quinta-feira, 13 de março de 2025

Tarifas nos EUA: mais tensão, volatilidade e mudanças nos investimentos

 


 

A tensão nas relações comerciais globais aumentou após as tarifas sobre aço e alumínio impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a partir de 12 de fevereiro de 2025. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em resposta às novas medidas, afirmou que manterá “todas as opções na mesa” enquanto busca um acordo econômico com os EUA que pode incluir tarifas. Starmer expressou descontentamento com as medidas, mas adotou uma postura pragmática durante um pronunciamento no parlamento.

Conforme o cenário se intensifica, a União Europeia também se prepara para retaliações. Segundo Starmer, a abordagem será cuidadosa, mas com compromisso para negociar um acordo mantido no horizonte (Fonte: InfoMoney).

Impacto no Investidor com tensões sobre as tarifas dos EUA

As declarações de Starmer e as ações de Trump podem indicar um aumento na volatilidade dos mercados. Investidores devem estar atentos às oscilações que podem afetar setores impactados pelas tarifas, como o de metais e manufaturas. Um cenário de incerteza no comércio pode levar a oportunidades de compra, mas também exige cautela.

O impacto pode ser analisado através de dois setores: aço e alumínio, que podem sofrer pressão negativa, e empresas de tecnologias que praticam práticas comerciais internacionalmente.


https://acionista.com.br/tarifas-nos-eua-mais-tensao-volatilidade-e-mudancas-nos-investimentos/

Concessões de crédito dessazonalizadas sobem 0,4% em janeiro ante dezembro, diz BC

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As concessões de crédito cresceram 0,4% em janeiro, na comparação com dezembro e na série com ajuste sazonal, informou o Banco Central nesta quinta-feira, 13. As concessões para pessoas físicas avançaram 1,6%, enquanto as concessões para empresas caíram 0,1%.

As concessões no crédito livre, sem recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou da poupança, subiram 0,6%, com alta de 1,6% para pessoas físicas e queda de 5,7% para empresas, na série com ajuste.

Concessões no crédito direcionado, com recursos do BNDES e da poupança, recuaram 1,7% em janeiro, na série com ajuste.

Elas cresceram 2,9% no segmento de pessoas físicas e, no segmento de empresas, diminuíram 2,3%.

Estoque total

De acordo com o BC, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro ficou praticamente estável em janeiro ante dezembro, com alta de 0,05%. O estoque atingiu R$ 6,462 trilhões, uma alta de 11,7% no acumulado de 12 meses.

O saldo para pessoas físicas avançou 1,2% em janeiro e 12,7% em 12 meses. Para empresas, caiu 1,8% no mês, mas cresce 10,2% em 12 meses.

O estoque de crédito livre caiu 0,5% em janeiro. O do crédito direcionado, com recursos do BNDES e poupança, aumentou 0,9% na mesma comparação. Entre os recursos livres, o saldo para pessoas físicas avançou 1,4% e o estoque para as empresas caiu 3,2%.

O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,7% em dezembro (dado revisado) para 54,4% em janeiro.

Habitação e veículos

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 0,8% em janeiro, na comparação com dezembro, informou o Banco Central. O saldo atingiu R$ 1,177 trilhão, uma alta de 12,8% em 12 meses.

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física cresceu 2,0% em janeiro, para R$ 350,3 bilhões. No acumulado de 12 meses, cresce 19,3%.

Setores

Segundo o BC, o saldo de crédito para as empresas do setor agropecuário caiu 2,7% em janeiro, na comparação com dezembro, para R$ 53,085 bilhões. Em 12 meses, teve alta de 5,3%.

O saldo para a indústria caiu 2,5% em janeiro, para R$ 909,193 bilhões, e sobe 8,6% em 12 meses.

O montante destinado ao setor de serviços diminuiu 0,7%, para R$ 1,515 trilhão. No acumulado de 12 meses, sobe 13,1%.

