quinta-feira, 3 de abril de 2025

Bradesco libera Pix automático para clientes pessoa física e pessoa jurídica

 

O Bradesco liberou o Pix automático para clientes pessoas físicas e jurídicas. A modalidade permite que pagamentos recorrentes sejam programados para ser feitos com o método instantâneo, para contas como luz, Internet, planos de saúde e outros tipos de consumo. O funcionamento é similar ao do débito automático, mas o trilho é o do Pix.

A princípio, podem utilizar o serviço empresas que sejam correntistas do banco e que o utilizem para receber pagamentos de clientes que também tenham conta no Bradesco.

Para pagadores que são clientes de outros bancos, o serviço seguirá o cronograma do Banco Central, sendo liberado em 16 de junho.

O cliente PF tem de verificar se a empresa que receberá o pagamento oferece essa opção, e se este for o caso, basta cadastrar o pagamento lendo o QR Code disponível no aplicativo do banco.

É possível definir valores máximos para o agendamento, e os débitos são feitos inclusive em feriados e fins de semana, de forma gratuita.

As empresas que queiram receber via Pix automático devem entrar em contato com o gerente do banco para ativá-lo.

Lula assina decreto que regulamenta Fundo Social, assegurando repasses ao Minha Casa Minha Vida

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou decreto que regulamenta o Fundo Social com o repasse de recursos oriundos do pré-sal ao Programa Minha Casa Minha Vida, nesta quinta-feira, 3. Na ocasião, ele celebrou os dois anos do atual governo em uma solenidade com autoridades em Brasília.

De acordo com o anúncio do evento, estão previstos R$ 18 bilhões na lei orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional para a finalidade do decreto.

O Fundo Social do Pré-sal foi criado em 2010 como uma fonte de recursos vinculada à Presidência da República para programas e projetos nas áreas de combate à pobreza e de desenvolvimento de áreas como educação, saúde e ciência.

A cerimônia também teve a divulgação de vídeos que citam iniciativas do governo, como obras em universidades federais, o Programa Pé-de-Meia, o Bolsa Família e investimentos no sistema público de saúde.

Vendas de imóveis em fevereiro crescem 37% e lançamentos disparam 136,5%, diz Secovi-SP

 

O mercado imobiliário da cidade de São Paulo teve uma expansão significativa dos lançamentos e das vendas no mês de fevereiro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 3, pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

As vendas de imóveis residenciais novos em fevereiro subiram 57,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 10,4 mil unidades. No acumulado dos últimos 12 meses, a comercialização avançou 37%, para 108,3 mil unidades – maior patamar já registrado pela pesquisa.

A velocidade de vendas (quantidade de unidades vendidas em relação ao estoque disponível) em 12 meses foi a 60,1% em fevereiro, alta de 7,7 pontos porcentuais na comparação com o mesmo mês do ano passado, mas 1,5 ponto menor que janeiro deste ano.

Apesar dos juros mais altos nos financiamentos, a demanda por imóveis permanece aquecida em função do crescimento da economia brasileira, com elevação do emprego e da renda da população.

Outro ponto fundamental são os incentivos públicos – especialmente do Minha Casa Minha Vida (MCMV) e dos programas estaduais que conferem subsídios para aquisição das moradias.

Lançamentos e estoques

O resultado forte de vendas tem motivado as incorporadoras a lançar mais projetos. Os lançamentos em fevereiro dispararam 136,5% na comparação anual, para 10,5 mil imóveis. No acumulado dos últimos 12 meses, os lançamentos aumentaram 48%, totalizando 114 mil unidades – nível mais alto já registrado pelo Secovi-SP no período.

O estoque de imóveis novos disponíveis para venda (considerando unidades na planta, em obras e recém-construídas) aumentou 2% em um ano, para 60,8 mil unidades. No ritmo atual das vendas, o estoque seria suficiente para abastecer a demanda por seis a sete meses, de acordo com o levantamento.

PP propõe ampliação da faixa e tributação progressiva em IR, com alíquota de 4% até 15%

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O Partido Progressistas (PP) propôs uma ampliação da faixa de renda sujeita à tributação adicional de 10%, de R$ 50 mil para R$ 150 mil mensais, no projeto de lei que aumenta a isenção do imposto de renda. Segundo a proposta, obtida pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a tributação inicia-se com uma alíquota de 4% e aumenta progressivamente até atingir 15% para rendimentos anuais superiores a R$ 1 bilhão, faixa em que a alíquota se torna fixa.

Além disso, o PP sugeriu a criação de um fundo exclusivo para repor as perdas de arrecadação que os Estados e municípios terão com a proposta, sem detalhar como funcionaria na prática.

Como mostrou a reportagem, depois de o governo anunciar o projeto lei, governadores e prefeitos passaram a pressionar parlamentares para evitar que a medida resulte em uma perda de arrecadação aos cofres públicos dos entes federativos.

O principal receio é em relação ao impacto que a medida pode gerar na arrecadação do Imposto de Renda retido na fonte (IRRF) pago pelos funcionários públicos estaduais, distritais e municipais.

Ao todo, o PP sugeriu cinco modificações principais para o projeto que amplia a isenção do IR.

Os tópicos foram apresentados pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente da legenda, ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), durante reunião na manhã desta quinta.

O Broadcast teve acesso ao documento apresentado por Ciro durante o encontro.

Além da ampliação da faixa de renda sujeita à tributação adicional, da taxação progressiva e da compensação aos municípios, o PP propôs também redução linear de 2,5% em benefícios tributários, preservadas “exceções de interesse público”.

