segunda-feira, 7 de abril de 2025

CNBC diz que exibiu ‘informações não confirmadas’ em reportagem sobre pausa tarifária

 

A CNBC disse que exibiu informações não confirmadas na manhã de segunda-feira, 7, quando relatou que o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, estava considerando pausar as tarifas por 90 dias. A informação foi retransmitida por vários outros veículos, incluindo a Reuters, que lamentou o erro e retirou a reportagem publicada erroneamente do ar.

“Enquanto estávamos acompanhando as notícias dos movimentos do mercado em tempo real, exibimos informações não confirmadas em um banner. Nossos repórteres rapidamente fizeram uma correção no ar”, disse uma porta-voz da emissora.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse logo após as manchetes iniciais aparecerem que as reportagens de uma pausa eram “notícias falsas”. 

 

Fonte: Dow Jones Newswires.

Gabriela Priolli comenta negociações entre Banco Master e BRB: ‘Quem desdenha quer comprar’

 

A advogada e influenciadora Gabriela Priolli entrou na polêmica envolvendo a negociação de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). Em um vídeo de três minutos publicado em seu perfil no Instagram no último fim de semana, ela ironizou críticos da operação financeira anunciada no dia 28 de março e atualmente em análise no Banco Central.

Gabriela inicia o vídeo com a pergunta “Quem desdenha quer comprar?” e diz que seu interesse no caso se dá em função de uma série de vídeos sobre dinheiro e finanças que planeja lançar em breve. Em seguida, ela explica o modelo de negócio do Banco Master baseado em investimentos de renda fixa com taxa mais alta que a oferecida nos grandes bancos.

“É o modelo de todos os bancos médios, porque se os bancos maiores oferecem retornos muito parecidos nos investimentos, e no geral bem baixos, é assim que os menores conseguem competir e crescer. E no caso do CDB, é mais seguro porque é garantido pelo FGC, o Fundo Garntidor de Crédito”, diz.

A influenciadora segue comentando os argumentos de que a estratégia do Banco Master é potencialmente arriscada em comparação a dos bancos grandes. “Pode-se dizer que não vai acontecer nada com um banco grande, mas aí a gente acaba preso na concentração bancária, em um mercado fechado, só com alguns grandes agentes. Com isso, nós vamos continuar pagando juros inacreditáveis no cheque especial e no cartão de crédito”, diz.

“Manter um mercado fechado é um interesse legítimo, afinal quem é grande quer continuar grande, não quer mais concorrência. Mas também é legítimo que os consumidores também possam entender o que de fato está em disputa”.

Ela encerra a postagem voltando à questão inicial, “Quem desdenha quer comprar?”.

“Todo mundo que diz que, caso o Master representasse um risco, a compra pelo BRB seria uma coisa boa. Mas se é uma coisa boa, por que tanto barulho? Parece aquela situação em que se coloca defeitos em um imóvel que se quer comprar. Fiquei intrigada e preocupada com o efeito de toda essa discussão sobre pessoas comuns, que podem se sentir em risco quando nem estão efetivamente. E tudo pelo potencial interesse de um jogador poderoso interessado em comprar ativos com um preço menor”, conclui.

Desde a publicação no sábado, o vídeo ultrapassou 420 mil visualizações no Instagram – ao todo, Gabriela Priolli tem 2,3 milhões de seguidores na rede.

Confira no link abaixo o vídeo completo:

https://www.instagram.com/share/_rjeNuw66

Taxa dos EUA não impede exportação de suco de laranja do Brasil, mas custo sobe US$ 100 mi

 

As tarifas adicionais anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, não inviabilizarão exportações de suco de laranja do Brasil para o seu segundo maior mercado, mas o custo anual da taxa foi estimado em US$100 milhões ao ano, em momento em que os preços da commodity estão em queda acentuada, segundo estudo da associação de exportadores CitrusBR, divulgado nesta segunda-feira, 07.

O cálculo considera a exportação anualizada de aproximadamente 235,5 mil toneladas ao mercado norte-americano, que só perde para os europeus no ranking dos importadores do produto brasileiro. Esse valor se soma aos tributos dos EUA já incidentes, como a tarifa de US$ 415 por tonelada de suco de laranja (FCOJ equivalente a 66 Brix).

Somando-se as tarifas atuais e a nova medida, o total de impostos pode atingir cerca de US$ 200 milhões anuais, ou aproximadamente R$ 1,1 bilhão, estimou a CitrusBR. Esse valor representa cerca de 8% da receita com as exportações totais do Brasil, que somaram US$ 2,5 bilhões na safra completa 2023/24.

“Quem paga é sempre o importador, que no caso é uma empresa vinculada e do mesmo grupo econômico (do exportador), então não tem como fugir. A partir daí cada empresa vai lidar com seus clientes… As exportações para os EUA devem continuar, mas com um custo maior para a nossa cadeia de valor…”, disse o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

Os Estados Unidos respondem por cerca de 37% das exportações brasileiras do produto.

As tarifas adicionais chegam em momento de queda livre nos preços do suco de laranja negociados em Nova York, após as máximas históricas de mais de US$ 5 por libra-peso vistas ao final do ano passado.

Expectativas de melhora da safra brasileira, maior produtor e exportador mundial de suco de laranja, e até impactos no consumo colaboraram para a derrocada dos preços altos, que tinham caído cerca de 50% até o final de março, antes do anúncio das tarifas. Após as taxas, os contratos futuros do suco caíram mais alguns pontos percentuais, para US$ 2,58/libra-peso.

“É uma conjuntura bastante incômoda porque, de fato, junta esses dois fatores. Por um lado houve uma depreciação nos preços dos contratos futuros e, por outro, essa tarifa que toma 10% da receita do setor”, disse Netto.

A situação só não é pior porque concorrentes do Brasil, como o México, tiveram tarifas maiores do governo Trump.

O México, segundo maior fornecedor de suco para os norte-americanos, recebeu uma taxação ainda maior, de 25%.

“As empresas brasileiras seguem, de forma individual e com base em suas estratégias comerciais, abastecendo o mercado dos Estados Unidos com suco de laranja de alta qualidade”, acrescentou a CitrusBR, em nota.

A associação lamentou a medida do governo dos EUA, que não considerou “o histórico de complementaridade entre a produção brasileira e a indústria da Flórida, além da relação de longo prazo com empresas engarrafadoras que atuam nos Estados Unidos”.

A busca por outros mercados poderia ser uma alternativa, mas os chamados “outros destinos” não se criam do dia para a noite, disse Neto.

“Mas estamos na luta. Abrimos recentemente uma cota na Coreia do Sul com tarifa de 10% ante 54% e estamos negociando com Índia, sempre por meio do governo brasileiro”, comentou.

 

 https://istoedinheiro.com.br/taxa-dos-eua-nao-impede-exportacao-de-suco-de-laranja-do-brasil-mas-custo-sobe-us-100-mi/

Alessandra Souza assume a diretoria de marketing da marca Cryovac

 

Imagem destaque: Alessandra Souza assume a diretoria de marketing da marca Cryovac
Crédito: Divulgação / Sealed Air


 A Sealed Air, empresa de soluções de embalagens para alimentos por meio da marca Cryovac, anuncia a promoção de Alessandra Souza ao cargo de Diretora de Marketing para a América do Sul. Com 25 anos de experiência na Sealed Air, a executiva ocupava anteriormente a posição de Diretora de Desenvolvimento de Novos Negócios no Brasil. 

