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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Serpro estima que e-mail seguro e gratuito do governo deve estar pronto até o fim do ano
As marcas mais valiosas da América Latina: mexicana Corona ultrapassa Petrobras
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BNDES aprova R$ 356,2 milhões a usinas em São Paulo e no Paraná
Por Elisa Soares | Valor
RIO - O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$
356,2 milhões a novos projetos de plantio de canaviais no âmbito do
Programa BNDES de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais
(BNDES Prorenova). Ao todo, os projetos contemplam o plantio de 83,2 mil
hectares em São Paulo e Paraná, sendo 71,5 mil hectares para renovação e
11,7 mil hectares para novos canaviais.
Segundo o banco de fomento, os projetos desse programa na carteira já totalizam em 2013 aproximadamente R$ 1,3 bilhão (R$ 496 milhões em consulta, R$ 426 milhões em análise e R$ 370 milhões aprovados), o que já supera o desempenho de 2012, quando o BNDES desembolsou R$ 1,2 bilhão. A expectativa do banco é de que o programa totalize pelo menos R$ 2 bilhões em financiamentos até o fim deste ano.
Segundo o banco de fomento, os projetos desse programa na carteira já totalizam em 2013 aproximadamente R$ 1,3 bilhão (R$ 496 milhões em consulta, R$ 426 milhões em análise e R$ 370 milhões aprovados), o que já supera o desempenho de 2012, quando o BNDES desembolsou R$ 1,2 bilhão. A expectativa do banco é de que o programa totalize pelo menos R$ 2 bilhões em financiamentos até o fim deste ano.
O BNDES informou que duas empresas sucroalcooleiras
do grupo paranaense Usaçúcar — Santa Terezinha e usina de açúcar e
álcool Goioerê — receberão R$ 253,2 milhões. Os recursos destinam-se ao
plantio de 61,8 mil hectares de cana-de-açúcar, no noroeste do Paraná,
sendo 11,4 mil hectares de novos canaviais e 50,4 mil hectares de
reforma de canaviais já existentes.
A Santa Terezinha, de Maringá, é a maior empresa do
setor sucroenergético do Estado, e sua capacidade de moagem é de 19
milhões de toneladas de cana-de-açúcar, divididas em oito unidades
industriais. A empresa está adquirindo a Usina Goioerê, localizada no
município paranaense de Moreira Sales. Com isso, adicionará 1,8 milhão
de toneladas de cana-de-açúcar à capacidade instalada do grupo.
Já a usina São Martinho, do grupo São Martinho,
receberá R$ 65,1 milhões do BNDES Prorenova. Seu projeto prevê o plantio
de 13,3 mil hectares de cana-de-açúcar em São Paulo. O plantio será
realizado nos municípios de Pradópolis e Iracemápolis e em municípios do
seu entorno. Todo o plantio, ainda segundo informações do banco de
fomento, será realizado com variedades de cana-de-açúcar protegidas por
patentes, ou seja, que são mais atualizadas tecnologicamente, permitindo
maior ganho de produtividade.
O grupo São Martinho produz, atualmente, açúcar,
etanol e energia elétrica em três usinas: Iracema e São Martinho, em São
Paulo, e Boa Vista (apenas etanol), localizada em Goiás. Ele detém,
ainda, 32,18% da usina Santa Cruz. Na safra 2012/2013, o grupo São
Martinho registrou uma moagem de 12,9 milhões de toneladas, com produção
de 970 mil toneladas de açúcar e 451 mil metros cúbicos de etanol.
A companhia Agrícola Quatá foi o terceiro projeto
aprovado para obter apoio do BNDES. A usina Quatá, do grupo Zilor,
receberá R$ 37,9 milhões para a renovação de 8,1 mil hectares de
canaviais existentes na região de Quatá e Paraguaçu Paulista, São Paulo.
Deste total a ser renovado, 6,4 mil hectares usam variedades de cana
protegidas.
Segundo o BNDES, o grupo Zilor é formado por três
usinas produtoras de açúcar, etanol, energia e leveduras e por uma
empresa agrícola, e é responsável pelas atividades de plantio e colheita
de cana-de-açúcar.
O banco de fomento explicou, ainda, que a
combinação de problemas climáticos nas últimas três safras, com a
redução dos investimentos na lavoura em função da escassez de crédito
resultante da crise financeira internacional de 2008, resultaram na
redução da renovação dos canaviais entre 2009 e 2011.
