terça-feira, 8 de abril de 2025

Musk fez apelos diretos a Trump para reverter novas tarifas, diz Washington Post

 

O bilionário do setor de tecnologia e presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, fez apelos diretos, porém sem sucesso, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para reverter as tarifas, ao longo do último fim de semana, informou o Washington Post na segunda-feira, citando duas pessoas familiarizadas com o assunto.

Essa interação marca o maior desentendimento entre o presidente e Musk, segundo a reportagem. Isso ocorre após anúncio de Trump de uma tarifa mínima de 10% sobre todas as importações para os EUA, juntamente com taxas mais altas sobre dezenas de outros países.

A Casa Branca e Musk não responderam imediatamente a pedidos de comentário da Reuters.

Musk, um conselheiro de Trump que tem trabalhado para eliminar o desperdício de gastos públicos nos EUA, pediu tarifa zero entre os EUA e a Europa durante uma interação virtual em um congresso em Florença do partido de direita italiano Liga no fim de semana.

A Tesla viu suas vendas trimestrais caírem drasticamente em meio a uma reação contra o trabalho de Musk com um novo “Departamento de Eficiência Governamental”. As ações da empresa estavam sendo negociadas a US$233,29 no último fechamento de segunda-feira, uma queda de mais de 42% desde o início do ano.

Musk disse anteriormente que o impacto das tarifas automotivas de Trump sobre a Tesla é “significativo”.

Economistas dizem que as tarifas podem reacender a inflação, aumentar o risco de uma recessão nos EUA e elevar os custos para a família média dos EUA em milhares de dólares — um possível revés para um presidente que fez campanha com a promessa de reduzir o custo de vida.

China reage a ameaça de Trump e promete "lutar até o fim"

 


País acusa EUA de intimidação e de ter "natureza chantagista" após presidente americano ameaçar taxar em 50% produtos chineses, se Pequim não reverter decisão de revidar tarifas americanas


Por Deutsche Welle


China reage a ameaça de Trump e promete "lutar até o fim"
Trump e Xi Jinping
Kevin Lamarque/Reuters

 

O governo da China expressou nesta terça-feira (08) "firme condenação” ao que chamou de "natureza chantagista" dos Estados Unidos após o presidente Donald Trump ameaçar nesta segunda-feira impor uma tarifa adicional de 50% a produtos do país asiático, se Pequim não retirar ainda nesta terça as sobretaxas impostas a produtos americanos em represália ao plano tarifário do mandatário.

Em comunicado, o Ministério do Comércio chinês disse que a imposição pelos EUA das "chamadas 'tarifas recíprocas'" à China é "completamente infundada e é uma prática típica de 'intimidação unilateral".

A pasta afirmou que as contramedidas anunciadas na última sexta-feira por Pequim, que incluem uma taxa de 34% sobre todos os produtos comprados dos EUA, são "completamente legítimas" e "visam proteger sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, e manter uma ordem comercial internacional normal".

"A ameaça dos EUA de aumentar as taxas sobre a China é um erro em cima de um erro e mais uma vez expõe a natureza chantagista dos EUA. A China nunca aceitará isso. Se os EUA insistirem nesse caminho, a China lutará até ao fim", alertou.

O ministério reiterou que "não há vencedores em uma guerra comercial e não há saída para o protecionismo” e que "pressão e ameaças não são a maneira correta de lidar com a China”.

Apelo por "diálogo igualitário"

"A China pede que os Estados Unidos corrijam imediatamente suas práticas erradas, cancelem todas as medidas tarifárias unilaterais, interrompam a supressão econômica e comercial da China e resolvam adequadamente as diferenças por meio de um diálogo igualitário", acrescenta o texto.

As autoridades chinesas advertiram que "tomarão medidas para proteger seus direitos e interesses”.

Trump criticou o país asiático, alegando que este se tornou rico porque aqueles que estavam antes dele na Casa Branca o permitiram.

O presidente americano afirmou que considera "uma honra” agir como está agindo depois de afirmar que os Estados Unidos foram "destruídos pelo que fizeram” com seu próprio sistema.

Trump também advertiu em sua rede social Truth Social que "serão suspensas todas as conversas com a China” sobre as negociações que, de acordo com ele, Pequim solicitou para tratar da guerra comercial.

Na última sexta-feira, a China lançou uma bateria de contramedidas às tarifas anunciadas na semana passada por Trump, que elevaram as taxas sobre os produtos chineses para pelo menos 54%.

A China também entrou com uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os EUA pelas tarifas chamadas de "recíprocas” por Trump, que alega que o país era prejudicado no comércio internacional.

Mercados se recuperam

Os mercados se recuperaram um pouco nesta terça-feira, após uma segunda-feira sombria de quedas generalizadas nos mercados asiáticos, europeus e americanos.

