sexta-feira, 29 de maio de 2015

Controle emocional pode salvar você da crise, diz professor

 
 
 
 
São Paulo - Se inteligência emocional faz falta até em tempos de calma e prosperidade, que dirá em meio às pressões trazidas pela crise econômica.

O alerta vale para o Brasil, segundo o economista espanhol José Ramón Pin, professor da IESE Business School, cujo programa de MBA executivo foi considerado o melhor do mundo pelo jornal Financial Times em 2015.

A partir de seu contato com alunos em Madri e em São Paulo, o professor observa paralelos entre os efeitos da crise que assola a Espanha desde 2008 e os possíveis impactos da estagnação econômica sobre o emocional dos profissionais brasileiros.

Em entrevista exclusiva a EXAME.com, Pin falou sobre como encontrar motivação em tempos difíceis, o papel do chefe para o equilíbrio emocional da equipe e as lições que o brasileiro pode aprender com a crise espanhola.
Veja a seguir os principais trechos da conversa:

EXAME.com: Crises econômicas costumam ser acompanhadas por demissões, desvalorização salarial e uma grande pressão por resultados. Como ficam as emoções nesse contexto?
 
José Ramón Pin: Toda crise é brutal, machuca. São imensos os desafios sob o ponto de vista emocional. Você precisa ter muita resiliência, aquele conceito emprestado da Física que mede a capacidade de recuperação de um material após uma deformação. Na crise, depois de cada golpe, é preciso recuperar as suas forças, seus sonhos. É preciso ter vontade de trabalhar, apesar de tudo.
EXAME.com: Como conquistar essa serenidade?

José Ramón Pin: Para começar, você precisa estudar muito, mais do que nunca. A crise é o momento em que você mais precisa se preparar para o mercado, buscar novos conhecimentos e habilidades, mesmo que esteja empregado. 

Ter calma também tem a ver com a sua experiência de vida. Os mais velhos, que já passaram por muitas fases econômicas, sabem que tudo acaba se ajeitando no final. Ninguém morre por causa de uma crise. A única coisa realmente proibida é se render, perder as esperanças. É preciso ter espírito de luta.
 
EXAME.com: Então manter a cabeça fria é o segredo para sobreviver?

José Ramón Pin: Não sei se a resposta é manter a cabeça fria, mas certamente é preciso manter a cabeça ocupada. É importante que você tenha um projeto emocionante, que absorva as suas energias e o seu foco.

Se um dia você ficar desempregado, isso se torna ainda mais importante. Além de buscar trabalho, é importante estudar, ajudar a sua família, fazer exercícios físicos, buscar atividades voluntárias. Isso produz uma sensação de que você está sendo útil e que a crise não derrotou você. O importante é preencher o seu tempo, para afastar a melancolia.
 
EXAME.com: Ficar contaminado pela melancolia coletiva é um risco?

José Ramón Pin: Sim, é preciso ter muito cuidado com a melancolia. Ainda mais num país que fala português, como o Brasil, e traz uma grande herança de Portugal, que tem uma forte cultura de nostalgia. Basta ver os fados portugueses, cheios de tristeza.

A melancolia pode se instalar durante a crise, e o chefe é uma das maiores vítimas desse sentimento. Mas é preciso que ele supere essa negatividade e também ajude sua equipe a superá-la. Ele precisa motivar as pessoas, fazer com que estejam sempre ocupadas e esqueçam a crise.
 
EXAME.com: Como deve ser a postura do chefe quando as coisas vão mal?
 
José Ramón Pin: A prioridade é manter os olhos das pessoas brilhando. O líder também precisa tranquilizar a equipe, com base em sua experiência, e dizer que crises passam, que o melhor a fazer é se preparar para a retomada do crescimento.

Por outro lado, o chefe também é obrigado a tomar atitudes difíceis, como demitir pessoas. Nessas horas é indispensável se colocar no lugar do outro, explicar a situação com franqueza e sensibilidade. É o momento para ter compaixão.
 
EXAME.com: Qual foi o impacto da crise sobre os profissionais espanhóis?
 
