segunda-feira, 15 de junho de 2015

Embraer anuncia venda de seis aviões de combate A-29 ao Mali




Wikimedia Commons
Aeronave A-29 Super Tucano, fabricada pela Embraer
Aeronave A-29 Super Tucano: Segundo a Embraer Defense & Security, o Super Tucano é operado por uma dezena de Forças Aéreas no mundo
 
Da AFP


A Embraer Defense & Security anunciou nesta segunda-feira que assinou um contrato com a República do Mali para a venda de seis aviões de combate A-29 Super Tucano.

Os A-29 serão utilizados pela Força Aérea do Mali para missões de vigilância das fronteiras, de treinamento e de segurança interna, informa a Embraer em um comunicado.

O contrato, assinado no Salão de Le Bourget, perto de Paris, inclui um "apoio logístico" e um programa de "treinamento para os pilotos e mecânicos" da Aeronáutica do Mali.

O valor da operação não foi divulgado.

"Com este contrato, ganhamos um importante cliente novo na África, onde vários países já operam o Super Tucano", declarou o presidente da Embraer Defense & Security, Jackson Schneider, citado no comunicado.

Segundo a Embraer Defense & Security, braço de defesa da empresa brasileira, o Super Tucano é operado por uma dezena de Forças Aéreas no mundo.

Fundado em 1969, o grupo Embraer foi privatizado em 1994. O governo brasileiro tem participação acionária e uma cadeira no conselho de administração, mas é uma empresa privada com cotações nas Bolsas de São Paulo e Nova York.

Hoje é a terceira maior fabricante de aviões comerciais no mundo, atrás da americana Boeing e da europeia Airbus.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

BRASIL QUER ATRAIR EMPRESAS PARA INVESTIR EM ENERGIA SOLAR





O Brasil começou uma campanha proativa para captação de empresas que possam garantir uma cadeia fortalecida para o setor de energia solar no país. Como primeira ação, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) organiza, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), no dia 11 de junho, um evento na Intersolar, maior feira da indústria solar do mundo, realizada em Munique, na Alemanha. O objetivo é levar informações aos empresários sobre o potencial brasileiro, os incentivos governamentais, as linhas de financiamento e os melhores locais para instalar fábricas e parques de geração.

O evento será dividido entre um seminário com representantes dos principais órgãos de Governo e empresas que tiveram sucesso no mercado brasileiro, pela manhã, e um matchmaking entre Governos Federal e estaduais com empresas, e entre empresas brasileiras e potenciais investidores ou interessados em joint ventures, à tarde. Haverá ainda visita técnica a um parque solar na Alemanha. A estimativa é de que cerca de 25 empresas da Alemanha, Áustria, China, Itália e Espanha estejam presentes.

Além da Apex-Brasil, estarão no evento representantes do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), do Inmetro e também dos governos de Pernambuco, Minas Gerais e da Bahia. Associações de classe do Brasil e da Alemanha também participarão do seminário: a Absolar, do Brasil, e, do lado germânico, a Associação Solar da Alemanha (BSW-Solar). Além disso, empresas do setor que já estabeleceram no país com sucesso, como o Grupo Sowitec e a joint venture SunEdison & Renova, vão contar para o público presente como está sendo sua experiência com o mercado brasileiro.       

                                                                                             
Contexto

O Governo Federal brasileiro anunciou mais dois leilões de energia solar para este ano. O primeiro deve ocorrer ainda este mês. De acordo com as regras, os vencedores terão três anos para começar a oferecer o produto para o Governo. “O Brasil está vivendo um momento efervescente para o setor. Há demanda e há tempo hábil para que elas se instalem no país. Vale lembrar que, além da energia contratada pelo Governo, há interesse do consumidor que valoriza cada vez mais este tipo de tecnologia”, explica o presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto. “Queremos mostrar para quem ainda não decidiu se estabelecer no Brasil, as oportunidades que temos a oferecer e as perspectivas de longo prazo deste mercado no país. Este tema é uma das prioridades da área de atração de investimentos estrangeiros”, destaca. 

