrer problemas financeiros que culminaram na inadimplência com diversos locadores em 2024.

“A reintegração da WeWork Brasil em nossa estrutura global é um passo importante para consolidar nossa posição no País e reflete nosso compromisso em firmar a bandeira da marca nesta importante região do mercado latino-americano”, disse o CEO global da WeWork, John Santora, em nota após a compra da operação brasileira.

Até o final de 2023, a empresa possuía 32 unidades em operação no país. Em meio a crise e aos calotes, foi alvo de ações de despejo e informa agora ter 28 escritórios ainda em funcionamento no Brasil.

“Esperamos unificar nossas equipes sob uma missão global para manter a posição da WeWork como uma plataforma imobiliária global líder”, disse o presidente regional na América Latina sobre o novo momento.

Cronologia da crise

A WeWork não é proprietária dos prédios em que opera. Em geral, os escritórios compartilhados são locados de fundos imobiliários e sublocados para outras empresas.

Os primeiros relatos de inadimplência da WeWork começaram a surgir em junho. Na época, os fundos imobiliários Vinci Offices, Santander Renda de Aluguéis, Torre Norte, Rio Bravo Renda Corporativa e Valora Renda Imobiliária avisaram seus cotistas sobre possíveis impactos nos rendimentos.

No final de agosto, começaram a ser noticiados processos de despejo contra a empresa por falta de pagamento de aluguéis. O período de inadimplência das ações corresponde a três meses após junho, intervalo padrão em muitos contratos de aluguel para o início de ações do tipo.

Em outubro, foi anunciado que a empresa fechou um acordo para devolver ao fundo imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), da gestora Rio Bravo, um imóvel que locava no bairro da Vila Madalena, em São Paulo. O prédio é sede do Quinto Andar no país.

Em janeiro, foi iniciado no Cade o processo para que a parte de propriedade do banco no país fosse readquirida pela matriz estadunidense.

O que prejudicou a WeWork?

CEO da Siila, Giancarlo Nicastro considera que o modelo de crescimento da empresa foi justamente um dos responsáveis pela atual crise. Segundo o executivo, a WeWork chegou “com uma agressividade na forma de consolidar o mercado muito forte, não só no Brasil como no mundo inteiro”.

A empresa fechou vários contratos de longa duração com preços de um momento de mercado aquecido. Depois, precisou lidar com um período de pandemia e com um retorno aos escritórios lento e com preços já mais baixos no mercado.

Assim, o próprio modelo de contratos longos engessou a WeWork em um momento em que era necessário flexibilidade. Até setembro de 2024, a ocupação de escritórios ainda não havia voltado ao mesmo patamar de 2019, segundo dados reunidos pela lataforma de dados SiiLA.

A pandemia prejudicou também a matriz, que chegou a entrar com um pedido de recuperação judicial no final de 2023, aprovado em maio do ano passado.

A empresa, fundada em 2010 como uma startup, fez seu IPO na bolsa de valores de Nova York em 2021. Após chegar a ter suas ações negociadas por valores na casa dos US$ 13, a empresa tem hoje papéis negociados por centavos de dólares.

Itaú volta a superar Nubank como banco mais valioso da América Latina; veja ranking

 

Na última semana a corrida entre os maiores bancos registrou uma nova ultrapassagem. As ações do Nubank, representado pela Nu Holding, despencaram mais de 17% na bolsa em Nova York, perdendo US$ 10,9 bilhões em valor de mercado, e, com isso, o Itaú ultrapassa o banco digital no ranking dos bancos mais valiosos da América Latina.

O valor de mercado do Nubank saiu de US$ 63,6 bilhões para US$ 52,7 bilhões após a fintech divulgar seus resultados financeiros referentes ao ano de 2024. O banco digital registrou um lucro líquido de US$ 552 milhões no terceiro trimestre do ano passado, praticamente em linha com o mesmo período de 2023. Já no acumulado anual, o lucro atingiu US$ 1,97 bilhão, um crescimento robusto de 91% na comparação com o ano anterior.

“O encolhimento de US$ 10,9 bilhões (cerca de R$ 62,2 bilhões) equivale ao valor de mercado de duas BRFs, companhia do setor de alimentos que hoje vale aproximadamente R$ 31 bilhões na B3”, destaca Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta.

Segundo Einar, apesar da expansão dos lucros e da sólida base de clientes, o movimento de queda sugere uma realização de lucros por parte dos investidores, que vinham impulsionando os papéis ao longo das últimas semanas.

O valor de mercado do Nu Holdings chegou a bater um pico de US$ 66,4 bilhões no início de fevereiro, mas perdeu força com a intensificação da volatilidade global e o aumento da aversão ao risco.

Veja o ranking das maiores empresas da América Latina em valor de mercado: