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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Governo atrai indústrias para regime tributário das Zonas de Processamento de Exportação
FMI faz meia-volta e rebaixa perspectiva dos emergentes
Por Chris Giles | Financial Times, de Londres
As turbulências nos
mercados emergentes neste terceiro trimestre forçaram o Fundo Monetário
Internacional (FMI) a dar uma humilhante guinada de 180º em suas
avaliações da economia mundial.
Em nota confidencial à qual o "Financial Times" teve acesso, o FMI abandona sua visão das economias emergentes como o motor dinâmico da economia mundial, observando em vez disso que "o ímpeto deverá vir principalmente das economias avançadas, onde deverá haver aceleração do PIB."
A nota, produzida para os líderes mundiais que estão participando da cúpula do G-20 em São Petersburgo, conclama-os a agir para amenizar os riscos decorrentes da fraqueza dos países mais pobres. Mas sua força deverá ser diminuída pela incapacidade do FMI de fornecer uma avaliação acurada da economia mundial em sua reunião de abril passado.
O FMI alertou na ocasião, que o fim da política monetária extraordinariamente frouxa adotada pelos países desenvolvidos poderia provocar turbulências nos mercados financeiros e grandes desvalorizações das moedas de economias emergentes.
Mas concentrou-se na descrição de uma "recuperação de três velocidades", com as economias emergentes em crescimento acelerado, a economia dos EUA em recuperação, as economias europeias ainda estagnadas, e emitiu seus pontos de vista com base nessas previsões.
Agora, na nota ao G-20, o Fundo admite que "indicadores recentes apontam para uma atividade mais vigorosa em várias economias avançadas, enquanto as principais economias emergentes estão em desaceleração".
Em abril, o FMI alertou os EUA para que reduzissem seus esforços para a diminuição de seu déficit fiscal, afirmando que "deveria haver agora uma consolidação fiscal menor e melhor". Agora, a nota para o G-20 reconhece que, ao contrário das previsões feitas em abril, "a demanda privada continua relativamente robusta diante do aperto fiscal".
Em abril, Olivier Blanchard, economista-chefe do FMI, destacou o Reino Unido como um país que deveria relaxar suas medidas de austeridade, mas o fundo recomenda agora que os países sigam a política britânica de "alcançar metas fiscais estruturais e permitir a livre atuação de estabilizadores automáticos".
Quando contatado, o FMI se recusou a comentar as mudanças de seus prognósticos.
Em tom parecido com o da avaliação econômica da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada ontem, o FMI prevê agora que o crescimento mundial seguirá fraco, com os efeitos da recuperação nos EUA, Europa e Japão sendo neutralizados pela significativa deterioração das perspectivas de muitas economias emergentes.
Funcionários do fundo corrigiram para baixo projeções de crescimento de curto prazo para as economias emergentes, situando-as 2,5 pontos percentuais abaixo dos níveis de 2010, "com Brasil, China e Índia, principalmente, respondendo por essa desaceleração do crescimento", disse a nota.
Ao ver o capital se retirando das economias emergentes em decorrência da queda das perspectivas de crescimento e sendo atraído para as economias avançadas pela alta das taxas de juros, o fundo observou que os riscos de fuga de capital "ganharam relevância".
Embora o FMI não aprecie a manipulação das taxas de câmbio, agradará muitas economias ao observar que, às vezes, essa medida pode ser necessária, para atenuar a volatilidade, por exemplo.
O fundo também recomendou que os mercados emergentes dotados de situação financeira saudável e credibilidade em política econômica afrouxem sua política monetária em resposta à fragilização das perspectivas, mas, em países em que a inflação ainda representa uma ameaça, advertiu que "o raio de ação para afrouxar a posição monetária pode ser muito limitado, ou ela pode ter de sofrer aperto".
O fundo também defendeu "supervisão mais forte, pelos órgãos reguladores, e políticas macroprudenciais" nas economias emergentes, "como um sólido complemento das políticas prudenciais".
Em nota confidencial à qual o "Financial Times" teve acesso, o FMI abandona sua visão das economias emergentes como o motor dinâmico da economia mundial, observando em vez disso que "o ímpeto deverá vir principalmente das economias avançadas, onde deverá haver aceleração do PIB."
