Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Advogados
que frequentam a 4ª Vara Cível de Taguatinga, no Distrito Federal,
estão revoltados com uma norma interna baixada pelo juiz José Roberto
Moraes Marques. Um aviso pendurado na porta da sala de audiências da
vara diz que as partes e os advogados devem se levantar quando o juiz entrar no recinto(o cartaz pode ser visto na imagem acima).
Os advogados consideram a obrigação um abuso. O cartaz prefere afirmar que é uma atitude de "estrito respeito ao juízo.
A
Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal já se manifestou
contra o cartaz. Enviou à Corregedoria do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal um" pedido de providências em desfavor de procedimento
adotado no âmbito da 4ª Vara Cível da Circunscrição Judiciária de
Taguatinga ".
Matéra publicada originalmente na edição de fevereiro de 2015 de Época NEGÓCIOS
Em 2014, as transações envolvendo fusões e aquisições de empresas de
bens de consumo movimentaram US$ 169 bilhões no mundo, um aumento de 80%
em relação a 2013. Foi um ritmo intenso, que não deve desacelerar nos
próximos meses – e o Brasil pode ser palco de algumas das principais
negociações. Essas são algumas conclusões de um estudo da consultoria
EY, realizado com base em entrevistas com mais de 1,6 mil executivos das
principais companhias do mundo, em 62 países – ao qual NEGÓCIOS teve
acesso com exclusividade.
De acordo com o relatório, apesar dos gargalos impostos pela
infraestrutura e pela burocracia o Brasil será, ao lado de Reino Unido,
Índia, Estados Unidos e China, um dos destinos que mais devem atrair
investimentos para fusões e aquisições de empresas nos próximos meses.
“Companhias de médio e grande porte de alimentação, bebida e e-commerce
de produtos de beleza devem ser os principais alvos”, diz Gregory
Stemler, líder da área de consultoria de fusões e aquisições de empresas
de bens de consumo da EY e um dos responsáveis pelo trabalho. Em
entrevista a NEGÓCIOS, Stemler explicou os motivos que têm levado
corporações globais a buscar novas oportunidades de negócios no Brasil,
embora o país não viva lá um grande momento.
O mercado de fusões e aquisições estava praticamente parado
desde 2009. O que explica o aumento das transações no ano passado e
quais as expectativas para 2015?
Há uma tendência muito clara
das empresas de bens de consumo. Nos últimos anos, em busca de maior
rentabilidade, algumas das principais companhias desse setor começaram a
se desfazer de unidades de negócios menos lucrativas para focar
esforços nas linhas mais rentáveis de seus produtos.
Esse movimento
impulsiona a compra e venda de ativos, além das fusões. Em 2015, o ritmo
dessa atividade pode variar um pouco de trimestre para trimestre, de
acordo com as oportunidades, mas acredito que continuará alto. É uma
tendência que se confirma até pela quantidade de negócios nos quais
estamos envolvidos, prestando suporte às empresas.
"O Brasil ainda tem um alto poder de atração: são 200 milhões de potenciais consumidores"
De que maneira essa tendência pode afetar o ambiente de negócios no Brasil?
Haverá grandes oportunidades para o Brasil. Empresas de atuação global
ou mesmo regional estão buscando possibilidades de otimizar a carteira
e, ao mesmo tempo, garantir expansão. A compra da Yoki pela General
Mills dois anos atrás foi um exemplo dessa tendência. Há um número
relevante de empresas brasileiras de médio porte que podem ser
adquiridas. Isso até daria um fôlego adicional para o consumo, uma vez
que as empresas com escala global podem ter mais força para levar os
seus produtos a diferentes regiões do país.
E as grandes companhias nacionais?
Esse cenário também
abre oportunidades para elas. Veja o caso da BRF [no ano passado, a
empresa vendeu as marcas de lácteos para o grupo francês Lactalis
por US$ 805 milhões]. Com a simplificação de seu portfólio, ela pode se
concentrar na produção de alimentos processados, que garantem melhores
margens. Além disso, aumentou o caixa, ganhando mais fôlego para um
crescimento internacional.
Mas o ritmo de consumo no Brasil vem diminuindo. Isso não muda as perspectivas para o país?
