quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo entra no Twitter

Brasileiro assumiu Organização Mundial de Comércio na segunda e já criou uma conta oficial na rede de microblogs


AFP
Roberto Azevêdo, diplomata brasileiro que assumiu a direção da OMC
Roberto Azevêdo, diplomata brasileiro que assumiu a direção da OMC

São Paulo - O brasileiro Roberto Azevêdo assumiu nesta segunda-feira a direção da Organização Mundial de Comércio (OMC). Seu principal desafio será retomar a rodada Doha de negociações multilaterais, paralisadas desde 2008, e ele já começou sua ofensiva de comunicação criando uma conta oficial no Twitter

Por enquanto, Azevêdo tem 258 seguidores. Entre as 12 contas que ele segue, estão as de Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, e de organizações como as Nações Unidas e o Banco Mundial, além de publicações como a The Economist e o Financial Times. Um comunicado da organização informa que ele "vai usar sua conta regularmente para dividir seus pensamentos com seus seguidores".

Em seu único tuíte por enquanto, publicado na manhã desta terça-feira, ele diz que está em São Peterburgo, na Rússia, e deve encontrar líderes da França, da China e de outros países do G20 para discutir a conferência ministerial:
 
Roberto Azevêdo tem 55 anos e era embaixador brasileiro na OMC desde 2008. Ele visitou mais de 50 países para defender sua candidatura à direção-geral da OMC e foi escolhido para o posto em maio.

Vento e sol impulsionam energia limpa no mundo


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Energia solar: crescimento de 900% na última década foi impulsionada por custos baixos e subsídios
Basta olhar para a evolução da energia eólica no Brasil para ver a velocidade com que as fontes de energia renováveis estão avançando. Em 2005, eram produzidos apenas 2,7 megawatts. Mas, já no fim de 2012, as turbinas instaladas no Brasil aproveitavam o vento para produzir 2 500 megawatts. A tendência de buscar energias limpas é mundial. A capacidade de geração de energia solar no mundo, que demorou décadas até ser viável comercialmente, aumentou 900% nos últimos cinco anos.

O melhor exemplo vem da China, que investe pesadamente para tentar se livrar da dependência de combustíveis mais poluentes, como o carvão. Lá o mercado de energia limpa chegou a 65 bilhões de dólares em 2012, um quarto dos investimentos totais do mundo. A meta da Associação das Indústrias de Energia Renovável da China é que o país chegue a 100 000 megawatts de energia eólica conectada à rede em 2015. 

No Brasil, leilões em 2011 e no mês passado garantiram que até o fim de 2014 pelo menos 100 novos parques eólicos sejam construídos. Para continuar ganhando força, no Brasil e no mundo, a produção de energia limpa pode usar algum tipo de subsídio do governo na produção. Segundo a Agência Internacional de Energia, 775 bilhões de dólares são gastos todo ano com subsídios à indústria do petróleo, valor 12 vezes maior que os investimentos para a implementação de energias limpas, como solar, eólica e geotérmica.

Não apenas com subsídios diretos, mas também por meio de legislação, o governo pode impulsionar o mercado de energias renováveis. A autoprodução (onde grandes indústrias geram a própria energia) mais que dobrou na última década. Para assegurar que as indústrias usem não apenas motores a diesel ou carvão para alimentar as máquinas, uma lei de 2004 prevê benefícios a quem adotar geradores de biocombustíveis ou pequenas hidrelétricas. 

No caso da energia solar, em vez de grandes complexos, alguns países têm apostado no incentivo à produção individual: na Alemanha, o governo iniciou este ano um programa onde paga uma parte das baterias de armazenamento. Aqui no Brasil, uma resolução de 2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) garante créditos para as casas que venderem o excedente de energia produzido pelas células fotovoltaicas. Quando o morador produz mais do que consome, a eletricidade devolvida à rede garante abatimentos que podem ser usados ou na própria residência ou em outro local, como um escritório. 

Com isso, o investimento em um painel solar – entre 10 000 e 20 000 reais para uma casa média – poderá ser recuperado. No site do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), há um simulador em que é possível saber o consumo e o custo de um painel solar para abastecer a residência. Governo, empresas e pessoas podem fazer a sua parte para produzir energia mais limpa.

NOVO ESTATUTO DO ESTRANGEIRO DEBATIDO NO PARLAMENTO

“A nova legislação tem que estar em sintonia com esse novo Brasil que necessita se adequar à realidade migratória e às expectativas mundiais, garantindo uma política de imigração de tal forma que o desenvolvimento econômico, cultural e social do nosso país seja o norte desta política”

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), relatora do projeto de lei conhecido como Estatuto do Estrangeiro, promoveu nesta semana, na Câmara dos Deputados, audiência pública para discutir a proposta. É no Estatuto do Estrangeiro que o Brasil definirá as regras para o ingresso, permanência e saída de estrangeiros do país; normas para o trabalho, a política de extradição e expulsão, assim como definirá princípios para entrada de refugiados.

