segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Apple confirma interesse em carros autônomos


O boato sobre o desejo da empresa da maçã já circulava há um bom tempo, mas era voltado a criação dos veículos e não do software que irá guiá-los


São Paulo – A Apple confirmou que está interessada em criar uma tecnologia para carros autônomos. A visão ficou clara em uma carta escrita por Steve Kenner, diretor de integridade de produtos da Apple, aos reguladores de transporte dos Estados Unidos.

A carta foi enviada no dia 22 de novembro, mas se tornou pública apenas no dia 2 de dezembro. Leia aqui a carta completa da Apple, em inglês.

O boato sobre o desejo da empresa da maçã já circulava há um bom tempo. No entanto, inicialmente a discussão estava em torno da produção dos carros e não do desenvolvimento do software que iria controlá-los.

Centenas de pessoas já estavam trabalhando na criação de um veículo elétrico. Apesar disso, a companhia negava o interesse em carros autônomos, até agora.

Na carta, Kenner mencionava um software que poderia controlar um carro que dirigisse sem a intervenção humana. Segundo ele, a companhia “está investindo pesadamente em aprendizado de máquinas e automação”, que poderiam ser usados em diversos campos, “inclusive transportes”.

A Apple já usa máquinas capazes de aprender com o usuário para tornar suas tecnologias mais pessoais.

A companhia também pede ao órgão que promova um ambiente competitivo justo entre empresas automotivas já estabelecidas e novos entrantes nesse mercado.

Essa iniciativa é chamada internamente de Projeto Titan. Para a Apple, carros autônomos são o futuro dos transportes e poderiam gerar benefícios sociais significativos. Sem a intervenção humana, milhões de acidentes e mortes poderiam ser evitados, disse a empresa.

Ainda que essas tecnologias devam ser incentivadas, as empresas “deveriam considerar as suas dimensões éticas em termos amplos e profundos”, disse. Um dos pontos é o compartilhamento de dados. Sem prejuízo à privacidade dos usuários, a Apple acredita que as companhias devam compartilhar informações sobre acidentes para prevenir casos futuros.

Ao Wall Street Journal, o porta-voz da Apple Tom Neumayr afirmou que “Queremos trabalhar com a National Highway Traffic Safety Administration (Administração nacional de Segurança do Tráfico nas Rodovias, em tradução livre), para ajudar a definir as melhores práticas para a indústria”.

A Apple não é a única interessada nessa tecnologia. Entre as empresas que estão investindo nessa tecnologia, estão a Tesla, a Alphabet, empresa mãe do Google, a Volvo em parceria com a Autoliv, o Uber, a BMW e a Intel.

A competição e as discussões éticas serão extensas nos próximos anos.

Eike Batista se prepara para voltar aos negócios

 

 

Para pôr os novos planos em pé, o empresário ganhou companhia constante: seu filho mais velho, Thor, de 25 anos





São Paulo e Rio – Eike Batista não desiste. Alçado a um dos maiores empresários do País nos anos 2000, com negócios que iam de óleo e gás à mineração e passavam pelo entretenimento, ele viu o seu império ruir há três anos.
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Com a derrocada, as empresas mudaram de mãos e sua fortuna – que chegou a ser estimada em US$ 34 bilhões – derreteu.

Mesmo sem os bilhões e os holofotes, a ambição de Eike não diminuiu. Com uma rotina pesada de trabalho, ele tenta tirar do papel diversos projetos.

Todos os dias, o ex-bilionário dá expediente em um prédio comercial na Praia do Flamengo, onde o grupo ficava antes de se mudar para o suntuoso Edifício Serrador, no centro do Rio.

Os 23 andares do prédio histórico chegaram a abrigar 400 funcionários da EBX – holding que reunia os negócios do grupo.

Hoje, a equipe de Eike se resume a 20 pessoas dedicadas a negócios minúsculos em comparação às ambições um dia associadas às empresas X.

Mas a nova realidade não desanima o empresário que queria ser o homem mais rico do País. “Ele quer dar a volta por cima”, disse à reportagem uma pessoa próxima.

As novas apostas vão do lançamento de um creme dental que promete regenerar o esmalte dos dentes a um projeto logístico no Chile. Para pôr os novos planos em pé, o empresário ganhou companhia constante: seu filho mais velho, Thor, de 25 anos.

“Eike sempre se espelhou no pai (o ex-ministro e ex-presidente da Vale, Eliezer Batista, que está doente). Thor parecia não ter tanto interesse, mas passou a participar mais ativamente dos negócios”, diz outra fonte próxima a Eike.

Nessa nova fase, o projeto de Eike que mais se aproxima de suas antigas empreitadas é um corredor logístico que prevê o transporte de cargas da Argentina até o Chile, transpondo os Andes.

