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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
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| Ricardo Stuckert/Presidência da República |
O governo Lula começou a exonerar indicados políticos de partidos do centrão em órgãos como a Caixa, o Dnit e a Codevasf. |
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🔭 Panorama: Responsável pela limpa, a ministra Gleisi Hoffmann se reuniu com o presidente da Caixa, Carlos Vieira, que apresentou planilhas com a estrutura de indicados do banco, segundo o Valor (com paywall). |
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⏩ Pela frente: O mapeamento de cargos continua até o final da semana, segundo Hoffmann. |
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| Cadu Gomes/Vice-presidência da República |
A 24 dias da COP30 em Belém, o governo Lula aposta na agenda climática para projetar protagonismo internacional. |
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Por que importa: O sucesso da COP30 pode fortalecer a imagem do Brasil como liderança ambiental e influenciar votações no Congresso, como a análise de vetos presidenciais ao projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental. |
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🔭 Panorama: O cenário geopolítico atual é desfavorável ao multilateralismo, com tensão entre grandes potências e baixa ambição climática global. |
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⏩ Pela frente: O Banco Mundial deve aprovar no próximo dia 24 o fundo intermediário do TFFF, estruturado com US$ 1 bilhão de aporte brasileiro. |
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O relator do projeto que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5.000 no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), criticou nesta terça-feira, 14, a derrubada da medida provisória alternativa à alta do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) na Câmara.
“Há, sem dúvida nenhuma, senhor presidente, um inegável rebaixamento da agenda do país que deveríamos expressar como prioritária em uma democracia representativa, geralmente em favor de castas privilegiadas e que são sempre minorias, mas com complexo de maiorias”, disse o parlamentar.
Ele participa de audiência pública sobre o projeto de lei que isenta do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Economia brasileira crescerá 2,4% em 2025, segundo o FMI - AFP
O Brasil crescerá um pouco mais do que o esperado, a 2,4%, em 2025, anunciou, nesta terça-feira (14), o Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu relatório de Perspectivas da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês). A cifra é um pouco menor que a de 2024, quando o país cresceu 3,4%.
A América Latina e o Caribe crescerão 2,4% em 2025, sem alterações em relação ao ano passado, um número “estável” apesar da ameaça das tarifas americanas.
A economia da região “cairá ligeiramente para 2,3% em 2026”, explicou o WEO.
“A previsão para 2025 foi revisada para cima em 0,4 ponto percentual em relação a abril devido às tarifas mais baixas do que o esperado para a maioria dos países e a dados mais robustos do que o esperado”, indicou o texto, referindo-se ao dado regional.
A revisão para cima “se deve em grande parte ao México, que deve crescer 1% em 2025, 1,3 ponto percentual a mais” do que o projetado em abril.
A nível global, o Fundo também eleva suas perspectivas para 3,2%, em vez dos 3% esperados em julho.
Os temores de uma grande incerteza global devido às tarifas anunciadas pelo republicano Donald Trump no início de sua presidência foram se dissipando, embora não completamente.
O Fundo elevou sua previsão de crescimento para os Estados Unidos em 0,1 ponto percentual este ano e no próximo, para 2% em 2025 e 2,1% em 2026.
– Impacto “modesto” –
“O impacto no crescimento devido ao choque comercial é modesto até agora”, disse aos jornalistas o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, antes da publicação do relatório.
Para a região, o crescimento mais destacado é o da Argentina, apesar de suas atuais dificuldades financeiras, com impressionantes +4,5% em relação à contração de -1,3% registrada em 2024.
A Colômbia crescerá 2,5%, o Chile 2,5% e o Peru 2,9%; o Equador registrará 3,2%, a Bolívia 0,6%, o Uruguai 2,5%, o Paraguai 4,2% e a Venezuela 0,5%.
“O ano de 2025 foi fluido e volátil, com grande parte da dinâmica impulsionada por uma reorganização das prioridades políticas nos Estados Unidos e a adaptação de políticas nas demais economias às novas realidades”, explicou o relatório.
“O comércio dominou as manchetes e, junto com ele, as perspectivas percebidas para a economia global flutuaram”, acrescentou.
– A sombra da inflação –
O Fundo e a grande maioria dos especialistas ficaram alarmados quando Trump anunciou, ao assumir a presidência, que usaria as tarifas aduaneiras como arma de negociação, para enfrentar o grande déficit comercial que os Estados Unidos tinham com praticamente todos os seus parceiros.
Mas a imposição dessas tarifas a partir de abril foi acompanhada por uma negociação de tratados bilaterais comerciais e um contínuo investimento tecnológico nos países avançados, mantendo o motor econômico em funcionamento.
De qualquer forma, há nuvens, como a inflação, cujos registros “surpreenderam para cima no México e no Reino Unido”.
“Além da China, os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento em geral mostraram força, às vezes devido a razões internas particulares, mas os sinais recentes também apontam para uma perspectiva frágil”, explicou o texto.
