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O caça Gripen NG, da sueca Saab: um dos maiores negócios da Suécia no
Brasil é o acordo para a venda de 36 caças de combate da empresa sueca
Gripen-NG à Força Aérea Brasileira
Da EFE
São Paulo - O ministro de Comércio, Indústria e Inovação da Suécia, Mikael Damberg, defendeu nesta quarta-feira em sua chegada à São Paulo a revogação das barreiras comerciais entre a América Latina e a Europa como ferramenta para melhorar as relações entre as duas regiões.
"Tanto o Brasil como os outros países latino-americanos têm que
trabalhar para superar as barreiras comerciais e dar um impulso maior
aos negócios", afirmou Damberg em entrevista à Agência Efe, repetindo um
argumento defendido também pela Comissão Europeia.
O ministro sueco iniciou hoje por São Paulo uma visita de três dias ao
Brasil, à frente de uma delegação de empresas que buscam novos negócios
em aeronáutica, mineração e silvicultura no país.
Neste sentido, o ministro afirmou que "o governo brasileiro está se
esforçando para sair desta situação (de estagnação) econômica" e confiou
que a aproximação entre ambos os países "contribuirá para as
negociações de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul", que
remontam a 1999 e que, após anos congeladas, foram reativadas em 2010.
Perguntado sobre uma possível interferência da China, principal
parceiro comercial do Brasil, Damberg afirmou que o país asiático "está
tratando com muitos países que negociam acordos de livre-comércio", por
isso não vê como um problema: "eliminar barreiras é benéfico para
qualquer país".
Atualmente um dos maiores negócios da Suécia no Brasil é o acordo para a
venda de 36 caças de combate da empresa sueca Gripen-NG à Força Aérea
Brasileira, que prevê a transferência de tecnologia e a produção de
vários aviões no Brasil.
Um contrato que, como assinalou Damberg, "já foi assinado, mas tem que
passar pelo Congresso, portanto só estamos esperando os procedimentos
brasileiros".
Damberg participou hoje em São Paulo do seminário 'Cooperação
Industrial Brasil-Suécia', organizado pela Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp), e amanhã viaja para Brasília, onde se
reunirá com autoridades.
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