quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Estados terão proposta única para reforma da Previdência




Governadores farão documento para um novo pacto federativo


Por Agência Brasil

 Governadores redigirão documento que será o "embrião" de um pacto federativo


Ao deixar a reunião do presidente Michel Temer com chefes dos Executivos estaduais, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, disse que a equipe econômica do governo aceitou repassar parte do dinheiro arrecadado com as multas da chamada repatriação. Os recursos, obtidos com a regularização de ativos mantidos por brasileiros no exterior, eram objeto de disputa no Supremo Tribunal Federal (STF). A União já tinha repassado a Estados e municípios o dinheiro recolhido com o Imposto de Renda, mas os governadores defendiam também o direito à divisão dos recursos arrecadados com as multas.

Governadores e representantes de 24 estados, mais o Distrito Federal, estão reunidos há quatro horas com Temer no Palácio do Planalto para discutir o acordo e demais propostas para solucionar a crise financeira das unidades da federação. O montante, segundo os governadores, é de cerca de R$ 5,2 bilhões, dos R$ 46,8 bilhões obtidos com a repatriação. De acordo com Colombo, o acordo fechado prevê que os Estados retirem as ações reivindicando o repasse que tramitam no STF. "Os recursos das multas serão partilhados com Estados e municípios, assim como foi feito com o imposto. Há um compromisso nosso, como contrapartida, de que a gente continue lutando com o ajuste fiscal, para equilíbrio das contas públicas, e apoiando fortemente o governo federal na reforma da Previdência", afirmou Colombo, ao deixar a reunião.

Os governadores também decidiram firmar uma pauta conjunta de medidas de ajuste nos Estados para promover um "pacto federativo" com o governo federal. De acordo com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, os Estados e o Distrito Federal devem se comprometer a encaminhar propostas únicas de reforma da previdência nas unidades da federação, a fim de que sejam enviadas junto com a Reforma da Previdência que será fechada pelo Palácio do Planalto até o fim do ano. 

Ainda de acordo com Pezão, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e representantes do fórum dos governadores estão redigindo um documento que será o "embrião" de um pacto federativo. Segundo o governador, o dinheiro não deve ser suficiente para o Rio de Janeiro, em grave crise financeira. "Nosso problema é estrutural.

Estamos com uma série de hipóteses e vamos contar com o governo federal para realizarmos essa travessia", afirmou. Uma das soluções é a securitização da dívida ativa do Rio  e de outros Estados, o que de acordo com Pezão, daria para pagar o 13º salário dos funcionários. Segundo ele, Maia e o presidente do Senado, Renan Calheiros, se comprometeram a votar com celeridade o projeto que tramita no Congresso Nacional sobre o assunto. Segundo Pezão, a intenção é que os Estados fechem propostas com os mesmos termos e os mesmos ajustes. 

"Queremos fechar agora [antes de o governo enviar para o Congresso]", reiterou, sobre a sugestão reforma da previdência única para os Estados.


Pauta no Senado

 
A pedido dos governadores, Calheiros retirou da pauta do Senado o projeto de lei que altera as regras para aplicação do Imposto Sobre Serviço (ISS), que seria votado nesta terça-feira (22). De acordo com ele, os Estados querem discutir melhor o projeto para que as mudanças possam beneficiar o caixa das unidades da federação.  O projeto que reabre o prazo para repatriação de recursos enviados ao exterior sem declaração à Receita Federal, que também seria votado nesta terça, ficou para quinta-feira. O relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), também está negociando com os governadores a parte que caberá a eles na multa que será paga pelos contribuintes que quiserem regularizar o dinheiro. Segundo Calheiros, os governadores também apontaram uma série de matérias que já estão com tramitação avançada e poderiam ser aprovadas em definitivo para auxiliar a situação financeira. 

Uma nova reunião com os presidentes da Câmara e do Senado deverá acontecer para que a pauta seja fechada.

“Os governadores aproveitaram e pediram uma conversa nossa com eles novamente, eu e o presidente da Câmara. Eles pediram a questão da repatriação, da dívida dos Estados e da securitização. Essas matérias já estão todas pautadas aqui no Senado até o dia 15. E eles pediram também prioridade para votação na Câmara dos depósitos judiciais, precatórios, da dívida ativa e da convalidação dos incentivos fiscais, que são matérias já votadas pelo Senado e que estão tramitando na Câmara dos Deputados”, relatou. Por outro lado, o presidente do Senado tocou na questão dos supersalários, pauta que ele quer ver aprovada o quanto antes no Congresso. E ainda da necessidade de compromisso dos governadores com o ajuste fiscal.