“As condições externas se tornam mais desafiadoras e, em alguns casos, o impulso interno está desacelerando. Por exemplo, no Brasil, estão surgindo sinais de moderação em meio a políticas monetárias e fiscais rigorosas”, explicou.
O impacto das políticas de combate à imigração irregular também será perceptível, garante o Fundo.
“Nos Estados Unidos, as novas políticas de imigração poderiam reduzir o PIB do país entre 0,3% e 0,7% ao ano”, explica o Fundo, sem mais detalhes.
O departamento para América Latina e o Caribe do FMI oferecerá uma perspectiva mais detalhada sobre a região ao final da reunião anual em Washington.
| Crédito: Claraboia Filmes/CNI |
A Confederação Nacional da Indústria realiza nesta quarta-feira, em Brasília, o evento “Pré-COP30: o papel do setor privado na agenda de clima”. A iniciativa, que prepara o setor para a COP30, em Belém, reúne empresários, governo e especialistas para debater soluções de descarbonização.
Agenda:
A programação inclui também a divulgação do posicionamento da indústria para a COP30 e painéis sobre temas como transição energética, bioeconomia, economia circular e financiamento climático.
Objetivo: Mostrar o trabalho desenvolvido pelo setor no cumprimento das metas do Acordo de Paris e na construção de soluções climáticas globais. |
O impacto do choque comercial dos EUA permaneceu modesto, segundo o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas - AFP
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua projeção para o crescimento global deste ano nesta terça-feira (14), reconhecendo um impacto econômico mais brando do que o esperado da política tarifária do presidente americano, Donald Trump.
O Fundo aumentou sua projeção de crescimento global para 2025 para 3,2%, ante 3% em julho, mantendo sua projeção para 2026 inalterada em 3,1%, segundo seu relatório de Perspectivas da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês).
“A boa notícia é que o impacto do choque comercial sobre o crescimento tem sido moderado até agora”, disse Pierre-Olivier Gourinchas, economista-chefe do FMI, a repórteres antes da divulgação do relatório.
O setor privado também sustentou o crescimento ao responder rapidamente às tarifas de Trump.
Outros fatores, incluindo a ascensão da inteligência artificial e das políticas fiscais na Europa e na China, também ajudaram a sustentar a economia global, observou, embora o FMI continue enxergando riscos de queda no crescimento devido à incerteza comercial.
– “Tudo é muito fluido” –
Desde que retornou ao poder, Trump impôs tarifas generalizadas aos produtos de importantes parceiros comerciais, como China e União Europeia, na tentativa de remodelar as relações comerciais dos Estados Unidos e incentivar a produção local.
No fim de semana, o presidente americano ameaçou aplicar novas tarifas de 100% sobre produtos da China, além das atuais taxas elevadas.
Trump criticou a recente decisão de Pequim de reforçar os controles de exportação de minerais de terras raras, cruciais para os setores de defesa e alta tecnologia.
“Tudo é muito fluido”, disse Gourinchas à AFP em entrevista. “Mas acho que é um lembrete muito útil de que vivemos em um mundo onde esse tipo de escalada de tensões comerciais e incerteza política pode surgir a qualquer momento”, acrescentou.
O FMI espera que a taxa de inflação global permaneça elevada, em 4,2% este ano e 3,7% em 2026, impulsionada pela inflação elevada em vários países, incluindo Estados Unidos e México.
– Melhora nos EUA, China sem mudanças –
O FMI aumentou suas perspectivas de crescimento para a maior economia do mundo em 0,1% este ano e no próximo, para 2% em 2025 e 2,1% em 2026. No entanto, isso ainda representa uma desaceleração acentuada em relação a 2024, quando o crescimento dos EUA atingiu 2,8%.
Apesar das tensões comerciais em curso entre as duas maiores economias do mundo, o Fundo ainda espera que a economia chinesa desacelere de 5% em 2024 para 4,8% este ano, antes de desacelerar drasticamente para apenas 4,2% em 2026, em linha com estimativas anteriores.
A desaceleração na China foi impulsionada por uma redução nas exportações líquidas, que foram parcialmente compensadas pela crescente demanda interna impulsionada por “estímulos políticos”, afirmou o Fundo.
A América Latina permanece inalterada em 2,4%.
O México se destaca com 1%, o que representa uma melhora em relação às previsões anteriores (+1,3 ponto percentual). O Brasil crescerá 2,4%.
Para a Índia, a projeção é de 6,6% e para o Japão, 1,1%.
A economia alemã deve se recuperar da recessão e registrar um crescimento de 0,2% este ano.
A França, que se encontra em meio a uma crise política prolongada, deve ver seu crescimento desacelerar para 0,7%.
A única exceção na zona do euro é a Espanha, que apresentou melhora e agora deve manter seu crescimento: 2,9% este ano e 2% em 2026.
Com a continuação da guerra na Ucrânia, a economia russa provavelmente registrará uma desaceleração acentuada no crescimento este ano, para apenas 0,6% (4,3% em 2024).