Na Ásia, Tóquio fechou em alta de mais de 6%, após perdas de 8% no dia anterior. E na Europa, os principais índices abriram no verde.

Os analistas temem que a guerra comercial leve a uma inflação mais alta, maior desemprego e menor crescimento.

Trump alega que a economia dos EUA vem sendo "saqueada" há anos pelo resto do mundo.

md (EFE, AFP, Lusa)



China: BYD prevê lucro robusto no primeiro trimestre de 2025 e ação sobe 1,8% em Shenzhen

 Logo BYD – Logos PNG

A BYD anunciou nesta terça-feira, 8, previsões para resultados financeiros no primeiro trimestre e no ano completo de 2025, em movimento para impulsionar a confiança do mercado. Segundo a montadora chinesa, o lucro líquido provavelmente subiu para cerca de 8,5 bilhões de yuans a 10 bilhões de yuans, o equivalente a US$ 1,16 bilhões a 1,37 bilhões, no primeiro trimestre. Em igual período do ano anterior, a BYD teve lucro de 4,57 bilhões de yuans.

Diluído por ação, o lucro líquido deve ser entre 2,91 yuans a 3,42 yuans no período, acima dos 1,57 yuans registrados no ano anterior.

As projeções da BYD vieram bem acima do esperado por analistas consultados pela FactSet, que projetavam lucro líquido total de 6 bilhões de yuans e por ação de 2,55 yuans.

A montadora chinesa disse que a elevação das projeções reflete a trajetória de crescimento robusto da indústria de veículos elétricos (EVs, em inglês) e o crescimento das vendas internacionais, além de um equilíbrio em estratégias internas para aumentar a lucratividade. A empresa lembrou que as estimativas são preliminares e que os resultados serão publicados com balanço corporativo do primeiro trimestre.

Analistas disseram que a divulgação do guidance do primeiro trimestre em uma data tão precoce reflete a confiança da BYD sobre seu desempenho, mas também visa melhorar o sentimento do mercado, fragilizado após a escalada da guerra comercial com trocas de ameaças entre EUA e China. “É um catalisador para impulsionar a confiança, após a forte liquidação de ontem”, disse o analista da CCB International Qu Ke.

As ações da BYD listadas em Shenzhen fecharam em alta de 1,8% nesta terça-feira, enquanto as de Hong Kong subiram 4,8%, após a divulgação das projeções. No acumulado do ano, os papéis da chinesa também permanecem no azul, em avanço de mais de 20%, apesar do forte tombo registrado na segunda-feira.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Funcionários da Eletronuclear entram em greve por reajuste salarial e contra cortes

 

Funcionários da Eletronuclear iniciaram nesta terça-feira, 08, uma paralisação por tempo indeterminado para pressionar a estatal a conceder aumento salarial e a recuar no desligamento compulsório de empregados previsto para este ano.

A empresa, operadora das usinas Angra 1 e 2, afirmou que foi informada da paralisação na central nuclear e que está adotando “todas as providências necessárias para garantir a operação segura de suas usinas”.

“Reitera-se, assim, o compromisso da Eletronuclear com a manutenção das atividades essenciais, em estrita conformidade com os protocolos internos e as normas regulatórias do setor”, disse, em nota.

Empregados da Eletronuclear, que exigem da empresa a assinatura de um acordo coletivo com a categoria, estão se concentrando na manhã desta terça-feira na porta da unidade em Angra dos Reis.

Os manifestantes carregam faixas e cartazes e usam sistema de som para fazer cobranças à direção da Eletronuclear, que vem implementando uma série de medidas de cortes de custos e redução de seu quadro devido a um desequilíbrio financeiro.

A estatal nuclear abriu no ano passado um plano de demissão voluntária (PDV), mas apenas 133 empregados aderiram. Como a meta do PDV não foi alcançada, a Eletronuclear decidiu desligar este ano 90 funcionários já aposentados, buscando maior equilíbrio econômico-financeiro.

A Eletronuclear informou que apresentou proposta de acordo com reajuste integral de salários e benefícios pelo IPCA, em percentual de 3,69%.

Segundo a empresa, as entidades sindicais condicionam a assinatura do acordo à inclusão de cláusula que lhes dá participação no poder de gestão da companhia.

“Desta forma, a Eletronuclear ficaria obrigada a ter anuência destas entidades para poder modificar normativos internos, o que fere a legislação vigente… e suas próprias regras de governança”, explicou.

“A Eletronuclear reforça que está aberta ao diálogo com as entidades sindicais, tendo mantida sua proposta de acordo com reajuste integral do IPCA para salários e benefícios. A questão segue agora na esfera da Justiça trabalhista e a empresa continua buscando um entendimento, até o momento sem sucesso.”

