Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
GOVERNO APERTA CERCO CONTRA IMPORTAÇÕES ABAIXO DO CUSTO
No início da semana o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) um novo marco normativo para investigações antidumping no Brasil. Segundo especialistas consultados pelo DCI, as mudanças da lei representam um "divisor de águas" na defesa comercial do País.
Energia solar e biogás devem crescer no Brasil, projeta EPE
A projeção de 1.400 MW é um número conservador, segundo o presidente da EPE
Foto: Constellation Energy
O
presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio
Tolmasquim, revelou na quinta-feira, 1º de agosto, que o plano decenal
de energia 2013-2022 prevê a geração de 1.400 megawatts (MW) de geração
distribuída (produção de energia para o consumidor) via fonte solar em
2022.
"Claro que isso (a meta) é uma visão neste momento, já que
pode ser maior em função da evolução da queda de preços. A Agência
Internacional de Energia estima que em 2020 a energia solar será
competitiva em relação às demais fontes", destacou o presidente da EPE
ao Estadão, classificando a projeção de 1.400 MW como um número conservador.
Tolmasquim
participou em São Paulo do Fórum Geração Distribuída e Cogeração de
Energia - Novo Ciclo de Desenvolvimento, organizado pelo CanalEnergia.
Uma das possíveis fontes energéticas seria o uso do biogás para geração energética
Durante
a apresentação, ele mostrou otimismo em relação ao avanço da geração
energética a partir da fonte solar e também da distribuída em geral.
Energia do lixo
Uma
das possíveis fontes energéticas seria o uso do biogás para geração
energética, insumo que poderia ser obtido a partir do aproveitamento de
resíduos urbanos e agrícolas, por exemplo.
"A partir de 2014, as
prefeituras serão obrigadas a dar aproveitamento econômico a resíduos
aproveitáveis. Então, teremos a questão de geração de energia a partir
do lixo", destacou, em referência a um dos pontos previstos na Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Aqui no EcoD você já viu que alguns aterros no Brasil produzem o biogás. Um deles é o Aterro Metropolitano de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Outro exemplo é a Termoverde Salvador, primeira termelétrica a biogás de aterro sanitário do Nordeste, situada na Bahia.
O biogás que vem dos aterros pode gerar eletricidade para 1,5 milhão de pessoas, segundo dados do Atlas Brasileiro de Emissões de GEE e Potencial Energético na Destinação de Resíduos Sólidos.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
O perfil dos estrangeiros que buscam carreira no Brasil
Estudo inédito aponta que, mesmo com boa formação, um em cada quatro estrangeiros está sem emprego no Brasil. Europeus são maioria
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São Paulo – Esqueça o pleno emprego no Brasil se você for um estrangeiro tentando seguir carreira por aqui. Pesquisa
feita pela equipe da Vagas Tecnologia apontou que um em cada quatro
estrangeiros no Brasil está desempregado. O dado parte de uma base de
7,6 mil currículos cadastrados no site vagas.com.br.
Em relação ao continente de origem dos expatriados
no Brasil, 45% são da Europa, 32% vêm de países sul-americanos e 7% são
da América do Norte. Asiáticos e africanos são 6% e apenas 4% são da
América Central.
As áreas de trabalho que estão na mira dos estrangeiros são
administração de empresas, vendas, engenharia civil, TI, marketing,
comércio exterior e atendimento a clientes.
E sobre níveis hierárquicos, mais da metade dos entrevistados (58%)
atuou em cargos básicos e operacionais (estagiários, trainees, técnicos,
auxiliares e analistas), e 31% já ocuparam posições de média e alta
gestão, como gerência, coordenação, supervisão e diretoria. Não
informaram o nível 11% dos participantes, segundo o levantamento.
