segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Essilor e Luxottica se fundem para criar empresa de US$ 49 bi


Por volta das 8h15 (de Brasília), as ações da Essilor saltavam 13,8% na Bolsa de Paris, enquanto as da Luxottica avançavam 8,6% em Milão




Paris – A empresa francesa de lentes ópticas Essilor International e a fabricante de armações de óculos italiana Luxottica anunciaram hoje um acordo de fusão, que dará origem a um gigante do setor com valor de mercado estimado em 46,3 bilhões de euros (US$ 49,16 bilhões).

A holding italiana Delfin, principal acionista da Luxottica e também maior investidor na futura empresa – irá trocar suas ações na fabricante italiana das marcas Ray-Ban e Oakley por novos papéis a serem emitidos da companhia francesa.

A Delfin, que é controlada pelo fundador e presidente do conselho de administração da Luxottica, Leonardo Del Vecchio, entregará sua fatia de 62% na Luxottica em troca de uma participação de 38% na futura companhia, que se chamará EssilorLuxottica.

No fim da operação, a Delfin ficará com 31% da nova empresa, cuja sede será nos escritórios da Essilor em Charenton, nos arredores de Paris.

Se a fusão for confirmada, a EssilorLuxottica terá receita anual combinada de 15 bilhões de euros e Ebitda de 3,5 bilhões de euros. Espera-se que a aliança gere sinergias de 400 milhões de euros a 600 milhões de euros.

Por volta das 8h15 (de Brasília), as ações da Essilor saltavam 13,8% na Bolsa de Paris, enquanto as da Luxottica avançavam 8,6% em Milão.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Anvisa registra primeiro remédio à base de maconha no Brasil


Medicamento é usado no tratamento de sintomas relacionados à esclerose múltipla, mas é contraindicado para usuários de maconha




São Paulo – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou nesta segunda-feira o primeiro medicamento à base de Cannabis sativa, a planta que dá origem à maconha, no Brasil.

O medicamento específico Mevatyl (tetraidrocanabinol (THC), 27 mg/mL + canabidiol (CBD), 25 mg/mL) será fabricado pela GW Pharma Limited – Reino Unido e distribuído no Brasil pela Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda na forma de spray.

O produto é indicado para o tratamento da “espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla”, mas é contraindicado para gestantes, idosos, portadores de epilepsia ou usuários de maconha.

Segundo a nota técnica do registro, a eficácia do medicamento foi testada em estudos clínicos com mais de 1,5 mil pacientes.  O remédio foi aprovado em outros 28 países, onde tem o nome comercial de Saltivex.

No Brasil, o Mevatyl será comercializado com uma tarja preta e sua compra será condicionada à prescrição médica.


Segundo a norma, laboratórios podem pedir o registro de derivados em concentração de, no máximo, 30 mg de THC por mililitro e 30 mg de canabidiol por mililitro. Os produtos com concentração maior do que a estabelecida continuam proibidos no país.

A liberação do uso do canabidiol no Brasil foi determinada pela Anvisa em 2015, depois de uma movimentação feita por familiares de pacientes, sobretudo crianças que apresentavam crises repetidas de convulsão.

Em novembro passado, a agência determinou que pedidos novos de importação de produtos de canabidiol sejam analisados de forma prioritária, desde que apresentados todos os documentos necessários previstos no processo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Projetos para bioeletricidade da cana-de-açúcar têm queda este ano







O setor sucroalcooleiro elevará neste ano sua capacidade de cogeração de energia elétrica, mas a um ritmo menor do que no passado, refletindo a falta de leilões direcionados para atrair o segmento nos últimos anos, segundo representantes do setor.

Para este ano, está prevista a entrada em operação de oito unidades de cogeração de energia a partir de biomassa, acrescentando ao Sistema Interligado Nacional (SIN) 450 megawatt (MW), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No ano passado, 25 projetos de biomassa começaram a operar e acrescentaram à capacidade instalada 1,2 gigawatt (GW) – quase três vezes mais do que deve ser adicionado neste ano. Segundo a CCEE, a maior parte dos projetos nos dois anos são de biomassa a partir de cana.

Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE, afirma que é comum ocorrerem oscilações entre um ano e outro e que não houve leilões recentemente prevendo início de entrega de energia neste ano. Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), afirma, contudo, que a falta de leilões para estimular a geração a partir de biomassa tem sido estrutural nos últimos anos.

No ano passado, seis projetos de cogeração a partir de biomassa venceram em leilão (todos no leilão A-5, ocorrido em abril), dos quais quatro a partir do bagaço da cana. Foi mais do que em 2015 – quando três projetos foram vencedores -, mas aquém do que o setor já conseguiu no passado, como em 2008, quando 31 projetos venceram leilões.