José Ramón Pin: A Espanha está num momento um pouco melhor em termos de PIB, mas ainda convive com um desemprego de quase 25%. Um dos caminhos encontrados pelos espanhóis, principalmente mais jovens, foi emigrar para outros países, inclusive para o Brasil.

Os que conseguiram manter seus empregos hoje estão mais bem preparados, porque se tornaram profissionais mais resilientes. Mas conheço gente que está desempregada há mais de dois anos e, como não conta mais com o auxílio-desemprego, precisa se virar como pode. Mas eu diria que os desesperados, hoje, são cada vez menos numerosos.
 
EXAME.com: O que os brasileiros podem aprender com a experiência da Espanha?
 
José Ramón Pin: Os espanhóis que sobreviveram foram aqueles que aceitaram a redução de salários, buscaram sobrevivência fora do país ou começaram seus próprios empreendimentos e aventuras empresariais.

A lição que fica é que não há alternativa senão se recuperar dos golpes que vai sofrer. É importante contar com a ajuda de outras pessoas, mas o mais importante é ser professor de si mesmo. É dizer a si mesmo que a crise representa uma oportunidade para se fortalecer e estar mais preparado quando vierem tempos melhores. No Brasil, a crise certamente vai trazer uma grande mudança de mentalidade.

Nova Súmula Vinculante confere natureza alimentar a honorários de sucumbência


http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalStfInternacional/portalStfGaleria/portalStfGaleria_AP_161303.jpg




O Plenário do Supremo Tribunal Federal aprovou nesta quarta-feira (27/5) a Proposta de Súmula Vinculante 85, que confere natureza alimentar aos honorários de sucumbência. Essa classificação permite que eles sejam recebidos antes dos precatórios comuns.

Os ministros da corte concordaram com a sugestão apresentada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e endossada pela Procuradoria-Geral da República.

A única alteração feita pelo STF em relação às propostas da OAB e da PGR foi excluir do enunciado as referências a dispositivos legais — no caso, ao parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição Federal, e ao artigo 23 do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/1994). O ministro Marco Aurélio solicitou essa mudança sob o argumento de que o Supremo não deve lançar verbetes em suas súmulas, mas apenas o entendimento firmado por seus integrantes.

Os colegas de Marco Aurélio acataram a ideia dele, e aprovaram a Proposta de Súmula Vinculante 85 com a seguinte redação: “Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa natureza”.


OAB comemora
 

Presente na sessão do STF, o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, comemorou a aprovação da súmula, afirmando ser este um “momento histórico” para a entidade.

De acordo com ele, o fato de o Supremo considerar que os honorários de sucumbência têm natureza alimentar representa um “grande avanço” para a advocacia. E a valorização do advogado representa a valorização da sociedade, declarou Furtado Coêlho.

Já o presidente da Comissão Especial de Precatórios do CFOAB, Marco Antonio Innocenti, que também estava no STF, destacou o impacto da medida: "Essa súmula é muito importante, porque não só vai orientar todos os julgamentos do país sobre a natureza alimentar dos honorários advocatícios como deve influenciar a regulamentação dos precatórios pelo Fórum Nacional de Precatórios do Conselho Nacional de Justiça".

Sukita tem pedido de registro negado na Paraíba


Marca infringiu o Código de Defesa do Consumidor ao fazer publicidade enganosa do produto 

 

Fernanda Mendonça , www.administradores.com,
Divulgação/Editoria de Arte Administradores.com


O pedido feito pela Sukita para registro de refrigerante na Paraíba foi indefirido pela Superintendência Federal de Agricultura do estado (SFA-PB) e a decisão foi confirmada em instância superior. A marca infringiu o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ao destacar em sua rotulagem informações erradas quanto à natureza e composição do produto.

Na embalagem há uma referência exclusiva ao suco de laranja, no entanto, a Sukita é composta por 5,1% de uma mistura de sucos de laranja e limão. A conduta da fabricante é vedada pelo artigo 37, parágrafo primeiro, do CDC, que proibe expressamente “toda publicidade enganosa ou abusiva”.