Como consequência, ainda segundo o BNDES, a idade
média do canavial chegou a 3,7 anos em 2012, quando o padrão ideal gira
em torno de 3 anos, de acordo com recomendação do Centro de Tecnologia
Canavieira (CTC). O BNDES afirmou que, com um canavial mais antigo, a
produtividade agrícola se reduziu expressivamente, chegando a pouco mais
de 70 toneladas de cana por hectare na safra 2012/13, o que representou
queda de quase 20% em relação à safra 2008/09.
(Elisa Soares | Valor)
Consumo de energia sobe 4,1% em agosto, aponta EPE
Por Rodrigo Polito e Rafael Rosas | Valor
RIO - O
consumo de energia elétrica em agosto subiu 4,1%, na comparação com
agosto do ano passado, para 38.686 gigawatts-hora (GWh). Os dados
constam da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada hoje
pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O destaque do mês passado, segundo a EPE, ficou por conta do consumo
industrial de energia, que subiu 1,6% em relação a agosto de 2012, para
15.883 GWh. Apesar de não ter sido o principal motor do crescimento — a
indústria na verdade teve o menor avanço entre as quatro classes de
consumo frente a agosto de 2012 — a alta da demanda da indústria por
energia merece destaque, uma vez que o setor é, desde o ano passado, o
principal responsável pela tímida elevação no consumo de energia.
A indústria é também o setor que individualmente mais consome energia no país.
Merece destaque o aumento de 0,6% no consumo industrial frente da
julho, no segundo mês seguido de alta da demanda industrial por energia
elétrica nessa base de comparação.
A EPE destacou ainda que o consumo residencial subiu 7% frente a
agosto do ano passado, para 10.291 GWh, enquanto o comércio avançou
4,7%, para 6.597 GWh.
Segundo a EPE, o consumo residencial foi impulsionado pelas regiões
Sul e Nordeste, que apresentaram altas de 10,2% e 9,9%, respectivamente,
frente a agosto de 2012.
(Rodrigo Polito e Rafael Rosas | Valor)
Rio empata com Zurique em ranking global de honestidade
Rio de Janeiro aparece empatada com Zurique, na Suíça, em 11º lugar em ranking da Reader's Digest feito a partir de carteiras “perdidas”. Só 16 cidades foram analisadas
Getty Images/Michael Regan
Praia de Ipanema, no Rio: na cidade, uma em cada três carteiras
propositadamente perdidas foram devolvidas por quem encontrou. Na mais
honesta Helsinque, quase todas retornaram
São Paulo – O Rio de Janeiro aparece em 11º lugar em um ranking mundial de honestidade da revista Reader's Digest. O resultado do estudo, bastante informal, não é tão bom quanto parece: foram analisadas apenas 16 cidades dos diferentes continentes. Helsinque, na Finlândia, aparece como a mais honesta (veja lista completa).
As carteiras continham o equivalente a 50 dólares, fotos de família e número de celular para contato. Daí, era esperar se havia ou não a ligação de quem a encontrou.
Os cariocas devolveram 4 das 12 carteiras deixadas na cidade, o que representa 33% do total. Na mais honesta Helsinque, foram devolvidas 11 (92%).
O Rio aparece empatado com Zurique, na Suíça, e Bucareste, na Romênia, em quantidade de carteiras devolvidas.
Segundo a revista, um dos exemplares que foram recuperados no Rio não continha mais dinheiro. Como exemplo de honestidade, porém, a Reader's Digest cita uma idosa carioca.
“Delma Monteiro Brandão, de 73 anos, entregou a carteira depois de encontrá-la enquanto buscava sua neta na escola. ‘Isto não é meu!’ disse ela. ‘Na minha adolescência, eu peguei uma revista em uma loja de departamento e saí sem pagar. Quando minha mãe descobriu, ela me disse que este comportamento era inaceitável’”, contou a revista sobre a experiência no Brasil.
O estudo, claro, não pode ser considerado criterioso. Dentre as razões, a pouca quantidade de carteiras impedem uma amostra estatística significativa. Não só isso, é improvável que tenha sido observado a realidade socioeconômica de cada bairro entre as cidades na hora de perdê-las.
Mesmo assim, a pesquisa serve como curiosidade. A dúvida é saber como ficariam os demais municípios brasileiros.
