sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Maior desafio da Amazon será não frustrar os brasileiros


Para especialistas, será impossível entregar um serviço igual ao oferecido nos Estados Unidos. Veja os cinco principais motivos para isso

Divulgação/Amazon
E-reader Kindle Paperwhite
Kindle Paperwhite: Produto chega ao Brasil pela Amazon pela primeira vez

São Paulo – A Amazon, maior empresa de varejo online do mundo, começa hoje a vender o Kindle no Brasil.

É o primeiro passo da empresa para o varejo físico no país e pode ser um ensaio para a venda e entrega de produtos variados, como já acontece nos Estados Unidos.

Completar esse caminho até a operação completa, porém, não será fácil. “O maior desafio será preparar o consumidor brasileiro para o choque de realidade: a experiência de compra no Brasil será completamente diferente da dos Estados Unidos”, afirma Eugênio Foganholo, diretor geral da Mixxer consultoria de varejo.

Para o analista, uma parcela grande da população brasileira já tem contato com a empresa e faz compras por ela em viagens ao exterior. Está acostumada, portanto, com eficiência, rapidez e baixos preços, o que dificilmente será possível aqui por conta de:


Financiamento


No Brasil os consumidores estão acostumados a fazer compras a prazos longos e sem juros, algo que dificilmente ocorre nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o pagamento dos fornecedores ocorre num prazo bem menor do que o que ocorre por lá.

“O contas a receber no Brasil tem um prazo muito mais longo do que o contas a pagar, o que causa certo desequilíbrio no fluxo de caixa”, explica Foganholo. Isso não será necessariamente um problema para uma empresa com faturamento do tamanho do da Amazon, que beira os 28 bilhões de reais, mas exigirá adaptações nas operações.


Logística 


Nos Estados Unidos, um dos maiores trunfos da Amazon é a garantia de uma entrega eficiente, pontual e segura, algo muito difícil de se garantir no Brasil. “Sem contar os problemas de infraestrutura propriamente dita que o país enfrenta, ainda há o fato de que os fornecedores e as empresas de logística têm margens de atrasos, entregas erradas e avarias muito maior do que as de lá”, diz Foganholo.


Consumidor brasileiro


Além do fato de que no Brasil se lê muito pouco, a Amazon enfrentará outro problema. No Brasil, os produtos de leitura digital ainda têm pouquíssima abrangência. “Temos uma imensa população com dinheiro suficiente para consumir esses produtos, mas que não teve a educação informática que permitiria que eles se adaptassem rapidamente a eles”, explica Nelson Barrizzelli, professor da USP e consultor em marketing de varejo.

Segundo o especialista, a operação será mais vantajosa num médio prazo, quando a nova geração de brasileiros que foram educados nessa tecnologia se tornar consumidora.


Conteúdo


Em relação a conteúdo, a Amazon também poderá ter dificuldades, já que há poucas editoras que produzem livros em português, e nem todos os livros em inglês serão traduzidos. “O número de pessoas que leem em inglês é muito pequeno. Para o Kindle realmente massificar, será preciso uma grande oferta de livros em português”, diz Barrizzelli.


Tributação


Para iniciar sua distribuição, a Amazon teve de acionar uma equipe de advogados para não sofrer bitributação, isto é, ser cobrada duas vezes pelo mesmo tributo. Até então, a companhia teria de pagar tributos de distribuição tanto para o estado de São Paulo quanto para o estado que receberia a mercadoria. De acordo com a liminar conseguida pela Amazon, a partir de agora o comércio eletrônico não terá mais de passar sobre isso. 

Argentinos compram dólar dos bancos para guardar no colchão


Eles estão contribuindo para uma queda nas reservas internacionais do país por se recusarem a depositar os dólares que compraram em bancos locais

Camila Russo e Charlie Devereux, da
Juan Barreto/AFP
Cédulas de dólar
Cédulas de dólar: as reservas caíram 35%, para US$ 27,8 bilhões, nos 12 meses até o dia 3 de fevereiro

Buenos Aires - Jorge Lischetti se inscreveu para comprar dólares do governo no dia em que a Argentina flexibilizou os controles. Ele guardou os US$ 300 que lhe permitiram comprar em janeiro em sua casa, em Buenos Aires, e fez o mesmo no primeiro dia de fevereiro.

Argentinos como Lischetti, um assessor legal de 24 anos de idade, estão contribuindo para uma queda nas reservas internacionais do país por se recusarem a depositar os dólares que compraram em bancos locais.