“O próprio nome ‘Sukita Laranja’ induz o consumidor a pensar que o refrigerante é de laranja, o que não condiz com sua composição. Para que seja considerado pelo MAPA como refrigerante de laranja, é preciso que tenha no mínimo 10% do suco da fruta “, explica Gecemar Cordeiro, fiscal federal agropecuário da SFA-PB.

De acordo com a Instrução Normativa 19/2013 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), um refrigerante de fruta deve ter no mínimo 5% do suco natural de uma ou duas frutas, que devem estar descritas na lista de ingredientes. “A Sukita também não aponta em sua rotulagem os percentuais da quantidade utilizada de cada tipo de suco”, acrescenta Gecemar.

O produto da Sukita teve o registro aceito em outros estados brasileiros, entretanto, devido ao parecer da SFA-PB, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), vinculado ao MAPA, vai investigar a marca em outros estados, assim como reavaliar a rotulagem dos demais refrigerantes de laranja comercializados no Brasil.


Como lançar seu negócio (e por que escalabilidade não importa)


Escalar, caso você não conheça o termo, se refere ao conceito que envolve processos rápidos, baratos e replicáveis



Quando se inicia um negócio, a importância da escalabilidade, muitas vezes, é superestimada. Um empreendimento escalável, caso você não conheça o termo, é aquele que envolve processos rápidos, baratos e replicáveis em larga escala, que conseguem conquistar milhares de consumidores sem necessitarem de um aumento de investimentos na mesma proporção.

Por exemplo, se Pierre Omidyar tivesse que testar cada impressora usada que é oferecida para vendas no eBay, ele não escalaria. Se Marc Benioff precisasse fazer cada ligação de vendas, a Salesforce.com não escalaria. Se os pais de James Hong precisassem checar cada imagem para verificar se havia pornografia, o site Hot or Not não escalaria.

Prender-se a testes constantes no início é um erro – colocando o proverbial carro na frente dos bois. Isso é semelhante a você ter dúvidas sobre se realmente deve abrir um restaurante, por não ter certeza de que será possível replicar o perfeccionismo de um chef para cada nova unidade.

Que tal primeiro garantir que as pessoas próximas a você gostem da comida, antes de trabalhar na expansão do restaurante? Isso significa ver se o negócio funcionará de fato. Por exemplo, uma empresa que eu aconselho é a Tutor Universe, que oferece aulas particulares via smartphones. Algo como o Uber para monitorias.

O plano era que, no futuro, os estudantes pudessem fazer perguntas sobre qualquer assunto e recebessem ajuda em até 15 minutos. No entanto, no começo, ainda não existia um volume de monitores suficiente para todos os assuntos. Muitas start-ups encaram algo como o desafio da galinha e do ovo: se você tem muitos professores, atrairá muitos alunos. Se você tem muitos alunos, atrairá muitos professores.

E o que você faz quando tem esse tipo de desafio? A resposta é simples: você "trapaceia". Você usa seus funcionários para responder as perguntas e contrata professores filipinos (bem educados, que falem inglês e sejam baratos) até que você tenha uma boa fatia de mercado.

Céticos e empreendedores inexperientes podem dizer: você não conseguirá escalar se precisar usar funcionários ou contratar professores, por que eles são muito caros. Isso pode até ser verdade, mas não importa.

O que importa é que você estabeleça três pontos-chave:

1. Você pode espalhar a notícia

2. Estudantes estarão dispostos a fazer o download do app

3. Eles vão pagar pela ajuda

Sua prioridade, hoje, é oferecer aos usuários seu produto. Se eles não fizerem isso, a probabilidade de escala não importa. Se eles usarem, você descobrirá uma forma para escalar. Eu nunca vi uma startup morrer por que não descobriu como escalar rapidamente.