O filho rebelde virou dono de agência de viagens
Nos anos 80, Celso Garcia decepcionou o pai ao abandonar o curso de engenharia para estudar administração e cuidar de um programa de estágio no exterior. Hoje, ele é sócio da CI, uma agência de viagens para quem quer estudar em outros países
Fabiano Accorsi
Celso Garcia: "No começo, meu pai fcou decepcionado. Depois, ele se encheu de orgulho pela empresa que ajudei a criar"
São Paulo - Filho de um produtor de arroz do interior do Rio Grande do
Sul, o gaúcho Celso Garcia, de 53 anos, parecia estar destinado a ser
agrônomo ou engenheiro. "Meu pai queria que eu cuidasse da fazenda ou tivesse um emprego estável numa grande empresa", afirma.
Garcia chegou a cursar três anos de engenharia eletrônica, mas acabou
causando uma decepção a seu pai ao desistir para estudar administração.
Fascinado pelos programas de estágio no exterior dos quais muitos de seus colegas de faculdade participavam, ele passou a coordenar um programa de intercâmbio.
A experiência foi o ponto de partida para a criação da CI, agência de turismo
voltada para estudantes que faturou 220 milhões de reais no ano
passado. Neste depoimento a Exame PME, Garcia conta como foi abandonar
os sonhos que a família criou para ele e viver a própria aventura.
"Nasci e cresci numa fazenda em Camaquã, município do interior
gaúcho, às margens da Lagoa dos Patos. Ali aprendi de tudo um pouco
sobre a vida no campo. Ajudava meu pai na lavoura de arroz e na criação
de gado. Nem por isso descuidei da escola. Sempre fui o orgulho da
família nos estudos. Meu pai sonhava em me ver formado em agronomia.
Acontece que não me agradava a ideia de passar a vida toda na
fazenda. Então, meu pai me aconselhou a fazer uma faculdade e prestar
concurso para trabalhar na Petrobras ou no Banco do Brasil. Ele fcou
contente quando passei no vestibular para engenharia eletrônica, na
época o curso mais disputado da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul.
Essa organização ficava em Zurique, na Suíça, e não tinha representante no Brasil. Decidi entrar em contato e me oferecer para abrir um escritório brasileiro. Não havia internet, e as chamadas telefônicas internacionais custavam caro. Por isso, mandei uma carta.
Pouco tempo depois, os responsáveis pela Iaeste responderam à
carta. Disseram-me que já havia alguém interessado em representá-os.
Era um professor da Faculdade de Engenharia Industrial, em São Paulo.
Caso ele desistisse, eles me deixariam organizar o escritório
brasileiro.
Marquei uma reunião com esse professor e viajei para encontrá-lo em São
Paulo. Ele concordou em me deixar assumir a empreitada. Voltei para
Porto Alegre e convenci o reitor da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul a apoiar a criação da Iaeste no Brasil.
Isso aconteceu quando eu estava no terceiro ano de engenharia.
Gostava de física e de matemática, mas isso não era sufciente para ser
um bom engenheiro. Eu não me identificava com a profissão. Tomei a
decisão de abandonar o curso e prestar vestibular para administração.
Foi um choque para minha família e uma decepção para meu pai. Ele não via o curso de administração com bons olhos. Para meu pai, bons alunos estudavam medicina, direito ou engenharia.
Fiz vestibular para administração e passei. Antes de as aulas
começarem, fui convidado para participar do encontro mundial da Iaeste
em Tóquio. Isso foi em 1982. A passagem para o Japão custava 3.500
dólares, uma pequena fortuna para a época.
Algum tempo antes, minha família havia me dado um Passat de
presente. Era um carro lindo. Eu o vendi por 7.000 dólares. Meu pai
ficou bravo e passou meses sem falar comigo. Com o dinheiro, fui ao
Japão. Passei dois meses viajando fora do país. O trabalho com a Iaeste
não era remunerado.
Mesmo assim, foi uma experiência incrível. Passei todo curso de
administração coordenando estágios internacionais para estudantes de
engenharia. Lidava o tempo todo com os estrangeiros que vinham fazer
intercâmbio no Brasil e com o pessoal das empresas onde os brasileiros
iam fazer estágio.
Uma das pessoas que conheci graças à Iaeste foi Victor Hugo Baseggio.
Ele foi um dos primeiros estudantes selecionados para um estágio no
exterior. Depois, Baseggio ficou morando na Inglaterra e
perdemos contato.