Mais de doze anos depois que a Argentina restringiu os saques em dólares e converteu as poupanças nessa moeda para pesos em meio a uma crise econômica que levou a um calote de US$ 95 bilhões, 91 por cento daqueles que satisfazem os requisitos para comprar moeda estrangeira do governo estão pagando uma sobretaxa de 20 por cento para retirar o dinheiro.

“A história na Argentina é assustadora o suficiente para fazer você querer manter seu dinheiro fora do banco”, disse Lischetti, em entrevista, na capital argentina.

Os argentinos se inscreveram para comprar e levar para casa US$ 215 milhões desde que a presidente Cristina Kirchner abriu as compras de dólares, no dia 27 de janeiro, piorando uma queda nas reservas, que já atingiram a maior baixa em sete anos. 

Os 19 por cento de desvalorização da moeda da Argentina, no mês passado, e a flexibilização dos controles cambiais refletem os esforços de Cristina para esfriar as negociações no mercado negro, onde o peso é 36 por cento mais barato que pela taxa oficial.

Os rendimentos dos bônus do país e o custo para assegurar sua dívida contra moratórias estão próximos da maior alta em quatro meses em meio a uma especulação de que a presidente não será capaz de estancar a hemorragia de dólares. As reservas caíram 35 por cento, para US$ 27,8 bilhões, nos 12 meses até o dia 3 de fevereiro, segundo o Banco Central. 


Ricos, 20%
A Receita Federal argentina recebeu 463.327 pedidos para compra de moeda estrangeira desde que o governo permitiu, pela primeira vez em 18 anos, que os argentinos mais ricos comprem dólares para economizar pela taxa de câmbio oficial.

Deste total, 423.645 escolheram pagar uma taxa de 20 por cento sobre o valor da troca para receber em dinheiro vivo, segundo dados da AFIP, sigla pela qual o órgão é conhecido.

“Em um contexto de incerteza como esse, os argentinos que viveram tempos de hiperinflação e numerosas megadesvalorizações querem manter seus dólares”, disse Belén Olaiz, analista da abeceb.com, uma empresa de pesquisas de Buenos Aires.

Na crise financeira de 2001, a Argentina congelou as poupanças para interromper uma corrida aos bancos, uma medida chamada de “corralito”. No início do ano seguinte, o governo forçou os bancos a converter as poupanças denominadas em dólar para pesos, o que reduziu as economias das pessoas a um quarto de seu valor.

Os argentinos têm estimados US$ 160 bilhões em fundos não declarados mantidos no exterior ou guardados em casa, segundo o governo. 

O Federal Reserve, o Banco Central americano, estimou em um relatório de 2006 que a Argentina, que a CIA diz que é o 33º país mais populoso do mundo, tinha pelo menos US$ 50 bilhões em dinheiro americano, em torno de um em cada nove dólares que circulavam no exterior à época.

Telecom Itália e Vivendi cogitam fusão de TIM e GVT


A aproximação com a GVT é encarada pelos executivos da empresa italiana como a costura de “uma alternativa” para o futuro da TIM Brasil

Fernando Nakagawa, do
Alessia Pierdomenico/Bloomberg
Consumidor aguarda atendimento em uma loja da TIM, a unidade de telefones móveis da Telecom Italia, em Milão
TIM: uma fusão teria apoio especialmente dos minoritários, que lutam para reduzir o poder da espanhola Telefônica no grupo italiano

Londres - O grupo francês Vivendi começa a aparecer como uma alternativa para o futuro da Telecom Itália no Brasil. Nas últimas semanas, um alto executivo do grupo italiano teve uma conversa preliminar com a direção da companhia francesa sobre uma eventual fusão das subsidiárias brasileiras GVT e TIM Brasil, de acordo com uma fonte envolvida com o tema.

No intrincado tabuleiro de acionistas da Telecom Itália, uma fusão teria apoio especialmente dos minoritários, que lutam para reduzir o poder da espanhola Telefônica no grupo italiano.

Dona da Vivo no Brasil, a Telefônica fez acordo no ano passado para aumentar ainda mais sua participação na Telco, holding que controla a Telecom Itália. Mas a ideia não agradou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que viu na medida uma concentração de mercado no País.

