segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Keeta: sindicato de Santos relata práticas abusivas do novo app de delivery

 

O Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Santos (Sinhores) cobrou explicações da Keeta, novo aplicativo de delivery da gigante chinesa Meituan, sobre uma série de reclamações de empresários a respeito de práticas abusivas na primeira semana de funcionamento. O Keeta começou a operar em Santos no dia 30.

A coluna teve acesso a um documento enviado neste sábado, 8, à Keeta, no qual o presidente do sindicato, Arthur Veloso, e o diretor de Delivery, Gustavo Gaia, apontam práticas consideradas abusivas, como descontos compulsórios e falta de transparência nos serviços oferecidos.

Segundo Veloso e Gaia, empresários relatam descontos aplicados sem autorização, problemas técnicos no aplicativo, ausência de suporte adequado, contratos com páginas em outro idioma, bloqueio da autonomia dos restaurantes na edição de preços e promoções e até inadimplência em consumos realizados por funcionários da Keeta durante o período de testes da plataforma.

No documento, o sindicato afirma que a postura observada tem sido percebida como “intransigente e pouco transparente” e que as manifestações soam como um “sinal de alerta” logo no início da operação da empresa no Brasil.

A entidade reforça que não medirá esforços para combater práticas abusivas e defende um mercado “livre, competitivo e ético”, que assegure condições justas para os estabelecimentos parceiros.

À coluna, a Keeta alegou que os descontos são discutidos com os restaurantes antes da assinatura dos contratos. Ao contrário do que o sindicato e empresários vem alegando, sobre a falta de autonomia, a empresa afirmou que “as promoções são opcionais” e que os restaurantes podem removê-las a qualquer momento.

Leia mais na coluna Guilherme Amado, no PlatôBR.

Chefes da BBC renunciam após críticas a documentário sobre Trump

 

Após a BBC ser criticada na imprensa britânica por um documentário sobre Donald Trump e acusada pela Casa Branca de espalhar fake news, o diretor-geral da emissora pública britânica, Tim Davie, e a chefe de reportagem Deborah Turness anunciaram neste domingo (09/11) que deixariam seus cargos.

No centro da polêmica está um programa sobre Trump veiculado pela BBC às vésperas da reeleição dele nos Estados Unidos, em novembro de 2024, com a reprodução de trechos de um discurso de 2021 do republicano a apoiadores momentos antes da invasão do Capitólio.

“Como todas as organizações públicas, a BBC não é perfeita, e temos que ser sempre abertos, transparentes e responsáveis”, declarou Davie em um comunicado postado no site da emissora. “Embora não tenha sido o único motivo, o atual debate em torno da BBC News compreensivelmente contribuiu para a minha decisão. No geral, a BBC tem trabalhado bem, mas houve alguns erros e eu, como diretor-geral, tenho que assumir a responsabilidade.”

Já Turness afirmou em nota aos funcionários que a polêmica em torno do documentário sobre Trump “chegou a um estágio onde está causando danos à BBC – uma instituição que eu amo”. “Embora erros tenham sido cometidos, quero que fique absolutamente claro que as alegações recentes de que a BBC News é institucionalmente enviesada são errôneas.”

A BBC está sob escrutínio permanente da imprensa britânica por ser uma empresa pública de comunicação, financiada por uma taxa de 174,5 libras esterlinas (R$ 1.224,75) cobrada de cada domicílio britânico.

Um dos apresentadores da BBC, Nick Robinson, disse que a preocupação com os padrões editoriais da emissora é “genuína”, mas que temia estar em curso “uma campanha política por pessoas que querem destruir a organização”.

Crise começou com denúncia à imprensa britânica

A crise de imagem na BBC foi deflagrada com a publicação na imprensa britânica de partes de um dossiê crítico à emissora elaborado por Michael Prescott, que no passado prestou consultoria à empresa pública de comunicação.

Prescott aponta que, no caso da reportagem sobre Trump, duas falas proferidas em momentos distintos do discurso de 2021 foram juntadas na edição para sugerir que o presidente teria incentivado a invasão do Capitólio “Nós vamos marchar até o Capitólio e eu estarei lá com vocês […]. E nós lutaremos. Nós lutaremos à beça.”

A edição da BBC também não incluiu um trecho em que Trump, que não aceitou a derrota eleitoral para Joe Biden, dizia a apoiadores que queria que eles protestassem de forma “pacífica e patriótica”.

Prescott também criticou a redação árabe da BBC, acusando-a de ter um viés anti-Israel na cobertura da guerra na Faixa de Gaza e de trabalhar com colaboradores que manifestaram visões antissemitas. Também disse que a emissora adotou uma posição militante em relação a questões de gênero, recusando-se a cobrir “qualquer história que levantasse questões difíceis”.

