terça-feira, 18 de março de 2025

Dólar renova mínima e cai a R$ 5,6700

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O dólar se enfraqueceu ainda mais no início da tarde desta terça-feira, 18, e se firmou em terreno negativo, renovando mínima tanto no segmento à vista quanto no futuro, em sintonia com o comportamento da moeda norte-americana no exterior. Há pouco, o índice DXY, que vinha alta, passou a operar entre estabilidade e ligeira queda, com perdas em relação ao euro e, sobretudo, na comparação com o franco suíço e a coroa sueca.

Com mínima a R$ 5,6700, por volta das 12h57, o dólar à vista caía 0,24%, a R$ 5,6725.

O dólar futuro para abril recuava 0,32%, a R$ 5,68750.

Lula: Isenção de IR é reparação e não vai aumentar 1 centavo na carga tributária

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante a cerimônia de apresentação do Projeto de Lei (PL) que isenta do imposto de renda aqueles com rendimentos de até R$ 5 mil por mês que a mudança não vai aumentar “1 centavo” na carga tributária.

“Esse é um projeto é neutro [do ponto de vista fiscal], não vai aumentar 1 centavo na carga tributaria. O que estamos fazendo é uma reparação. São 140 mil brasileiros que ganham acima de 1 milhão por ano que vão contribuir para que mais de 10 milhões de pessoas não paguem IR”, disse o presidente.

“Estamos pedindo aos brasileiros que ganham mais, pessoas que vivem de dividendos e não pagam imposto de renda, que ganham milhões e milhões e encontram um jeito de não pagar imposto de renda, nós estamos dizendo: ‘vamos elevar o patamar de vida do povo brasileiro”.

Se dirigindo aos representantes do Congresso e demais políticos, autoridades e técnicos, Lula disse que “chegou a hora de participarem da confecção da História brasileira”.

“Agora a bola sai do Palácio do planalto e a bola vai para o Congresso Nacional”.

Já se dirigindo à imprensa presente na cerimônia, o presidente destacou que “é importante colocar a palavra ‘neutralidade'”, jaá que, voltou a dizer, o projeto não vai aumentar a arrecadação do governo, “o que vai aumentar são centenas de centavos no bolso do brasileiro”, afirmou antes de encerrar seu discurso.

(em atualização)

Começa a primeira etapa da reunião do Copom, de análise de conjuntura

 

A primeira etapa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), de análise da conjuntura, começou às 10h08 desta terça-feira, 18. Nesta fase, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, e os oito diretores assistem a apresentações técnicas sobre a economia para embasar a definição da taxa Selic. A decisão será divulgada nesta quarta-feira, a partir de 18h30.

Todas as 44 instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast esperam que o Copom cumpra o seu forward guidance e aumente os juros em 1 ponto porcentual, de 13,25% para 14,25% – o maior nível desde 2016. A expectativa também é unânime na mais recente edição do relatório Focus. As atenções do mercado estão voltadas para a comunicação do colegiado sobre os seus próximos passos.

Em geral, a expectativa dos analistas é de que o BC adote uma postura “data dependent”, condicionando o futuro do ciclo de aperto monetário ao firme compromisso de fazer a inflação convergir ao centro da meta, de 3%. Mas uma ala do mercado espera uma sinalização mais clara para a reunião seguinte, de maio – por exemplo, com a indicação de um novo ajuste, mas menor do que as altas seguidas de 1 ponto vistas desde dezembro.

“Diante da maior incerteza doméstica e externa, o Copom provavelmente vai indicar que o ciclo de aumento dos juros ainda não terminou, mas que a magnitude das altas da taxa básica dependerá dos dados, com o ciclo de aperto total sendo determinado pelo firme compromisso de atingir a meta de inflação”, afirma o diretor de Pesquisa Macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, em relatório.

Desde a última decisão do comitê, em 29 de janeiro, a economia deu sinais mais fortes de esfriamento. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu menos do que o esperado no quarto trimestre, e a maioria dos indicadores de alta frequência de janeiro ficou abaixo do previsto. O Copom já informou que a desaceleração da atividade é um “elemento necessário para a convergência da inflação à meta.”

O dólar também mostrou algum alívio, caindo de R$ 6,0 para cerca de R$ 5,80, conforme a metodologia usual do BC, que usa a média da taxa Ptax dos dez dias úteis anteriores à reunião do Copom. Economistas do mercado esperam que a projeção do comitê para o IPCA no terceiro trimestre de 2026, horizonte relevante da política monetária, caia dos 4% da última reunião a um nível entre 3,9% e 3,7%.

Em contrapartida, as expectativas de inflação continuam desancoradas e subindo, passando de 5,50% para 5,66% em 2025 e de 4,22% para 4,48% em 2026. O IPCA se mantém alta e acelerando no acumulado de 12 meses, tendo avançado de 4,56% em janeiro para 5,06% em fevereiro. A inflação de serviços subjacentes, acompanhada de perto pelo BC pela sua correlação com a atividade, subiu de 5,95% para 6,22% nesse período.

