As empresas estão ainda mais dispostas a enviar seus funcionários
para o exterior. Uma pesquisa global da consultoria Mercer revelou que,
neste ano, 70% das companhias esperam investir em expatriações de curto
prazo (que duram 4, 8 ou 13 meses) e 55% planejam transferências de
longo prazo (de 1 a 5 anos).
O estudo mostrou que de 2010 para 2011, mais da metade das
organizações consultadas contabilizaram um aumento nas expatriações
longas (52%) e curtas (53%) – que estão em alta na atualidade.
Essas movimentações são justificadas por diversos fatores, como a
necessidade de desenvolver novas habilidades – técnicas ou
comportamentais – no profissional enviado ou de atender as demandas de
um projeto específico, já que, por vezes, os países de destino não
possuem mão de obra qualificada a disposição.
“As transferências internacionais tornaram-se mais diversificadas
para atenderem a evolução dos negócios e as necessidades da força de
trabalho global”, afirma Anne Rossier-Renaud, diretora na área de
mobilidade global da Mercer. Para a executiva, cabem aos profissionais
de recursos humanos e de áreas relacionadas à mobilidade a tarefa de
lidar com um grande número e diferentes tipos de expatriações e suas
complexidades.
Assuntos relacionados à família, como o nível de educação oferecido
aos filhos em um novo local, continuam a ser um grande obstáculo para a
mobilidade dos executivos, especialmente quando o cônjuge possui uma
carreira de sucesso e não quer comprometê-la.
Gerenciar o retorno desse investimento para o negócio é outro desafio
delegado à área de RH e mobilidade. Dois em cada três empregadores
(65%) não possuem ferramentas específicas para acompanhar e gerenciar as
transferências e os custos relacionados – a não ser por meio de
ferramentas básicas como Excel e Word. Apenas 6% das companhias utilizam
métricas para acompanhar as movimentações.
Fonte: VOCÊRH
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