Brasil exporta US$ 4,631 bi na 3ª semana de abril;
manufaturado tem bom desempenho
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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Brasil exporta US$ 4,631 bi na 3ª semana de abril; manufaturado tem bom desempenho
Presidente eleito do Paraguai é convidado para reunião do Mercosul
ASSUNÇÃO - Em
uma sinalização de que o Paraguai poderia se reintegrar plenamente em
breve ao Mercosul, o presidente José Pepe Mujica felicitou Horacio
Cartes pela vitória nas eleições presidenciais de domingo, e o convidou a
participar da próxima reunião do bloco, que acontecerá em junho em
Montevidéu.
O líder uruguaio, atual presidente do bloco (o cargo é rotativo),
disse ainda em comunicado que ficou satisfeito de que o pleito tenha
sido concluído com "normalidade" e prometeu participar da cerimônia de
posse de Cartes. O Paraguai foi suspenso da aliança comercial em junho
de 2012, após o processo que levou ao impeachment do então presidente
Fernando Lugo. A exigência para a reintegração do país era a realização
de eleições democráticas e a expectativa era que o pleito normalizasse
as relações diplomáticas com os vizinhos.
De acordo com o Itamaraty, o Brasil aguardará a chegada dos
relatórios das missões de acompanhamento eleitoral para avaliar essa
possibilidade. O partido de Fernando Lugo, candidato a senador, ficou em
terceiro lugar nas eleições, com 9,59% dos votos.
Segundo um porta-voz da Frente Guasú, a legenda obterá 5 das 45
cadeiras do Senado, uma das quais Lugo ocupará. A vitória de Horacio
Cartes leva de volta ao poder o Partido Colorado, que governou o país de
1948 a 2008, quando Lugo ganhou a Presidência. Cartes era favorito em
quase todas as pesquisas e sua vitória foi reconhecida pelo opositor,
Efraín Alegre, do Partido Liberal. Ao final da contagem, o conservador
aparecia com 45,91% dos votos, contra 36,84% do adversário.
Valor Econômico
Governo promove igualdade entre homens e mulheres nas empresas exportadoras
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Política que não deu certo nos anos 70 fracassou de novo
Míriam Leitão -
Ouçam aqui o comentário feito na CBN
22.04.2013
A política de criar "campeões nacionais", que será abandonada pelo
BNDES, é errada desde o início. A ideia era a seguinte: o
Estado escolhia algumas empresas, que comprariam outras do setor,
ficando fortes para ganhar o mercado internacional.
Essa visão
paternalista e estatizante já foi experimentada pelo Brasil nos anos 70,
no governo militar, mas a receita não deu certo. Muitas das empresas
escolhidas à época morreram. As companhias devem jogar o jogo global,
mas têm de mostrar na sua estratégia capacidade para isso, não o Estado
dizer com qual empresa uma companhia tem de se "casar".
Luciano
Coutinho, presidente do BNDES, disse ao "Estadão" que essa política foi
adotada nos segmentos de petroquímica, celulose, frigoríficos,
siderurgia, suco de laranja e cimento. E seria abandonada porque
esgotaram-se os setores.
É bom que o banco a abandone; mas não
está fazendo isso porque faltou setor. Ela deu errado e foi criticada
inclusive dentro do governo.
Quando o BNDES entrou no setor de
leite, o banco deu com os "burros n'água". Um ano depois de a Lácteos
Brasil (LBR) ter sido criada, quebrou. O banco entra de sócio e faz
empréstimos.
No caso dos frigoríficos, eles já vinham se
internacionalizando, o país já tinha se tornado o primeiro produtor
mundial de carne bovina, quando o BNDES decidiu que teria de haver a
concentração. Várias empresas saíram do mercado - a Bertin, por exemplo,
por orientação do BNDES, saiu do setor de carne e foi fazer energia,
mas errou completamente nessa área, com prejuízos para o país. Ganhou
licitações, mas não tinha conhecimento do setor.
Essa é uma
estratégia equivocada. Se o empresário é bom, ele conduzirá os seus
negócios, o Estado não precisa dizer para ele o que fazer. A
concentração de um determinado setor não faz uma empresa forte. É uma
política equivocada. Se as empresas não são eficientes sozinhas, não é o
"papai" Estado que vai garantir isso.