Especialista fala sobre os desafios atuais para quem quer empreender

 

 

“Em tempos mais difíceis, o empreendedor tem que se utilizar da inovação”, afirma o professor Tales Andreassi, vice-diretor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV/EAESP) e coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn).
O empreendedorismo está cada vez mais em voga no Brasil. Apesar da crise econômica e de todos os desafios que os novos negócios têm para se manter em um mercado cada vez mais competitivo, 34 em cada 100 brasileiros entre 18 e 64 anos possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio, segundo pesquisa Global Entrepreneurship Monitor. Vice-diretor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV/EAESP) e coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (GVcenn), o professor Tales Andreassi enfatiza a importância do empreendedor estar atento às oportunidades que o mercado apresenta e fala sobre o que as pessoas devem observar antes de começar um empreendimento. “Em tempos mais difíceis, o empreendedor tem que se utilizar da inovação”, afirma Tales.


Quais são os principais desafios para quem quer começar a empreender?


Acho que o principal desafio é encontrar uma oportunidade real de mercado. Ideias todos nós temos, mas qual delas realmente irá resolver um problema real, vivenciado por um grande número de pessoas? Se o empreendedor utilizar esse raciocínio, a probabilidade de ele fracassar será bem menor. 

Outro desafio muito comum, principalmente na realidade brasileira, é financiar o negócio. Embora a questão do investidor anjo [pessoa física que faz investimentos próprios em empresas iniciantes com potencial de crescimento, como as startups] esteja cada vez mais sendo discutida no país, ainda precisamos evoluir bastante neste sentido. E o custo dos empréstimos bancários ainda é muito alto no Brasil.


O atual cenário, de oscilação econômica, pode ser considerado um obstáculo para o empreendedorismo?


Se empreender em épocas de vacas gordas é difícil, imagine em épocas de crise. Em tempos mais difíceis, o empreendedor tem que se utilizar da inovação - seja de produto, processo, marketing ou modelo de negócios - para tentar se diferenciar e conquistar - ou ao menos manter - seus mercados.


Recentemente, a FGV/EAESP promoveu a Semana e a Liga do Empreendedorismo. O que mais atraiu a atenção dos empreendedores?


Nesta semana de empreendedorismo contamos com a participação, entre outros, de Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Romero Rodrigues, do Buscapé. São dois nomes importantes do empreendedorismo. Tivemos também uma atração internacional, Verinder Syal, um ex-executivo que leciona empreendedorismo na Northwestern University. Ele falou sobre o entrepreneurial mindset, ou seja, o jeito de pensar e agir dos empreendedores. Mas sem dúvida o tema "crise" esteve presente em várias palestras, em especial a da Luiza, que falou sobre oportunidades em tempos de crise.

Para saber mais sobre empreendedorismo, acesse o site do GVcenn. E para conhecer os cursos que a FGV oferece nesta área, acesse o portal da Fundação. 


Diminui ritmo de expansão do crédito



Menor crescimento está em linha com o ciclo de aumento da Selic, diz BC

Por Agência Brasil




O ritmo de crescimento do crédito no país diminuiu. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (27), o saldo das operações de crédito no país chegou a R$ 3,061 trilhões, em abril, com crescimento de 0,1% no mês e 10,5% em 12 meses. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacou que, até março, o crescimento em 12 meses apresentava uma expansão maior, 11,2%. E o crescimento do crédito em abril do ano passado (0,7%) era maior do que no mesmo mês deste ano (0,1%).

No ano, a expansão ficou em 1,4%. No total, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro correspondeu a 54,5% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), queda de 0,3 ponto percentual em relação a março. Segundo Maciel, o menor ritmo de crescimento está “em linha” com o ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa, que serve de referência para os juros na economia, chegou a 13,25% ao ano, no final do mês passado, após a quinta alta seguida. Quando os juros estão mais caros, a procura por crédito diminui.

Maciel também destacou que os bancos estão ofertando menos crédito. Ele lembrou que pesquisa do BC indicava o segundo trimestre do ano “mais restritivo para novas concessões [de crédito] tanto do lado da oferta quanto da demanda”. O saldo das operações de crédito também foi influenciado pelo efeito da variação do dólar. Isso porque há operações de crédito, como financiamento a exportações e importações e operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ligados ao dólar. Quando o dólar tem queda, há uma redução do saldo dessas operações de crédito em reais. Se não fosse esse efeito do câmbio, segundo Maciel, o crédito teria crescido entre 0,3% a 0,4% em abril.