A nota, produzida para os líderes mundiais que estão participando da cúpula do G-20 em São Petersburgo, conclama-os a agir para amenizar os riscos decorrentes da fraqueza dos países mais pobres. Mas sua força deverá ser diminuída pela incapacidade do FMI de fornecer uma avaliação acurada da economia mundial em sua reunião de abril passado.
O FMI alertou na ocasião, que o fim da política monetária extraordinariamente frouxa adotada pelos países desenvolvidos poderia provocar turbulências nos mercados financeiros e grandes desvalorizações das moedas de economias emergentes.
Mas concentrou-se na descrição de uma "recuperação de três velocidades", com as economias emergentes em crescimento acelerado, a economia dos EUA em recuperação, as economias europeias ainda estagnadas, e emitiu seus pontos de vista com base nessas previsões.
Agora, na nota ao G-20, o Fundo admite que "indicadores recentes apontam para uma atividade mais vigorosa em várias economias avançadas, enquanto as principais economias emergentes estão em desaceleração".
Em abril, o FMI alertou os EUA para que reduzissem seus esforços para a diminuição de seu déficit fiscal, afirmando que "deveria haver agora uma consolidação fiscal menor e melhor". Agora, a nota para o G-20 reconhece que, ao contrário das previsões feitas em abril, "a demanda privada continua relativamente robusta diante do aperto fiscal".
Em abril, Olivier Blanchard, economista-chefe do FMI, destacou o Reino Unido como um país que deveria relaxar suas medidas de austeridade, mas o fundo recomenda agora que os países sigam a política britânica de "alcançar metas fiscais estruturais e permitir a livre atuação de estabilizadores automáticos".
Quando contatado, o FMI se recusou a comentar as mudanças de seus prognósticos.
Em tom parecido com o da avaliação econômica da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada ontem, o FMI prevê agora que o crescimento mundial seguirá fraco, com os efeitos da recuperação nos EUA, Europa e Japão sendo neutralizados pela significativa deterioração das perspectivas de muitas economias emergentes.
Funcionários do fundo corrigiram para baixo projeções de crescimento de curto prazo para as economias emergentes, situando-as 2,5 pontos percentuais abaixo dos níveis de 2010, "com Brasil, China e Índia, principalmente, respondendo por essa desaceleração do crescimento", disse a nota.
Ao ver o capital se retirando das economias emergentes em decorrência da queda das perspectivas de crescimento e sendo atraído para as economias avançadas pela alta das taxas de juros, o fundo observou que os riscos de fuga de capital "ganharam relevância".
Embora o FMI não aprecie a manipulação das taxas de câmbio, agradará muitas economias ao observar que, às vezes, essa medida pode ser necessária, para atenuar a volatilidade, por exemplo.
O fundo também recomendou que os mercados emergentes dotados de situação financeira saudável e credibilidade em política econômica afrouxem sua política monetária em resposta à fragilização das perspectivas, mas, em países em que a inflação ainda representa uma ameaça, advertiu que "o raio de ação para afrouxar a posição monetária pode ser muito limitado, ou ela pode ter de sofrer aperto".
O fundo também defendeu "supervisão mais forte, pelos órgãos reguladores, e políticas macroprudenciais" nas economias emergentes, "como um sólido complemento das políticas prudenciais".
Alemães trazem dinheiro da Suíça até na cueca
Por Bloomberg
Alemães que burlaram o
fisco mandando dinheiro não declarado para a Suíça estão repatriando
maços de notas, escondendo-as em lugares estranhos.
Agora que os bancos suíços estão sendo alvo de repressão internacional contra evasão fiscal, o governo quer que o setor pare de administrar fundos não declarados. Essa exigência, associada a casos de grande repercussão, como o de Uli Hoeness, presidente do clube Bayern, de Munique, acusado de usar uma conta na Suíça para evitar o pagamento de impostos, e a compra de dados de clientes por autoridades alemãs, assustaram os evasores fiscais e os puseram em ação, diz a alfândega alemã.