“O ritmo de deterioração das expectativas de inflação dá sinais marginais e erráticos de desaceleração, e a apreciação da moeda desde a virada do ano reduz riscos altistas à frente. Contudo, dada a grande distância da inflação e das expectativas em relação à meta e os sinais ambíguos da atividade econômica, deixar, na comunicação do Copom, a porta aberta para o final do ciclo de ajuste implicaria correr demasiado risco inflacionário”, afirma em relatório o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, para quem o Comitê deve sinalizar ao menos um novo ajuste em maio.

PGR insiste para que Supremo torne 12 acusados réus por golpe

 Paulo Gonet – Wikipédia, a enciclopédia livre

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou na noite de segunda-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação em que reforça o pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) torne réus mais 12 dos 34 denunciados por golpe de Estado.

Na nova manifestação, Gonet rebate argumentos apresentados pelas defesas desses 12 acusados, integrantes do chamado núcleo 3 da denúncia. Em comum, os advogados sustentam a inocência de seus clientes e atacam o que seriam ao menos oito nulidades da denúncia e da tramitação do caso.

Também da noite de segunda (17), o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo, liberou a parte da denúncia relativa ao núcleo 3 da trama golpista, composto por militares que coordenaram e executaram ações táticas para ultimar o golpe, conforme narra a acusação da PGR.

Todos os acusados pela trama golpista foram denunciados por cinco crimes: golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Questões preliminares

Nesse momento, Gonet afirmou que se manifestaria apenas sobre as questões preliminares apresentadas pelos advogados, não se pronunciando sobre a parte das defesas prévias que questionam o próprio mérito da denúncia, de modo a respeitar o direito dos acusados de se manifestarem por último quanto às acusações.

O PGR rebateu sobretudo os argumentos de que o Supremo não seria a instância competente para julgar o caso, ou de que os acusados não tiveram acesso integral às provas que embasaram a denúncia.

Outro ponto rebatido foi o de que o caso deveria ser julgado pelo plenário do Supremo, e não pela Primeira Turma, como tem ocorrido até o momento. Para Gonet, o Regimento Interno da Corte é claro ao determinar que a competência para julgar ações penais é das turmas, colegiados menores compostos por cinco ministros.

Os argumentos da PGR são similares aos apresentados em manifestação anterior, referente ao núcleo 1 do golpe, composto pela cúpula da trama, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, apontado como líder da organização criminosa.

No parecer mais recente, a PGR volta a afirmar que “a denúncia descreve de forma pormenorizada os fatos delituosos e as suas circunstâncias”, motivo pelo qual os 12 denunciados do núcleo 3 da trama golpista devem se tornar réus no Supremo.

Os denunciados do núcleo 3 são:

  • Bernardo Romão Correa Netto;
  • Cleverson Ney Magalhães;
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
  • Fabrício Moreira de Bastos;
  • Hélio Ferreira Lima;
  • Márcio Nunes de Resende Júnior;
  • Nilton Diniz Rodrigues;
  • Rafael Martins de Oliveira;
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo;
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; 
  • Wladimir Matos Soares.
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JBS dispara 14% após acordo com BNDESPar envolvendo dupla listagem nos EUA

 

As ações da JBS disparavam mais de 13% nesta terça-feira após a empresa divulgar na véspera que a BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, decidiu se abster de votar sobre a proposta de dupla listagem de ações da companhia nos Estados Unidos e no Brasil.


A decisão da BNDESPar, segundo maior acionista do frigorífico, com 20,8% de participação, foi tomada em um acordo com a J&F Investimentos, holding da família Batista, acionista controladora da JBS com fatia de mais de 48%.

Às 10h50, as ações da JBS saltavam 14,6%, a R$37,56, respondendo pelo melhor desempenho do Ibovespa, que operava na contramão, caindo 0,075%.

Acordo da JBS elimina principais riscos para o processo

Na visão de analistas do Safra, o acordo elimina um dos principais riscos para o processo.

“Isso coloca a decisão final nas mãos dos acionistas minoritários, que têm maior inclinação a aprovar a proposta, dado o potencial destravamento de valor”, afirmaram Ricardo Boiati e equipe em relatório a clientes.

A equipe do Safra estima que, caso o processo ocorra conforme o esperado, a JBS pode ter um “upside” de 98% no valor de mercado, enquanto o downside, em um cenário negativo, seria limitado a 1%, ‘tornando a assimetria bastante favorável para os investidores’.

Associação de Juristas lança campanha contra anistia a golpistas

 

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) lançou, nesta semana, campanha contra a anistia de pessoas condenadas por envolvimento no ato golpista de 8 de janeiro de 2023.