Fiergs reuniu no Sul os economistas Armando Castelar e Samuel Pessôa para discutir como a indústria pode ser mais competitiva. O grau de intervenção do governo, concordam eles, será uma variável importante
Por Pedro Pereira
Depois de um 2012 em que a previsão de crescimento do PIB se reduzia a cada semana, 2013 começa um pouco mais animador. Mas para Armando Castelar (foto), coordenador de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), mesmo que a previsão de 3,5% de crescimento seja confirmada no final do ano, a indústria brasileira pode não conseguir surfar nessa onda por muito tempo. “A melhora da indústria pode ser difícil de sustentar se não forem resolvidos os problemas de infraestrutura e mão-de-obra”, alerta.
Segundo ele, o sucesso das concessões públicas em infra-estruturaserá fundamental para mover o investimento, mas para isso o governo precisará recuperar a confiança dos investidores. “Há um cenário de melhora, mas os riscos são muito mais evidentes que os aspectos positivos”, acredita.
Entre os maiores entraves para a indústria do país, Castelar destaca a própria infraestrutura e os custos ocultos que a precariedade logística acarreta, como desgaste de caminhões e o tempo parado a caminho dos portos. Além, é claro, da carga tributária – que deveria perder 10 pontos percentuais do peso que representa no PIB, hoje em 37%. E sem esquecer, ainda, o ambiente de negócios desfavorável, em função da burocracia . Armando Castelar lamenta que a implementação de uma agenda positiva, uma solução possível, seja um processo lento e gradual e, por isso, não esteja entre as prioridades das autoridades, simplesmente porque não os governos não podem pode colher frutos já no período eleitoral seguinte.
Sobre um possível – e necessário – aumento de competitividade, Castelar acredita em “uma caminhada para indústrias diferentes”. Ou seja, capacitar o país para fabricar e exportar produtos de maior valor agregado, mesmo que isso exija mão de obra mais qualificada.
Ele lembra o exemplo da americana Apple, que não produz seus equipamentos, mas exporta software. “Aqui temos a Embraer, a Natura, entre outras. E o Brasil também exporta software. Se você analisar o brasileiro por faixa de idade, verá que os mais novos têm mais capital humano. Então [o aumento da competitividade] não é inviável, mas é imprescindível atacar gargalos como os da infraestrutura”, reforça.
Política econômica
Samuel Pessôa, pesquisador-associado do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre-FGV), salienta o perfil desenvolvimentista da atual equipe econômica do governo federal e alerta para os riscos que esta postura pode representar. Ele observa que o ciclo promovido pelo governo militar há cerca de três décadas parece ser reproduzido, hoje, por políticos da esquerda.
Pessôa cita o período “Malocci”, quando o Ministério da Fazenda foi ocupado, respectivamente, por Pedro Malan e Antônio Palocci, como um tempo marcado pela liberalização econômica, privatização de setores que não tinham motivos para serem estatais, câmbio flutuante e lei das concessões, entre outras medidas. “Tudo isso gerou resultados e acelerou o crescimento no período Lula. A grande produtividade permitiu que a economia crescesse mesmo que seus insumos não tivessem crescido, pois conseguiu extrair mais”, explica.
Mas, a exemplo do que aconteceu com o governo de Geisel, que veio a reboque do desenvolvimentismo praticado por Castelo Branco e Médici, a intervenção do governo hoje começa a crescer para compensar os problemas econômicos causados pela mudança de postura desde a entrada de Guido Mantega na Fazenda.
Armando Castelar e Samuel Pessôa palestraram no 4º Meeting de Economia, realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta sexta-feira, em Porto Alegre.
domingo, 21 de abril de 2013
Lobão confirma nos EUA rodadas de licitação de petróleo e de shale gas
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Washington - O Ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou a realização, em outubro
deste ano, da 12ª rodada de licitação para exploração de petróleo e gás
em seis bacias sedimentares brasileiras, cujas áreas serão anunciadas
ainda em junho. Segundo o ministro, entre as áreas em estudos constam as
bacias do São Francisco, do Recôncavo, Paraná, Sergipe/Alagoas e
Parecis.