"Apanhamos um homem de 72 anos de idade vestindo um espartilho de mulher recheado com € 150 mil", disse Markus Ueckert, porta-voz do distrito aduaneiro alemão de Loerrach, um dos três que fazem fronteira com a Suíça. "Em outro caso, um homem trazia cerca de € 140 mil em duas fraldas para incontinência urinária".
Alemães e britânicos não residentes tinham até US$ 175 bilhões em fundos não declarados em 2010, segundo estimativa da Booz & Co. Desde então, houve mais de 36 mil pedidos de anistia na Alemanha. Aqueles que não querem abrir o jogo estão dispostos a transgredir a lei, que exige que o porte de dinheiro em valor superior a 10 mil euros (US$ 13,2 mil) seja declarado na fronteira.
Os distritos aduaneiros fronteiriços com a Suíça descobriram € 20 milhões em dinheiro não declarado no ano passado. Na cidade de Lindau, na Baviera, onde os funcionários aduaneiros certa vez capturaram um homem com € 25 mil ocultos numa casinha feita de gengibre, € 2 milhões não declaradas foram descobertos em 2012.
"Um casal de aposentados tinha dinheiro em seus sapatos, e vimos um caso de dinheiro escondido junto à bateria do carro", disse Harald Gabele, porta-voz do distrito de Singen, na Alemanha. "Temos regularmente casos de pessoas vestindo um cinto com dinheiro oculto ou ocultando-o em suas roupas íntimas".
A evasão tributária é um tema de campanha quente, às vésperas das eleições na Alemanha, em 22 de setembro. Peer Steinbrueck, o candidato social-democrata, adversário da premiê Angela Merkel, criticou a posição da Suíça em um comício no mês passado. "Não tenho nada contra mobilizar a cavalaria para combater fraude e a evasão fiscal", disse ele.
Os alemães são o maior grupo de turistas estrangeiros na Suíça, e suas férias implicam fácil acesso às contas. Não são só milionários, como Hoeness e Klaus Zumwinkel, ex-CEO do Deutsche Post, condenado em 2009 por evasão, que têm contas secretas. Evitar impostos é um "esporte nacional" praticado igualmente por dentistas e taxistas, disse Frank Wehrheim, que foi por três décadas funcionário da agência tributária alemã.
A Suíça negociou acordos com a Áustria e com o Reino Unido que permitem aos países recuperar receitas fiscais e preservar o sigilo. Um acordo semelhante com a Alemanha foi rejeitado devido a oposição parlamentar em Berlim.
Para a Alemanha, as violações da regra de € 10 mil cresceram 11 vezes desde 2000, para 2.489 casos no ano passado; a pena vai de 10% a 25% da soma descoberta.
Agora que os bancos suíços estão sendo alvo de repressão internacional contra evasão fiscal, o governo quer que o setor pare de administrar fundos não declarados. Essa exigência, associada a casos de grande repercussão, como o de Uli Hoeness, presidente do clube Bayern, de Munique, acusado de usar uma conta na Suíça para evitar o pagamento de impostos, e a compra de dados de clientes por autoridades alemãs, assustaram os evasores fiscais e os puseram em ação, diz a alfândega alemã.
"Apanhamos um homem de 72 anos de idade vestindo um espartilho de mulher recheado com € 150 mil", disse Markus Ueckert, porta-voz do distrito aduaneiro alemão de Loerrach, um dos três que fazem fronteira com a Suíça. "Em outro caso, um homem trazia cerca de € 140 mil em duas fraldas para incontinência urinária".
Alemães e britânicos não residentes tinham até US$ 175 bilhões em fundos não declarados em 2010, segundo estimativa da Booz & Co. Desde então, houve mais de 36 mil pedidos de anistia na Alemanha. Aqueles que não querem abrir o jogo estão dispostos a transgredir a lei, que exige que o porte de dinheiro em valor superior a 10 mil euros (US$ 13,2 mil) seja declarado na fronteira.
Os distritos aduaneiros fronteiriços com a Suíça descobriram € 20 milhões em dinheiro não declarado no ano passado. Na cidade de Lindau, na Baviera, onde os funcionários aduaneiros certa vez capturaram um homem com € 25 mil ocultos numa casinha feita de gengibre, € 2 milhões não declaradas foram descobertos em 2012.
