A GCL System Integration Technology (GCL-SI) vai cooperar com a China National Complete Engineering Corp (CCEC) para o projeto na Ucrânia
Xangai – Duas companhias chinesas pretendem construir uma usina de energia solar na zona isolada em torno do reator nuclear de Chernobyl, que se tornou uma área de acesso proibido desde que uma devastadora explosão contaminou a região com radiação mortal em 1986.
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A GCL System Integration Technology (GCL-SI), subsidiária do GCL
Group, disse que vai cooperar com a China National Complete Engineering
Corp (CCEC) para o projeto na Ucrânia, que tem o início da construção
esperado para o próximo ano.
“Haverá notáveis benefícios sociais e econômicos uma vez que tentemos
renovar a área danificada com energia verde e renovável”, disse o
presidente do Conselho da GCL-SI, Shu Hua, em nota à imprensa.
A usina de 1 gigawatt é parte do plano do grupo de construir uma presença internacional, disse ele.
A CCEC, uma subsidiária da estatal chinesa China National Machinery
Industry Corp, ficará responsável pelo projeto, enquanto a GCL-SI vai
fornecer e instalar os equipamentos solares. A GCL-SI não revelou os
custos do empreendimento.
O reator de Chernobyl, que deve ser coberto no próximo ano por um
arco revestido de aço ao custo de 1,6 bilhão de dólares, é cercado por
uma chamada “zona de exclusão” de 2,6 mil quilômetros quadrados de
floresta e pântano.
A China é a líder em geração solar no mundo, com 43 gigawatts em capacidade ao final do ano passado.
O país também é o maior fornecedor de equipamentos do setor,
responsável por 72 por cento dos componentes para energia solar globais
em 2015, segundo pesquisa da Everbright Securities na semana passada.
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