Na avaliação de Perpétua Almeida, “a nova legislação tem que estar em sintonia com esse novo Brasil que necessita se adequar à realidade migratória e às expectativas mundiais, garantindo uma política de imigração de tal forma que o desenvolvimento econômico, cultural e social do nosso país seja o norte desta política”, afirmou a deputada, destacando a importância do projeto para a soberania nacional.

Ao mesmo tempo em que trata de atrair turistas e investidores para o Brasil, o projeto também define o limite para a participação societária de estrangeiro em empresas brasileiras e a aquisição de terras em áreas de fronteiras e regiões da Amazônia brasileira.

De acordo com o Ministério da Justiça, vivem hoje no Brasil aproximadamente 1,5 milhão de estrangeiros. A população imigrante no País representa 0,3% da população total, enquanto no Canadá é de 21%, nos EUA 13% e na França 10%. Este ano, já foram feitos 2.500 pedidos de refúgio no Brasil.

Segundo o presidente da Comissão de Anistia da Secretaria Nacional de Justiça do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Paulo Abrão Pires Júnior, “a lei atual foi aprovada no regime militar e não respeita o princípio da isonomia, presente na Constituição Federal de 1988″.

Outro dos convidados na audiência pública foi o acreano padre Raimundo de Araújo Lopes, que atua em Brasiléia, no Acre, no auxílio aos imigrantes haitianos que chegam ao estado. Segundo padre Raimundo, “muitos dos haitianos que entraram clandestinamente no Brasil, especialmente pelo Peru, com escolaridade superior, topam trabalhar em qualquer serviço”.

Perpétua Almeida anunciou que pretende estar com a proposta fechada até final de setembro para que a Câmara dos Deputados possa votar o projeto. A parlamentar promoverá também audiência pública no estado de São Paulo, o maior centro de atração de investidores estrangeiros e populações de imigrantes, para discutir a proposta.

(Vermelho – 28/08/2013)

Confiança do empresário do comércio cai 4,2% em agosto


O subíndice que mede as condições atuais do empresariado caiu 11,6% na comparação com agosto de 2012

Victor Abdala, da
Marcelo Correa/EXAME.com
Comércio cheio no Rio de Janeiro
Comércio no  Rio de Janeiro: a queda do Índice foi motivada principalmente pela falta de confiança do empresário no momento presente

Rio de Janeiro – O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) caiu 4,2% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essa é a maior queda dos últimos 12 meses.

A queda foi motivada principalmente pela falta de confiança do empresário no momento presente. O subíndice que mede as condições atuais do empresariado caiu 11,6% na comparação com agosto de 2012. A confiança no momento atual da economia caiu 21,5%, enquanto as avaliações do setor e do próprio negócio pioraram 8,5% e 6,5%, respectivamente.

O subíndice que mede o otimismo em relação ao futuro também recuou em relação a agosto de 2012, embora de forma mais moderada (-2,5%). A queda do subíndice foi provocada principalmente pela expectativa mais negativa em relação à economia (-5,4%). Também recuaram as confianças em relação ao setor (-1,9%) e à própria empresa (-0,4%).

O subíndice que mede os investimentos foi o que menos recuou (-0,2%). Na opinião dos empresários, o nível atual das empresas está 2,9% pior do que em agosto de 2012. A situação dos estoques também está menos favorável (-0,3%). Por outro lado, a expectativa em relação à contratação de funcionários é 2,2% maior.

O que Lula não fala sobre o Bolsa Família


Em novos vídeos postados no site do PT, o ex-presidente relembra a implantação do Bolsa Família no Brasil. Mas nem tudo ocorreu exatamente como dito

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Petrobrás já deve R$ 332 Bi. PT acabou com a maior empresa do povo brasileiro e não existe saída



O endividamento da Petrobrás, depois de mais de 10 anos de gestão do Partido dos Trabalhadores, chegou à estratosférica fábula de R$ 332 bilhões (soma do passivo circulante e não circulante da companhia, contabilizado no primeiro trimestre deste ano) e, segundo os maiores especialistas da área energética e financeira, não tem como ser resolvido.

Houve uma série de erros graves na gestão da estatal brasileira do petróleo, a partir dos Governos do PT. E a retenção dos aumentos dos preços dos combustíveis, com o objetivo de segurar os índices de inflação, é apenas um deles – lógico, um dos mais graves.

A corrupção também está incluída na lista de motivos que levaram à decadência da Petrobrás. Em 2006, uma empresa belga comprou uma refinaria falida, no Texas, Estados Unidos, por U$ 42 milhões de dólares. Poucos meses depois, essa empresa vendeu a refinaria para a Petrobrás por U$ 1,2 bilhão de dólares. E mais: nos anos seguintes, a estatal brasileira gastou mais U$ 450 milhões de dólares com a refinaria– sem nenhum lucro.

