
O
Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) acumulou alta
de 3,24% nos 12 meses encerrados em agosto, na série sem ajuste sazonal,
informou a autarquia nesta quinta-feira, 16. É uma desaceleração frente
ao mesmo período até julho, quando a alta era de 3,54%.
O
índice ex-agropecuária, que exclui os efeitos do setor, cresceu 2,58% –
também desacelerando frente ao mesmo intervalo de tempo até julho,
quando avançou 2,91%. O indicador da agropecuária acumulou alta de
13,26% nos 12 meses até agosto contra 13,08% no mesmo período até o mês
anterior.
Também
em 12 meses, a taxa acumulada pelo IBC-Br da indústria passou de 2,53%
para 2,12%. O índice de serviços passou de 2,97% para 2,73%.
A alta do indicador de impostos – equivalente, em linhas gerais, à rubrica de impostos líquidos sobre produtos do Produto Interno Bruto (PIB) – passou de 3,38% para 2,80%.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o IBC-Br total cresceu 2,57% na comparação com o mesmo período de 2024.
O
índice ex-agropecuária avançou 1,78%, enquanto o indicador próprio do
agro teve alta de 14,14%. A indústria subiu 1,69%; os serviços, 1,95%; e
os impostos, 1,22%.
Trimestre
No
trimestre móvel encerrado em agosto, na série com ajuste sazonal e
frente aos três meses anteriores, o IBC-Br total caiu 1,02%. O índice
ex-agropecuária teve recuou 0,42%, e o específico do agro, recuou 5,95%.
A indústria caiu 1,23%; os serviços ficaram estáveis (0,00%); enquanto
os impostos cederam 0,93%.
Considerando o mesmo período,
mas frente ao trimestre móvel de junho a agosto de 2024 e na série sem
ajuste sazonal, o IBC-Br total cresceu 0,88%. O índice ex-agropecuária
teve alta de 0,65%, e o específico do agro, de 4,81%. A indústria
avançou 0,05%; os serviços, 1,28%; e os impostos caíram 1,01%.