Os grupos não impactados seriam: o Simples Nacional; microempreendedores individuais (MEIs); deduções e isenções de IR (despesas médicas, de educação e aposentados); isenções de ONGs; táxis (isenção de IPI); donas de casa (isenção da contribuição previdenciária); automóveis de pessoas com deficiência; motocicletas (redução do IOF para financiamento); medicamentos, benefícios do trabalhador (indenizações por fim de contrato de trabalho); fundo criança e fundo do idoso (deduções de doações do IR).

O PP sugeriu ainda a elevação em 5% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), aplicada exclusivamente a instituições financeiras com lucro líquido anual superior a R$ 1 bilhão. Segundo Nogueira, seriam 17 instituições.

A receita para faturar R$ 180 milhões com barrinhas de proteínas

 

Foi numa viagem para os EUA que o praticante de crossfit Gabriel Ferreira conheceu o que pode ser chamado de a Disney dos snacks fitness. A variedade e qualidade das barrinhas de proteínas vendidas no país surpreendeu o empreendedor a ponto de ele decidir ter sua própria linha de suplementação para o esporte aqui no Brasil. A primeira tentativa não funcionou. Mas ele não desistiu. Mudou a receita e abriu a Bold Snacks, hoje líder em barrinhas de proteína no País. Com faturamento de R$ 80 milhões em 2022, a expectativa é fechar este ano com resultado de R$ 180 milhões.

Fundada em Divinópolis, MG, a Bold Snacks comercializa atualmente 13 sabores diferentes de barrinhas, todas com base em fibras e proteínas. Os recheios variam e podem levar doce de leite diet, pasta de amendoim, avelã ou cobertura de chocolate diet. No último ano, foram lançadas também duas opções veganas, com foco no público com restrições alimentares.

“Desde o início ditamos esse nicho com novas possibilidades e conseguimos dar mais opções para os clientes”, disse à DINHEIRO o CEO da Bold Snacks, Gabriel Ferreira. A maioria das vendas ocorre por meio do varejo, como supermercados, farmácias e lojas de suplementos, que são responsáveis por 75% do faturamento. Hoje a empresa emprega 140 pessoas e está contratando.

O foco agora é a expansão para uma nova planta industrial, com 23 mil metros quadrados, que deve passar a funcionar já em agosto. O investimento na nova fábrica é de R$ 35 milhões e, com ela, a empresa pretende chegar em 2027 com um faturamento superior a R$ 500 milhões. Para alcançar os objetivos em receita, 10% do faturamento é direcionado a ações de marketing, principalmente com influenciadores.

 

Queda do dólar e do petróleo leva preço da gasolina e diesel à paridade no Brasil, diz Abicom

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A queda das cotações do dólar e do petróleo na quarta-feira, 2 – impactadas pelo anúncio de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump -, levou o preço dos combustíveis no Brasil à paridade com o mercado internacional. De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), tanto a gasolina como o diesel registram defasagem de apenas 1% em relação ao preço praticado no Golfo do México.

Na quarta-feira, o petróleo tipo Brent fechou em alta de 0,62% a US$ 74,95 o barril, mas passou a cair no pós-mercado após o anúncio das tarifas dos Estados Unidos. Nesta quinta-feira, 3, cai mais de 6%, e era cotado a US$ 70,32 por volta das 9h30.

As pesadas tarifas impostas por Trump a vários países do mundo, entre eles o Brasil, que foi menos impactado, com tarifas de 10% sobre as exportações, acenam com uma redução da comercialização global, diminuindo o uso do petróleo no mundo.

Tanto a Petrobras como a Acelen, principais refinarias do País, com 80% e 14% de participação no mercado, respectivamente, reduziram o preço do diesel na semana passada.

Já a gasolina está há 267 dias sem reajustes nas refinarias da Petrobras, mas também mantém preços em linha com o praticado no mercado internacional.

Já a Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe, na Bahia, aumentou a gasolina na quarta-feira em 0,03%, segundo a Abicom.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Tarifas de Trump serão negativas em todo o mundo, diz presidente do BCE

 


 
 
 
BCE, Christine Lagarde trump tarifas taxas
"Acho que nunca mencionei a palavra incerteza tantas vezes quanto nas últimas semanas", disse Lagarde. (Imagem: REUTERS/Yiannis Kourtoglou)

 

 

As tarifas planejadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, serão negativas em todo o mundo e os danos dependerão de até onde elas irão, quanto tempo irão durar e da possibilidade de negociações, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, nesta quarta-feira (2).

Hoje, o governo Trump deve anunciar as “tarifas recíprocas” direcionadas a países que cobram impostos sobre produtos norte-americanos. Essa medida virá depois que ele impôs novas taxas de importação sobre produtos do México, China e Canadá – os principais parceiros comerciais dos EUA -, bem como sobre produtos como aço e automóveis.

“Isso será negativo em todo o mundo e a densidade e a durabilidade do impacto variarão dependendo do escopo, dos produtos visados, do tempo de duração, da existência ou não de negociações”, disse Lagarde em uma entrevista à rádio Newstalk da Irlanda.

“Não podemos nos esquecer de que, muitas vezes, esses aumentos tarifários, por se mostrarem prejudiciais, mesmo para aqueles que as impõem, levam a mesas de negociação onde as pessoas realmente se sentam e discutem e, por fim, removem algumas dessas barreiras.”

Lagarde estava em Dublin para receber um prêmio batizado em homenagem ao irlandês Peter Sutherland, ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio, que, segundo Lagarde, “se reviraria no túmulo se soubesse o que está acontecendo neste momento”.

“Acho que nunca mencionei a palavra incerteza tantas vezes quanto nas últimas semanas, porque simplesmente não sabemos até hoje, que deve ser o dia em que será anunciado, qual será o negócio (com os EUA) para o resto do mundo”, disse ela.

“A previsibilidade é muito escassa no momento.”