O saldo do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (“outros”) caiu 0,2%, para R$ 5,442 bilhões. Em 12 meses, cresce 28,8%.

BNDES

O saldo de financiamentos do BNDES para empresas aumentou 0,4% em janeiro, na comparação com dezembro, informou o Banco Central. O estoque atingiu R$ 436,410 bilhões, uma alta de 7,8% em 12 meses.

As linhas de financiamento agroindustrial do BNDES cresceram 0,7% em janeiro. O financiamento de investimentos aumentou 0,2%, e o crédito para capital de giro teve alta de 3,6% na mesma comparação.

Crédito ampliado ao setor não financeiro

O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro diminuiu 0,8% em janeiro, na comparação com dezembro, para R$ 18,482 trilhões, informou o Banco Central. O montante equivale a 155,6% do PIB brasileiro.

O crédito ampliado inclui empréstimos no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e operações com títulos públicos e privados, entre outros. É uma métrica que permite uma visão ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando.

O saldo do crédito ampliado para empresas caiu 1,9% em janeiro, para 55,2% do PIB.

GPA tem CFO alvo de processo da CVM

 


Sem moeda comum, Brasil propõe blockchain para facilitar transações entre membros do BRICS

 

Veja impacto de bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

 

O Brasil, ao assumir a presidência rotativa do BRICS em 2024, quer usar a tecnologia blockchain com o intuito de reduzir custos e aumentar a eficiência nas trocas comerciais internacionais entre os países parceiros. 

A proposta quer criar um sistema mais acessível e ágil para o comércio exterior, sem, no entanto, provocar uma ruptura com o sistema financeiro global.

Atualmente, o BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expande sua atuação com novos membros como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia. Assim, sem a unificação de moedas entre os países, transições entre os membros são dificultadas. 

A utilização do blockchain visa não só facilitar a integração entre esses países, mas também reduzir os custos elevados dos processos financeiros. 

BRICS e tendências globais 

A ideia de uma moeda comum foi discutida, mas não foi levada para frente. Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda levantou a possibilidade de substituir o dólar em transações transfronteiriças, 

Embora alguns países do BRICS tenham mostrado interesse em alternativas ao dólar em suas trocas comerciais, a liderança brasileira afirma que o objetivo é melhorar a eficiência, sem prejudicar o sistema financeiro internacional.

Em declarações recentes, autoridades brasileiras esclareceram que a proposta não busca enfraquecer o dólar. 

No entanto, como destaca o governo brasileiro, a ideia não é confrontar diretamente os Estados Unidos, especialmente após as declarações de Donald Trump sobre tarifas contra países que busquem alternativas ao dólar. 

Desafios da implementação da tecnologia blockchain

Apesar das intenções claras, a proposta conta com desafios técnicos e políticos. O Banco Central brasileiro, por exemplo, ainda enfrenta dificuldades para implementar soluções tecnológicas seguras que atendam aos requisitos de proteção de dados e privacidade. 

O Drex, uma versão digital do real que utiliza a rede blockchain, é uma das alternativas em desenvolvimento. Porém, sua implementação ainda está em fase de testes e enfrenta vários problemas em questão a segurança dos usuários.

No entanto, o assunto deve ser discutido com o encontro dos chefes estados do BRICS em julho no Rio de Janeiro.

Donatella Versace deixa diretoria criativa da marca em meio a relatos de venda

 

Donatella Versace, uma das estilistas mais conhecidas do mundo da moda, deixará o cargo de diretora criativa da marca Versace após quase três décadas na empresa fundada por seu falecido irmão Gianni.

A mudança, anunciada pelo proprietário Capri Holdings na quinta-feira, 13, ocorre em meio a relatos de que a Prada está se aproximando de um acordo para comprar a Versace da Capri, depois de concordar com um preço de quase 1,5 bilhão de euros (US$1,6 bilhão).

Dario Vitale, ex-diretor de design e imagem da Miu Miu, uma marca menor do grupo Prada, assumirá o cargo de Donatella como diretor de criação a partir de 1º de abril.