Agora, ela será responsável por liderar as estratégias de marketing na região, impulsionando o crescimento e a inovação nos negócios de embalagens para alimentos. Além disso, Alessandra continuará a liderar o Cryovac Studio, departamento de design e criação, especializado no desenvolvimento e aplicação visual em embalagens flexíveis, assim como o time de artes e clicheria. A profissional iniciou a sua trajetória na empresa no setor de qualidade e passou por áreas como portfólio, vendas, gestão de contas-chave e marketing para o mercado de carne vermelha. A diretora é formada em Química e tem MBA focado em gestão e engenharia de produto.

 

 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/alessandra-souza-assume-a-diretoria-de-marketing-da-marca-cryovac/

Balança comercial tem superávit de US$ 1,769 bilhão na 1º semana de abril

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Brasília, 7 – A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,769 bilhão na primeira semana de abril. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 7, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,145 bilhões e importações de US$ 4,376 bilhões.

No ano, o superávit acumulado é de US$ 11,751 bilhões.

Até a primeira semana de abril, a média diária das exportações registrou alta de 11,4% em relação à média diária do mesmo mês de 2024.

O resultado se deu devido a crescimento de US$ 13,64 milhões (3,7%) em Agropecuária, avanço de US$ 19,92 milhões (5,9%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 126,63 milhões (19,0%) em produtos da Indústria de Transformação.

Já as importações tiveram crescimento de 9,9% na mesma comparação, com avanço de US$ 12,76 milhões (51,2%) em Agropecuária, alta de US$ 4,2 milhões (5,7%) em Indústria Extrativa e aumento de US$ 84,35 milhões (9,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

Guerra comercial estimula queda global nas bolsas

 


A notícia de uma provável pausa nas tarifas por três meses fez com que os mercados virarem para o positivo brevemente 
 
 
Ibovespa voltou a se recuperar no final da manhã

 

 

O crescente risco de recessão global em meio à guerra tarifária imposta pelos Estados Unidos fizeram com que as bolsas ao redor do mundo apresentassem queda. Na abertura, o índice Dow Jones caia 3,1%, aos 37.879,6 pontos, enquanto o S&P 500 totalizava uma queda de 3,3%. A Nasdaq desvalorizava 3,8%, aos 14.978,03 pontos. Todos os três índices chegaram ao chamado "bear market", ou seja, caíram mais de 20% dos picos recentes.

Na Europa e na Ásia não foi diferente. O alemão Dax abriu em queda de 9%, enquanto o FTSE de Londres estava cerca de 5% mais baixo. O índice de referência Nikkei 225 do Japão fechou 7,9% mais baixo, enquanto o Topix terminou o dia em queda de 7,7%. Na China, o Shanghai Composite Index fechou 7,3% mais baixo. De acordo com analistas, os mercados asiáticos estão passando pelo pior período de dois dias para as ações de Wall Street em cinco anos.

No Brasil, às 10h30, Ibovespa tombava 1,8%, aos 124.878 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P caía 2,6% no pré-mercado e o Stoxx 600 recuava 4,3%. Já as ações da PN da Petrobras tinham queda de 1,4%, enquanto as ON da Vale cediam 1,6%. A notícia de uma provável pausa nas tarifas por três meses fez com que os mercados virarem para o positivo brevemente. O Ibovespa, por exemplo, cedeu 0,02% por volta de meio-dia, aos 127.236 pontos, mas minutos depois voltou a ter uma forte queda de 1,4%. No mesmo horário, o dólar comercial subia 0,6%, para R$ 5,8704.

 

 https://amanha.com.br/categoria/mercado-de-capitais/guerra-comercial-estimula-queda-global-nas-bolsas


Banco privado, risco público: negócios ousados do Master põem sistema bancário em alerta



    Por Fernando Mendonça, especial para a Gazeta do Povo

   Banco privado, risco público: negócios nebulosos do Master põem sistema bancário em alerta

 O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem se reunido com banqueiros para discutir a situação do Master. (Foto: André Borges/EFE)



O Banco Master está no centro das atenções do mercado financeiro e do Banco Central. No fim de março, o Banco de Brasília (BRB) anunciou a aquisição de 58% da instituição por R$ 2 bilhões, desencadeando uma série de críticas, principalmente de grandes bancos privados, que chegaram a qualificar a transação como "indigesta" por diversos motivos.