"Um casal de aposentados tinha dinheiro em seus sapatos, e vimos um caso de dinheiro escondido junto à bateria do carro", disse Harald Gabele, porta-voz do distrito de Singen, na Alemanha. "Temos regularmente casos de pessoas vestindo um cinto com dinheiro oculto ou ocultando-o em suas roupas íntimas".
A evasão tributária é um tema de campanha quente, às vésperas das eleições na Alemanha, em 22 de setembro. Peer Steinbrueck, o candidato social-democrata, adversário da premiê Angela Merkel, criticou a posição da Suíça em um comício no mês passado. "Não tenho nada contra mobilizar a cavalaria para combater fraude e a evasão fiscal", disse ele.
Os alemães são o maior grupo de turistas estrangeiros na Suíça, e suas férias implicam fácil acesso às contas. Não são só milionários, como Hoeness e Klaus Zumwinkel, ex-CEO do Deutsche Post, condenado em 2009 por evasão, que têm contas secretas. Evitar impostos é um "esporte nacional" praticado igualmente por dentistas e taxistas, disse Frank Wehrheim, que foi por três décadas funcionário da agência tributária alemã.
A Suíça negociou acordos com a Áustria e com o Reino Unido que permitem aos países recuperar receitas fiscais e preservar o sigilo. Um acordo semelhante com a Alemanha foi rejeitado devido a oposição parlamentar em Berlim.
Para a Alemanha, as violações da regra de € 10 mil cresceram 11 vezes desde 2000, para 2.489 casos no ano passado; a pena vai de 10% a 25% da soma descoberta.
Em derrota para Dilma, G-20 prorroga pacto contra protecionismo
Por Assis Moreira | Valor
SÃO PETERSBURGO - A
cúpula do G-20 inflingiu ao Brasil e à Argentina uma clara derrota ao
estender por dois anos, até 2016, o pacto antiprotecionismo. Por esse
compromisso, as maiores economias, que respondem por mais de 80% do
comércio global, se comprometem a não adotar novas barreiras ao comércio
e aos investimentos e a retirar barreiras impostas recentemente.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff
alegou que os emergentes perderam posição no comércio internacional não
por causa do protecionismo ''e sim por quebra da demanda nos
desenvolvidos e protecionismo indireto, como políticas de
desvalorização cambial para gerar superávit cambial'' em certos países.
Dilma e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, compraram uma
briga com o resto das outras grandes economias, tentando bloquear o
compromisso.
Nas negociações entre os ''sherpas'', representantes pessoais dos
líderes, o Brasil e a Argentina já tinham sido obrigados a flexibilizar,
aceitando eventualmente estender o prazo do compromisso até 2015.
Mas os líderes insistiram e os dois países, na quinta-feira à noite,
concordaram com o prazo de 2016, conforme Maxim Medvedved, um dos
negociadores russos.
A declaração final da cúpula do G-20 menciona a nova data. A questão
que ficou é por que o Brasil escolheu se isolar nesse tema, quando sabia
que não tinha força para bloquear o compromisso?
Na entrevista desta sexta-feira, no aeroporto, Dilma disse que o país
repudia o protecionismo, inclusive por novas formas, que ela
exemplifica no caso de políticas monetárias não convencionais - que
derrubaram o valor de moedas de desenvolvidos, favorecendo suas
exportações.
“Há uma concordância geral no G-20 de que a redução do comércio
prejudica todos os países”, disse a presidente, mas ela insistiu que um
estudo dos emergentes mostra que esses países perderam posição no
comércio por causa de políticas das nações ricas.
Dilma vê risco de reversão na recuperação dos EUA
A presidente Dilma Rousseff saiu da cúpula do G-20 dizendo que a
constatação do grupo foi de que a recuperação ainda é frágil nos Estados
Unidos e na zona do euro, e “o momento exige politicas de expansão”.
Para a presidente, a recuperação nos países mais ricos pode sofrer
ainda uma reversão e voltar a piorar. “É preciso combinar estabilidade
com expansão, principalmente os que tem superávits em suas balanças
(exterior), ou situação fiscal mais equilibrada”, cobrou a presidente,
numa aparente referência a países como a Alemanha.