Donatella, de 69 anos, assumirá a função de embaixadora-chefe da marca Versace.

“Foi a maior honra da minha vida dar continuidade ao legado de meu irmão Gianni. Ele era o verdadeiro gênio, mas espero ter um pouco de seu espírito e tenacidade”, disse Donatella, que ajudou a manter a empresa funcionando depois que Gianni foi morto em Miami em 1997.

“Estou entusiasmada com o fato de que Dario Vitale se juntará a nós e animada para ver a Versace com novos olhos”, acrescentou.

O momento da mudança foi intrigante, com a Prada sendo vista como prestes a fechar um acordo que uniria dois dos maiores nomes da moda italiana.

“A Versace vem enfrentando dificuldades, portanto não é de surpreender que uma mudança esteja sendo feita”, disse David Swartz, analista da Morningstar.

O anúncio é o mais recente de uma série de mudanças de estilistas de alto nível no setor, que busca reconstruir seus negócios em meio à desaceleração da demanda de luxo na China e aos compradores preocupados com a inflação.

Governo apresentará proposta que amplia isenção de IR na próxima semana, diz Gleisi

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará na próxima semana uma proposta que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), disse nesta quinta-feira, 13, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Em entrevista a jornalistas após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a pauta econômica do governo, Gleisi também afirmou que a reforma da Previdência dos militares está entre as prioridades do Executivo.

Na campanha em que foi eleito para um terceiro mandato, Lula prometeu a isenção do imposto de renda para quem ganha salário de até R$ 5 mil mensais.

O governo tem repetidamente afirmado que as mudanças no IR serão fiscalmente neutras e compensadas com aumento da tributação para os que ganham mais.

Investimento em pessoas fortalece cultura empresarial da Cosan, além de impulsionar negócio

 

Em um mercado de trabalho dinâmico e competitivo, a retenção de talentos e o desenvolvimento de lideranças são desafios constantes para as empresas. A Cosan, um dos maiores grupos empresariais do Brasil, aposta na valorização de seus colaboradores como pilar estratégico para o crescimento sustentável. O investimento na formação de líderes e na criação de um ambiente corporativo que incentiva o aprendizado contínuo tem garantido à empresa resultados expressivos, tanto na performance de seus negócios quanto no fortalecimento da marca.

Com um portfólio que inclui empresas como Raízen, Compass, Rumo, Radar e Moove, a Cosan se destaca pelo modelo de gestão que incentiva a autonomia e a responsabilidade. A companhia adota um modelo de aprendizado on the job, no qual os profissionais evoluem enfrentando desafios reais e desenvolvem habilidades estratégicas na prática. Para a Vice-Presidente de Gente da Cosan, Claudia Falcão, esse é um dos principais diferenciais da empresa.

“A Cosan se orgulha de ter como vocação o desenvolvimento de talentos. Nossos ativos mais valiosos são as pessoas, que vivenciam nossa cultura no dia a dia e que realmente nos fortalecem e fazem a diferença”, afirma. Segundo Claudia, a cultura empreendedora do grupo se reflete no comportamento dos colaboradores, que compartilham traços como inconformismo, curiosidade e um diálogo construtivo. “Em cada líder, em cada reunião, em cada situação, você percebe essas características em comum no nosso time”, diz.

Formação de lideranças

Essa abordagem tem impacto direto na retenção de talentos. Nos últimos anos, cerca de 80% das posições de alta liderança na Cosan foram preenchidas por executivos promovidos internamente, demonstrando a efetividade do modelo de desenvolvimento interno. As possibilidades de movimentação entre as empresas do portfólio também acabam sendo um fator de atração e retenção de executivos. “Ao longo dos últimos 15 anos, ocupei seis diferentes posições, com diferentes desafios, que me motivaram a alçar voos cada vez maiores. A cultura da companhia, esse ambiente de empreendedorismo e estímulo a novas ideias, foram propulsores na minha trajetória dentro do grupo. Além disso, a qualidade das trocas e dos executivos do ecossistema Cosan acaba sendo um ambiente muito fértil para crescimento profissional.” diz Guilherme Machado, CFO da Rumo, que iniciou sua carreira no grupo em 2009 como Coordenador de Finanças na Cosan, migrou para a Rumo, passou pela Comgás e pela Compass, antes de retornar à Rumo no final de 2024.