No ano passado, o Governo brasileiro realizou o primeiro leilão de energia solar do Brasil. Foi o mais disputado da história, com cerca de oito horas de negociações. O leilão atraiu investimentos da ordem de R$ 7,1 bilhões, que serão utilizados também em empreendimentos de energia eólica. Como resultado do Leilão de Energia de Reserva 2014, realizado em outubro, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê a construção de mais 31 empreendimentos de energia solar. Os empreendimentos de energia solar terão capacidade instalada total de 889,6 MW, o que daria para abastecer 900 mil residências. 

Em maio deste ano, o grupo chinês BYD anunciou a primeira fábrica de painéis fotovoltaicos do Brasil, que será instalada em São Paulo. A meta da empresa é produzir 400 MW de painéis solares por ano. 


Invest in Brasil - Photovoltaics
11 de junho de 2015
De 8h30 às 16h
Intersolar 2015 – Munique, Alemanha
Salas 11 (seminário e almoço) e 13 (matchmaking)

Mais informações

Imprensa – Apex-Brasil
61 3426-0775 – imprensa@apexbrasil.com.br     

Ajuste de Levy pode atrapalhar compra de caças suecos

Gripen, caça da Saab

A insistência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em tentar reduzir as taxas de juros fixadas pelo contrato de compra dos 36 caças Gripen da Suécia, pode atrapalhar o fechamento do negócio. Na semana passada, Levy se reuniu com o ministro da indústria sueco e pediu uma revisão dos termos do contrato assinado em outubro do ano passado. Mas os suecos não estão disposto a rever os juros, porque não existe esta cláusula no contrato. Além disso, eles já aceitaram um pedido do governo brasileiro de redução de R$ 1 bilhão para R$ 200 milhões do desembolso da primeira parcela, em função do forte ajuste fiscal que está em curso no País.

Segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, isso não vai atrapalhar a ratificação do contrato de financiamento, que tem de ser feito até 24 de junho.

Até agora, foi assinado um pré-contrato, em outubro de 2014, e um dos seus itens prevê que, em até oito meses, tem de ser ratificado o financiamento com o banco de fomento sueco SEK. Caso isso não ocorra, todo o processo de negociação perde efeito e todos os termos do acordo da compra dos aviões terão de ser reavaliados. Outro problema é que, no caso de adiamento, de acordo com técnicos da Força Aérea e da empresa fabricante do caça, "a transferência de tecnologia é afetada de forma irreversível".

Wagner tentou minimizar a polêmica, assegurando que "não há nenhuma ameaça à decisão". Segundo ele, "o contrato comercial está assinado e só estamos em uma última negociação, o famoso 'puxa estica' do valor dos juros que estão cobrados". O ministro disse que a decisão política já foi tomada pela presidente Dilma Rousseff, que tem conversado sobre isso com ela e todos só estão procurando "uma vantagem a mais, um custo um pouquinho menor".

"O contrato foi feito com seguro para as duas partes. Se subir eles bancam, se baixar a gente banca. É óbvio que quando ele foi discutido os juros estavam em um patamar e agora estão em outro. Essa é a discussão. Não tem um número mágico pra dizer eu quero xis de juros. O que se está tentando é um ganho a mais no contrato de financiamento. A decisão nossa é de manter esse contrato e iniciar a transferência de tecnologia", disse Wagner.

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Quem é David Neeleman, que criou a Azul e comprou a TAP


Novo dono da companhia aérea portuguesa, Neeleman é um veterano do setor, conhecido pela sua religiosidade e por seu déficit de atenção


David Neeleman, da Azul, agora será um dos donos da TAP
David Neeleman, da Azul, agora será um dos donos da TAP ( foto: Divulgação)

Após anos de idas e vindas, a privatização da companhia aérea portuguesa TAP finalmente chegou ao fim. Nesta quinta-feira 11, o governo português anunciou sua venda para um consórcio formado por David Neeleman e o grupo Barraqueiro, especializado em transporte. Pela proposta, os novos donos deterão 61% da TAP, em troca de 350 milhões de euros em investimentos na empresa, além da compra de 53 novas aeronaves.