Reagindo ao dossiê de Prescott na sexta-feira, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, referiu-se à BBC como “100% fake news” e a chamou de “máquina de propaganda”.

As denúncias também repercutiram entre conservadores britânicos. Um deles, o ex-premiê Boris Johnson, disse que Davie tinha que “se explicar ou renunciar [ao cargo]”, e acusou-o de adotar um “viés esquerdista” à frente da emissora.

Paralisação federal nos EUA pode gerar PIB negativo no 4º trimestre, alerta Casa Branca

 

O crescimento econômico dos EUA no quarto trimestre pode ser negativo se a paralisação federal se arrastar, disse o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, em uma entrevista que foi ao ar neste domingo.

Hassett, falando ao programa da CBS “Face the Nation”, observou que a falta de controladores de tráfego aéreo estava causando grandes atrasos nas viagens antes do feriado de Ação de Graças.

“O Dia de Ação de Graças é uma das épocas mais quentes do ano para a economia… e se as pessoas não estiverem viajando nesse momento, poderemos ter um trimestre negativo no quarto trimestre”, disse ele.

Ambev lança edital de R$ 67 milhões para projetos de economia criativa; veja como concorrer

 

A Ambev anunciou a segunda edição do Edital Ambev Brasilidades, que vai contar com um investimento de R$ 67 milhões para impulsionar projetos de economia criativa em todo o país.  O valor representa um crescimento de 67,5% (R$27 milhões a mais) sobre o primeiro edital, lançado em 2024. As inscrições podem ser feitas aqui a partir desta terça-feira, 11, e vão até 30 de setembro de 2026.

“No ano passado, lançamos o primeiro Edital Brasilidades para celebrar nossos 25 anos de história. O resultado foi tão positivo que, nesta segunda edição, estamos trazendo o maior investimento da história da companhia em incentivo à cultura e esporte”, afirma Leandro Mendonça, diretor de Experiential e Patrocínio da Ambev.

Os projetos selecionados vão representar a pluralidade brasileira, abrangendo áreas como música, dança, audiovisual, literatura, cultura urbana, gastronomia, festivais regionais, iniciativas ao ar livre e eventos esportivos – incluindo modalidades como surf, futebol, artes marciais e tênis, além de propostas relacionadas à Copa do Mundo de 2026, que transformem transmissões de jogos em experiências culturais de grande impacto social.

No último ano, a companhia destinou R$ 47 milhões a projetos de valorização da cultura brasileira, como o Fundo Bora Cultura Preta e o próprio Brasilidades, que apoiou 117 projetos.

Serviço

O quê: Edital Ambev Brasilidades 2026
Quando: 11 de novembro de 2025 a 30 de setembro de 2025
Onde: inscrições gratuitas na plataforma Prosas (https://prosas.com.br/editais/)
Critérios: Os recursos poderão ser aportados em iniciativas já aprovadas ou inscritas em mais de 20 Leis Estaduais de Incentivo à Cultura e ao Esporte no Brasil. Todo o processo de escolha e orientações aos projetos apoiados poderão ser acompanhados pelos inscritos diretamente pela plataforma.

 

 https://istoedinheiro.com.br/edital-ambev-economia-criativa


PlatôBR: Frente Parlamentar Nuclear pede conclusão de Angra 3, após estudo do BNDES

 

Com o novo estudo do BNDES apontando que abandonar Angra 3 custaria mais caro do que concluí-la, aumentou a cobrança por uma decisão do governo. O deputado Julio Lopes, do PP do Rio de Janeiro, defendeu que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) precisa deliberar a questão ainda em novembro.

“Não dá mais para postergar”, afirmou o presidente da Frente Parlamentar da Tecnologia Nuclear.

O relatório entregue ao Ministério de Minas e Energia mostra que encerrar o projeto representaria uma perda de R$ 22 bilhões a R$ 26 bilhões, valor superior ao necessário para concluí-lo, estimado em R$ 24 bilhões. A Eletronuclear estima a entrada em operação comercial da usina em 2033.

Segundo o estudo, a tarifa de equilíbrio ficaria entre R$ 778 e R$ 817 por MWh, abaixo do custo médio das térmicas de grande porte, reforçando a competitividade da energia nuclear. O projeto já consumiu cerca de R$ 12 bilhões e custa R$ 1 bilhão por ano apenas para ser mantido. Desde o esgotamento dos recursos da ENBPar em 2024, a Eletronuclear tem usado receitas das usinas Angra 1 e 2 para sustentar o empreendimento.

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