A maioria dos participantes da pesquisa (59%) está na faixa dos 25 a 40
anos. Entre 18 e 24 anos são 18%, 14% têm entre 41 e 50 anos e 10% já
passaram dos 50 anos. A formação acadêmica é o grande diferencial dos
estrangeiros, 57% tem curso de pós-graduação: 35% fizeram mestrado, 11%
têm também doutorado, 5% têm MBA e 4% citaram outras especializações.
A fluência em inglês também é outro diferencial para os estrangeiros.
Quase todos, 90%, disseram dominar o idioma e 74% são fluentes em
espanhol. E outros idiomas foram citados por 43%.
A falta conhecimento do português, no entanto, pode estar atrapalhando
estes profissionais na hora de conquistar uma oportunidade. É que menos
da metade, 48% disse conhecer a língua portuguesa.
“Já deixei de trabalhar com um profissional estrangeiro porque ele não
falava português e nem tinha a documentação pronta”, diz Monah Saleh,
gerente de transição de carreira da Thomas Case & Associados.
De acordo com ela, além de flexibilidade de adaptação, o grande
diferencial em um currículo de um estrangeiro é o tempo que ele tem de
vivência no Brasil. “Ele também deve destacar no currículo se tem
domínio do português e as questões de documentação e visto para
trabalho, isso é muito importante”, diz Monah.
Enquanto outros deixam commodities, BTG mergulha no setor
Banco está fazendo um movimento ousado para atuar nos mercados de commodities, apostando que poderá evitar as pressões regulatórias que vêm afetando rivais
Bloomberg
Nova York/Genebra/São Paulo - O BTG Pactual,
o maior banco de investimentos independente da América Latina, está
fazendo um movimento ousado para atuar nos mercados globais de
commodities, enquanto outros bancos deixam o setor, apostando que poderá
evitar as pressões regulatórias que vêm afetando os rivais.
Mesmo que os legisladores e reguladores dos Estados Unidos reforcem o
controle de gigantes de Wall Street sobre suas operações físicas de
commodities, o banco privado sob comando do bilionário brasileiro André
Esteves tem dado continuidade ao seu plano de expansão de 300 milhões de
dólares ou mais que vem surpreendendo o setor.
Desde a contratação do ex-presidente-executivo do Grupo Noble Ricardo
Leiman para liderar a unidade, o BTG recrutou quase uma dúzia de
operadores, gerentes e analistas em Londres, Genebra e Nova York para
cobrir tudo no setor, desde frete de grãos até gás natural, de acordo
com "headhunters" e uma fonte familiarizada com os planos.
Ozeias Silva de Oliveira, sediado em São Paulo, que dirigia a mesa de
grãos da Noble, também está numa posição importante e será acompanhado
por vários altos funcionários de sua antiga empresa.
O projeto em construção é parte de um esforço ousado para combinar as
bem conceituadas equipes de pesquisa sobre commodities do BTG com
capacidade de negociação, disse a fonte.
Logística e armazenagem, os principais problemas para os produtores de
soja, café e açúcar no Brasil, são outra área de interesse, disse a
fonte. O banco espera gastar mais de 300 milhões de dólares para
construir o negócio, segundo duas fontes familiarizadas com a estratégia
do banco.
A onda de contratações do BTG se destaca em uma indústria que tem visto
desgaste dos grandes bancos nos últimos anos, uma tendência que ameaça
levar os políticos e reguladores dos EUA a submeterem as operações de
commodities dos bancos a pressões sem precedentes.
Sofrendo críticas ao seu negócio de armazenagem e acusado de manipular o
mercado de energia, o JP Morgan Chase & Co anunciou na sexta-feira
que estava vendendo seu negócio de commodities no físico, que incluía
armazéns para metais, usinas de energia e estocagem para petróleo e gás.
Na terça-feira, o banco pagou 410 milhões dólares para encerrar uma
disputa com os reguladores de energia.
O Morgan Stanley e o Goldman Sachs também estão em risco se o Federal
Reserve, o banco central norte-americano, decidir ser mais exigente ao
permitir que os bancos participem dos mercados de commodities.