Brasil, Egito e Cingapura podem tirar proveito da guerra comercial de Trump; entenda

 

Dias após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas que chocaram vários parceiros comerciais e os mercados globais, alguns países estão surgindo como possíveis vencedores, embora o risco de uma recessão induzida limite os ganhos.

Com aliados de longa data e parceiros comerciais próximos dos EUA, incluindo a União Europeia, o Japão e a Coreia do Sul, entre os mais atingidos – com tarifas de 20% ou mais – rivais que vão do Brasil à Índia e da Turquia ao Quênia veem uma luz no fim do túnel.

O Brasil está entre as economias que escaparam com a menor tarifa “recíproca” dos EUA, de 10%. Além disso, o país pode se beneficiar das tarifas retaliatórias da China, que provavelmente atingirão os exportadores agrícolas dos EUA.

As mais recentes tarifas dos EUA entrarão em vigor em 9 de abril.

O Brasil, como importador líquido de mercadorias dos Estados Unidos, exemplifica a maneira como alguns países podem tirar proveito da guerra comercial que Trump está travando principalmente contra a China e outros grandes exportadores que têm superávits comerciais com os EUA.

Marrocos, Egito, Turquia e Cingapura, todos com déficits comerciais com os EUA, podem encontrar uma oportunidade nas dificuldades de países como Bangladesh e Vietnã, que têm grandes superávits e foram duramente atingidos por Trump.

Enquanto os dois últimos estão enfrentando tarifas esperadas de 37% e 46%, respectivamente, os outros, como o Brasil e a maioria de seus vizinhos, terão tarifas de 10% cada – mais como um tapinha na mão na nova ordem mundial de Trump.

“Os EUA não impuseram tarifas apenas ao Egito”, disse Magdy Tolba, presidente da joint venture egípcio-turca T&C Garments. “Eles impuseram tarifas muito mais altas a outros países. Isso dá ao Egito uma excelente oportunidade de crescimento.”

Tolba listou a China, Bangladesh e Vietnã como principais concorrentes do Egito no setor têxtil.

“A oportunidade está à vista de todos”, disse ele. “Nós só precisamos agarrá-la”.

A Turquia, cujas exportações de ferro, aço e alumínio foram afetadas pelas tarifas anteriores dos EUA, agora deve se beneficiar à medida que outros comerciantes globais enfrentam taxas ainda mais altas.

O ministro do Comércio, Omer Bolat, chamou as tarifas sobre a Turquia de “as melhores das piores”, considerando as taxas impostas a muitos outros países.

Da mesma forma, o Marrocos, que tem um acordo de livre comércio com os EUA, poderia emergir como um beneficiário relativo do sofrimento tanto da UE quanto das antigas potências asiáticas.

“A tarifa é uma oportunidade para o Marrocos atrair investimentos de investidores estrangeiros dispostos a exportar para os EUA, dada a tarifa comparativamente baixa de 10%”, disse um ex-funcionário do governo, falando sob condição de anonimato.

Ainda assim, o funcionário e outros observaram que os riscos se aproximam, com o perigo de que grandes investimentos chineses recentes, incluindo US$ 6,5 bilhões da Gotion High Tech para o que seria a primeira gigafábrica da África, possam atrair atenção negativa de Trump.

Rachid Aourraz, economista do Instituto Marroquino de Análise de Políticas (MIPA), um think tank independente em Rabat, observou que os setores aeroespacial e de fertilizantes do país ainda podem ser afetados.

“Embora o impacto direto pareça limitado, já que os EUA não são um mercado importante para as exportações do Marrocos, as ondas de choque criadas pelas tarifas e o espectro da recessão podem afetar o crescimento econômico marroquino”, disse ele.

O Quênia, país com o qual os EUA têm um superávit comercial, também pode ter efeitos mistos de um golpe tarifário relativamente leve. Os produtores de têxteis, em particular, expressaram a expectativa de que poderiam obter uma vantagem comparativa em relação aos concorrentes dos países mais afetados pelas tarifas.

Preocupações

Preocupações semelhantes estão ocorrendo em Cingapura, onde o índice de referência Straits Times caiu 7,5% na segunda-feira, a maior queda desde 2008, e ampliou as perdas nesta terça-feira.

Embora a cidade-Estado possa se beneficiar de alguns fluxos de investimento à medida que os fabricantes buscam diversificar, eles ainda estariam sujeitos a regras substanciais de fabricação e conteúdo local, disse Selena Ling, economista do OCBC.

“A história absoluta é que não há ‘vencedores’ se a economia dos EUA e/ou global sofrer uma parada brusca ou uma recessão”, disse ela. “É tudo relativo.”

Chua Hak Bin, economista do Maybank, acrescentou: “Cingapura não pode vencer em uma guerra comercial global, dada a forte dependência do comércio.”

A Índia, apesar de uma tarifa de 26%, ainda está procurando oportunidades nas dores de seus rivais asiáticos.

