BRASÍLIA - Atualizada às 16h50
Segundo Borges, o governo não vai adiar o projeto de engenharia do
TAV. O ministro destacou que a execução do projeto continua tendo o ano
2020 como limite para operação.
O leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro-São
Paulo-Campinas foi adiado mais uma vez. Não houve fixação de nova data.
Em princípio, o adiamento será de “pelo menos um ano”, mas “é possível”
que a concorrência fique para depois das eleições presidenciais de
outubro de 2014. As informações foram passadas há pouco pelo ministro
dos Transportes, César Borges.
“A principal razão (do adiamento) é o fato de que teríamos apenas um
licitante”, afirmou Borges. Segundo ele, o consórcio francês – formado
pela Alstom e pela operadora estatal SNCF – garantiu presença na
disputa. A entrega de propostas estava marcada para sexta-feira.
De acordo com o ministro, dois outros grupos pediram o adiamento do
leilão: os espanhóis (com Talgo e Renfe à frente) disseram de precisam
de mais dois meses para apresentar uma oferta. Os alemães, que
inicialmente pediram mais seis meses, levaram ao governo uma solicitação
de 12 meses “por prudência” e para “ter certeza” de participação mais
adiante. “O governo quis evitar uma concorrência para um único
participante”, frisou Borges. “É mais prudente aguardar a formação de
novos concorrentes”.
Borges disse que a investigação do Cade sobre um suposto cartel nos
metrôs de São Paulo e do Distrito Federal não foi "fundamental" para a
decisão. "Eu diria que [as denúncias] não foram fundamentais. Não vamos
nos pautar por isso que está acontecendo".
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