Mas o BTG, como uma série de outros bancos estrangeiros, inclusive o
Macquarie Group com sede em Sydney, não está sujeito à supervisão do
Fed, por não operar bancos comerciais nos EUA, potencialmente
permitindo-lhe beneficiar-se daquilo que pode ser o maior remanejamento
de agentes financeiros em uma década.
"Do ponto de vista regulamentar eles podem tentar se tornar como o
Macquarie, um representante de banco estrangeiro. Há uma brecha ai",
disse Pedro Henry, consultor sênior do Commodity Search Partners, em
Nova York.
O BTG está focado no crescimento orgânico por ora, disse uma das
fontes. Mas o banco poderia ter várias opções se decidir ir às compras:
além de o JP Morgan, a tradings de energia Hetco e a norte-americana
Gavilon estão à venda, enquanto o Morgan Stanley tem avaliando uma
possível venda de seu braço de commodities desde o ano passado.
O BTG Pactual, formado em 2009, quando o Bank and Trading Group
adquiriu o UBS Pactual, está se expandindo para outras áreas como parte
de um esforço mais amplo para diversificar sua base de receitas, que é,
atualmente, impulsionada principalmente por transações no mercado de
dívida e de ações, bem como consultoria de fusões e aquisições.
HRT não descarta fusão com concorrente, diz jornal
Em entrevista ao Estadão, executivos da petroleira afirmaram que estão buscando alternativas para crescer o valor da companhia
Divulgação
São Paulo - Somente em 2013, a HRT
já perdeu mais de 60% de seu valor de mercado, mas está estudando
maneira de reverter o cenário atual, voltar a crescer e ser uma empresa
"modesta", segundo Milton Franke, presidente da petroleira, em
entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, desta quinta-feira. O executivo afirmou também que a companhia não está em liquidação.
De acordo com a reportagem, foi criado um comitê que irá buscar alternativas para reforçar o caixa da companhia e readequar o planejamento de longo prazo. "Temos trabalhado para fazer o valor da companhia crescer", disse Ricardo Dourado, diretor financeiro da HRT.
Continuar a exploração de petróleo,
trazer o máximo de caixa, buscar alternativas de capital e até uma
fusão com uma empresa do setor são alternativas estudadas pela
petroleira, disse o executivo ao Estadão.
A HRT acredita que irá conseguir recuperar até 150 milhões de dólares
com o programa de desinvestimento - que inclui a venda do laboratório de
prestação de serviços geológicos, de quatro sondas e da frota de
aeronaves.
O valor atual de mercado da companhia é de pouco mais de 500 milhões de
reais, 65% menor em relação ao mesmo período de um ano atrás.
Processo da TelexFREE agora corre sob segredo de justiça
A pedido da própria empresa e do MP, detalhes do processo, que contém dados fiscais, não serão divulgados. No Acre, após 8 negativas, novo recurso será analisado no dia 12
Reprodução YouTube
São Paulo – O processo da TelexFREE
que tramita no Acre agora corre sob segredo de justiça. A decisão é do
desembargador Samoel Evangelista, do Tribunal de Justiça do estado, e
atende a um pedido da própria empresa e do Ministério Público.
Na prática, as decisões tanto de primeira quanto de segunda instâncias
em relação à TelexFREE serão conhecidas, mas não os embasamentos ou
demais detalhes.
O sigilo foi aceito porque constam no processo informações protegidas
por sigilos bancário e fiscal. A medida é de quarta-feira, mas só foi
divulgada na noite de ontem.
Enquanto isso, a batalha para destravar as atividades da empresa, acusada pelo MP de praticar pirâmide financeira, continua nos tribunais do Acre, em duas frentes.
Na primeira, os advogados prosseguem tentando derrubar no TJ a liminar
(de 1ª instância) que bloqueou os bens da empresa no dia 18 de junho.