A começar pelo fato de um banco público de médio porte – no qual o governo do Distrito Federal detém 96% das ações ordinárias – adquirir um banco privado, também de médio porte, conhecido por captar recursos há anos por meio de títulos considerados de alto risco.

O temor se justifica pela hipótese de que, se a compra do Banco Master trouxer prejuízos, o impacto pode recair sobre os cofres públicos. Ou seja, indiretamente sobre os contribuintes, o que resultaria em um efeito contrário ao princípio de que riscos do setor privado devem ser arcados por seus próprios acionistas.


Incomodou também que, mesmo adquirindo 58% do capital total do Banco Master, o BRB não terá o controle acionário. Pelo desenho do negócio, o atual controlador do Master, Daniel Vorcaro, manterá a maioria das ações com poder de voto. Essa configuração motiva dúvidas sobre a governança e a real influência que o BRB terá nas decisões estratégicas do Master.

Embora já tenha sido anunciada, a compra do Master pelo BRB ainda depende de aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Mas as incertezas da operação vão além das questões financeiras e regulatórias. A aquisição do Banco Master pelo BRB também gera preocupações políticas, uma vez que o BRB pertence ao governo de Brasília. A negociação pode estar beneficiando apenas interesses de grupos específicos, em vez do banco e da população do Distrito Federal.

Outro aspecto apontado pelos especialistas é a forma rápida e sem grande detalhamento sobre os critérios usados para justificar a compra, o que dá origem a desconfianças sobre possíveis interesses políticos ou falta de uma análise de risco mais rigorosa.


Entre elas está a troca no comando do comitê de auditoria do BRB três dias antes de o conselho de administração do banco estatal aprovar a operação com o Master e o negócio ser divulgado ao mercado. A substituição às vésperas de tudo acontecer foi interpretada pelos agentes financeiros como mais política do que técnica.

Chama atenção, ainda, o comprometimento de quase metade dos recursos do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para cobrir uma eventual quebra do Master.

O Master atrai investidores a suas aplicações – que oferecem remuneração muito superior à média do mercado – com o argumento de que são cobertas pelo fundo. Criado em meados dos anos 1990, quando bancos privados foram à lona após o Plano Real, o FGC serve para ressarcir poupadores em caso de falência de instituições financeiras.
Galípolo, do BC, discute caso do Master com banqueiros

Não demorou para que os temores chegassem ao alto escalão do Banco Central. A semana seguinte à do anúncio começou com uma reunião do presidente do BC, Gabriel Galípolo, com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o CEO do Master, Daniel Vorcaro, para “tomar pé” da situação.

A semana foi esticada até o último sábado (5), quando Galípolo chamou para conversar os dirigentes dos maiores bancos privados do Brasil (Itaú-Unibanco, Bradesco, Santander e BTG Pactual). O presidente do BC busca interessados na parte dos ativos – de alto risco e baixa liquidez – do Master que foi apartada da venda ao BRB. Esperam-se novas rodadas de encontros nesta semana para discutir sobre o assunto.

“A primeira característica que sempre chamou a atenção do mercado é que, mesmo sendo bastante jovem, o Master apresentou um crescimento muito rápido”, diz o professor de Finanças Rafael Schiozer, da FGV Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), especializado em estudos sobre estabilidade, gestão de riscos e crises financeiras.

De acordo com o professor, o mercado há tempos acompanha de perto os movimentos do Banco Master, cujas operações estiveram sempre sob alerta e eram consideradas insustentáveis no longo prazo. “Quando surge a notícia de que um banco público está absorvendo outro privado de tamanho similar, fica evidente que houve a necessidade de uma solução de mercado”, afirma Schiozer.




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