"Para quem já vendeu mais de 30 projetos e construiu uma cadeia para isso, realmente tem sido um sinal errático ruim", avalia Souza, da Unica. Depois de 2008, o ano em que houve mais projetos de cogeração a partir de biomassa que venceram leilões foi em 2011, com 12 projetos.

Além disso, o cancelamento de dois leilões de energia no ano passado por causa da situação de sobrecontratação das distribuidoras, embora fossem direcionados a outras fontes, também gerou incertezas no setor sucroalcooleiro. "O que se avizinha é preocupação se vai ter leilão em 2017 para viabilizar novos investimentos. E, se tiver, temos preocupação se a biomassa vai ser convidada a participar", acrescenta o gerente da Unica.

A contratação de projetos no ambiente regulado costuma ser a forma mais segura de incentivar aportes em cogeração, embora o mercado livre tenha crescido em importância para o segmento.

A migração de muitos consumidores de energia do ambiente regulado ao mercado livre, que disparou no ano passado, tem sustentado a demanda pela energia gerada pelas usinas sucroalcooleiras, segundo Altieri, já que as energias incentivadas (limpas) têm desconto.

Segundo a CCEE, a quantidade de consumidores que migrou para o mercado livre em 2016 mais do que duplicou, alcançando 4.062 no fim do ano, dos quais 3.250 foram de consumidores especiais, que obrigatoriamente tem de comprar energia limpa. Há ainda 1.121 processos em aberto de migração e que podem se concretizar neste ano, sendo 1.044 de consumidores especiais.

O mercado livre já representa a maior parte do destino da energia cogerada nas usinas. Segundo dado da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), 64% da energia cogerada a partir de biomassas como um todo são negociadas no mercado livre.

Para que essa nova demanda ofereça segurança para as usinas investirem em cogeração, Souza defende o fortalecimento de contratos de longo prazo no mercado livre. Afinal, intempéries climáticas que afetam a safra e alterações no consumo geram volatilidade na remuneração da energia.
A atual safra elevada de cana garantiu às usinas uma geração de 21,4 mil gigawatts-hora (GWh) até 26 de dezembro, superando o total de 2015.

Para este ano, o aumento da capacidade instalada nas usinas deve favorecer um novo avanço na cogeração a partir da bagaço de cana, mas a entrega dependerá do clima e da safra, que segundo as previsões do mercado será menor do que a atual 

(Assessoria de Comunicação, 10/1/17)

As empresas que mais perderam valor de mercado em 2016

Levantamento produzido a pedido de EXAME.com mostra as companhias que se tornaram menos valiosas neste ano




São Paulo — A Ambev termina 2016 no primeiro lugar do ranking das empresas que mais perderam valor de mercado. A fabricante de bebidas começou o ano valendo 279 bilhões de reais, mas, em 12 meses, viu seu valor encolher para 254 bilhões de reais. Em termos simples, o valor de mercado de uma companhia é a soma do preço de todas as suas ações.

A empresa, que ainda detém o título de mais valiosa da Bolsa, sofreu os impactos da crise financeira e a redução do consumo dos brasileiros. Com resultados mais fracos que os esperados pelos investidores, seus papéis foram derretendo aos poucos. No ano, as ações da Ambev acumulam perdas de mais de 5%.

Abaixo você encontra a lista das 20 empresas que ficaram menos valiosas em 2016. Os números são de um levantamento da consultoria Economatica, feito a pedido de EXAME.com.
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Fusões e aquisições movimentaram R$ 260 bi no Brasil em 2016


Em número de transações, contudo, houve uma queda de 2,3%







São Paulo – O movimento de fusões e aquisições no Brasil totalizou R$ 258,5 bilhões em 2016, um crescimento de 15,6% em relação ao ano anterior, de acordo com relatório elaborado pela consultoria Transactional Track Record (TTR).

Em número de transações, contudo, houve uma queda de 2,3%, para 1.019 operações no ano passado, ante 1.143 negócios computados em 2015. Do total das transações, os fundos de private equity (que compram participações em empresas) e de venture capital (empresas iniciantes) representaram 150 e 84 operações, respectivamente.

Somente no quarto trimestre, foram movimentados R$ 87,29 bilhões, valor praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado (de R$ 87,32 bilhões). Em número de transações, foram 287 negócios fechados, queda de 9,18% sobre o quarto trimestre de 2015.

Entre as principais transações anunciadas no último trimestre do ano passado estão a venda dos ativos de fertilizantes para a gigante Mosaic por US$ 2,5 bilhões e a venda de 70% da Odebrecht Ambiental para a gestora canadense Brookfield, de acordo com a TTR.