A presidente afirmou ainda que defendeu, durante a reunião do G-20,
cuidado com a retirada de politicas monetárias não convencionais, pelas
consequências em outras economias. Relatou ter havido queixa
generalizada por parte dos emergentes, nesse aspecto.
O Brasil e os outros emergentes cobraram também que seja respeitado o
compromisso no Fundo Monetário Internacional (FMI), para aumento de
cotas, e portanto de poder, dos emergentes na instituição, com base no
tamanho do PIB.
Para Dilma, isso é importante também para diminuir o déficit de legitimidade do FMI.
Os líderes do G-20 adotaram um "Plano de Ação de São Petersburgo" com
flexibilidade fiscal, compromissos na política monetária e no câmbio,
além de redefinir uma agenda de reformas estruturais "mais concretas e
ambiciosas".
O grupo constata no documento que, de fato, a recuperação econômica
"continua muito fraca e os riscos inclinando-se para o lado negativo". A
avaliação é de que a demanda privada melhorou nos Estados Unidos,
surgem sinais de recuperação na zona do euro e o crescimento nos
emergentes ainda continua, embora em ritmo mais lento. No entanto, ao
mesmo tempo, as perspectivas de crescimento para 2013 têm sido baixas,
as disparidades de expansão regional continuam grandes e o desemprego,
sobretudo entre os jovens, permanece "inaceitavelmente" elevado.
OMC reduz projeção de avanço do comércio global para 2,5% neste ano
SÃO PETERSBURGO - O
comércio mundial deve crescer apenas 2,5% em 2013 - ante a previsão de
alta de 3,3% de abril - por causa da fragilidade persistente da economia
global, revelou hoje o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio
(OMC ), Roberto Azevêdo.
Para 2014, a OMC anunciará na segunda-feira uma revisão para baixo na projeção de crescimento do comércio global. A expectativa para o próximo ano é de alta de 4,5%, comparados aos 5% estimados em abril. “As projeções são ligadas ao crescimento da economia global”, afirmou Azevêdo.
Não apenas os países em desenvolvimento se recuperam lentamente, como os emergentes sofreram uma desaceleração econômica. A demanda global continua mais fragilizada do que o esperado e as tendências protecionistas ainda deixam autoridades inquietas.
Para 2014, a OMC anunciará na segunda-feira uma revisão para baixo na projeção de crescimento do comércio global. A expectativa para o próximo ano é de alta de 4,5%, comparados aos 5% estimados em abril. “As projeções são ligadas ao crescimento da economia global”, afirmou Azevêdo.
Não apenas os países em desenvolvimento se recuperam lentamente, como os emergentes sofreram uma desaceleração econômica. A demanda global continua mais fragilizada do que o esperado e as tendências protecionistas ainda deixam autoridades inquietas.
(Assis Moreira)
Abilio Diniz fecha acordo com Casino e deixa o Grupo Pão de Açúcar
Por Adriana Mattos | Valor
SÃO PAULO - Um
dos maiores empresários do país, Abilio Diniz finalizou hoje a sua
etapa à frente do Grupo Pão de Açúcar (GPA), empresa fundada pelo seu
pai na década de 40. Segundo apurou o Valor, Abilio
fechou hoje um acordo com o controlador francês Casino em que ele deixa a
companhia, na função de presidente do conselho de administração (cargo
vitalício que ocupava) e perde os seus direitos jurídicos e políticos na
companhia.
Abilio continuará como acionista minoritário da rede varejista. As negociações foram finalizadas hoje, com a presença de Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, à frente desse processo final. Naouri está em São Paulo, na sede da companhia neste momento.
Pelo acordado, as ações ordinárias de Abilio na Wilkes Participações, holding controladora do GPA, serão convertidas em preferenciais, algo que já fazia parte das negociações ocorrridas no passado para a saída de Abilio da empresa. Por meio da Wilkes, o Casino detinha 65,6% das ações com direito a voto do GPA. Abilio era acionista minoritário, com 5% de ações preferenciais do GPA e 48% das ordinárias da Wilkes, mas mantinha a posição de presidente do conselho do GPA.
O acordo encerra ainda os processos arbitrais que existem entre as partes há cerca de um ano e meio.