“A reunião é muito importante, afinal, ela pode garantir um acordo judicial com relação à multa [da repatriação] para Estados e municípios, o que facilitará a segunda etapa da repatriação. E do ponto de vista dos Estados, poderemos ter um elenco de medidas que garantam a transparência e a responsabilidade fiscal. Evidente que dentro disso tratamos da necessidade de acabar com os supersalários porque não tem sentido nenhum que façamos um controle de gastos públicos dentro dos Estados e eles continuem a conviver com salários acima de R$ 200 mil”, defendeu Calheiros.


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Westwing Estreia na Vila Madalena

Nova Loja















O e-commerce especializado em casa e decoração, Westwing, inaugurou ontem (22), sua nova flagship, no bairro da Vila Madalena, em São Paulo. Localizado no circuito de design contemporâneo, a flagship traz novidades para os clientes, que poderão adquirir produtos na loja, participar de eventos gastronômicos na ilha gourmet ou tomar um café na área externa. 

A inauguração celebra ainda, o aniversário de cinco anos do nascimento do Westwing. "Fomos o primeiro e-commerce do grupo a dar vida a uma loja física. A iniciativa foi tão bem recebida, que a ideia foi exportada para nossas operações na Polônia e na Alemanha", afirma Ale Tobler, founder e diretora criativa da marca.  

http://www.gironews.com/construcao/nova-loja-40291/

Notícias falsas sobre a "lava jato" repercutem mais que verdadeiras

Resultado de imagem para fotos da equipe da Lava Jato




Notícias falsas sobre a operação “lava jato” causam maior repercussão dos que as verdadeiras. A constatação foi feita pelo site BuzzFeed, que mediu o engajamento gerado no Facebook por textos verdadeiros ou não sobre a investigação na Petrobras. As interações com as dez notícias falsas mais comentadas chegam a quase 4 milhões, contra 2,7 milhões com o ranking das verdadeiras.  

As mentiras estão democraticamente distribuídas para a direita e a esquerda. Há factoides que incriminam o ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), mentiras sobre um latifúndio da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e uma doença que afligiria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

A reportagem que gerou o maior burburinho está no time das exatidões: “Por 10 votos a 0, STF decide aceitar denúncia, e Eduardo Cunha vira réu”, do portal G1, com mais de 1 milhão de interações. Porém, em segundo lugar está um texto que afirma que Bolsonaro foi citado na “lava jato”, publicado pelo site A Folha Brasil, que copia o design do jornal Folha de S.Paulo e se destina apenas a publicar mentiras.

Em seguida, apenas mais falsidades formam os textos mais comentados: "Médico do PT diz que Lula está com amnésia e não vai poder depor nunca mais" (Joselito Muller), "Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro entregam Aécio sem pena na delação" (Click Política), "Polícia descobre fazenda gigante de Dilma no Mato Grosso" (Brasil Verde-Amarelo) e "Odebrecht afirma que José Serra é líder de quadrilha internacional" (Click Política).


Ajuda para Trump?

 
O levantamento no Brasil veio após a versão norte-americana do BuzzFeed analisar dados do Facebook e mostrar que, nos últimos três meses antes da eleição americana, os 20 principais links com informações falsas tiveram mais compartilhamentos, reações e comentários que os 20 maiores conteúdos jornalísticos do período.

O diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, rejeitou as críticas de que a promoção de notícias falsas e pró-Trump na rede social podem ter afetado o resultado da eleição presidencial nos EUA. “Acho que a ideia de que notícias falsas no Facebook — que são apenas uma pequena fração do conteúdo da plataforma — influenciaram de qualquer maneira as eleições é algo insano”, afirmou.


Veja abaixo o ranking de engajamento no Brasil com a operação “lava jato”.


Notícias falsas
 
TítuloFonte Engajamento
"URGENTE: Bolsonaro é citado na Lava Jato"A Folha Brasil596.775
"Médico do PT diz que Lula está com amnésia e não vai poder depor nunca mais"Joselito Muller549.203
"MÁSCARA CAINDO: Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro entregam Aécio sem pena na delação"Click Política539.979
"Polícia descobre fazenda gigante de Dilma no Mato Grosso"Brasil Verde-Amarelo428.928
"DELAÇÃO BOMBÁSTICA: Odebrecht afirma que José Serra é líder de quadrilha internacional"Click Política372.759
"Eduardo Cunha ameaça todos, se cair leva Temer e mais 150 deputados"Click Política322.790
"Tiririca é citado na operação Lava Jato"A Folha Brasil313.305
"Celso de Mello define Lula: torpe, indigno, autocrata, arrogante e primário"Sul Connection299.578
"Cunha ameaça, 'podem preparar vou levar a metade de Brasília comigo'"Folha.digital252.864
"Pastor usava igreja para lavar dinheiro para Eduardo Cunha e sua esposa. Amém, irmãos?"Brasil Verde-Amarelo248.042
 
Notícias verdadeiras
 
TítuloFonteEngajamento
"Por 10 votos a 0, STF decide aceitar denúncia, e Eduardo Cunha vira réu"G11.103.136
"Sérgio Moro diz que ficou "tocado" com apoio da população à Lava Jato"G1351.708
"José Serra recebeu R$ 23 milhões via caixa dois, afirma Odebrecht"Folha de S.Paulo228.257
"Janot pede ao Supremo a prisão de Renan, Cunha, Jucá e Sarney"G1177.913
"Ministério Público pede a prisão preventiva do ex-presidente Lula"G1165.345
"Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato"Folha de S.Paulo155.907
"Maioria da comissão do impeachment recebeu doações de empresas da Lava Jato"UOL143.955
"Em mensagem, Cunha cita repasse de R$ 5 milhões a Michel Temer"Folha de S.Paulo142.480
"PF investiga presentes recebidos por Lula"Época142.053
"Vox Populi: Lula lidera 1º turno de 2018 em todos os cenários"Carta Capital138.468


http://www.conjur.com.br/2016-nov-22/noticias-falsas-lava-jato-repercutem-verdadeiras

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Para JBS e Stefanini, vitória de Trump pode ser boa para Brasil


Para executivos das empresas, essa pode ser uma oportunidade de o país deixar o protecionismo de lado e facilitar acordos entre os países




São Paulo – Além de serem algumas das empresas brasileiras mais globais, com liderança expressiva no mercado em que atuam, JBS e Stefanini têm outra coisa em comum: elas concordam que a eleição de Donald Trump não irá prejudicar o Brasil, pelo contrário.

Executivos das duas empresas concordam que essa pode ser uma boa oportunidade de o país deixar o protecionismo de lado e passar a facilitar acordos bilaterais concretos com os EUA.

“Pode ser positivo para a abertura do comércio americano para o Brasil em alguns setores, com a chance de abrirmos acordos semelhantes com outros países”, disse Jerry O´Callaghan, diretor de relação com investidores da JBS, em um evento da Amcham Brasil, em São Paulo.

Na visão deles, o fato do Brasil não manter acordos com outras nações acaba por deixar o mercado brasileiro isolado, sem poder explorar oportunidades no comércio internacional.

“Deixamos, por exemplo, de registrar patentes no país pelo custo e demora nos processos, o que nos deixa menos criativos e competitivos perante o mundo”, disse Ailtom Barberino Nascimento, vice-presidente executivo global da Stefanini.

No painel anterior, especialistas comentaram sobre a dúvida que paira no mundo hoje sobre qual Trump governará o EUA, o cauteloso do discurso ou o imprevisível dos tuítes?

Nos dois casos, a preocupação da Stefanini com relação aos impactos para o negócio é ínfima.

“Se prevalecer o Trump do Twitter, penso que a Índia irá se preocupar porque a exportação deles para os Estados Unidos é imensa, diferente da nossa empresa”, disse Nascimento.

Se Trump fizer um governo mais moderado, a preocupação da companhia será ainda menor, de acordo com o executivo.

“Nos preocupa mais saber o que o Brasil pretende fazer no futuro, se podemos seguir otimistas com a possibilidade de o pais ainda ser um lugar de oportunidade”, disse ele.

Para tanto, o país precisa colocar em práticas as propostas que hoje estão em jogos, como a reforma da previdência e a tributária, no intuito das empresas conseguirem mitigar riscos.


Grandes globais


Tanto a JBS quanto a Stefanini começaram a operar nos Estados Unidos a partir de iniciativas próprias de investimento e uma boa dose de ousadia.