Tecnologia


Os setores mais ativos em fusões e aquisições no País em 2016 foram o de tecnologia, que somaram 197 operações, um crescimento de 31% sobre o ano anterior; e o de finanças e seguros, com 142 transações.

Empresas com sede nos Estados Unidos, França e em Luxemburgo foram as mais ativas em negociações em 2016.

Fontes afirmam que o movimento de fusões e aquisições deve se manter ativo em 2017, ainda como reflexo da crise financeira pela qual o Brasil passa.

De acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, ativos de empresas envolvidas na Operação Lava Jato estão no radar desses investidores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Indústria de SP interrompe 32 meses de queda de produção



A alta de 1,3% na produção industrial de São Paulo em novembro de 2016 ante novembro de 2015 foi o primeiro avanço, na comparação de um mês com igual período do ano anterior, após 32 meses de queda, mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, faltam dados para sustentar a percepção de uma estabilização na crise do setor industrial.

Segundo o pesquisador, contribuem para a análise pessimista o fato de a alta de 0,2% na produção industrial nacional, na passagem de outubro para novembro, ter ocorrido em apenas cinco dos 14 locais pesquisados e, ainda por cima, em setores pontuais. O destaque foi a indústria automobilística, como os dados na produção industrial nacional já haviam apontado semana passada.

A produção industrial nacional subiu em novembro puxada por Estados importantes, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Em todos os casos, principalmente nos dois primeiros, a indústria automobilística puxou o movimento. "Embora o resultado tenha sido positivo em novembro, não elimina perdas passadas nem reverte a tendência. É um resultado mais pontual, concentrado em poucos segmentos", disse Macedo.

O pesquisador do IBGE chamou a atenção para as bases de comparação. A alta de 1,6% na produção industrial de São Paulo em novembro sobre outubro veio em seguida de uma queda de 2,4% em outubro sobre setembro. Já a alta de 1,3% ante novembro de 2015 se compara com um tombo de 13,3% naquele mês sobre novembro de 2014. Em Minas, a alta de 5,9% em novembro sobre outubro seguiu-se a uma queda de 7,9% no mês anterior.

Quando se olha para os resultados no acumulado de 2016 até novembro ou no acumulado em 12 meses, o desempenho negativo da indústria é disseminado, tanto regionalmente quanto entre setores, destacou Macedo.

O único local com resultado positivo é o Pará (9,3% no ano e 8,5% em 12 meses), também por causa de um movimento pontual, no na indústria extrativa mineral, especialmente a extração de minério de ferro. De acordo com Macedo, os indicadores do IBGE de novembro já captaram a entrada em operação do projeto S11D, da Vale, que expandiu a mina de Carajás, no sudeste do Pará 


(Agência Estado, 11/1/17)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/industria-de-sp-interrompe32-meses-de-queda-de-producao.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/#.WHfKqfRwto0

De biquíni a proteína, Decathlon quer fazer mais produtos no país


A rede francesa, conhecida por suas marcas próprias, como Quechua e Tribord, quer ampliar o leque de produtos fabricados no Brasil





São Paulo – “Queremos ser referência para quem pratica esporte e não uma loja de moda ou estilo fitness”, define o presidente da Decathlon no Brasil, Cedric Burel. Ele promete inaugurar ao menos três pontos de venda no país neste ano.

Desde que o francês voltou a comandar a operação local da varejista, há dois anos e meio, os produtos mais técnicos, voltados a “atividades físicas exigentes”, passaram a ser o foco.

De lá para cá, a empresa abandonou a venda de bermudas casuais (só as de surfe permaneceram nas araras) e camisetas de algodão, por exemplo.

Ano que vem, será a vez de dar adeus às cadeiras e sombrinhas de praia. Por outro lado, a oferta de pranchas de surf e de stand up paddle vai aumentar.

Para Burel, ter um público-alvo bem demarcado ajudou a companhia a crescer 15% em vendas em 2016 frente ao anterior, o dobro do desempenho do setor, no geral.

Na contramão da crise, o varejo de artigos esportivos avançou 7,2% no mesmo período, segundo dados da Euromonitor.

A Decathlon não revela números absolutos, mas a SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) estima que o faturamento bruto da rede tenha ficado em torno de 500 milhões de reais em 2015, sendo 10% vindo da loja online.

Outra estratégia reforçada sob a batuta de Burel foi a de fabricar mais produtos no Brasil.

A empresa vende mais de 7.000 mercadorias diferentes para 55 modalidades de esportes, 80% delas de marcas próprias. Dessas, cerca de 20% já são feitas no país.

São itens que vão de biquínis até bicicletas e proteínas, moldados ao gosto do brasileiro. O grupo Oxylane, dono da Decathlon, desenvolve o conceito e terceiriza a fabricação.