Ana Luísa Perina é mais um exemplo de profissional que encontrou no grupo um celeiro de oportunidades. Com 13 anos de grupo, ela passou pela Moove e pela Cosan antes de assumir a Gerência Executiva de Tesouraria da Rumo. “Desde que eu integrei o grupo, identifiquei um ambiente dinâmico, repleto de desafios e projetos relevantes a serem executados. O modelo de gestão e a cultura que permeiam a Cosan e as suas investidas promovem experiências únicas, e fazem do ecossistema um terreno fértil para oportunidades”, explica Ana Luísa.
Ambiente seguro e cultura de valorização

Mais do que oferecer oportunidades de crescimento, a Cosan se preocupa em criar um ambiente corporativo onde os colaboradores se sintam valorizados e incentivados a desenvolver seu potencial. “O ambiente seguro é um ambiente que acolhe o profissional. Ele abre espaço para a inovação, para a oportunidade de fazer diferente, de aceitar as percepções de mundo, de vida e de negócios”, afirma a Vice-Presidente de Gente da Cosan, Cláudia Falcão.

A empresa investe em práticas que reforçam o respeito e a inclusão, estimulando lideranças a manter diálogos abertos e construtivos com suas equipes. Segundo Ilsa Silva, Gerente Sênior de Desenvolvimento Organizacional da Cosan, respeito é um valor colocado em ação diariamente. “Incentivar as lideranças para que tenham diálogos abertos e construtivos com seus times é uma prática diária para evoluirmos no tema”, ressalta.

Essa postura tem gerado reconhecimento no mercado. Recentemente, a Cosan avançou da 74ª para a 22ª posição no ranking das empresas mais atrativas para talentos da Merco Talento. No setor de Conglomerados, foi destacada como uma das que mais atraem e fidelizam profissionais.

Para o psicanalista e professor da Fundação Dom Cabral, Ricardo Carvalho, o desenvolvimento do autoconhecimento é essencial para que profissionais atuem com mais consciência e segurança. “É preciso criar ambientes de segurança emocional para que as pessoas possam atuar de forma mais genuína”, explica.

Marca empregadora

Para além de valores e direcionadores de negócio consistentes, é preciso que o ambiente corporativo seja favorável para fomentar o potencial de pessoas com diferentes perfis e bagagens profissionais. “O ambiente seguro é um ambiente que acolhe o profissional. Ele abre espaço para a inovação, para a oportunidade de fazer diferente, de aceitar as percepções de mundo, de vida e de negócios”, conclui.

A Gerente Sênior de Desenvolvimento Organizacional da Cosan, Ilsa Silva, explica que, na Cosan, respeito é palavra de ação. “Incentivar as lideranças para que tenham diálogos abertos e construtivos com seus times é uma prática diária para evoluirmos no tema”. A profissional, que hoje atua na Cosan, já passou também pela Rumo a está há 15 anos no grupo.

O psicanalista, sociólogo e professor da Fundação Dom Cabral, Ricardo Carvalho, defende o desenvolvimento do autoconhecimento para que profissionais possam atuar com mais consciência nos processos “É preciso criar ambientes de segurança emocional para que as pessoas possam atuar de forma mais genuína”.

Segundo Cláudia Falcão, o maior desafio é garantir que os atributos da empresa sejam percebidos na rotina de trabalho. “É muito satisfatório quando a gente ouve do time, com frequência, sobre o espaço que eles têm para trabalhar, sobre se sentirem à vontade para serem quem são, para explorarem seu potencial”, conclui.