Dessa forma, o Casino assume o controle econômico e político da companhia, no sentido de que passa a ser sócio majoritário do GPA e, ao mesmo tempo, terá o comando do conselho de administração da companhia, que define os passos estratégicos da empresa.
Abilio continuará como acionista minoritário da rede varejista. As negociações foram finalizadas hoje, com a presença de Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, à frente desse processo final. Naouri está em São Paulo, na sede da companhia neste momento.
Pelo acordado, as ações ordinárias de Abilio na Wilkes Participações, holding controladora do GPA, serão convertidas em preferenciais, algo que já fazia parte das negociações ocorrridas no passado para a saída de Abilio da empresa. Por meio da Wilkes, o Casino detinha 65,6% das ações com direito a voto do GPA. Abilio era acionista minoritário, com 5% de ações preferenciais do GPA e 48% das ordinárias da Wilkes, mas mantinha a posição de presidente do conselho do GPA.
O acordo encerra ainda os processos arbitrais que existem entre as partes há cerca de um ano e meio.
Dessa forma, o Casino assume o controle econômico e político da companhia, no sentido de que passa a ser sócio majoritário do GPA e, ao mesmo tempo, terá o comando do conselho de administração da companhia, que define os passos estratégicos da empresa.
Brasil é país dos BRICS mais avançado socialmente
Por Valor
SÃO PAULO - O
Brasil é o mais avançado socialmente entre os países do Brics (Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul), de acordo com o Índice de
Progresso Social, lançado hoje. Entre os países da América Latina, o
BRasil fica na terceira colocação, atrás de Chile e Argentina.
O Índice de Progresso Social classifica 50 países por seu desempenho social e ambiental e foi desenvolvido pelo professor da Harvard Business School Michael E. Porter, e pela instituição Social Progress Imperative. Em vez de indicadores econômicos, a pesquisa leva em conta resultados sociais e ambientais para medir o progresso de um país.
Entre as 50 nações analisadas, o Brasil ficou em 18º lugar, atrás do Chile (14º) e da Argentina (15º), mas na frente de China (32º), Rússia (33º), Índia (43º), e África do Sul (39º).
O índice analisou dados de 52 fontes, agrupadas em três categorias principais (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos de Bem-Estar e Oportunidades). Com base nesses critérios, o levantamento concluiu que os maiores desafios para o Brasil no momento são melhorar a segurança pública, quesito no qual o país está em 45º lugar na lista de 50, e os direitos femininos - o respeito à mulher ficou em 43º lugar.
O país também precisa centrar esforços no aprimoramento do acesso ao ensino superior (33º lugar) e da qualidade da saúde (31º lugar); na melhora das necessidades humanas básicas (30º lugar) e da sustentabilidade do ecossistema (21º lugar).
A Suécia é o país mais avançado socialmente, de acordo com o índice, seguida da Grã-Bretanha, Suíça, Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Austrália e Japão.
O Índice de Progresso Social classifica 50 países por seu desempenho social e ambiental e foi desenvolvido pelo professor da Harvard Business School Michael E. Porter, e pela instituição Social Progress Imperative. Em vez de indicadores econômicos, a pesquisa leva em conta resultados sociais e ambientais para medir o progresso de um país.
Entre as 50 nações analisadas, o Brasil ficou em 18º lugar, atrás do Chile (14º) e da Argentina (15º), mas na frente de China (32º), Rússia (33º), Índia (43º), e África do Sul (39º).
O índice analisou dados de 52 fontes, agrupadas em três categorias principais (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos de Bem-Estar e Oportunidades). Com base nesses critérios, o levantamento concluiu que os maiores desafios para o Brasil no momento são melhorar a segurança pública, quesito no qual o país está em 45º lugar na lista de 50, e os direitos femininos - o respeito à mulher ficou em 43º lugar.
O país também precisa centrar esforços no aprimoramento do acesso ao ensino superior (33º lugar) e da qualidade da saúde (31º lugar); na melhora das necessidades humanas básicas (30º lugar) e da sustentabilidade do ecossistema (21º lugar).
A Suécia é o país mais avançado socialmente, de acordo com o índice, seguida da Grã-Bretanha, Suíça, Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Austrália e Japão.
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