Por isso, a aproximação com a GVT é encarada pelos executivos da empresa italiana como a costura de “uma alternativa” para o futuro da TIM Brasil. Os franceses, segundo a mesma fonte, teriam recebido bem a ideia de fusão. Para eles, a associação também valeria como um “plano B” para o grupo Vivendi, que passou por tentativas frustradas de vender a GVT no passado.

Havia a expectativa de que a norte-americana DirecTV pudesse adquirir a empresa sediada no Paraná. Mas o negócio esbarrou no elevado preço pedido pelos franceses. Procuradas, Vivendi e Tim Brasil afirmaram que não comentam o assunto.

Defensores da proposta argumentam que o negócio daria grande sinergia às duas empresas e ofereceria perspectivas animadoras à TIM Brasil, segunda maior operadora do Brasil, mas que tem sofrido com a falta de capacidade financeira da controladora.

“Poderia ser criada uma concorrente de verdade para a NET”, diz a fonte, ao comentar que a TIM já tem grande carteira de clientes e a GVT já opera moderna rede e conteúdo de televisão por assinatura.

Para o especialista em telecomunicações Guilherme Ieno, do ponto de vista estratégico, a fusão faria sentido. “A TIM não é forte no fixo local. Agregar a GVT ao fixo significaria aumentar bem a presença nesse mercado.”

Além disso, segundo Ieno, a fusão representaria uma oportunidade para a GVT entrar em telefonia móvel. E a união das operações de internet também seria interessante para ambas.

State Grid e Eletrobras vencem leilão de Belo Monte


Empresas fizeram uma oferta com forte deságio de 38% sobre a receita anual permitida (RAP) no edital do certame

Valter Campanato/ABr
Obras da usina hidrelétrica de Belo Monte em Altamira

Obras da Belo Monte: State Grid e as empresas da Eletrobras garantiram uma receita anual por operação do empreendimento de 434,6 milhões de reais

São Paulo - A chinesa State Grid e as empresas do grupo Eletrobras Furnas e Eletronorte dominaram o leilão de transmissão para o escoamento da energia da hidrelétrica Belo Monte ao fazerem uma oferta com forte deságio de 38 por cento sobre a receita anual permitida (RAP) no edital do certame.

O desconto ficou bem acima do oferecido pelos outros dois participantes do leilão, de 11,49 por cento no caso da Abengoa Construção, e de 4,93 por cento do consórcio formado por Taesa e Alupar.

Com o lance, State Grid e as empresas da Eletrobras garantiram uma receita anual por operação do empreendimento de 434,6 milhões de reais.

A companhia chinesa tem 51 por cento do consórcio vencedor, o Interligação Elétrica Belo Monte (IE Belo Monte), o restante está com Furnas e Eletronorte em partes iguais.

As companhias serão responsáveis pela construção e operação de uma linha de transmissão de 2.092 quilômetros e duas estações conversoras de energia, que escoarão energia do Pará ao centros de carga no Sudeste do país, num investimento estimado em 5 bilhões de reais.

A receita será recebida pelo prazo de 30 anos, a partir do momento que a linha entrar em operação. As instalações devem entrar em operação no prazo de 44 a 46 meses da assinatura dos contratos.

O diretor de transmissão da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, disse que a área pela qual passará o sistema de transmissão de Belo Monte será mais fácil para viabilizar a construção do que a linha que liga as usinas do Rio Madeira.

"Acho que nós teremos muito menos dificuldades", disse ele ao se referir a questões ambientais. Ele acrescentou que a linha fica localizada em área que empresas da Eletrobras já atuam.

Às 10h44, as ações da Eletrobras recuavam 0,54 por cento enquanto as units da Taesa tinham desvalorização de 0,29 por cento e Alupar avançava 3 por cento.

O CASO DA MÉDICA CUBANA. OU: POR QUE O BRASIL JÁ É UMA REPÚBLICA SOCIALISTA DO SÉCULO XXI SOB O DOMÍNIO DOS PSICOPATAS DO PT E SEUS SEQUAZES? HAVERIA NOVO MENSALÃO?

A médica cubana Ramona Rodriguez fez emergir mais um pedaço do iceberg comunista. Mas ainda só se vê a ponta. (Foto de Veja)
Enquanto a maioria dos brasileiros apenas via a ponta de iceberg, sem nenhuma modéstia, eu já tinha visto há muito tempo o iceberg inteiro. Afirmei aqui e reafirmo que todas aquelas manifestações do ano passado foram criadas pelo Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que é comanda pelo PT. Leia-se: Lula, Zé Dirceu e demais psicopatas - chamam isso de ‘núcleo duro do PT’ - que mandam há mais de uma década no Brasil.