Há quase uma década, a JBS decidiu enfrentar as barreiras tarifárias e sanitárias do mercado americano. Com o avanço do negócio, cresceu a ponto de hoje empregar 70.000 pessoas e se tornar a principal fornecedora de carne do país.

“Somos vistos pelos Estados Unidos como uma empresa local, americana, pela quantidade de empregos gerados e tamanho da operação”, disse O´Callaghan, validando que não há motivo para Trump ou a companhia mudarem a relação que mantém hoje.

Para o executivo, a questão é saber agora como a economia doméstica americana vai se comportar com o novo governo.

“Mas todos os sinais econômicos que vemos são positivos, com a promessa de mais emprego, mais renda, mais investimento”, afirmou ele. “Para nós, qualquer estimulo econômico é bom, porque aumenta consumo”.
A Stefanini começou a operar nos Estados Unidos em 2001 e, entre 2010 e 2012, ampliou a companhia com a compra de concorrentes locais. Hoje a divisão emprega 2.500 profissionais, sendo apenas seis deles brasileiros, e se reporta à holding no Brasil.

De todos os negócios fechados pela empresa, 60% provém do exterior, metade deles oriundos do mercado americano, o que gera uma posição de US$ 400 milhões por lá.

“Os investimentos americanos em startups e criatividade estão muito ligados ao modelo de modernização de indústria que se espera do país hoje”, afirmou Nascimento. “Uma relação mais próxima com o país e outros mercados internacionais intensificaria isso”.

Empresas chinesas querem construir usina solar em Chernobyl


A GCL System Integration Technology (GCL-SI) vai cooperar com a China National Complete Engineering Corp (CCEC) para o projeto na Ucrânia




Xangai – Duas companhias chinesas pretendem construir uma usina de energia solar na zona isolada em torno do reator nuclear de Chernobyl, que se tornou uma área de acesso proibido desde que uma devastadora explosão contaminou a região com radiação mortal em 1986.

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A GCL System Integration Technology (GCL-SI), subsidiária do GCL Group, disse que vai cooperar com a China National Complete Engineering Corp (CCEC) para o projeto na Ucrânia, que tem o início da construção esperado para o próximo ano.

“Haverá notáveis benefícios sociais e econômicos uma vez que tentemos renovar a área danificada com energia verde e renovável”, disse o presidente do Conselho da GCL-SI, Shu Hua, em nota à imprensa.

A usina de 1 gigawatt é parte do plano do grupo de construir uma presença internacional, disse ele.

A CCEC, uma subsidiária da estatal chinesa China National Machinery Industry Corp, ficará responsável pelo projeto, enquanto a GCL-SI vai fornecer e instalar os equipamentos solares. A GCL-SI não revelou os custos do empreendimento.

O reator de Chernobyl, que deve ser coberto no próximo ano por um arco revestido de aço ao custo de 1,6 bilhão de dólares, é cercado por uma chamada “zona de exclusão” de 2,6 mil quilômetros quadrados de floresta e pântano.

A China é a líder em geração solar no mundo, com 43 gigawatts em capacidade ao final do ano passado.

O país também é o maior fornecedor de equipamentos do setor, responsável por 72 por cento dos componentes para energia solar globais em 2015, segundo pesquisa da Everbright Securities na semana passada.
 

As 10 empresas brasileiras com maior presença no exterior


Pesquisa da Fundação Dom Cabral está na 11ª edição e analisou 64 companhias. A fabricante de descartáveis Fitesa lidera a lista das mais internacionais




São Paulo – A Fitesa, líder na fabricação de descartáveis higiênicos e médicos de materiais que não são tecidos, é novamente a empresa brasileira com maior atuação no exterior, segundo estudo da Fundação Dom Cabral.

A pesquisa, que está na 11ª edição, analisou 64 companhias. Delas, 50 são multinacionais e 14 atuam fora do país por meio de franquias.

Os dados levam em conta o desempenho das organizações durante o ano de 2015. Na média, o índice médio de internacionalização das multinacionais cresceu de 21,8% em 2014 para 26,1% em 2015, um aumento inédito de quase 20%.

O índice leva em consideração os ativos, receitas e funcionários dessas empresas no exterior em relação ao total.

