Presidente da Empresa de Planejamento e Logística declarou que há elementos para decidir se o governo adiará o leilão do Trem de Alta Velocidade
Brasília - O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL),
Bernardo Figueiredo, declarou que há elementos para decidir se o governo
adiará o leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV, conhecido por trem-bala),
marcado para 19 de setembro e entrega de propostas no próximo dia 16.
Ele esteve na tarde desta quinta-feira no Ministério dos Transportes,
onde, ao lado do ministro César Borges, que recebeu representantes da
Siemens. A empresa é uma das que solicitou o adiamento do leilão, tal
como representantes da Espanha.
O governo brasileiro quis dialogar com representantes dos dois
consórcios para identificar se o pedido de prorrogação resultaria em
participação efetiva dos grupos na licitação. "Queremos um compromisso
claro que, se houver adiamento, as empresas participarão ou não", disse.
É essa a avaliação que Figueiredo disse estar concluída.
Agora, Borges e Figueiredo aguardam ser chamados ao Palácio do Planalto
para apresentar suas conclusões à presidente Dilma Rousseff. "Não sou
eu quem toma a decisão, mas tenho a impressão que se quer decidir isso o
quanto antes", comentou Figueiredo. O presidente EPL ressaltou esperar
um anúncio sobre o tema o quanto antes. "Fatal é a próxima quinta-feira,
já que na sexta as propostas deverão ser apresentadas."
Figueiredo comentou, ainda, que uma eventual postergação não deverá ser
mal interpretada. "É um adiamento para termos um processo mais
competitivo." Isso porque o governo tem indicações que, sem o adiamento,
a tendência é que só os franceses apresentem proposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário