Mundo: Tratado de Livre Comércio entre UE-Colômbia favorece Portugal, diz a Proexport
O
Tratado de Livre Comércio entre a UE e a Colômbia, que entra hoje em
vigor, cria um “terreno fértil” para os negócios com Portugal, disse a
presidente da Proexport, entidade colombiana para as exportações.
A
partir de hoje, deixa de haver barreiras comerciais entre a União
Europeia e a Colômbia, com a entrada em vigor do Tratado de Livre
Comércio entre os dois blocos, acordo que permite abrir o mercado de
exportações.
Até ao final do período de transição, serão eliminados os direitos aduaneiros em produtos de indústria e pesca, e o comércio de produtos agrícolas terá uma circulação mais aberta, o que permitirá às empresas uma economia anual de mais de 500 milhões de euros, de acordo com a Proexport, entidade estatal colombiana que tem como missão captar investimento estrangeiro e ajudar a incrementar as exportações.
María Claudia Lacouture sublinhou que “Portugal e a Colômbia sempre tiveram excelentes relações”. Com este acordo, “estamos hoje, historicamente, mais próximos”, adiantou. Com “a visita do Presidente Juan Manuel Santos a Portugal, passando pela missão empresarial a Bogotá com o Presidente Cavaco Silva em abril de 2013″, as relações entre os dois países saíram reforçadas.
Além disso, na VII cimeira da Aliança do Pacífico, realizada em maio, “foi com grande satisfação e total apoio do governo colombiano que Portugal foi aceite como observador da Aliança do Pacífico, um bloco económico composto por Colômbia, o México, o Chile e o Peru e que representa hoje a oitava maior economia à escala global”, apontou a presidente da Proexport.
“Portugal, como observador, poderá converter-se numa porta de entrada da América do Sul na Europa, mas também em África, mercado que está nos radares da Aliança do Pacífico”, acrescentou.
“A fechar com uma verdadeira ‘chave de ouro’ este importante ciclo, surge o Tratado de Livre Comércio com a Europa, acordo que abre um extraordinário leque de oportunidades e cria terreno fértil para negócios mais frutíferos, tanto para Portugal, como para a Colômbia”.
Questionada se este acordo vai reforçar as relações comerciais entre os dois países, María Claudia Lacouture afirmou perentoriamente que “sim”.
“Em primeiro lugar porque este acordo comercial não só lidera uma franca redução e eliminação de taxas alfandegárias como alarga o leque de oportunidades de negócios, fornecendo um cunho institucional sólido e intemporal às relações comerciais entre mercados, fundamentadas na confiança, segurança e na garantia de bons resultados”.
Por isso, considera que o aprofundar das relações entre Lisboa e Bogotá “vai ser natural, pois Portugal e Colômbia, na sua aproximação, descobriram muitas complementaridades”.
Para Portugal, “as oportunidades na Colômbia são muito expressivas em setores como o florestal, agroindústria, hortofrutícola, hotelaria e turismo, BPO, software e serviços TI”.
Por outro lado, a Colômbia poderá tornar-se “num fornecedor estratégico de frutas, hortaliças, têxteis, vestuário, indústrias e serviços para os mais exigentes empresários europeus que procuram produtos de alta qualidade e valor acrescentado”.
Além disso, “foram identificadas oportunidades para que a Colômbia seja um importante fornecedor de flores e de produtos de ferro e aço de Portugal”, acrescentou.
Até ao final do período de transição, serão eliminados os direitos aduaneiros em produtos de indústria e pesca, e o comércio de produtos agrícolas terá uma circulação mais aberta, o que permitirá às empresas uma economia anual de mais de 500 milhões de euros, de acordo com a Proexport, entidade estatal colombiana que tem como missão captar investimento estrangeiro e ajudar a incrementar as exportações.
María Claudia Lacouture sublinhou que “Portugal e a Colômbia sempre tiveram excelentes relações”. Com este acordo, “estamos hoje, historicamente, mais próximos”, adiantou. Com “a visita do Presidente Juan Manuel Santos a Portugal, passando pela missão empresarial a Bogotá com o Presidente Cavaco Silva em abril de 2013″, as relações entre os dois países saíram reforçadas.
Além disso, na VII cimeira da Aliança do Pacífico, realizada em maio, “foi com grande satisfação e total apoio do governo colombiano que Portugal foi aceite como observador da Aliança do Pacífico, um bloco económico composto por Colômbia, o México, o Chile e o Peru e que representa hoje a oitava maior economia à escala global”, apontou a presidente da Proexport.
“Portugal, como observador, poderá converter-se numa porta de entrada da América do Sul na Europa, mas também em África, mercado que está nos radares da Aliança do Pacífico”, acrescentou.
“A fechar com uma verdadeira ‘chave de ouro’ este importante ciclo, surge o Tratado de Livre Comércio com a Europa, acordo que abre um extraordinário leque de oportunidades e cria terreno fértil para negócios mais frutíferos, tanto para Portugal, como para a Colômbia”.
Questionada se este acordo vai reforçar as relações comerciais entre os dois países, María Claudia Lacouture afirmou perentoriamente que “sim”.
“Em primeiro lugar porque este acordo comercial não só lidera uma franca redução e eliminação de taxas alfandegárias como alarga o leque de oportunidades de negócios, fornecendo um cunho institucional sólido e intemporal às relações comerciais entre mercados, fundamentadas na confiança, segurança e na garantia de bons resultados”.
Por isso, considera que o aprofundar das relações entre Lisboa e Bogotá “vai ser natural, pois Portugal e Colômbia, na sua aproximação, descobriram muitas complementaridades”.
Para Portugal, “as oportunidades na Colômbia são muito expressivas em setores como o florestal, agroindústria, hortofrutícola, hotelaria e turismo, BPO, software e serviços TI”.
Por outro lado, a Colômbia poderá tornar-se “num fornecedor estratégico de frutas, hortaliças, têxteis, vestuário, indústrias e serviços para os mais exigentes empresários europeus que procuram produtos de alta qualidade e valor acrescentado”.
Além disso, “foram identificadas oportunidades para que a Colômbia seja um importante fornecedor de flores e de produtos de ferro e aço de Portugal”, acrescentou.
Fonte: OJE
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