quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Após perder direito à marca, Eataly vira loja sem letreiro, sem site e sem perfil nas redes

 

Não existe empresa sem nome ou marca. Mas é essa a situação que vive hoje o Eataly no Brasil, que perdeu uma disputa judicial com a franqueadora italiana e agora não pode mais usar a marca Eataly no país. O processo segue em segredo de Justiça. A gestão brasileira disse que a decisão sobre a perda da marca no país foi dada “em um processo arbitral sigiloso” e que não é definitiva.

Procurada por IstoÉ Dinheiro para detalhar sobre a perda da marca, a empresa no Brasil diz estar “em um momento de arbitragem” e que “não poderem se posicionar além da nota oficial” (ver abaixo).

A especialista em varejo alimentar, Cristina Souza, CEO da Gouvêa Foodservice, diz que não é possível saber o que levou a franqueadora a retirar o nome da franqueada brasileira, mas certamente deve envolver algum descumprimento de contrato, que pode ser desde o processo de recuperação judicial em que a empresa está envolvida ou até mesmo falta de padronização da operação.

“Todo mundo que está no sistema de franquias, tem que cumprir normas, regras. O franqueador cobra. Não é uma grande surpresa [tirar o nome] se não cumprir regras. Essas regras passam, por exemplo, por ter x% de produtos importados, um mix mínimo, regras estabelecidas que, mesmo com troca de comando, precisam ser respeitada”.

Sem nome, o complexo dedicado à gastronomia italiana (massas, molhos, café, trattoria, pizzaria e escola de culinária) também ficou sem site e redes sociais ativos.

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