A autossuficiência na produção de petróleo, cantada em prosa e verso na época do presidente Lula, também não passou de uma farsa. Ineficiente, a Petrobras produz cada vez menos e somente em 2012 importou U$ 15 bilhões de dólares em derivados de petróleo, inclusive gasolina.


Fonte: Goiás 24 horas


Brasil perde oito posições em ranking de competitividade




  • País está na 56ª posição, contra 48ª no levantamento anterior, e foi ultrapassado por países como México, Costa Rica, África do Sul e até Portugal
Henrique Gomes Batista (Email)
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RIO – O Brasil perdeu oito posições no ranking global de competitividade, segundo o Relatório Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial. Na edição de 2013/2014 do ranking, o país aparece na 56ª posição entre 148 nações, contra a 48ª posição em 2012. Na prática, o país voltou para a colocação que exibia em 2009 e foi ultrapassado por países como México (55º agora, contra 53º em 2012), Costa Rica (que subiu da 57ª para a 54ª posição), África do Sul (que subiu da 53ª para a 52ª posição)e Portugal, que apesar da crise europeia caiu menos que o Brasil, da 49ª para a 51ª posição.

De acordo com Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral que coordena a pesquisa no Brasil, feita em parceria com o Movimento Brasil Competitivo (MBC), o resultado brasileiro é decorrente da deterioração das condições macroeconômicas — com aumento da inflação, baixo crescimento, alta do endividamento bruto e déficit externo —, falta de avanços significativos nos investimentos em infraestrutura e na simplificação dos marcos regulatórios e tributários. De acordo com ele, o desempenho do país não está condizente com o esperado por uma grande nação emergente:

— O Brasil ainda tem potencial de um Brics (grupo de nações emergentes formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), mas se comporta muito mais como uma nação do Mercosul — afirmou o professor, lembrando que todos os demais parceiros do bloco comercial do continente caíram no ranking neste ano: Uruguai (de 83º para 86º), Argentina (de 94º para 104º), Paraguai (de 116º para 119º) e Venezuela (de 126º para 134º, entre os 20 últimos da lista global).

O professor acredita que a situação do Brasil não é animadora. Ele acredita que a tendência é o país continuar perdendo posições no ranking global no próximo ano, ainda mais porque, lembra, 2014 é um ano eleitoral, o que dificulta reformas estruturais. Para Arruda, a chance do Brasil melhorar no levantamento – feito com base em dados estatísticos, expectativas e entrevistas com empresários – é manter o forte crescimento apresentado no segundo trimestre do ano (1,5% sobre os primeiros três meses do ano), algo mais difícil de ocorrer, e deslanchar investimentos em infraestrutura e petróleo, algo que ainda está em promessas.

Dos cinco países dos BRICs, a China (29ª) continua liderando o grupo, seguida pela África do Sul (53ª), Brasil (56ª), Índia (60ª) e Rússia (64ª). Nos BRICs, somente a Rússia melhorou sua posição no ranking, subindo três colocações. O Brasil teve a queda mais brusca, enquanto África do Sul e Índia caíram uma posição e a China manteve a mesma colocação de 2012.

— Em uma comparação com as demais economias incluídas nos chamados BRICS, o Brasil apresenta o maior declínio nos fatores macroeconômicos. A China continua muito bem na 10ª posição, e a Rússia vem acumulando ganhos consecutivos chegando à 19ª posição; apenas Índia (110º) e África do Sul (95º) seguem em trajetória de queda similar ao Brasil — avaliou o professor.

Pelo quinto ano consecutivo, a Suíça lidera a lista das economias mais competitivas, seguida por Cingapura, Finlândia, Alemanha e Estados Unidos. Todos os 10 países que estão liderando o ranking deste ano já estavam entre os “top ten” de 2012, apenas havendo algumas trocas de posições, como os estados Unidos pulando da sétima para a quinta posição e a Alemanha saltando da sexta para a quarta posição. Entre os países que mais subiram no ranking está a Indonésia, que passou da 50ª posição para a 38ª, e o Equador, que passou da 86ª posição em 2012 para a 71ª posição.

Na América Latina, os resultados mostram uma estagnação geral no desempenho da competitividade. O Chile (34ª) continua na liderança do ranking regional à frente do Panamá (40ª), Costa Rica (54ª) e México (55ª) – esses países permaneceram relativamente estáveis em relação à edição de 2012. A Argentina foi o país do hemisfério sul que teve a maior queda, 10 posições, ocupando a 104ª colocação; a Venezuela caiu para a posição 134. Segundo o professor, estes dois países apresentam um quadro crítico em seus fatores institucionais, macroeconômicos e, no caso da Argentina, uma queda significativa nas condições do país para gerar inovação e sustentar um ambiente de negócios sofisticado.