A Rex Inversiones, 100% controlada por ele, tem 200 mil hectares de área em Copiapó, região do Atacama.

O terreno foi adquirido quando o empresário ainda tinha uma empresa dedicada ao setor de energia – a MPX – e pretendia construir uma térmica a gás.

Agora, a ideia é erguer um porto com capacidade para movimentar 15 milhões de toneladas de grãos e minério. Embora o projeto seja embrionário, Eike já o apresentou a investidores.

O projeto de infraestrutura é visto como o mais “pé no chão” entre as atuais apostas do empresário. O portfólio inclui ainda dois negócios de produtos químicos: um deles, a hidroxiapatita, que é usado em cremes dentais para o mercado premium; outro, o grafeno, que pode ser utilizado na produção de produtos plásticos e semicondutores.

O projeto do creme dental está mais avançado. Um consultor foi contratado por Eike para conduzir testes na Alemanha e nos EUA.

Segundo esse profissional, que pediu para não ser identificado, a intenção é lançar o produto entre 2017 e 2018, caso ele se mostre eficaz. O produto já tem marca (Elysium) e preço (estimado em R$ 12 o tubo).

Antes de investir na Elysium, Eike cogitou lançar um medicamento sublingual para disfunção erétil (genérico do Viagra). “Ele chegou a conversar com a farmacêutica sul-coreana CL Pharma, mas o projeto não avançou”, disse uma fonte.

Outra ideia, a de exportar biomassa de cana para a Europa, também não andou. A queda do preço internacional do gás e do carvão tornou a ideia inviável.

Em fevereiro, Eike comprou 20% da Vox2You, especializada em oratória, com duas unidades no interior de São Paulo. A empresa foi fundada por Luis Fernando Câmara, de 26 anos.

Câmara disse à reportagem que fez contato por e-mail com o empresário em 2009. “Eike me convidou para visitá-lo e me deu vários conselhos.” A relação continuou e Eike apostou na Vox2You, que pretende ser uma franquia.

O comportamento do empresário mudou junto com o porte de seus negócios. Ressentido com toda a exposição negativa que teve com a quebra do grupo, está mais reservado e avesso a entrevistas.

Uma fonte conta que Eike hoje tem poucos amigos. E até pessoas próximas admitem que uma “volta por cima” é improvável. “Falir aqui no Brasil é visto como fracasso. Vai ser difícil para ele recuperar a credibilidade.”


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Andrade Gutierrez faz acordo de leniência sobre obras da Copa


O acordo, um desdobramento da operação Lava Jato, envolve também executivos e ex-executivos da empresa, afirmou o Cade


São Paulo – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciou nesta segunda-feira que a construtora Andrade Gutierrez Engenharia firmou acordo de leniência relativo a um suposto cartel envolvendo obras da Copa do Mundo de 2014.

O acordo, um desdobramento da operação Lava Jato, envolve também executivos e ex-executivos da empresa, afirmou o Cade.

E SE OS POLÍTICOS DEIXASSEM DE EXISTIR NO BRASIL?

