sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Número de expatriados deve aumentar em 2013


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As empresas estão ainda mais dispostas a enviar seus funcionários para o exterior. Uma pesquisa global da consultoria Mercer revelou que, neste ano, 70% das companhias esperam investir em expatriações de curto prazo (que duram 4, 8 ou 13 meses) e 55% planejam transferências de longo prazo (de 1 a 5 anos).

O estudo mostrou que de 2010 para 2011, mais da metade das organizações consultadas contabilizaram um aumento nas expatriações longas (52%) e curtas (53%) – que estão em alta na atualidade.

Essas movimentações são justificadas por diversos fatores, como a necessidade de desenvolver novas habilidades – técnicas ou comportamentais – no profissional enviado ou de atender as demandas de um projeto específico, já que, por vezes, os países de destino não possuem mão de obra qualificada a disposição.

“As transferências internacionais tornaram-se mais diversificadas para atenderem a evolução dos negócios e as necessidades da força de trabalho global”, afirma Anne Rossier-Renaud, diretora na área de mobilidade global da Mercer. Para a executiva, cabem aos profissionais de recursos humanos e de áreas relacionadas à mobilidade a tarefa de lidar com um grande número e diferentes tipos de expatriações e suas complexidades.

Assuntos relacionados à família, como o nível de educação oferecido aos filhos em um novo local, continuam a ser um grande obstáculo para a mobilidade dos executivos, especialmente quando o cônjuge possui uma carreira de sucesso e não quer comprometê-la.

Gerenciar o retorno desse investimento para o negócio é outro desafio delegado à área de RH e mobilidade. Dois em cada três empregadores (65%) não possuem ferramentas específicas para acompanhar e gerenciar as transferências e os custos relacionados – a não ser por meio de ferramentas básicas como Excel e Word. Apenas 6% das companhias utilizam métricas para acompanhar as movimentações.

Fonte: VOCÊRH

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