Neeleman já é um veterano do setor. Em seu currículo, consta a criação de quatro companhias aéreas: as americanas Morris Air e JetBlue; a canadense WestJet Airlines; e a brasileira Azul. Em comum, as empresas nasceram com foco na aviação regional, com uma forte política de descontos nas tarifas, boa prestação de serviços e pontualidade.

Algumas facetas do empresário já são conhecidas dos brasileiros. A primeira e mais óbvia é a sua dupla cidadania. Filho de pais americanos, Neeleman nasceu no Brasil, em outubro de 1959, na época em que seu pai Gary, era correspondente da agência de notícias United Press International (UPI). A família só retornou aos Estados Unidos, quando David tinha cinco anos. Foi, justamente, sua dupla cidadania que lhe permitiu, décadas depois, fundar a Azul, já que a legislação brasileira proíbe que estrangeiros controlem empresas de aviação.


Todos iguais


Outro lado conhecido de Neeleman é a sua religiosidade. Mórmon, o empresário é um ativo membro de sua igreja. Com 19 anos, retornou ao País em uma missão religiosa. Pelas suas contas, batizou cerca de 200 brasileiros. Além disso, já doou milhares de dólares para obras de caridade e para ajudar mórmons pobres a estudar e progredir. Para Neeleman, sua experiência missionária o levou a pôr de lado as diferenças de classe e a enxergar as pessoas. “Ser missionário me ensinou a tratar todos por igual”, afirmou, certa vez, a Jeff Benedict, autor de um livro sobre empresários mórmons. “Eu tenho desdém por pessoas que se sentem superiores às outras.”

A preocupação em humanizar os relacionamentos foi estendida às suas empresas. Em uma palestra sobre gestão, em 2010, Neeleman afirmou que todos, na Azul, tinham a mesma importância para ele – do funcionário que limpava o banheiro, até o comandante de um vôo. Por isso, manter os funcionários motivados é tão importante, para ele, quanto deixar os clientes satisfeitos. Na ocasião, declarou que “empregados felizes são os melhores”, e que a empresa deve se esforçar para que eles a considerem o “melhor lugar” em que já trabalharam.


Déficit ou superávit?


Neeleman também é um assumido e orgulhoso portador de déficit de atenção. O distúrbio torna a pessoa hiperativa, propensa a esquecer facilmente as coisas e a ser irrequieta. Para ele, porém, o déficit traz mais benefícios do que males. Em entrevista a uma publicação especializada no tema, a ADDitude Magazine, declarou que sua mente hiperativa o leva a buscar, toda hora, formas de melhorar os serviços que presta. O medo de perder o “lado positivo” do déficit de atenção o levou a recusar tratamentos, a ponto de declarar, certa vez, que, se houvesse uma pílula que o tornasse “normal”, ele não a tomaria. Para atenuar os efeitos negativos do distúrbio, o empresário adotou rotinas como colocar suas coisas sempre no mesmo lugar.

Trabalhador incansável, checa e-mails a todo instante, dorme cerca de quatro horas por noite e telefona para executivos de madrugada. Na época em que dirigia a JetBlue, recebia um e-mail, em seu antigo aparelho BlackBerry, toda vez que um avião da companhia decolava ou pousava – um procedimento que ocorria 162 vezes por dia. No começo da Azul, recebia quatro relatórios diários do call center, a fim de detectar eventuais problemas e agir imediatamente.

Um de seus vice-presidentes na JetBlue declarou certa vez, ao americano USA Today, que trabalhar com Neeleman era “desafiador, porque ele quer estar em todos os lugares ao mesmo tempo”. Devido ao seu déficit de atenção, o empresário descarregava idéias a todo instante sobre a equipe e corria para implementá-las, temendo esquecer-se e perder a oportunidade de melhorar algo.

Quem o conhece, porém, sabe que outra característica de quem sofre de distúrbio de atenção é que só pode se concentrar em uma coisa por vez. E o próprio Neeleman admite que, neste caso, tem a sorte de focar naquilo de que mais gosta: aviação. Agora, essa hiperatividade vai entrar em campo para resgatar a problemática TAP, a companhia portuguesa que tenta sobreviver à gestão estatal. Os executivos da empresa podem se preparar: os telefonemas de madrugada do novo dono vão começar.
 