O anúncio foi feito durante conferência do Ministro, na manhã desta quinta-feira, 18 de abril, para um grupo de investidores reunidos na Embaixada do Brasil na capital norte-americana. De acordo do com Lobão, “as perspectivas são de excelentes potenciais para o gás”, e a expectativa é que o Brasil consiga o obter o sucesso que os Estados Unidos vêm obtendo na exploração do “shale gás” ou gás não convencional. O Ministro também confirmou a primeira rodada de licitação, sob o regime de partilha, para a província do pré-sal, que se realizará em novembro. Em sua conferência, afirmou que são amplas as oportunidades de investimentos na indústria petrolífera brasileira, especialmente na área do pré-sal e na exploração das bacias de novas fronteiras na margem equatorial do país e dos recursos não convencionais. Aos investidores americanos, Lobão lembrou que grandes empresas norte-americanas participam, como importantes parceiras do Brasil, dos investimentos brasileiros na exploração de gás e petróleo. “Desejamos que essa participação, em investimentos, tecnologia e logística, se amplie cada vez mais”, acentuou. Para Lobão, o Brasil quer aproveitar a experiência norte-americana na exploração de recursos não convencionais, como “shale gás”, e compartilhar conhecimento em exploração de petróleo em águas profundas. Retomada No segundo dia de sua visita aos Estados Unidos, Edison Lobão teve um encontro nesta quinta-feira, na Embaixada brasileira, com o Secretário americano de Energia, Daniel Ponemann, que elogiou a decisão do governo do Brasil de retomar a exploração de petróleo e gás e de diversificar a sua matriz energética. Ponemann também considerou positiva a disposição do governo brasileiro de investir em fontes não convencionais. No último dia de sua visita aos Estados Unidos, o Ministro brasileiro de Minas e Energia deverá participar, nesta sexta-feira, 19, do Painel de Grupo de Alto Nível de Energias Renováveis Para Todos, que contará com a presença do Secretário Geral da Organização das Nações Unidas( ONU), Ban Ki-moon. O grupo, do qual Edison Lobão é integrante como convidado do Secretário Geral da ONU, tem como objetivo combater a exclusão elétrica no mundo. Tendo por base a bem sucedida experiência brasileira com o Programa Luz Para Todos, considerado um modelo para os países em desenvolvimento, a ONU pretende coordenar ações que são destinadas a permitir o acesso à energia elétrica a 1,4 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia |
Banco Mundial continuará sendo 'relevante' apesar do banco dos BRICS
Presidente do BM,Jim Yong Kim (foto) destacou a importância da entidade
Por AFP
O Banco Mundial continuará sendo relevante para os países em
desenvolvimento, apesar do plano de um banco concorrente das economias
emergentes que formam os BRICS, disse o presidente do BM, Jim Yong Kim,
nesta quinta-feira.
"Eu realmente não tenho dúvidas sobre nossa contínua relevância
durante longo tempo", disse Kim na abertura de uma reunião do Banco
Mundial e do FMI.
"É verdade que os países do Brics, muitos deles, são extremamente
bem financiados e têm dinheiro, mas eles continuam recorrendo a nós por
motivos bem específicos", disse ele.
"Não há dúvidas de que a qualidade de nossa experiência, a
qualidade de nosso conhecimento, nossa habilidade para ajudá-los a
cumprir, de fato, suas promessas a seus povos é o que os mantêm
recorrendo ao Grupo Banco Mundial".
No final de março, líderes dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul - concordaram em criar um credor com infraestrutura
conjunta para rivalizar com as instituições dominadas pelo Ocidente como
o Banco Mundial.
O futuro banco é visto como uma forma de conquistar influência no
cenário mundial, conter a crise econômica da Europa e aplicar U$4,5
trilhões em gastos em infraestrutura que os Brics estimam que serã
necessários nos próximos cinco anos.
Contudo, Kim disse que, ao visitar os Brics, ele não percebeu uma
redução da demanda "ainda que levemente" pelos serviços do Banco
Mundial.
Kim lembrou os 66 anos de experiência do Banco Mundial em infraestrutura de construção.
"Cada um dos países dos Brics tem um enorme déficit infraestrutural
que simplesmente não pode ser atendido por apenas uma instituição",
disse ele.
Alguns analistas expressaram preocupações que o novo banco imporá
condições menos rigorosas com seus empréstimos que o Banco Mundial,
tornando os Brics mais atrativos pata os mutuários.
Kim defendeu a postura mais rigorosa da instituição.
"Vemos as garantias, nossa atenção cuidadosa aos detalhes, vemos nossa atenção à corrupção como ativos", disse.
"Com mais organizações, países, fundos aparecendo e começando a
emprestar em países desenvolvidos, sinto que eles vão começar a entender
o valor desse tipo de abordagem cuidadosa".
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