Os países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, serão responsáveis
por mais de 80% do crescimento do mercado de bens de consumo nos
próximos cinco anos. Portanto, apesar dos desafios econômicos, o país
vai continuar sendo palco de algumas das principais transações. Todos
sabemos que o ambiente de negócios no Brasil ainda tem muito a evoluir.
Há gargalos, sobretudo, em relação à infraestrutura logística e à
qualificação de mão de obra. Há burocracia. São justamente alguns dos
pontos apontados pelos executivos como obstáculos para investimentos.
Para competir globalmente, a agilidade é um atributo fundamental e,
diante das circunstâncias, as empresas que operam no Brasil não podem
ser tão ágeis como deveriam. Pelo menos, por enquanto. Mas o Brasil
ainda tem um alto poder de atração. São 200 milhões de potenciais
consumidores e uma rica base de commodities.
Quais são as empresas brasileiras com maior potencial para negociações desse tipo?
No setor de alimentos e bebidas, há um subsegmento chamando snacking.
São biscoitos, salgadinhos, barras de cereais, normalmente consumidos
entre refeições. Esses produtos estão ganhando relevância em função da
praticidade que oferecem. Seus fabricantes podem ser alvo de transações,
assim como empresas responsáveis por linhas de bebidas com alto valor
de proteína, como as lácteas. Também há muitas companhias bem-sucedidas
em vendas online de produtos de beleza e cosméticos. Elas já estão
chamando a atenção de players globais. Em resumo, os principais alvos
são as empresas com produtos ou serviços ajustados às mudanças de hábito
do consumidor.
Quais são essas mudanças nos hábitos de consumo? É possível apontar algumas?
A crença que norteou as empresas de bens de consumo por décadas foi a
seguinte: oferecer muitas opções de produtos ajuda a aumentar os gastos
do consumidor. Hoje, essa lógica está em xeque. Cada vez mais, os
consumidores querem ter praticidade na hora da escolha. Isso muda muita
coisa. O hábito de fazer compras em supermercados enormes está em
declínio. As pessoas querem comprar em locais menores, de forma mais
rápida, perto de suas casas. Esses novos ambientes não têm espaço para
estoques ou para expor uma infinidade de produtos. Os fabricantes terão
de se adequar a isso.
De que maneira isso impacta a tendência das empresas de otimizar o portfólio?
É uma conjunção de fatores. No mundo todo, as empresas de bens de
consumo estão passando por desafios em um ambiente cada vez mais
complexo. Os hábitos de consumo mudaram, as margens estão apertadas e é
preciso diminuir os custos. As companhias têm de decidir quais marcas e
quais categorias serão mantidas para eliminar as demais. A P&G fez
recentemente um movimento importantíssimo nesse sentido [em agosto de
2014, a empresa anunciou que poderá se desfazer de até cem marcas para
focar em linhas de produtos mais rentáveis]. Na ocasião, A.G. Lafley, o
presidente mundial da P&G, disse: “Os consumidores realmente não
querem mais variedade e mais possibilidade de escolha. Eles querem levar
a vida de maneira simples e conveniente”. Isso é algo que deve ser
considerado por todos.
O seu último projeto na empresa foi considerado um sucesso e, no final,
você acabou conseguindo uma promoção para administrar um departamento
inteiro pela primeira vez. Sua primeira reação, claro, é de entusiasmo.
Mas então, você pensa bem. E começa a refletir sobre todas as novas
responsabilidades. Talvez você não esteja pronto, não saiba direito o
que está fazendo ou sente que ainda não é esse o momento de seguir para
um novo desafio. É, bem vindo aos dilemas da liderança.
"Não deve haver um bom gestor no mundo - mesmo aquele que está no mesmo
emprego há anos - que não tenha tido um ataque de pânico (internamente)
referente à algo que viria e que ele não sabia se realmente poderia
suportar", escreve Jack Welch, um dos executivos mais respeitados dos
Estados Unidos. Em sua página no LinkedIn,
Welch, que é autor de diversos livros sobre liderança e gestão,
comentou sobre por que acredita que as pessoas devem, de certo modo,
"temer" uma promoção.
Segundo ele, qualquer promoção, independente do estágio da carreira ou
do cargo, é uma faca de dois gumes: tão excitante quanto aterrorizadora.
