quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Estas são as décadas em que o Brasil começou a mudar (de fato)

 

 

 

Estudo do IBGE lançado hoje mostra as mudanças pelas quais a população brasileira passou e o que a aguarda no futuro





São Paulo – Em termos populacionais, o futuro do Brasil é quase certo: seremos um país, no mínimo,  mais velho. Segundo as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2060, a população brasileira será composta por 218 milhões de pessoas – um número apenas 6% maior do estimado para hoje.

Além do aumento da expectativa de vida, que chegará aos 81 anos nas próximas cinco décadas, o principal fator para essa transição é a redução da taxa de fecundidade entre mulheres na faixa etária dos 15 aos 49 anos.  Segundo estudo do  IBGE lançado hoje, essa mudança começou nas últimas duas décadas, entre os anos 1980 e 2000.

“A partir de meados dos anos 80, o Brasil passa a ver pela primeira vez uma redução no volume de nascimentos”, afirma Márcio Minamiguchi, demógrafo do IBGE e um dos autores do estudo Retroprojeção da População 1980 – 2000.

Isso significa que, no final daquela década, a pirâmide etária brasileira começou a estreitar.

Em 1986, o Brasil abrigava 18,5 milhões de crianças com idade entre 0 e 4 anos. No ano seguinte, esse número caiu para 18,3 milhões – retomando o patamar de 1984. Em 2000, o número de crianças nessa faixa etária era de  17,3 milhões.
Pirâmide etária da população brasileira com divisão por faixa etária e gênero

Perfil da população

 

O Brasil pode ter vivido seu último boom populacional nas décadas de 1980 e 1990, quando o número de habitantes do país cresceu cerca de 44%. Nas duas décadas seguintes – entre 2000 e 2020 -, o crescimento da população brasileira deve  cair para 22%.

Entre os anos 2020 e 2040, o avanço populacional cai para 7,5%. Entre 2040 e 2060, a população brasileira viverá seu primeiro recuo – passará de estimados 228 milhões para 218 milhões de pessoas, uma queda de cerca de 4,3%.

A partir de 1988, a proporção entre os homens e mulheres se inverte na população brasileira. As mulheres passam, então, a ser maioria no país. Naquele ano, o Brasil tinha 71,94 milhões de mulheres e 71,91 milhões de homens.

A vantagem feminina na população passou a aumentar nas décadas seguintes. Em 2000, havia 1,1 milhão de mulheres a mais que homens.

E essa prevalência de mulheres se intensificará no futuro também. Em 2060, a espera-se que haja 5,9 milhões de mulheres a mais que homens na população, com distribuição de 51,4% da população de mulheres e 48,6% de homens.

 

 

Taxa de fecundidade

 

A partir de 1980, as mulheres brasileiras passaram a ter menos filhos. O cenário econômico era de crise e do fim da Ditadura Militar no Brasil. Se a inflação e as taxas de desemprego aumentaram, a participação política e os movimentos sociais também ganharam destaque.

As taxas de fecundidade caíram vertiginosamente dos anos 1980 até os anos 2000 no Brasil, registrando uma queda de 63,59%. O índice saiu de 4,12 filhos por mulher para 2,39 filhos, em média.

Os grupo etários que passaram a ter menos filhos nesse período foram as mulheres entre 25 e 29 anos e de 30 e 34 anos, que, em 2000, tinham  metade dos filhos que as progenitoras de 1980.

Entre as mulheres de 25 a 29 anos, a taxa caiu de 0,21 para 0,12 filhos por mulher entre as duas décadas. Já no grupo entre 30 e 34 anos, passou de 0,16 para 0,08.

Já as mulheres mais novas, entre 15 e 19 anos, são o único grupo que tiveram aumento da taxa de fecundidade. Em 1980 elas tinham, em média, 0,08 filhos por mulher e passaram a ter 0,09 filhos.

Segundo estudos do IBGE, a redução no número de filhos foi um processo que começou a se intensificar na década de 1980 e deve ser ainda mais intenso no futuro.

Projeções apontam que a taxa de fecundidade entre as mulheres brasileiras deve chegar a 1,5 filhos por mulher a partir de 2034, número que deve se manter estável até 2060.
Taxa de fecundidade no Brasil entre 1980 e 2030

Esperança de vida ao nascer

 

Entre essas duas décadas, a expectativa de vida aumentou 7,24 anos e passou de 62,58 anos em 1980 para 69,83 anos em 2000.

O crescimento foi ainda maior entre as mulheres, que viviam 65,69 anos em 1980 e passaram a ter uma expectativa de vida de 73,92 em 2000, um crescimento de 8,23 anos.

