Às 11:40, os papéis avançavam mais de 9%, a R$ 50,16, liderando com folga as altas do Ibovespa
As ações da WEG disparavam nesta quarta-feira, 31, renovando máximas históricas, após o balanço do segundo trimestre da fabricante de motores elétricos mostrar resultado operacional medido pelo Ebitda de R$ 2,12 bilhões, com avanço de receita e no retorno sobre capital investido.
Às 11:40, os papéis avançavam mais de 9%, a R$ 50,16, liderando com folga as altas do Ibovespa, que subia 0,9%. Tal performance era equivalente a um ganho de R$ 18 bilhões em valor de mercado. Na máxima até o momento, as ações chegaram a R$ 50,34.
A multinacional brasileira, cujos produtos equipam desde veículos e fábricas a geradores de energia eólica, também aprovou dividendos intermediários relativos aos resultados do primeiro semestre de R$ 786,9 milhões.
“Um trimestre extraordinário”, escreveram os analistas do Bradesco BBI no título do comentário a clientes sobre os números da WEG, destacando que o Ebitda divulgado pela companhia, que cresceu 15,7% ano a ano, superou as suas expectativas e as previsões no mercado.
Eles reiteraram a recomendação “neutra” para as ações, mas elevaram o preço-alvo de R$ 43 para R$ 50.
A receita líquida da companhia — que no segundo trimestre passou a consolidar os números de sua maior aquisição, a norte-americana Regal Rexnord — somou R$ 9,27 bilhões de abril ao final de junho, crescimento de 13,5%. O retorno sobre capital investido atingiu 37,4%, alta de 3 pontos percentuais ano a ano.
Na visão dos analistas do Citi, além do Ebitda acima do esperado, o balanço mostrou um começo “auspicioso para integração da Regal”. “Havia alguns temores de que as margens da Regal seriam significativamente menores do que as da WEG, o que não pareceu ter se materializado”, afirmaram em relatório.
A margem Ebitda ficou em 22,9% no segundo trimestre, de 22,4% um ano antes e 22% no primeiro trimestre.
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