Diretor financeiro da Petrobras afirmou que a estatal busca "intensamente alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos internacionais"
Brasília - O governo avalia pedido da Petrobras
sobre reajuste de preços de combustíveis, mas isso não significa que a
reivindicação da estatal será atendida pelo seu controlador, disse o
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a jornalistas em Brasília.
"A Petrobras está permanentemente pedindo aumentos de seus preços, até
porque estão defasados há muitos anos. Mas isso não significa que se vá
acordar (sobre o assunto)", afirmou Lobão.
Ele disse ainda que o governo está avaliando a situação.
"Vamos examinar pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho e pelo
Ministério de Minas e Energia", completou. "Nós não estamos dizendo que
se vai atender a reivindicação da Petrobras, estamos examinando." A
preocupação do governo é com o impacto de eventuais aumentos de preços
de combustíveis para a inflação. "Nenhum aumento de preço é bom",
comentou Lobão.
Na segunda-feira, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa,
afirmou que a estatal busca "intensamente alinhar os preços internos de
derivados de petróleo aos internacionais".
Após a valorização do dólar frente ao real, a Petrobras teve anulados
os efeitos dos reajustes de combustíveis realizados no ano passado e no
início deste ano. E a empresa continua vendendo combustíveis no Brasil a
preços inferiores aos do mercado externo.
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