Como investir com grandes investidores com apenas R$1 mil



Thinkstock/Imilian
Executivo segura placa com a palavra VIP
Executivo VIP: Modelo de equity crowdfunding permite investir em startups selecionadas por grandes investidores
 
 
 
São Paulo - Investir em empresas iniciantes envolve altos riscos, mas, por outro lado, quando o tiro é certeiro o retorno tende a ser bem superior ao de aplicações convencionais. Porém, como esse tipo de investimento costuma se restringir a fundos e grandes investidores -que têm faro para encontrar negócios promissores e bons contatos para notar sua existência-, investidores individuais que adorariam correr esse risco ficam a ver navios.

Não mais. Um novo modelo de captação de investimentos pode mudar essa dinâmica: o equity crowdfunding.

Ele segue a mesma linha do modelo de crowdfunding, ou financiamento coletivo, que conecta projetos que precisam de recursos a pessoas interessadas em colaborar com a iniciativa. A diferença é que, em vez de captar recursos para projetos em aberto, o equity crowdfunding capta investimentos para empresas que estão iniciando suas atividades, as startups.
No Brasil, uma das empresas pioneiras no modelo de equity crowdfunding é a Broota, plataforma online que já intermediou o investimento de sete startups, atraindo mais de 250 investidores e um total de mais de 2 milhões de reais em aportes.

Uma das sacadas da Broota está na seleção das empresas que participam das rodadas de investimentos. “O filtro não é feito pelo Broota, mas sim por grandes investidores. Eles fazem um aporte mais vultuoso em uma empresa de sua escolha e a levam ao Broota para que investidores menores também contribuam”, afirma Frederico Rizzo, fundador da Broota.

Um desses investidores, por exemplo, é Fábio Póvoa, co-fundador da Movile, agregadora de conteúdo para operadoras de telefonia móvel, que hoje está avaliada em 800 milhões de reais. Ele vendeu sua participação na empresa em 2014 e atualmente se dedica a investir em startups e prestar consultoria sobre temas relacionados a empreendedorismo.
 

Como funciona


Os investimentos no Broota partem de mil reais. Ao fazer o aporte, o investidor se torna credor da empresa e detentor de um Título de Dívida Conversível (TDC). Esse título dá ao investidor o direito de converter a dívida em ações preferenciais da empresa na data de vencimento do contrato ou diante de situações específicas, como em caso de abertura de capital ou venda do controle da empresa.

Em geral, os TDCs ofertados pelas empresas que entram na Broota pagam juros na faixa de 3% ao ano e têm prazos de vencimento longos, de cinco anos, em média.

A remuneração é bem baixa, considerando que os juros básicos da economia brasileira estão em 13,75% ao ano, mas o Broota pressupõe que o investidor conheça os riscos e invista sem grandes expectativas, inicialmente. O objetivo seria contribuir para o crescimento da empresa, para somente depois, quando ela estiver andando com as próprias pernas, colher os frutos.

Justamente por seguir esse tipo de estratégia, os investidores de startups são chamados de investidores-anjo. Em uma analogia "barata", é quase como se eles investissem na empresa "na fé" e esperassem ser "abençoados" depois.


Altos riscos


O Broota faz questão de destacar que os riscos do investimento são altos. “Não se engane, investimentos em startups, via crowdfunding ou não, são de alto risco. Em média 50% das novas empresas fecham após um ano”, diz o manual do investidor, disponível para acesso na página do Broota.

Com altos riscos, Rizzo, fundador do Broota, afirma que o investimento deve cumprir apenas a função de adicionar uma pitada de risco à carteira do investidor. Por isso, ele sugere que esse tipo de investimento ocupe uma parte pequena do portfólio, de cerca de 5%. 

O manual do site também orienta o investidor a diversificar as aplicações e investir apenas se houver capital suficiente para aplicar em pelo menos dez startups. 

Em contrapartida aos riscos, no entanto, estão as perspectivas de retorno atraentes. “Quem investe em startups sabe que é um mercado de risco, então quem entra espera multiplicar por dez ou mais vezes seu investimento, apesar de ter consciência de que a cada dez investimentos nove podem não dar certo", afirma Rizzo.