A deserção da médica cubana Ramona Rodriguez, do vergonhoso Programa Mais Médicos, faz aparecer mais um pouco do que está sob a ponta do iceberg comunista. Os movimentos de rua não exigiam mais saúde? Imediatamente o PT puxou da cartola, como num passe de mágica, o Programa Mais Médicos. 
Esse iceberg é o plano de comunização do Brasil. O Foro de São Paulo é a organização criada para cubanizar todo o continente latino-americano. Foi a grande jogada de Fidel Castro quando ainda estava vivo, pois hoje é apenas um fantasma. Cuba havia ficado órfã. A ex-URSS, que a mantinha economicamente, havia desmoronado e o movimento comunista internacional decidiu mudar suas estratégicas. O fato é que conseguiu isso com um sucesso inaudito e contando, pasmem, com os maiores empresários do continente que viram nessa espécie de “socialismo à chinesa”, uma forma de ganhar muito dinheiro!


O NEO-COMUNISMO



A orfandade de Cuba foi calculada. Já havia o projeto de transformar todo o continente latino-americano numa extensão de Cuba. Aliás, como revelei aqui no blog há algum tempo, Hugo Chávez chegou a aventar a hipótese de um Estado cubano transnacional. O finado caudilho falava muito na “pátria grande”, que aglutinaria, como de fato já está aglutinando, todos os países sul-americanos, centro-americanos e caribenhos numa espécie de União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas (URSAL). Isso aliás foi mencionado já há alguns anos. Coube à Venezuela fornecer o petróleo que mantém Cuba acesa. As obras de infra-estrutura são fornecidas pelo Brasil sob o governo do PT, com recursos do BNDES, isto é, recursos públicos. É por isso que desde os governos militares não foi construída nenhuma nova obra de infra-estrutura de vulto no Brasil! Nada!

Incrível que as obras que necessitamos urgentemente estão sendo construídas com recursos dos cofres públicos brasileiros em Cuba, Venezuela, Bolívia e agora mesmo no Uruguai, quando foi anunciado que o Brasil bancará 80% dos investimentos calculados em US$ 500 milhões de dólares para construção de um porto gigantesco naquele país.


PILHAGEM DOS COFRES PÚBLICOS



O curioso de tudo isso é que os comunistas continuam avançando porque têm o apoio dos tradicionais empresários, ou seja, o núcleo duro da economia nacional. Exemplo mais evidente disso é a “parceria” com o PT de empresas como a Odebrecht que se tornou especialista em edificar obras em países bolivarianos com financiamento do BNDES. Mas não é só a Odebrecht. A maioria dos empresários se especializou em afagar as partes baixas dos comunistas acreditando que será possível manter indefinidamente a drenagem de recursos públicos. Ora, se a produtividade de um país decai, evidentemente o erário seca! Quem gera a riqueza é a iniciativa privada que, por conseguinte, recolhe os tributos devidos ao Estado. Se os negócios privados encolhem, repete-se a tragédia cubana. O país vira uma grande favela!
Como as empresas brasileiras e de resto as demais que sobram na América Latina não desenvolvem nada de novo, não investem um centavo na pesquisa científica e tecnológica, estão simplesmente desaparecendo. Sobram apenas aquelas que se dedicam ao agronegócio, graças às pesquisas da Embrapa, uma iniciativa exitosa dos governos militares. Não fosse isso, o Brasil e boa parte da América Latina já estariam no mesmo nível das mais atrasadas sociedades afro-asiáticas.
As empresas que crescem são apenas as tradicionais, como as empreiteiras que empregam mão-de-obra intensiva e se utilizam da tecnologia gerada no primeiro mundo. A indústria de transformação brasileira está desaparecendo. O que supre o mercado nacional são as empresas multinacionais. Isso vai desde de automóveis, alimentos aos produtos de saúde, higiene e limpeza. 
Os países de alto capitalismo como Estados Unidos, Israel e a Europa anglo-saxônica é que geram as todas as novas tecnologias promovendo a nova economia que há pelo menos mais de 20 anos obrigou à reconversão do processo industrial em todo o mundo!
HAVERIA NOVO MENSALÃO?