Mais um recurso será analisado pelos desembargadores no dia 12 de
agosto.
Este caminho não tem rendido frutos até agora: outros oito recursos, dos mais variados tipos, já foram negados pela Corte.
Já na outra frente, na primeira instância, o judiciário
ainda decidirá se a empresa de fato cometeu pirâmide financeira. Isso
porque a liminar concedida contra a TelexFREE em junho funciona apenas
como uma espécie de precaução, mas não houve condenação.
Neste caso, a ação está em fase de apresentação da defesa. Não há data para que saia uma decisão.
Assim, com a pequena chance de reverter a situação no Tribunal do
Justiça do Acre no dia 12, o destino da TelexFREE e de seus divulgadores
– como são chamados os vendedores dos produtos de telefonia via
internet (VoIP) da empresa – permanece incerto.
O crime de pirâmide financeira, do qual ela é acusada, consiste em
levantar recursos e pagar associados não pela venda de produtos, mas
pelo recrutamento de novos vendedores que pagam taxas de adesão para
entrar. Como a cadeia é numericamente finita, quando acabam as novas
filiações, o esquema vem abaixo, causando prejuízo para a maior parte
dos investidores.
A TelexFREE, assim como a BBom – outra com bens bloqueados – afirma
praticar marketing multinível, tal qual empresas como Avon e Mary Kay,
em que o negócio é sustentado de maneira saudável pela venda de
produtos, embora haja recompensação para quem atrair novos vendedores.
Atualmente, 30 empresas são investigadas por pirâmide pelo Ministério Público em todo o país.
Produção industrial muda de direção e avança 1,9% em junho
Por Alessandra Saraiva | Valor
RIO - (Atualizada às 9h46)
A produção industrial aumentou 1,9% em junho na comparação com o mês
anterior, na série com ajustes sazonais. Em maio, a produção caiu 1,8%
sobre abril, dado revisado de uma baixa de 2%. Os dados constam da
Pesquisa Industrial Mensal –Produção Física (PIM-PF), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou acima da média de 1,2% prevista por 15 analistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas era de queda de 0,3% a alta de 1,7%.
Na comparação com junho de 2012, a produção industrial brasileira
aumentou 3,1%. No primeiro semestre, o setor acumulou alta de 1,9%, na
comparação com mesmo período do ano passado, e, em 12 meses, teve
elevação de apenas 0,2%, mas que representa primeiro resultado positivo
nessa métrica desde dezembro de 2011.
Assim, os índices do setor industrial para o fechamento do segundo
trimestre de 2013 foram positivos tanto no confronto com igual período
do ano anterior (4,3%) como na comparação com o trimestre imediatamente
anterior (1,1%).
Entre maio e junho, produção de bens de capital subiu 6,3%, já
com ajustes sazonais. O resultado do segmento eliminou o recuo de 3,7%
observado em maio. Na mesma base de comparação, a produção de bens
intermediários ficou estável, enquanto a de bens de consumo duráveis
avançou 3,6% e a de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 2,9%.
Em relação a junho de 2012, a produção de bens de capital avançou
18%, a de bens intermediários subiu 0,4%, ao passo que a produção de
bens de consumo duráveis cresceu 4,5% e a de bens de consumo semi e não
duráveis avançou 2,3%.
No acumulado do primeiro semestre, a produção de bens de capital
subiu 13,8%, a de bens intermediários aumentou 0,4%, enquanto a de bens
de consumo duráveis subiu 4,9%, e a dos bens de consumo semi e não
duráveis caiu 0,6%.
A expansão no ritmo da atividade industrial em junho teve perfil
generalizado e atingiu três das quatro categorias de uso e 22 dos 27
segmentos pesquisados pelo IBGE. Entre as atividades, as principais
influências positivas foram assinaladas por farmacêutica (8,8%),
máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%)
e veículos automotores (2,0%).
(Alessandra Saraiva | Valor)
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