A campanha Anistia não, golpistas na prisão! é contra a tentativa de setores da sociedade de aprovar projetos de lei que anistiam os envolvidos no caso. A iniciativa envolve atos presenciais e publicações nas redes sociais.

“A ideia é pressionar pela não anistia e pela responsabilização das pessoas que participaram da tentativa de golpe de Estado no nosso país. Essa anistia representaria um aval para que outros golpes pudessem acontecer”, explica a advogada Tereza Mansi, que integra a executiva nacional da ABJD.

Tereza lembra que o país tem uma história de golpes de Estado.

“Foi justamente a falta de responsabilização, principalmente em relação ao golpe de 64, que abriu as portas para uma tentativa de golpe agora em 2023”.

No último domingo (16), apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro fizeram manifestação na orla da praia de Copacabana defendendo a anistia. 

Atos de 8 de janeiro

No dia 8 de janeiro de 2022, uma semana após a posse do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, milhares de pessoas que estavam acampadas em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro, em Brasília, rumaram para a Praça dos Três Poderes e invadiram as sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, promovendo atos de vandalismo. 

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto. Foto – Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Até dezembro de 2024, 370 pessoas já haviam sido condenadas pelos crimes relacionados ao ataque, entre eles golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado. Além disso, mais de 500 pessoas haviam assinado acordos na Justiça. No último dia 7, mais 63 pessoas foram condenadas a penas que chegam a 14 anos de prisão.

 A Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República afirmam que o atentado fez parte de uma tentativa de golpe de Estado articulada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, que foram indiciados e denunciados à Justiça, em fevereiro deste ano. 

Na terça-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar se Bolsonaro e parte dos denunciados virarão réus neste caso. 

Quando a denúncia foi revelada, o advogado de defesa de Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, divulgou nota na qual afirma que o ex-presidente “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.

Segundo o advogado, nenhum elemento que conectasse minimamente o presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado. “Não há qualquer mensagem do então presidente da República que embase a acusação”.

Itaúsa tem lucro líquido recorrente de R$ 3,679 bi no 4º trimestre, alta de 16% em um ano

 Conheça a história da Itaúsa, desde a fundação até seu papel ...

A Itaúsa, holding de investimentos que faz parte do bloco de controle do Itaú Unibanco, registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,679 bilhões no quarto trimestre de 2024, crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O crescimento do lucro veio principalmente da expansão do resultado do Itaú, e também ao menor patamar das despesas administrativas, de acordo com a empresa. Os dois fatores foram parcialmente compensados pelo desempenho mais fraco de investidas que não pertencem ao setor financeiro.

No quarto trimestre, o Itaú gerou para a Itaúsa resultado de R$ 3,965 bilhões, crescimento de 22% em um ano. Por outro lado, os resultados vindos da Aegea, de saneamento básico, caíram 93%, para R$ 2 milhões, enquanto Dexco e NTS tiveram resultados negativos.

As despesas administrativas da holding somaram R$ 46 milhões no último trimestre do ano, queda de 8% em relação ao mesmo período de 2023.

Em 2024, a Itaúsa teve lucro líquido recorrente de R$ 14,780 bilhões, alta de 21,5% em relação ao ano anterior. Novamente, o Itaú Unibanco colaborou com a maior parte da alta, bem como os resultados financeiros da holding, que melhoraram diante da melhor estrutura de dívida da Itaúsa.

“O ano de 2024 foi marcado por resultados crescentes do portfólio, além do melhor resultado financeiro da holding, em decorrência da sua estratégia de liability management iniciada ao final de 2022, que se provou bem-sucedida diante do cenário de juros elevados”, disse o presidente da empresa, Alfredo Setubal, no relatório que acompanha o balanço.

De outubro a dezembro de 2024, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente da Itaúsa ficou em 16,6%, alta de 1 ponto porcentual em 12 meses. O patrimônio líquido da empresa subiu 9%, para R$ 90,443 bilhões, enquanto os ativos totais foram a R$ 99,125 bilhões, alta de 10,3% em um ano.

A dívida líquida da Itaúsa ficou em R$ 1,052 bilhão no final do quarto trimestre, crescimento de 61,3% em relação ao montante do mesmo período de 2023. No ano passado, a Itaúsa emitiu R$ 1,3 bilhão em debêntures, montante destinado a pagar uma emissão anterior.

Com a emissão, o custo médio da dívida da holding caiu 0,44 ponto porcentual em relação ao ponto mais alto, no primeiro trimestre do ano passado, para CDI + 1,54% ao ano. Além disso, o prazo médio aumentou de 6 para 6,6 anos, e as primeiras amortizações de principal passaram de 2028 para 2029, com uma redução da concentração de amortizações previstas para 2029 e 2030.