"Você é o único que entende o quão pouco realmente sabe sobre o novo
trabalho, especialmente quando comparado com aquelas grandes
expectativas ousadas que seus patrões criam", analisa. É neste momento
em que você mais quer gritar, segundo ele, mas é justamente quando você
mais quer parecer ter calma e controle sobre a situação. É quando, ele
diz, você percebe que os líderes devem olhar e agir como líderes por
causa do respeito e confiança que seus subordinados lhe depositam e da
dinâmica da empresa em que está.
Welch defende que esse medo é completamente natural, mas não é porque
você virou um líder ou gestor que você não deve fazer perguntas na hora
de aceitar o desafio. "Bons líderes são, por definição, alunos vorazes,
que aprendem com as pessoas ao seu redor para ter mais ideias e
insights.
São construtores de relacionamento". Para o executivo, parecer
curioso no momento em que se é promovido e assume-se uma posição de
liderança não é sinal de fraqueza. Pelo contrário. Parecer disposto a
conhecer todos os aspectos do negócio e mostrar-se apaixonado pelos
funcionários só aumentarão sua autoridade.
Mas, e se você não tem esse perfil, a saída é fingir curiosidade,
tranquilidade e disposição? Welch argumenta que não, mas algum esforço
de mudança comportamental será necessário. Seja reinventando sua
percepção do ambiente ou das pessoas. "Estar no comando de algo novo é
como começar do zero um jogo. Não importa tudo que você fez antes", diz.
Ele afirma que é neste momento que você provavelmente estará olhando em
volta para sua equipe e perguntando: "Quando eles vão perceber que eu
só tinha um pequeno projeto que deu certo?". Você provavelmente estará
sentado em reuniões, escutando conversas que acontecem rápido demais
sobre produtos e clientes e que são cheias de novos nomes e jargões que
parecem grego. Você provavelmente lerá e-mails do seu chefe sobre os
resultados do próximo trimestre e você nem sequer sabe o seu fluxo de
caixa atual ainda.
Tudo isso, de acordo com Welch, vai te levar à inquestionável
afirmação: "eu não estou pronto". Mas neste momento, o que ele sugere é
que você simplesmente pense que tudo aquilo é normal. "Claro, você
acabará vindo a saber mais sobre seu trabalho. E você não vai se sentir
por dentro em dias, semanas, meses ou um ano. Mas os negócios nos dias
de hoje mudam muito rápido e têm variáveis demais para permitir a
qualquer gestor sentir toda a segurança pela qual a maioria de nós
anseia".
Para Welch, faz parte do próprio aperfeiçoamento da liderança estar
pronto para viver com esse sentimento de receio e frio na barriga todo o
tempo. A dica dele é clara: não entre mais em pânico.
Ao invés disso,
considere se esse sentimento está te sobrecarregando demais. Não deixe.
Pense como algo positivo, tanto para você quanto para sua empresa. "Todo
mundo sabe que o excesso de confiança pode levar à arrogância e uma
espécie de "isso é como nós fazemos por aqui" - algo que leva à
inércia", diz. O frio na barriga, por outro lado, pode gerar aquela
"fome insaciável por novas idéias e busca por fazer as coisas melhores".
Uma fome que, segundo Welch, faz você lutar como poucos - e realmente
para ganhar.
Brasilía - Auditoria interna na Petrobras Distribuidora, a BR, identificou irregularidades no processo de licitação de três obras tocadas pela UTC que somam cerca de R$ 650 milhões.
O dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, e a subsidiária da Petrobras são investigados pela Operação Lava Jato por suspeita de direcionamento de contratos.
A BR não repassou para a reportagem cópia do relatório de auditoria sob
alegação de que o documento é sigiloso, porém confirmou que foram
identificados "indícios de inconformidades com as normas da companhia
para a realização de processos licitatórios".
De acordo com a subsidiária da Petrobras, os relatórios foram enviados,
em maio, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Procuradoria-Geral
da República.
Os contratos com a UTC foram assinados na gestão do atual presidente da
BR, José Lima de Andrade Neto. Na nota, a companhia negou que ele tenha
sido responsabilizado no relatório de auditoria pelas irregularidades.
Padrinhos
Lima Neto foi indicado para o cargo na BR pelo ex-ministro de Minas e
Energia e senador Edison Lobão (PMDB-MA) e pelo senador Fernando Collor
(PTB-AL), ambos investigados pela Operação Lava Jato.