A brasileiras já viviam mais que os homens em 1980: a diferença entre os dois gêneros era de cerca de 6 anos. No entanto, duas décadas depois, essa disparidade aumentou ainda mais e elas passaram a ter uma expectativa 7,9 anos maior do que os homens.

O cenário de projeções do IBGE aponta uma expectativa de vida de 81,20 anos entre os brasileiros até 2060, cerca de 18,6 anos a mais do que era esperado na década de 1980.
Esperança de vida ao nascer (1980 - 2030)
Esperança de vida ao nascer (1980 – 2030) (IBGE/Reprodução)
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Estamos Discutindo os Problemas Errados



O problema está nessa manchete



Taxa de juros, gastar demais, controlar gastos, investir em infraestrutura, essas são as discussões diárias que vemos intelectuais e professores sem experiência gastarem o nosso tempo todo dia.

O problema está nessa manchete, e somente pouquíssimos brasileiros percebem, portanto ficaremos para trás.

Mais uma dessas 3.000 sendo formadas, mas não aqui no Brasil.

O mundo será dominado por 3.000 empresas, 10 empresas por setor, 300 setores mais ou menos.

A décima, a nona e a oitava vão perder dinheiro, a sétima empatará.

O Brasil, tendo fechado todas as suas escolas de administração, decreto lei 7988 da ditadura Vargas, ficará com a décima, nona e oitava.

E importaremos tudo das 3.000 que dominarão o mundo e o Brasil.

Isso porque economistas (de esquerda) se uniram com as 50 famílias e suas empresas familiares, dando-lhes proteção aduaneira, subsídios pelo BNDES, estatizando o resto.

Substituição de importações, a política econômica mais nefasta de todos os tempos, e burra, haja vista. 

 http://blog.kanitz.com.br/discutindo-problemas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+stephen_kanitz+%28Blog+do+Stephen+Kanitz%29


Cocamar adquire rede de concessionárias Solomar


Além da revenda John Deere, cooperativa arrenda um posto

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Cocamar adquire rede de concessionárias Solomar

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial (foto) anunciou nesta terça-feira (25) a aquisição da Solomar, concessionárias autorizadas da John Deere nos municípios de Maringá, Paranavaí e São Pedro do Ivaí, no Paraná. As três revendas passam a se chamar Cocamar Máquinas Agrícolas. De acordo com a advogada Cintia Eliane Meyer, do Martinelli Advogados, que assessorou toda a operação, o processo iniciou com um contrato assinado entre as partes no dia 5 de julho deste ano. “A partir de então, o processo foi submetido à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, CADE, que publicou a aprovação sem restrições no dia 13 de setembro”, explica Cintia. O valor do negócio não foi revelado. 

A administração das revendas pela Cocamar iniciou em outubro. O presidente da Cocamar, Divanir Higino, afirmou que com a aquisição, a cooperativa irá oferecer soluções integradas ao produtor rural. “A cooperativa já trabalha com os produtos que o produtor rural precisa, desde fertilizantes até óleo diesel. Agora, com a Cocamar Máquinas, também ampliamos os nossos produtos para a linha de máquinas”, comenta Higino. 

A cooperativa também arrendou um dos maiores e mais tradicionais postos de combustíveis de Maringá, o Matsuda. Esse é o oitavo posto da Cocamar, que já possui outros sete na região de Londrina. A operação é considerada bastante estratégica, pois está localizado na PR-317, perto da cooperativa e via de grande fluxo de carros e caminhões.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3007

Weg adquire negócio de turbinas eólicas da Northern Power Systems


A empresa projeta, desenvolve e fabrica aerogeradores nos Estados Unidos

Da Redação

redacao@amanha.com.br
WEG adquire negócio de turbinas eólicas da Northern Power Systems

A Weg anunciou nesta quarta-feira (26) a aquisição do negócio de turbinas eólicas “utility scale” da Northern Power Systems (NPS). A empresa projeta, desenvolve e fabrica aerogeradores, em Barre, Vermont (EUA). Pelo acordo, a Weg se tornará a única proprietária da carteira de patentes, ativos, know-how e materiais afins, incluindo todos os desenhos, projetos, especificações e software utilizados em conexão com o projeto e manutenção de aerogeradores com mais de 1,5 megawatts de capacidade nominal (“utility-scale”). O valor do negócio não foi revelado.