Alguns itens, entretanto, ainda não são encontrados na indústria local, como as raquetes de tênis, 100% importadas.

“Estamos procurando mais parceiros para agilizar a produção nacional. Ela permite o abastecimento mais rápido (dos estoques) e ficamos menos expostos ao câmbio”, comentou Burel.

A valorização do dólar, inclusive, foi um obstáculo para a companhia francesa no Brasil em 2016, já que os produtos vindos de fora ficaram mais caros em real.

A linha de biquínis brasileira até chegou a ser exportada para Portugal e fez sucesso, conta o executivo, mas a prioridade ainda é o mercado interno.


Menina dos olhos


Os artigos próprios (sejam fabricados aqui ou no exterior) são a menina dos olhos da Decathlon. Entre as marcas mais conhecidas do grupo estão a Quechua (para a prática de esporte em montanhas) e Tribord (para esportes aquáticos).

Ao concentrar cadeia produtiva, distribuição e venda sob sua gestão, a companhia consegue praticar preços mais baixos para o cliente final, garante Cedric Burel.

E, além de aumentar a margem, marcas próprias geralmente ajudam a fidelizar o consumidor, já que só podem ser encontradas nas lojas da empresa, avalia Eduardo Yamashita, diretor de inteligência de mercado do Grupo GS& Gouvêa de Souza.

“Por outro lado, é importante que essas mercadorias tenham relação custo-benefício melhor do que as dos produtos de outras marcas. Ou seja: os clientes esperam produtos de alta qualidade, porém com um custo mais competitivo”, lembra.

Deixar claro esse custo-benefício é mais uma aposta da Decathlon. Há 15 anos no Brasil, a companhia acredita que já tem um público fiel e que o boca a boca é a sua maior propaganda, mas passou a investir em formas de comunicar melhor o que ela vende.

Para isso, uma das saídas encontradas foi treinar a linha de frente. Uma vez por, os melhores vendedores de cada uma das 21 lojas da companhia se reúnem durante um fim de semana com a missão de testar todas as novas linhas de produtos.

Eles têm que mergulhar, surfar, correr… E depois repassar as experiências para os colegas. Os encontros acontecem em locais próprios para cada atividade física, seja montanha, praia, ou cidade. O objetivo é prepará-los para responder qualquer dúvida que os consumidores possam ter.

Divulgar o máximo de informações sobre as mercadorias na vitrine online (incluindo avaliações de clientes) é outra medida.

“Temos um conteúdo muito forte com a descrição do produto. Uma ficha completa, que abrange desde os tamanhos até porque ele foi concebido e para que tipo de usuário. Isso não se encontra em outro varejo com tanto detalhe”, diz Cedric Burel.

Na visão dele, as lojas físicas são o diferencial da companhia para competir com os grandes e-commerces de materiais esportivos.

“Lá o cliente pode experimentar o que vai comprar. Pode subir numa bicicleta, patinar. Essa experiência real é muito valorizada, principalmente pelo cliente novo”, afirma.

Dois terços dos clientes que compram nas unidades da Decathlon visitam o e-commerce antes, para pesquisar.

O mix de produtos, os preços, as ofertas e as condições de pagamento são rigorosamente os mesmos nos dois canais. A única diferença é o frete, que é cobrado nas compras pela internet.

Manter essa igualdade é mais um instrumento para aumentar a margem da operação como um todo, considera Eduardo Yamashita, da GS& Gouvêa de Souza.

Segundo ele, esse é hoje um dos maiores dilemas dos varejistas.

“Essa estratégia tende a funcionar melhor em segmentos de varejo em que os produtos são difíceis de comparar entre os competidores, são menos ‘comoditizados’. Não é indicada para segmentos como o de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, por exemplo”.


Esperança em 2017


A Decathlon quer inaugurar até cinco lojas neste ano. Três delas já são dadas como certas: duas em São Paulo (na Marginal Tietê e no Shopping Anália Franco) e outra em Porto Alegre, a primeira na capital gaúcha.

A empresa está confiante em um 2017 melhor que 2016, quando abriu duas lojas, ambas em São Paulo. Ela aposta em uma menor volatilidade do câmbio e nas reformas prometidas pelo governo.

“Apesar da crise, a gente acredita nesse momento de reestruturação da economia. A perspectiva para o Brasil é muito boa e nossos planos de longo prazo não mudam em nada”, comenta Burel.

Nos próximos anos, a velocidade de expansão da varejista pode aumentar. “Mas a gente não vai abrir uma loja que vai dar prejuízo”, crava.

Quando perguntado sobre se a operação gera lucro, o executivo responde que está contente com o resultado “equilibrado”.