quarta-feira, 13 de maio de 2015

Grupo espanhol Acciona investe R$15 milhões em fábrica na Bahia

Nova linha de produção faz parte da ampliação da planta industrial da companhia, que chegou à Bahia em março de 2013.

  Grupo espanhol Acciona investe R$15 milhões em fábrica na Bahia | CIMM


O grupo espanhol Acciona Windpower inaugura no próximo dia 13, às 11h, uma fábrica de nacelles – o componente principal do aerogerador - no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.

Com investimentos de R$ 15 milhões e geração de mais 60 empregos diretos, a nova linha de produção faz parte da ampliação da  planta industrial da companhia, que chegou à Bahia em março de 2013, quando passou a fabricar cubos eólicos, peças que suportam as hélices, empregando 210 trabalhadores.

A fábrica, com capacidade de produzir por ano 100 aerogeradores AW3000, será a sexta em nível mundial da Acciona Windpower, empresa que, além do centro de produção de cubos em Simões Filho, tem três fábricas de montagem de aerogeradores (duas na Espanha e uma nos Estados Unidos) e uma de pás eólicas, também na Espanha.

“A instalação do grupo na Bahia há dois anos foi a primeira aposta da Acciona no mercado eólico brasileiro, onde se posicionou principalmente como fabricante e fornecedora de turbinas, com base na máquina AW3000, a mais potente entre as fabricadas pela empresa”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Guimarães.

A plataforma AW3000, com rotores com diâmetros de 100 a 125 metros e torres de aço ou concreto de 92 a 120 metros de altura de cubo eólico, forma uma família de turbinas de 3 megawatts de potência, extremamente competitivas e adaptadas às exigências do mercado brasileiro.


Investimentos


A Bahia ocupa a liderança na cadeia produtiva de energia eólica, com potencial de geração de 195 mil MW, já o dobro da capacidade instalada do Brasil. São mais de 4 GW contratados, distribuídos em 168 empreendimentos e investimentos de R$ 16,2 bilhões.

Atualmente, o Estado tem 37 projetos em operação, gerando um total de 959 MW. Contudo, a expectativa para 2015 é que o Estado supere a marca de 1 GW em operação. O vento será a maior fonte de eletricidade da matriz energética baiana até o ano de 2020, caso os projetos de energia eólica contratados se equiparem aos de hidrelétricas já em funcionamento.


Cadeia produtiva


Além da Acciona, que diversifica sua produção de equipamentos para a energia eólica, a Alstom mantém duas unidades na Bahia: uma em Camaçari, que produz aerogeradores, e a planta industrial da TEN, instalada em Jacobina, que produz torre de aço.

A espanhola Gamesa, que já investiu mais de R$ 150 milhões na Bahia, tem previsão de inaugurar, em junho, a expansão da sua fábrica em Camaçari.

Já a Torrebras, primeira fábrica de torres eólicas da Bahia, será ampliada, aumentando sua capacidade de produção de 200 para 300 unidades ao ano.

Em Camaçari, a Tecsis está implantando uma unidade industrial para fabricação de pás e acessórios para geradores eólicos, com investimento total estimado em R$ 100 milhões e capacidade de produção de 4 mil pás/ano.

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