O nível de sucesso atingido pelo tal “socialismo do século XXI” é tamanho que a rigor o Brasil já vive sob um regime de tipo chinês. Enormes investimentos com dinheiro público são determinados de forma unilateral pelo Executivo. Pelo menos até hoje nunca vi o Senado analisar essa drenagem de recursos estatais em direção a países estrangeiros. 
Se o presidencialismo brasileiro tem historicamente um viés imperial, sob o PT foi mais longe ainda. A rigor o que existe é uma ditadura pura e simples. O governo do PT, desde Lula e agora Dilma, decidem no Palácio do Planalto com a rubrica de “secreto” uma verdadeira pilhagem dos cofres públicos sem dar qualquer satisfação à opinião pública. E notem que o Congresso se cala, porquanto já foi completamente aparelhado pelo PT. A docilidade como que o governo petista é tratado por todos os parlamentares - salvo raras exceções - é simplesmente algo espantoso, o que nos leva a imaginar se o nefasto mensalão não estaria sendo executado por meio de outras artimanhas? Agora mesmo o PMDB está fazendo corpo mole no que parece ser a cobrança de “dívida antiga”.
UMA INDAGAÇÃO FUNDAMENTAL

Bastaria perguntara aos Senadores e Deputados quanto de dinheiro brasileiro já foi aplicado em Cuba, Bolívia, Venezuela, Uruguai e nas republiquetas ditatorias africanas? Aposto que nenhum deles saberá responder. Guardadas as devidas proporções o Congresso Nacional do Brasil pouco difere da Assembléia Nacional da Venezuela ou da Assembléia do Povo de Cuba, ou da China e da Coréia do Norte.
O que estou alinhando ligeiramente neste artigo também jamais foi ventilado pela grande mídia e ninguém parou para pensar no que está acontecendo no Brasil sob o domínio do PT e seu braço transnacional, o Foro de São Paulo.
Notem que isso é matéria para um livro! Por isso fico por aqui lembrando que serão bem-vindos os comentários dos leitores que podem agregar informações sobre os fatos que acabei de expor.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Brasil: Governo cria seguro para exportação de pequenas empresas!


Seguros-de-crédito06/02/2014,

Objetivo do seguro é dar garantias na obtenção de crédito bancário de empresas com receita de até R$ 90 milhões ao ano.

BRASÍLIA – Dois dias depois do anúncio do déficit recorde da balança comercial em janeiro, o governo anunciou ontem a oferta, a partir de hoje, do seguro à exportação para as micro, pequenas e médias empresas. As negociações para a implantação da medida, que atende pleito antigo do segmento, se arrastavam há tempos com os bancos comerciais e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O seguro oferecido pelo governo visa dar garantias ao financiamento das exportações dessas empresas realizado por qualquer banco.

A nova modalidade de seguro foi colocada à disposição pelo Ministério da Fazenda para as empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões e com exportações de até US$ 1 milhão. Ele será concedido em operações de exportação de bens e ou serviços com prazo de financiamento da comercialização de até dois anos. A meta do governo é chegar a US$ 1 bilhão de garantias por ano até 2018 por meio desse tipo de seguro.

A falta de garantias era forte limitador para obter financiamento público ou privado às exportações dessas empresas. O governo dava o seguro somente para operações com prazos superiores a dois anos, o que dificultava o acesso ao mercado internacional de empresas de menor porte que produzem, por exemplo, bens de consumo. Os instrumentos de garantia, como o aval bancário, custam muito caro para essas empresas.

Segundo o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, embaixador Carlos Marcio Cozendey, o programa estava em gestação há algum tempo e não é uma reposta à conjuntura atual de piora da balança comercial. Em janeiro, importações superaram exportações em US$ 4,06 bilhões, pior registro da história. Em todo o ano de 2013, o saldo foi positivo em US$ 2,7 bilhões.

Complementação. 

 O secretário afirmou que a nova modalidade de seguro vai fortalecer esse segmento empresarial que tem hoje dificuldades em dar garantias aos bancos. “Essas empresas têm um papel importante tanto no tecido econômico, complementando as empresas médias e maiores, como também na geração de emprego e formalização”, afirmou.

Para Cozendey, é uma forma também de diversificar ainda mais o perfil exportador brasileiro, muito concentrado em grandes companhias. Segundo ele, as empresas exportadoras, que querem financiar o seu importador, pedem o financiamento no banco e têm que dar, em geral, uma garantia real, como um imóvel.