No mês passado, o saldo das operações do crédito com recursos livres (os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) ficou estável para as famílias, em R$ 785,7 bilhões. No caso das empresas, houve queda de 0,3% (R$ 789,3 bilhões). O saldo do crédito com recursos direcionados totalizou R$ 825 bilhões para as empresas, com queda de 0,6%, no mês. Para as pessoas físicas, houve alta de 1,4% (R$ 661 bilhões).



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Diminui ritmo de expansão do crédito

Menor crescimento está em linha com o ciclo de aumento da Selic, diz BC

Por Agência Brasil

O ritmo de crescimento do crédito no país diminuiu. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (27), o saldo das operações de crédito no país chegou a R$ 3,061 trilhões, em abril, com crescimento de 0,1% no mês e 10,5% em 12 meses. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacou que, até março, o crescimento em 12 meses apresentava uma expansão maior, 11,2%. E o crescimento do crédito em abril do ano passado (0,7%) era maior do que no mesmo mês deste ano (0,1%).
No ano, a expansão ficou em 1,4%. No total, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro correspondeu a 54,5% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), queda de 0,3 ponto percentual em relação a março. Segundo Maciel, o menor ritmo de crescimento está “em linha” com o ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa, que serve de referência para os juros na economia, chegou a 13,25% ao ano, no final do mês passado, após a quinta alta seguida. Quando os juros estão mais caros, a procura por crédito diminui.
Maciel também destacou que os bancos estão ofertando menos crédito. Ele lembrou que pesquisa do BC indicava o segundo trimestre do ano “mais restritivo para novas concessões [de crédito] tanto do lado da oferta quanto da demanda”. O saldo das operações de crédito também foi influenciado pelo efeito da variação do dólar. Isso porque há operações de crédito, como financiamento a exportações e importações e operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ligados ao dólar. Quando o dólar tem queda, há uma redução do saldo dessas operações de crédito em reais. Se não fosse esse efeito do câmbio, segundo Maciel, o crédito teria crescido entre 0,3% a 0,4% em abril.
No mês passado, o saldo das operações do crédito com recursos livres (os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) ficou estável para as famílias, em R$ 785,7 bilhões. No caso das empresas, houve queda de 0,3% (R$ 789,3 bilhões). O saldo do crédito com recursos direcionados totalizou R$ 825 bilhões para as empresas, com queda de 0,6%, no mês. Para as pessoas físicas, houve alta de 1,4% (R$ 661 bilhões).

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Recurso será usado em armazenagem




Da Redação


redacao@amanha.com.br


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou em comunicado a aprovação de um financiamento de R$ 32,5 milhões para a cooperativa Castrolanda (foto), sediada em Castro (PR). Os recursos serão usados para investimentos em armazenagem, na usina de beneficiamento de leite da empresa e em ações ambientais. O empreendimento abrange a ampliação da capacidade de armazenagem de produtos, além da automação da paletização e estocagem, com investimentos em infraestrutura. O BNDES detalhou também que a Castrolanda prevê a criação de 190 empregos diretos.

A Castrolanda foi fundada em 1951 por imigrantes holandeses e opera atualmente em intercooperação com as cooperativas Batavo, de Carambeí, e Capal, de Arapoti.


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Castrolanda recebe financiamento de R$ 32 milhões do BNDES

Recurso será usado em armazenagem

Da Redação

redacao@amanha.com.br

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou em comunicado a aprovação de um financiamento de R$ 32,5 milhões para a cooperativa Castrolanda (foto), sediada em Castro (PR). Os recursos serão usados para investimentos em armazenagem, na usina de beneficiamento de leite da empresa e em ações ambientais. O empreendimento abrange a ampliação da capacidade de armazenagem de produtos, além da automação da paletização e estocagem, com investimentos em infraestrutura. O BNDES detalhou também que a Castrolanda prevê a criação de 190 empregos diretos.
A Castrolanda foi fundada em 1951 por imigrantes holandeses e opera atualmente em intercooperação com as cooperativas Batavo, de Carambeí, e Capal, de Arapoti.

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