Eu me formei e, em 1988, estava trabalhando numa empresa de pesquisas
em São Paulo quando o reencontrei. Vivíamos momentos parecidos. Ambos
estávamos infelizes com nosso emprego e começamos a pensar em abrir um
negócio próprio. Nós tínhamos em comum a experiência com intercâmbio —
eu como representante da Iaeste e ele como ex-estagiário.
Pedimos demissão do emprego e alugamos uma salinha no bairro paulistano
de Higienópolis. Foi assim que abrimos a CI. No fim dos anos 80, uma
das principais dificuldades para quem queria fazer intercâmbio era o
preço das passagens aéreas. Custava caro viajar para o exterior.
Ficávamos o tempo todo pensando em alternativas mais baratas para
viajar. Com isso, atraímos clientes que, de outra forma, não teriam
condições de estudar ou fazer estágio fora do país. Firmamos um acordo
com algumas companhias aéreas para vender passagens pela metade do preço
para estudantes.
Para quem ia fazer intercâmbio na Europa, oferecíamos uma passagem da
Linhas Aéreas Paraguaias — companhia que não existe mais — de São Paulo
para Madri. De lá, os estudantes iam de trem até seu destino.
Desde o começo, ficou claro que a missão da CI era ser uma agência de
viagens para estudantes. Além dos pacotes de intercâmbio, começamos a
oferecer outras opções que poderiam atrair quem estava na
faculdade, como cursos de idioma no exterior.
No início dos anos 90, a CI estava crescendo, e começaram a chegar
propostas de empreendedores interessados em abrir fliais em várias
cidades do país. Tivemos duas experiências, mas não deram muito certo.
Baseggio e eu começamos então a estudar como funcionava o modelo de franquias.
Em 92, a CI se transformou em franqueadora. Abrimos unidades em vários
estados brasileiros e ampliamos nossa presença na Grande São Paulo. As
franquias foram fundamentais para o crescimento da empresa na
segunda metade dos anos 90, quando o dólar e o real passaram a valer
quase a mesma coisa.
As viagens internacionais ficaram mais acessíveis para os brasileiros, e
as receitas da CI se expandiram rapidamente. Nos últimos dez anos,
Baseggio e eu investimos para reforçar o foco da empresa na prestação de
serviços para quem pretende passar uma temporada no exterior,
estudando, trabalhando ou até em uma atividade voluntária.
Nosso negócio não é simplesmente vender passagens aéreas, pacotes
turísticos ou uma vaga num curso. Hoje em dia, não são só jovens e
adolescentes que fazem intercâmbio — temos programas para crianças de 9
anos que passam até um mês no exterior, longe da família. Uma
empresa como a CI não vai para a frente se não transmitir segurança para
o mercado.
Nosso projeto é chegar a 2015 com 100 lojas. Até lá, planejamos
dobrar o faturamento. Às vezes, lembro do Passat que vendi nos anos 80
para bancar minha viagem ao Japão. Foi um momento que mudou minha
vida. Naquele dia comecei a me tornar empreendedor.
Lembro também do meu pai, que já morreu. No começo, ele ficou bravo e
decepcionado comigo — mas, com o tempo, se encheu de orgulho ao ver a
empresa que ajudei a criar com meu sócio.
Mahogany adota o modelo de vendas diretas
As revendedoras serão selecionadas pelos próprios franqueados da marca
Divulgação/Mahogany
São Paulo – A Mahogany, marca especializada em produtos de perfumaria e higiene pessoal, anuncia a adoção do modelo de vendas diretas.
“Com a entrada de Mahogany em vendas diretas queremos atingir um novo
segmento de mercado de vendas por antecipação. Com isso, otimizamos
também a capilaridade das lojas Mahogany, chegando por meio das
revendedoras aonde a empresa ainda não domina”, conta Jaime Drummond,
presidente do Laboratório Sklean, empresa detentora da marca Mahogany.
De acordo com Drummond, as próprias franquias
serão o centro de distribuição e as revendedoras serão selecionadas
pelos próprios franqueados. “Até o final do ano teremos 12 lojas que
iniciarão as vendas com catálogos e consultoras, como uma experiência
piloto”, explica.
Em 2012, a marca faturou 95 milhões de reais, com crescimento de 7,2%
em relação ao período anterior. Para este ano, a expectativa é de um
crescimento de 6% no faturamento.
As últimas franquias foram inauguradas em Natal, São José do Rio Preto
e São Vicente. Com foco no interior dos estados, a empresa pretende
fechar 2013 com 20 novas lojas. Atualmente, a marca conta com mais de
150 lojas.
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