De acordo com uma avaliação interna do governo compartilhada com a Reuters, os setores em que a Índia pode ganhar participação de mercado nos embarques para os EUA incluem têxteis, vestuário e calçados. Logo após o anúncio da tarifa, o Ministério do Comércio indiano disse que estava “estudando as oportunidades que podem surgir devido a esse novo acontecimento na política comercial dos EUA”.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Mercado Livre planeja investir R$ 34 bi no Brasil e criar 14 mil empregos em 2025

 

O Mercado Livre planeja investir R$ 34 bilhões este ano no Brasil, seu principal mercado, informou o vice-presidente sênior do Mercado Livre e líder das operações de marketplace da companhia no Brasil, Fernando Yunes, nesta segunda-feira, 7.

O valor, que também inclui certas despesas operacionais, é um recorde para o Mercado Livre no Brasil, à medida que a empresa tem intensificado seus investimentos no país nos últimos oito anos. O valor marca um crescimento de 47,8% nos aportes em relação ao ano anterior e um aumento exponencial em relação a 2018, quando o Mercado Livre investiu R$1 bilhão no Brasil.

Em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos centros de distribuição do Mercado Livre no Estado de São Paulo, o executivo acrescentou que a empresa de comércio eletrônico espera criar cerca de 14 mil empregos no Brasil em 2025, chegando a mais de 50 mil funcionários no país até o final do ano.

Atualmente, o país responde por mais de 50% das receitas do Mercado Livre. Em um comunicado, a empresa afirmou que os recursos serão direcionados para logística e tecnologia em seus negócios de e-commerce e fintech, além de programas de fidelização, entretenimento, marketing e contratação.

No mês passado, o Mercado Livre, cujas ações são negociadas em Nova York, anunciou investimentos de US$ 3,4 bilhões no México, seu segundo maior mercado, para 2025.

Trump diz que não está pensando em pausar tarifas, mas fala em negociar ‘acordos justos’

 

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 7, que não pensa em fazer uma pausa nas tarifas para permitir negociações com parceiros comerciais, mas disse que deve conversar com a China, o Japão e outros países sobre as tarifas.

Questionado em coletiva de imprensa na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se estaria aberto a uma pausa nas tarifas, Trump disse: “Bem, não estamos analisando isso. Temos muitos, muitos países que estão vindo para negociar acordos conosco e eles serão acordos justos. E, em certos casos, eles pagarão tarifas substanciais. Haverá acordos justos.”

Mais cedo, Trump disse que adotará uma tarifa adicional de 50% sobre a China se Pequim não retirar suas tarifas retaliatórias sobre os EUA.

+ China chama tarifas dos EUA de ‘abuso’ e ‘bullying econômico’

“Além disso, todas as negociações com a China referentes às reuniões solicitadas por eles conosco serão encerradas! As negociações com outros países, que também solicitaram reuniões, começarão a ocorrer imediatamente”, disse Trump em uma postagem no Truth Social.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que ameaças e pressão não são as maneiras corretas de lidar com a China, depois de descrever as “tarifas recíprocas” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “bullying”.

As tarifas são “unilateralismo e protecionismo típicos, e bullying econômico”, disse o porta-voz Lin Jian em uma coletiva de imprensa regular. Ele afirmou que as tarifas dos EUA em nome da reciprocidade servem apenas a seus próprios interesses em detrimento de outros países.

Na semana passada, Trump introduziu uma tarifa adicional de 34% sobre os produtos chineses, como parte das taxas impostas à maioria dos parceiros comerciais dos EUA, elevando o total de tarifas sobre a China este ano para 54%. A China retaliou com uma série de contramedidas.

Agentes alfandegários dos EUA estão cobrando a tarifa unilateral de 10% de Trump sobre todas as importações de muitos países desde sábado.

“O abuso de tarifas pelos Estados Unidos equivale a privar os países, especialmente os do Sul Global, de seu direito ao desenvolvimento”, disse Lin, citando uma diferença cada vez maior entre ricos e pobres em cada país, e que os países menos desenvolvidos sofrem um impacto maior.

Todos os países deveriam sustentar consultas, a construção e o compartilhamento conjuntos e o “multilateralismo genuíno”, disse ele.

A China apresentará as tarifas recíprocas dos EUA como uma “nova preocupação comercial” em reunião da Organização Mundial do Comércio em 9 de abril, de acordo com um documento da OMC, um movimento visto por fontes comerciais como um passo em direção à formação de uma coalizão mais ampla para se opor a elas. A China já apresentou uma reclamação formal ao órgão de fiscalização com sede em Genebra.

Lin também pediu aos países que se oponham conjuntamente a todas as formas de unilateralismo e protecionismo, e que protejam o sistema internacional e o sistema de comércio multilateral de acordo com os valores das Nações Unidas e da OMC, respectivamente.