Para a Fitesa, o indicador atingiu 73,9%. No ano passado, ela anunciou a expansão de linhas de produção na Europa, Estados Unidos e América do Sul.

A segunda colocada, Iochpe-Maxion, que produz autopeças e equipamentos ferroviários, alcançou um índice de internacionalização de 66%.

Em 2015, por conta da demanda fraca por parte da indústria de automóveis do país, a companhia reforçou as operações no NAFTA (bloco econômico dos países da América do Norte) e Europa.
Conheça as 10 empresas nacionais com mais presença em outros territórios:


Posição Empresa Índice de internacionalização
1 Fitesa 73,9%
2 Iochpe-Maxion 66,5%
3 CMZ 63,7%
4 Intercement 62,4%
5 Stefanini 61,9%
6 Artecola 60,7%
7 Gerdau 57,8%
8 JBS 57,6%
9 Metalfrio 55,5%
10 Grupo Alumini 48,0%


Onde elas estão


As companhias nacionais têm presença em todos os continentes e em 99 países. Os Estados Unidos continuam sendo o território estrangeiro com a maior quantidade de corporações brasileiras. Veja os 10 lugares onde elas mais estão:


País Quantidade de filiais
Estados Unidos 40
Argentina 31
Chile 25
Colômbia 23
China 22
México 21
Peru 20
Uruguai 19
Reino Unido 16
Paraguai 15


Autonomia das filiais


A maior parte das companhias (67,7%) manteve a autonomia das filiais no último ano. Outras 29,1% aumentaram a independência das subsidiárias e 4,2% diminuíram.

“Notamos que as multinacionais brasileiras têm, gradativamente, descentralizado parte de suas decisões, passando-as para as subsidiárias. Isso tende a aumentar à medida que a empresa adquire mais experiência internacional e adapta seus processos e rotinas às localidades onde atua”, diz em nota a professora Livia Barakat, Fundação Dom Cabral, uma das responsáveis pelo estudo.


Crise?


A maioria das empresas (74,6%) afirmaram que seus planos internacionais foram afetados de alguma forma pela crise política e econômica no Brasil. Para 28,5% delas, a interferência foi grande. Outas 25,4% disseram que não mudaram sua estratégia para outros países.

De uma forma geral, 78% ampliaram os investimentos fora do Brasil.

Justiça Federal suspende venda de campos pela Petrobras


Ação contra a venda argumenta que a operação foi realizada sem licitação prévia




São Paulo – A Petrobras tomou conhecimento de uma ação popular, em razão da qual foi deferida liminar para suspender o processo de alienação de direitos de concessão em Baúna e Tartaruga Verde, “por ora”, diz um comunicado da petroleira.

Na última quinta-feira, 17, José Hunaldo Nunes Santos, da Sindipetro, entrou com ação contra a venda, com o argumento de que a operação foi realizada sem licitação prévia.

A Petrobras informou que vai recorrer da decisão liminar. Além disso, esclareceu que a condução desse processo observou as etapas previstas na sistemática de desinvestimento e garantiu ampla competitividade entre os potenciais interessados, como meio de assegurar o melhor negócio para a companhia.

A Petrobras considera ainda opiniões independentes de instituições financeiras, que avaliam as transações, atestando que o valor de venda é justo. “Os processos passam por análise de diversos comitês da companhia e são submetidos aos órgãos competentes para aprovação das transações”, diz a estatal, em comunicado ao mercado.

No início de outubro, a Petrobras comunicou que estava negociando a venda de participações nos campos de Baúna e Tartaruga Verde com a Karoon Gas Australia.

Conforme o comunicado divulgado na época, a venda seria de 100% da fatia detida em Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos, e de 50% em Tartaruga Verde, no pós-sal da Bacia de Campos, em lâmina d’água profunda, de modo que a Petrobras continuará como operadora. Os valores não tinham sido divulgados.

A Karoon Gas Australia também informou nesta segunda-feira, 21, o mercado sobre a liminar concedida no Brasil que interrompeu sua compra de fatias nos campos de Baúna e de Tartaruga Verde. As ações da Karoon sofreram um tombo de 15,4% na bolsa australiana nesta segunda.

Em comunicado, a Karoon disse que a liminar é preliminar e está sujeita a processo de recurso, que já foi iniciado. A Karoon possui ativos na Austrália, Peru e Brasil, mais precisamente na Bacia de Santos, com 65% de participação em cinco blocos de exploração.