RIO - (Atualizada às 9h46)
A produção industrial aumentou 1,9% em junho na comparação com o mês
anterior, na série com ajustes sazonais. Em maio, a produção caiu 1,8%
sobre abril, dado revisado de uma baixa de 2%. Os dados constam da
Pesquisa Industrial Mensal –Produção Física (PIM-PF), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou acima da média de 1,2% prevista por 15 analistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas era de queda de 0,3% a alta de 1,7%.
Na comparação com junho de 2012, a produção industrial brasileira
aumentou 3,1%. No primeiro semestre, o setor acumulou alta de 1,9%, na
comparação com mesmo período do ano passado, e, em 12 meses, teve
elevação de apenas 0,2%, mas que representa primeiro resultado positivo
nessa métrica desde dezembro de 2011.
Assim, os índices do setor industrial para o fechamento do segundo
trimestre de 2013 foram positivos tanto no confronto com igual período
do ano anterior (4,3%) como na comparação com o trimestre imediatamente
anterior (1,1%).
Entre maio e junho, produção de bens de capital subiu 6,3%, já
com ajustes sazonais. O resultado do segmento eliminou o recuo de 3,7%
observado em maio. Na mesma base de comparação, a produção de bens
intermediários ficou estável, enquanto a de bens de consumo duráveis
avançou 3,6% e a de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 2,9%.
Em relação a junho de 2012, a produção de bens de capital avançou
18%, a de bens intermediários subiu 0,4%, ao passo que a produção de
bens de consumo duráveis cresceu 4,5% e a de bens de consumo semi e não
duráveis avançou 2,3%.
No acumulado do primeiro semestre, a produção de bens de capital
subiu 13,8%, a de bens intermediários aumentou 0,4%, enquanto a de bens
de consumo duráveis subiu 4,9%, e a dos bens de consumo semi e não
duráveis caiu 0,6%.
A expansão no ritmo da atividade industrial em junho teve perfil
generalizado e atingiu três das quatro categorias de uso e 22 dos 27
segmentos pesquisados pelo IBGE. Entre as atividades, as principais
influências positivas foram assinaladas por farmacêutica (8,8%),
máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%)
e veículos automotores (2,0%).
(Alessandra Saraiva | Valor)
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