blog

Por Og Leme, publicado pelo Instituto Liberal
Sendo o Brasil constituído majoritariamente de jovens, apenas a sua minoria de pessoas idosas se lembrará da campanha havida nos anos 30 e 40 contra as saúvas, que eram tidas então como uma das mais perigosas ameaças à agricultura. O slogan da campanha dramatizava suficientemente a importância que se dava ao problema: “ou o Brasil acaba com as saúvas, ou as saúvas acabam com o Brasil”.
Bem, os vorazes insetos não acabaram conosco. Mas aparentemente tampouco acabamos de vez com eles, se bem tenhamos conseguido reduzi-los a um número tolerável. De qualquer maneira, podemos provavelmente estar seguros de que haverá algum órgão remanescente no Ministério da Agricultura encarregado da contagem das saúvas e de alertar-nos no caso de algum surto indesejável daqueles predadores. Se de fato essa unidade burocrática existe, seus funcionários estarão pelo menos preocupados com a preservação de um número mínimo de saúvas que justifique os seus empregos atuais.
Nada mais a dizer sobre as saúvas. Mas e quanto aos políticos? Seria adequado estender a eles o slogan da campanha contra as saúvas? “Ou o Brasil acaba com os políticos, ou os políticos acabam com o Brasil…” Afinal, a classe dos políticos é execrada em todas as partes do mundo, e essa rejeição é compreensível, pois os políticos podem “acabar” com qualquer país onde o processo político for suficientemente grande. E não se trata de mera especulação: a história se encarrega de prover a evidência que justifica a possibilidade. Mas isso seria suficiente para justificar a adoção do slogan? A resposta é obviamente negativa, pois nenhum país pode prescindir do process político de decisões coletivas, que se encarrega de buscar solução para problemas que o mercado tem dificuldade de tratar satisfatoriamente. Dessa maneira, o processo político não apenas é inevitável, como é vital. Assim sendo, não se pode acabar com os políticos. Na realidade, deve-se tratar de animar a formação de agentes políticos esclarecidos e honestos.
Mais urgente e importante ainda é a redução das dimensões do processo político; sua contrapartida é a maximização do processo de mercado baseado nas decisões individuais. As consequências seriam o enobrecimento do papel do agente político (pois deveriam diminuir a arbitrariedade, os desmandos e a corrupção) e a melhoria das condições de vida da população (pois há correlação inversa entre o tamanho do setor público e o crescimento econômico). Em síntese, quanto menor é o processo político de decisões coletivas (quanto maior é a jurisdição da economia de mercado e o processo de decisões individuais responsáveis e livres), mais respeitável e suportável se torna a atividade política e melhores tendem a ser as condições de vida da população em geral.
O slogan da campanha contra as saúvas poderia então ser adaptado para os políticos da seguinte forma: “ou o Brasil reduz o governo e o processo político às suas devidas proporções, ou eles acabam com o Brasil”.
Nota: Artigo retirado do livro de crônicas Editoriais como “As saúvas, os políticos e a sobrevivência nacional”, editado pelo Instituto Liberal em 2011.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Fundo Cerberus quer investir US$ 2 bilhões na Oi


Fundo americano é conhecido por se especializar em empresas em dificuldades, como é o caso da Oi, que está em recuperação judicial

 




São Paulo – O fundo americano Cerberus, especializado em empresas com problemas financeiros, está disposto a investir US$ 2 bilhões na operadora de telefonia Oi, apurou o Estado.

A companhia, que está em recuperação judicial e tem dívidas de R$ 65,4 bilhões, tem sido alvo de investidores interessados em assumir a gestão da operadora.

O Cerberus considera que esse investimento é necessário para viabilizar uma recuperação da tele, que ganharia nova administração.

O fundo, que tem como parceiro no Brasil o especialista em reestruturação de empresas Ricardo Knoepfelmacher, da RK Partners, entraria com recursos.

Já Ricardo K. – como especialista em recuperação de negócios é conhecido – participaria da reestruturação da companhia.

A lista de possíveis investidores da Oi é grande. De acordo com declarações feitas pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, na semana passada, a agência já teria recebido seis propostas de interessados em participar da reestruturação da companhia.

Entre esses interessados estão o bilionário egípcio Naguib Sawiris, que tem negócios na área de telecomunicações na África e na Ásia, e um outro fundo americano, o Elliott.

Apesar de ter ouvido várias propostas, o presidente da Anatel disse, na terça-feira, acreditar que só uma mudança das regras do setor de telefonia no País permitiria que um investimento na Oi se concretizasse.

 

Experiência


Conhecido por assumir empresas em situação financeira delicada, Ricardo K. atua hoje na Bombril e na incorporadora imobiliária PDG, que corre o risco de entrar em recuperação judicial.

Anteriormente, ele participou da reestruturação do Grupo X, do empresário Eike Batista, e da Brasil Telecom, operadora que acabou fundida à Oi.

O projeto do Cerberus incluiria também o aporte de recursos de outros fundos para a reestruturação do negócio e conversão de parte da dívida em ações.

Procurados, Cerberus e Ricardo K. não quiseram comentar o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Notícias sobre

Stefanini já está em 39 países – e quer chegar ainda mais longe


A companhia anunciou que pretende fazer mais de uma aquisição fora do país no próximo ano





São Paulo – Presente em 39 países que falam 35 línguas diferentes, a provedora brasileira de soluções em TI Stefanini ainda não se cansou de avançar sobre territórios estrangeiros.

“Independentemente dos movimentos políticos fora do Brasil, que demonstram um contrafluxo na globalização (como o Brexit e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos), a gente entende que ainda tem muito espaço para ganhar”, afirmou o presidente global do grupo, Marco Stefanini.

Ele revelou que pretende fazer mais de uma aquisição fora do país no próximo ano. Já estão no radar aproximadamente 20 empresas da China, Reino Unido e Suíça.

No curtíssimo prazo, porém, nenhum anúncio será feito. Novidades devem ser divulgadas somente daqui a quatro ou seis meses, contou o executivo.

A multinacional deve encerrar 2016 com 2,6 bilhões em vendas, quantia em linha com a registrada no ano passado. A margem de lucro esperada é de cerca de 10%.