Fonte: Estadão

Brasil: Coreanos amantes de café atraem vendas de arábica brasileiro!



Café
Café torrado: Coreia do Sul é o mercado de café arábica que cresce com maior velocidade na Ásia.
06/02/2014,

Coreia do Sul está se tornando o novo Japão em relação ao consumo de cafés caros na Ásia, e os brasileiros estão começando a perceber isso.

Brasília/Seul – Há mais ou menos uma década, a Coreia do Sul é o novo Japão em relação à exportação de eletrônicos e a uma vibrante cultura doméstica de consumo. Agora, ela está se tornando o novo Japão em relação ao consumo de cafés caros na Ásia — e os exportadores brasileiros estão começando a perceber isso.

O país é o mercado de café arábica, o grão de sabor suave usado em misturas premium, que cresce com maior velocidade na Ásia. Desde 2006, o número de lojas é quase nove vezes maior, cerca de 15.000 em total no ano passado, incluindo 554 lojas da Starbucks Corp. Hugo Villas Boas, com fazenda nas exuberantes colinas do sudeste do Brasil, espera que os esforços para fornecer café de alto padrão a Seul ajudem a aumentar a demanda pelos grãos após a queda de mais de 40 por cento nos preços desde abril de 2011.


Os sul-coreanos, cuja emergência como uma população abastada é satirizada no videoclipe “Gangnam Style”, que se tornou viral no YouTube, estão tomando mais cafés premium que nunca, e pagando por eles o mesmo ou até mais que os nova-iorquinos. O centro de indústrias automobilísticas e eletrônicas é um exemplo perfeito dos mercados que os exportadores de arábica do Brasil buscam conquistar, pois se prevê que os fornecimentos globais superarão a demanda pelo quarto ano consecutivo.

Os brasileiros miram a “pessoas mais jovens, geralmente mais ricas, que pensam na experiência de tomar café com amigos como uma mudança na tradição, como um momento de ócio”, disse Adam Belanich, um dos fundadores da Joyride Coffee Distributors em Nova York em 2011 e enfoca misturas premium.

Os torrefadores coreanos estão pagando mais que seus homólogos nos EUA por uma saca de arábica brasileiro para assegurar grãos de melhor qualidade, disse Jânio Zeferino da Silva, diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura. Algumas remessas para a Coreia são vendidas por cerca de R$ 1.000 (US$ 415) por saca de 60 quilos (132 libras). O mesmo café é vendido aos torrefadores americanos por R$ 315, disse por telefone de Brasília.

Os exportadores brasileiros apostam que aumentarão as remessas para a Coreia em 4,5 por cento anuais nos próximos cinco anos, a taxa mais rápida entre os principais mercados que eles abastecem, disse Guilherme Braga, diretor do grupo de exportadores de café CeCafé. O crescimento esperado para as vendas para o Japão, o maior mercado de café da Ásia, é de menos de 1 por cento.


Escala de vantagem


Na Coreia, as exportações brasileiras só estão atrás das vendas do robusta do Vietnã, que teve cerca de 30 por cento do mercado no primeiro semestre do ano passado, comparado com aproximadamente 20 por cento para o Brasil, de acordo com o relatório de Terarosa.

Enquanto uma queda da média de preços do arábica em Nova York nos últimos dois anos reduziu os lucros dos cultivadores, o preço mais baixo está ajudando a abrir mercados para os grãos em países onde o robusta ainda predomina, disse Rabobank em um relatório de 28 de janeiro.

A Coreia lidera esta tendência na Ásia e é vista pelos exportadores brasileiros como uma porta de entrada para a região, onde outros mercados, como a China, provavelmente seguirão o exemplo nos próximos anos, disse Silva. Os padrões sanitários da Coreia também são uma referência para futuras importações de países vizinhos, disse.

Até o momento, a exportação total de café verde do Brasil para a Coreia aumentou 19 por cento desde 2009, para 326.000 sacas no ano passado. Apesar de que a quantidade é pequena em comparação com 2,6 milhões de sacas vendidas ao Japão, o mercado coreano para o café brasileiro tem o potencial de alcançar níveis semelhantes em apenas cinco anos, disse Américo Sato, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Café.

“A Coreia tem o potencial de alcançar o Japão”, disse Sato em uma entrevista em Brasília. “O Japão é o terceiro maior consumidor de café, mas já não há muito espaço para o crescimento”.

Fonte: EXAME.com