Crescimento pode voltar caso haja aporte em
infraestrutura em dois anos
Por Infomoney
Em evento
realizado pela Anbima nesta semana, alguns dos principais gestores de recursos
do Brasil discutiram cenários e estratégias no médio e longo prazos e o que
esperam para o país, assim como as teses de investimento. Para Reinaldo Le
Grazie, CEO da Bradesco Asset Management, é preciso avaliar primeiro o
horizonte de investimento para investir no Brasil. “Os emergentes estão fora do
radar, então, eu olharia mais para economia consolidadas.”
Para o
final deste ano, o BRAM vê a Selic em 14,5% e uma queda para 11% em 2016. Ainda
sobre o cenário econômico, Le Grazie vê uma desvalorização do dólar, enquanto a
perspectiva é de que a inflação ceda um pouco mais. Já com relação ao
crescimento, a perspectiva de Grazie é de que ela volte a melhorar caso haja
investimento em infraestrutura nos próximos dois anos. Para Alcindo Canto, CEO
da HSBC Global Asset Management no Brasil, o Real não deve ficar abaixo dos R$
3,10 e destacou que o fluxo de estrangeiros no país ainda não está construtivo.
Artur
Wichmann, da Verde Asset Management, optou por bolsas no exterior e em ativos
de renda fixa de longo prazo no mercado doméstico, destacando que não vê
convergência fiscal ainda. O portfólio atual da gestora é de 50% nos EUA e 30%
na Europa e destacou não estar investimento em ações do Brasil agora. Alexandre
Muller, da JGP Gestão de Recursos, apontou oportunidades no crédito privado.
“Enxergo esse segmento como uma boa alternativa, tanto no mercado local e em
alguns setores do mercado offshore,” destacou. Já Bruno Rudge, sócio-sênior da
Dynamo Administração de Recursos, sugeriu aplicação em uma carteira de ações.
“Pensando no longo prazo, optaria por companhias de boa qualidade aqui e no
exterior,” explicou. Ele detalhou que os desafios, no entanto, não são
pequenos.
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O que esperar para a economia brasileira em 2015?
Crescimento pode voltar caso haja aporte em infraestrutura em dois anos
Em evento realizado pela Anbima nesta semana, alguns dos principais
gestores de recursos do Brasil discutiram cenários e estratégias no
médio e longo prazos e o que esperam para o país, assim como as teses de
investimento. Para Reinaldo Le Grazie, CEO da Bradesco Asset
Management, é preciso avaliar primeiro o horizonte de investimento para
investir no Brasil. “Os emergentes estão fora do radar, então, eu
olharia mais para economia consolidadas.”
Para o final deste ano, o BRAM vê a Selic em 14,5% e uma queda para 11% em 2016. Ainda sobre o cenário econômico, Le Grazie vê uma desvalorização do dólar, enquanto a perspectiva é de que a inflação ceda um pouco mais. Já com relação ao crescimento, a perspectiva de Grazie é de que ela volte a melhorar caso haja investimento em infraestrutura nos próximos dois anos. Para Alcindo Canto, CEO da HSBC Global Asset Management no Brasil, o Real não deve ficar abaixo dos R$ 3,10 e destacou que o fluxo de estrangeiros no país ainda não está construtivo.
Artur Wichmann, da Verde Asset Management, optou por bolsas no exterior e em ativos de renda fixa de longo prazo no mercado doméstico, destacando que não vê convergência fiscal ainda. O portfólio atual da gestora é de 50% nos EUA e 30% na Europa e destacou não estar investimento em ações do Brasil agora. Alexandre Muller, da JGP Gestão de Recursos, apontou oportunidades no crédito privado. “Enxergo esse segmento como uma boa alternativa, tanto no mercado local e em alguns setores do mercado offshore,” destacou. Já Bruno Rudge, sócio-sênior da Dynamo Administração de Recursos, sugeriu aplicação em uma carteira de ações. “Pensando no longo prazo, optaria por companhias de boa qualidade aqui e no exterior,” explicou. Ele detalhou que os desafios, no entanto, não são pequenos.
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Artur Wichmann, da Verde Asset Management, optou por bolsas no exterior e em ativos de renda fixa de longo prazo no mercado doméstico, destacando que não vê convergência fiscal ainda. O portfólio atual da gestora é de 50% nos EUA e 30% na Europa e destacou não estar investimento em ações do Brasil agora. Alexandre Muller, da JGP Gestão de Recursos, apontou oportunidades no crédito privado. “Enxergo esse segmento como uma boa alternativa, tanto no mercado local e em alguns setores do mercado offshore,” destacou. Já Bruno Rudge, sócio-sênior da Dynamo Administração de Recursos, sugeriu aplicação em uma carteira de ações. “Pensando no longo prazo, optaria por companhias de boa qualidade aqui e no exterior,” explicou. Ele detalhou que os desafios, no entanto, não são pequenos.
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