Hoje, pouco mais da metade de sua receita vem das unidades internacionais ou exportações.

Para 2017, a expectativa é de um desempenho melhor, de crescimento orgânico de 10% a 12% e, incluindo novas compras, de aumento de até 20% no faturamento.

Na definição de Stefanini, com a instabilidade econômica e política no Brasil e também em menor grau na América Latina, 2016 foi um ano “daqueles em que se trabalha para colher resultados futuro”.

“Este foi um ano de ajustes para melhorar a gestão para que a gente volte a crescer significativamente em 2017, mesmo dentro de um cenário desafiador”, disse.

A empresa mudou estruturas de algumas áreas, cortou custos e trocou pessoas de funções, por exemplo, na busca por mais eficiência.


Resultados


A Stefanini Brasil, isolada, deve apresentar um avanço de 18% no faturamento em 2016, contra 20% em 2015. A filial Argentina deve crescer 40%.

Mas o desempenho fraco de algumas subsidiárias do grupo prejudicou o resultado consolidado. A Orbittal, comprada do Itaú em 2012, foi uma das que encolheram.

A companhia, que vende plataformas de processamento de cartões de crédito, perdeu um grande cliente neste ano, um contrato que já estava previsto para encerrar.

Seus produtos, porém, foram atualizados e ela passará a oferecer uma plataforma digital completa para bancos de pequeno e médio porte, que vai suportar desde serviços administrativos até os cartões.

“Essa é uma ótima notícia para o próximo ano”, comemorou Stefanini.

O executivo também celebra a recém-firmada joint venture com a empresa de defesa israelense Rafael, na qual o grupo tem uma participação de 60%.

A ideia é aplicar as tecnologias militares de satélite e drones da parceira, usadas originalmente para derrubar mísseis, a serviços de segurança cibernética e de automação industrial.

“Isso não nos traz nenhum faturamento agora, mas é uma promessa para o futuro”, afirmou.

Outro movimento importante feito em 2016 foi a compra da colombiana Sysma, que fornece sistemas ERP para o governo daquele país. Ela foi incorporada pela Stefanini Colômbia, braço com maior destaque na América Latina.

Entre aquisições, novas plataformas e estratégias para inovação, o grupo investiu cerca de 100 milhões de reais neste ano. Para 2017, ainda não há orçamento, os aportes vão depender das oportunidades de expansão.

As compras são financiadas com o dinheiro em caixa e com dívidas tomadas no exterior. Uma abertura de capital não está nos planos, por enquanto, mas também não é descartada, de acordo com Marco Stefanini.

Ele considera a possibilidade de se unir a outro investidor (como fundos) caso apareça a chance de adquirir uma empresa de grande porte.

O grupo Stefanini tem 21.200 funcionários em 98 escritórios pelo mundo, 12.000 deles na operação local. Segundo ranking da Fundação Dom Cabral, ela é a quinta companhia brasileira com maior presença fora do país, à frente de nomes como JBS e Gerdau.
 
 
 
 

Odebrecht assina acordo de leniência de R$ 6,7 bi com Lava Jato


Com a leniência, a companhia admite irregularidades em contratos com o governo e, em troca, poderá continuar sendo contratada pelo poder público



Brasília – A Odebrecht começou a assinar nesta quinta-feira, 1, o acordo de leniência com procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, que inclui também os Estados Unidos e a Suíça.

O acordo prevê multa de R$ 6,7 bilhões com prazo de pagamento de 20 anos.

Com a leniência, espécie de delação premiada de empresas, a companhia admite irregularidades em contratos com o governo e, em troca, poderá continuar sendo contratada pelo poder público.

Parte dos executivos da empresa está em Brasília para começar a assinar os acordos de delação premiada.

Até há alguns dias, o último entrave na mesa para o acordo estava relacionado ao valor que seria pago pela empresa aos Estados Unidos, como multa da leniência negociada entre as autoridades americanas, o Brasil e a Suíça.

Os EUA pressionavam por um valor maior, o que gerou um impasse na reta final das negociações. Como o dinheiro será repartido entre os três países, a exigência de montante maior pelos americanos gerou um entrave na negociação.

 

Delações


No caso das delações, as tratativas foram encerradas e restam apenas as formalidades de assinatura do acordo. Apesar de a fase de negociação estar praticamente concluída, o material ainda não será enviado ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes de encaminhar as delações para homologação, os procuradores precisam concluir a validação de depoimentos dos delatores, o que pode se estender até as vésperas do recesso do Judiciário, que terá início em 20 de dezembro.

A expectativa é de que após a assinatura dos acordos de delação e leniência a Odebrecht divulgue um comunicado à sociedade sobre a situação do grupo.