Menor crescimento está em linha com o ciclo de
aumento da Selic, diz BC
Por Agência Brasil
O ritmo
de crescimento do crédito no país diminuiu. De acordo com dados do Banco
Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (27), o saldo das operações de
crédito no país chegou a R$ 3,061 trilhões, em abril, com crescimento de 0,1%
no mês e 10,5% em 12 meses. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio
Maciel, destacou que, até março, o crescimento em 12 meses apresentava uma
expansão maior, 11,2%. E o crescimento do crédito em abril do ano passado
(0,7%) era maior do que no mesmo mês deste ano (0,1%).
No ano, a
expansão ficou em 1,4%. No total, o saldo das operações de crédito do sistema
financeiro correspondeu a 54,5% de tudo o que o país produz – Produto Interno
Bruto (PIB), queda de 0,3 ponto percentual em relação a março. Segundo Maciel,
o menor ritmo de crescimento está “em linha” com o ciclo de aumento da taxa
básica de juros, a Selic. Essa taxa, que serve de referência para os juros na
economia, chegou a 13,25% ao ano, no final do mês passado, após a quinta alta
seguida. Quando os juros estão mais caros, a procura por crédito diminui.
Maciel
também destacou que os bancos estão ofertando menos crédito. Ele lembrou que
pesquisa do BC indicava o segundo trimestre do ano “mais restritivo para novas
concessões [de crédito] tanto do lado da oferta quanto da demanda”. O saldo das
operações de crédito também foi influenciado pelo efeito da variação do dólar.
Isso porque há operações de crédito, como financiamento a exportações e
importações e operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), ligados ao dólar. Quando o dólar tem queda, há uma redução do saldo
dessas operações de crédito em reais. Se não fosse esse efeito do câmbio,
segundo Maciel, o crédito teria crescido entre 0,3% a 0,4% em abril.
No mês
passado, o saldo das operações do crédito com recursos livres (os bancos têm
autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de
juros) ficou estável para as famílias, em R$ 785,7 bilhões. No caso das
empresas, houve queda de 0,3% (R$ 789,3 bilhões). O saldo do crédito com
recursos direcionados totalizou R$ 825 bilhões para as empresas, com queda de
0,6%, no mês. Para as pessoas físicas, houve alta de 1,4% (R$ 661 bilhões).
- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/497#sthash.gsRwoIy9.dpuf
Diminui ritmo de expansão do crédito
Menor crescimento está em linha com o ciclo de aumento da Selic, diz BC
O ritmo de crescimento do crédito no país diminuiu. De acordo com
dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (27), o saldo
das operações de crédito no país chegou a R$ 3,061 trilhões, em abril,
com crescimento de 0,1% no mês e 10,5% em 12 meses. O chefe do
Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacou que, até março, o
crescimento em 12 meses apresentava uma expansão maior, 11,2%. E o
crescimento do crédito em abril do ano passado (0,7%) era maior do que
no mesmo mês deste ano (0,1%).
No ano, a expansão ficou em 1,4%. No total, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro correspondeu a 54,5% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), queda de 0,3 ponto percentual em relação a março. Segundo Maciel, o menor ritmo de crescimento está “em linha” com o ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa, que serve de referência para os juros na economia, chegou a 13,25% ao ano, no final do mês passado, após a quinta alta seguida. Quando os juros estão mais caros, a procura por crédito diminui.
Maciel também destacou que os bancos estão ofertando menos crédito. Ele lembrou que pesquisa do BC indicava o segundo trimestre do ano “mais restritivo para novas concessões [de crédito] tanto do lado da oferta quanto da demanda”. O saldo das operações de crédito também foi influenciado pelo efeito da variação do dólar. Isso porque há operações de crédito, como financiamento a exportações e importações e operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ligados ao dólar. Quando o dólar tem queda, há uma redução do saldo dessas operações de crédito em reais. Se não fosse esse efeito do câmbio, segundo Maciel, o crédito teria crescido entre 0,3% a 0,4% em abril.
No mês passado, o saldo das operações do crédito com recursos livres (os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) ficou estável para as famílias, em R$ 785,7 bilhões. No caso das empresas, houve queda de 0,3% (R$ 789,3 bilhões). O saldo do crédito com recursos direcionados totalizou R$ 825 bilhões para as empresas, com queda de 0,6%, no mês. Para as pessoas físicas, houve alta de 1,4% (R$ 661 bilhões).
- See more at: http://www.amanha.com.br/posts/view/497#sthash.gsRwoIy9.dpufNo ano, a expansão ficou em 1,4%. No total, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro correspondeu a 54,5% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), queda de 0,3 ponto percentual em relação a março. Segundo Maciel, o menor ritmo de crescimento está “em linha” com o ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa, que serve de referência para os juros na economia, chegou a 13,25% ao ano, no final do mês passado, após a quinta alta seguida. Quando os juros estão mais caros, a procura por crédito diminui.
Maciel também destacou que os bancos estão ofertando menos crédito. Ele lembrou que pesquisa do BC indicava o segundo trimestre do ano “mais restritivo para novas concessões [de crédito] tanto do lado da oferta quanto da demanda”. O saldo das operações de crédito também foi influenciado pelo efeito da variação do dólar. Isso porque há operações de crédito, como financiamento a exportações e importações e operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ligados ao dólar. Quando o dólar tem queda, há uma redução do saldo dessas operações de crédito em reais. Se não fosse esse efeito do câmbio, segundo Maciel, o crédito teria crescido entre 0,3% a 0,4% em abril.
No mês passado, o saldo das operações do crédito com recursos livres (os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) ficou estável para as famílias, em R$ 785,7 bilhões. No caso das empresas, houve queda de 0,3% (R$ 789,3 bilhões). O saldo do crédito com recursos direcionados totalizou R$ 825 bilhões para as empresas, com queda de 0,6%, no mês. Para as pessoas físicas, houve alta de 1,4% (R$ 661 bilhões).
Nenhum comentário:
Postar um comentário