CPI Mira em instituto Lula, enquanto PT prepara ato de apoio



Reprodução/Facebook/Lula
Luiz Inácio Lula da Silva em vídeo postado no Facebook
Ex-presiente Lula: embora não seja formalmente investigado, o ex-presidente entrou na berlinda
Vera Rosa e Ricardo Galhardo, do Estadão Conteúdo

Brasília - Sem fazer um inventário dos erros cometidos desde o escândalo do mensalão, o PT abrirá nesta quinta-feira, 11, seu 5º Congresso, em Salvador, com manifestações de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que agora viu o instituto com seu nome aparecer nas investigações da Operação Lava Jato.

Além de Lula, a abertura do encontro contará com a presença da presidente Dilma Rousseff que, cobrada pelo partido, decidiu adiantar a volta de uma viagem à Bélgica para participar do ato.
O desagravo a Lula será feito em discursos de dirigentes do PT, que tentam associar a denúncia a uma "criminalização" das doações recebidas pelo partido. 

"Defendo que tenha (desagravo). É algo que deve acontecer de forma espontânea", disse Francisco Rocha, o Rochinha, coordenador da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual Lula faz parte. 

"Atos de solidariedade são naturais, ainda mais nesse momento", afirmou o presidente do PT paulista, Emídio Souza.

Embora não seja formalmente investigado, o ex-presidente entrou na berlinda após as revelações de que se reuniu com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa pouco antes da compra da refinaria de Pasadena (EUA) e de que a Camargo Corrêa, investigada na Lava Jato, doou R$ 3 milhões ao Instituto Lula. 

A organização diz que as contribuições foram regulares. Além disso, a empreiteira pagou R$ 1,5 milhão à LILS, pertencente ao ex-presidente, por palestras feitas entre 2011 e 2013.


Alvo


Parlamentares de oposição que integram a CPI da Petrobras protocolaram nesta quarta-feira, 10, requerimentos pedindo a convocação do presidente do instituto, Paulo Okamotto, para explicar as doações. 

Além disso, ameaçam pedir na sessão de hoje a quebra dos sigilos fiscal e bancário da organização, além da convocação do próprio Lula.

Para dirigentes petistas, passado o momento mais agudo da ameaça de impeachment contra Dilma, a oposição agora concentra forças contra Lula.

Um dos objetivos do Congresso de Salvador é preparar o PT, que atravessa a maior crise em 35 anos de existência, para um processo de recuperação da imagem, que possibilite a volta de Lula ao cenário eleitoral em 2018. 

(Colaboraram Ana Fernandes, Daiene Cardoso e Andrei Netto)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

3G Capital quer comprar a dona da Johnnie Walker, diz Veja



Luísa Melo/Exame.com
Decoração do escritório da Diageo, em São Paulo
Diageo: a Diageo é avaliada em US$ 68 bilhões
 
 
 
São Paulo - São Paulo – A 3G Capital, formada pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, está considerando comprar a Diageo, segundo o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja.

A Diageo é a maior produtora de destilados do mundo e proprietária de marcas de bebidas famosas como Johnnie Walker, Smirnoff, Guinness e Jose Cuervo. Seu valor de mercado é estimado em 68 bilhões de dólares. 

Vale lembrar que o trio é proprietário da Ambev, dona de marcas como Brahma e Antarctica.
A informação agitou os investidores em Wall Street. Os ADSs (American Depositary Shares) da Diageo subiram 8% na tarde de hoje, chegando a 118 dólares, o maior ganho em um dia desde outubro de 2008, de acordo com a Bloomberg.

A 3G tem feito diversas operações para crescer. 
Em março, a companhia se juntou à Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, para adquirir a Kraft, criando assim a terceira maior companhia de alimentos e bebidas da América do Norte, segundo a empresa.

Os brasileiros também tem lucrado muito com a consolidação na indústria de bebidas.
Em 2004, realizaram a aquisição da Interbrew por 11 bilhões de dólares. Quatro anos depois, adquiriram a Anheuser-Busch por 52 bilhões de dólares, formando assim a maior fabricante de cerveja mundial.