sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Viajante internacional poderá pagar imposto antes do desembarque


16 de agosto de 2013 • 12h38 •  atualizado 12h46

Gustavo Gantois
Direto de Brasília
Os brasileiros que ultrapassarem a cota de US$ 500 (R$ 1.150) permitida aos viajantes internacionais poderão pagar os tributos correspondentes antes mesmo de passar pela alfândega. Nesta sexta-feira, a Receita Federal anunciou o Sistema de Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV), que permitirá que a declaração de bens e valores de viajantes internacionais seja feita por meio de computadores, tablets e smartphones antes mesmo da chegada ao Brasil. 
 
De acordo com o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, o imposto também poderá ser pago por meio de cartão de débito quando o viajante ingressar no País. A declaração está disponível nos idiomas português, espanhol, inglês e francês e poderá ser acessado pelo viajante em qualquer momento ou no terminal de autoatendimento disponibilizado pela Receita nos aeroportos."Esse é um projeto de vanguarda internacional. 
 
O objetivo é agilizar a vida dos passageiros que ultrapassaram a cota e desejam pagar o tributo. Eles poderão preencher a declaração no exterior 30 dias antes do retorno e fazer o pagamento antecipado do imposto", disse Checcucci.A operação está disponível no site da Receita e, por enquanto, só vale para desembarques nos aeroportos internacionais de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
 
A expectativa do Fisco é de que ele também esteja à disposição nos outros aeroportos internacionais até a Copa do Mundo, que começa em junho do ano que vem.O subsecretário também informou que a Receita está desenvolvendo outros mecanismos de controle de entrada de mercadorias do exterior. 
 
Segundo Checcucci, o governo está negociando com as companhias aéreas a liberação antecipada da lista dos passageiros que irão desembarcar no País. Também está sendo desenvolvido um programa de reconhecimento facial que ajudará a escolher os passageiros que serão parados pela fiscalização. Nesse caso, o objetivo é selecionar os passageiros com histórico de irregularidades, assim como aqueles que fazem muitas viagens ao exterior para fazer compras ou que trazem muitos volumes de bagagem.

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