A WEG e NPS (foto) firmaram uma parceria tecnológica em 2013 para introduzir com sucesso as soluções de turbinas eólicas permanent magnet direct drive no mercado sul-americano. “Decidimos agora avançar e dar este passo fundamental na nossa estratégia de crescimento e internacionalização do negócio de energia eólica", declara Eduardo de Nóbrega, diretor da unidade energia da Weg.  “A aquisição, além de nos trazer uma equipe de engenharia muito experiente, vai também nos permitir acelerar o desenvolvimento de novas gerações de turbinas eólicas, construindo sobre a base do portfólio atual muito bem-sucedido de turbinas eólicas de 2.1 MW a 2.3 MW”, completa. 


Resultados
 

A Weg também anunciou os resultados do terceiro trimestre. A receita líquida entre julho e setembro totalizou R$ 2,2 bilhões, recuo de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior parte do valor (R$ 1,2 bilhão) é por conta das vendas no mercado externo, que caiu 14,5%, principalmente por causa do impacto do câmbio. O lucro líquido caiu 3,2% no terceiro trimestre deste ano em relação a igual intervalo em 2015 fechando em R$ 257 milhões.

“Ficou bastante claro que a tendência de deterioração das condições de negócios no Brasil foi superada, muito embora a recuperação do nível da atividade seja ainda lenta e gradual. A diversificação de produtos, mercados e clientes é característica em nosso modelo de negócios, pois nos permite minimizar os efeitos da queda de demanda. O principal foco neste ano será a preservação da competitividade de longo prazo, diante de um ambiente econômico ainda difícil. Continuamos enfrentando um mercado global ainda difícil, com segmentos importantes com baixo investimento”, relata a empresa no comunicado. 


Klabin compra a paranaense Embalplan Embalagens




Fabricante de papéis também anunciou a aquisição da Hevi, de Manaus. O valor das duas negociações soma R$ 187 milhões

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Klabin compra a paranaense Embalplan Embalagens


A Klabin, maior fabricante de papéis para embalagens do país, anunciou nesta terça-feira (25) que firmou contrato para compra da Embalplan Embalagens (foto), do Paraná. A companhia tem unidade fabril na cidade de Rio Negro. A Klabin, no mesmo comunicado, também afirma que adquiriu as instalações de produção de papelão ondulado da Hevi Embalagens, do Amazonas. O valor das duas negociações soma um total de R$ 187 milhões.

Com as aquisições, a companhia eleva em 10%, ou em 70 mil toneladas anuais, a capacidade de produção de caixas de papelão ondulado. Além disso, a Klabin inicia a atividade de conversão de caixas nos Estados do Paraná e do Amazonas. A aquisição da Embalplan está sujeita à manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Já a negociação com a Hevi já foi concluída. 

A Klabin é líder isolada na expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado, com 552,2 mil toneladas no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO).

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3009


Petrobras voltará a alguns setores após recuperação, diz diretor


Ele citou os segmentos de petroquímica, fertilizantes e química como possíveis setores


São Paulo – A Petrobras voltará a alguns setores que serão deixados pela empresa em meio à venda de ativos, depois que se reequilibrar financeiramente, afirmou nesta quarta-feira o diretor de Recursos Humanos, SMS e Serviços, Hugo Repsold, no intervalo de um evento no Rio de Janeiro.

Ele citou os segmentos de petroquímica, fertilizantes e química.

“Não tem nenhum negócio que seja sem volta e não tem nenhum que não nos interessa. Hoje fazemos o melhor que a gente pode com os recursos que a gente tem”, afirmou Repsold a jornalistas, após participar de um evento paralelo ao congresso Rio Oil & Gas.

Suzano compra ativos florestais e pequena hidrelétrica


Suzano anunciou que comprou uma pequena central hidrelétrica e ativos florestais e imobiliários




São Paulo – A Suzano Papel e Celulose comprou ativos florestais e imobiliários da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré e da Cosima – Siderúrgica do Maranhão no valor equivalente a US$ 245 milhões.

Além disso, a fabricante anunciou a compra de uma pequena central hidrelétrica da Mucuri Energética, da Queiroz Galvão Energia.

São 75 mil hectares de imóveis nos Estados do Maranhão e de Tocantins, dos quais 40 mil agricultáveis e as florestas plantadas nelas.

Segundo fato relevante, o objetivo é aumentar o abastecimento de madeira da Unidade Imperatriz, para atender à expansão da produção de celulose na unidade; reduzir o raio médio das florestas que a abastecem e maior competitividade no seu custo de madeira no longo prazo.

Também ontem a companhia assinou contrato para comprar da Queiroz Galvão Energia a totalidade das ações da Mucuri Energética, que possui uma pequena central hidrelétrica nos municípios de Carlos Chagas e Pavão, com capacidade de geração equivalente a 19 MW médios, pelo equivalente a US$ 14 milhões.

Ambas as operações estão sujeitas a aprovações de autoridades.