Pessoa disse em sua delação que repassou R$ 20 milhões a aliados de
Collor como comissão por contrato de R$ 650 milhões fechado entre sua
empresa e a BR Distribuidora.
O delator contou que a oferta de contrato para a UTC foi feita pelo
ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, amigo do ex-presidente da
República, em conversa com o então diretor da BR, o engenheiro José
Zonis.
Defesa
Por meio de nota, a assessoria de Ramos informou que as declarações que
citam seu nome "revelam uma profunda e completa desconexão com a
verdade e portanto são estrategicamente mentirosas".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Galaxy S6: a perspectiva média de analistas para o lucro operacional da
Samsung no segundo trimestre é de 7,2 trilhões de wons, acima dos 6
trilhões do primeiro trimestre
Seul - Dúvidas sobre as perspectivas de vendas dos novos celulares inteligentes da Samsung
estão atingindo as expectativas de investidores sobre uma rápida
recuperação da gigante sul-coreana, apesar do lucro da empresa continuar
se recuperando em relação aos níveis do ano passado.
Depois de atingir um pico em meados de maio, impulsionada por resenhas positivas do aparelho Galaxy S6, o preço das ações da Samsung tem recuado, acumulando desvalorização de 6 por cento no ano.
Problemas de escassez de oferta da tela curvada do modelo S6 edge e
dificuldades macroeconômicas na Europa e China reduziram expectativas
para as vendas do aparelho.
"Depois dos resultados do primeiro trimestre, o consenso do mercado
para o balanço do segundo trimestre era de que (o lucro operacional)
seria de bem mais de 7 trilhões de wons (6,22 bilhões de dólares).
Mas agora eu creio que se o primeiro número não começar com seis, não
será um choque", afirmou Park Jung-hoon, analista do HDC Asset
Management.
A perspectiva média de analistas para o lucro operacional da Samsung no
segundo trimestre é de 7,2 trilhões de wons, acima dos 6 trilhões do
primeiro trimestre.
Dos 39 analistas consultados pela Thomson Reuters, 20 reduziram suas
perspectivas nos últimos 30 dias em uma média de 3,9 por cento.
Os resultados da Samsung devem ser publicados no final de julho. A
empresa deve divulgar na terça-feira informações preliminares sobre o
desempenho do período.
São Paulo - O Bradesco anunciou nesta segunda-feira uma parceria com a Fiat Chrysler no Brasil para financiar a compra de utilitários esportivos da montadora, incluindo as marcas Jeep, Chrysler e Dodge.
A expectativa é que a linha gere cerca de 100 milhões de reais por mês,
chegando a 2 bilhões de reais ao final de dois anos, disse à Reuters o
diretor-executivo do Bradesco Altair Antonio de Souza.
O acordo vai na contramão do mercado automotivo, que vem mostrando
sucessiva contração de produção e vendas, na esteira da frágil atividade
econômica do país.
A Anfavea, associação das montadoras, informou nesta manhã que o setor
encerrou o semestre com queda de 18,5 por cento na produção, para 1,277
milhão de unidades.
Na semana passada, a representante das concessionárias, Fenabrave,
revelou que as vendas recuaram 17,5 por cento ante janeiro a junho do
ano passado, no pior semestre desde 2007.
Representantes das montadoras quanto das concessionárias têm dito que
entre as principais causas da queda nas vendas estão a falta de
confiança do consumidor diante da ameaça do desemprego e a escassez de
crédito por parte dos bancos, devido ao receio de maior inadimplência.
Segundo Souza, a política de aprovação de crédito do Bradesco para
compra de automóveis não mudou, mas o banco tem especial interesse pelo
mercado de veículos de mais alto padrão.
"Esse segmento atrai um público diferenciado, geralmente dá uma entrada maior", disse o executivo à Reuters.
O executivo evitou mencionar as taxas oferecidas para esta linha,
dizendo apenas que será "competitiva". Os prazos serão de 48 a 60 meses,
disse.
Nova York - A seguradora
Aetna anunciou nesta sexta-feira, dia 3, que vai comprar a rival Humana
por US$ 37 bilhões, em um negócio que envolveu as maiores empresas do
setor nos Estados Unidos.
A Aetna informou que pagará cerca de US$ 230 por ação da Humana.
O valor representa um prêmio de 23% sobre o valor de fechamento da ação em 2 de julho. Fonte: Dow Jones Newswires.