quarta-feira, 15 de março de 2017

EFG disputa com BTG Pactual preço final de compra do BSI


Empresa comunicou ajustes pós-fechamento no valor de aquisição do BSI de cerca de 277,5 milhões de francos suíços (275,3 milhões de dólares)

 






Zurique – O EFG International se prepara para uma batalha com o grupo brasileiro BTG Pactual em relação ao valor do BSI, com o banco suíço agora esperando reduzir o preço de compra em mais de 25%.

Nesta quarta-feira, o EFG International comunicou ajustes pós-fechamento no valor de aquisição do BSI de cerca de 277,5 milhões de francos suíços (275,3 milhões de dólares).

Em comunicado divulgado nesta manhã, contudo, o BTG refuta o montante e informa que, após levar em consideração as opiniões de seus assessores, o preço deveria ser ajustado em 95,7 milhões de francos para cima.

“Se as partes não chegarem a um acordo durante a fase de negociações, as diferenças serão resolvidas oportunamente por um especialista independente, de acordo com os documentos da alienação do BSI”, esclareceu o BTG Pactual na nota.

Ao comprar o BSI do BTG no ano passado, o EFG quase dobrou de tamanho, tornando-se um dos 10 maiores bancos privados da Suíça, atrás de rivais como UBS, Credit Suisse e Julius Baer.

Contudo, o acordo foi complicado por problemas legais do BSI incluindo um escândalo envolvendo o fundo do governo malaio 1Malaysia Development Bhd (1MDB), que afugentou muitos clientes.

Com isso, o EFG assumiu menos ativos que o esperado quando o acordo foi assinado. Os ativos administrados pelo banco caíram para 144,5 bilhões de francos suíços ao fim de 2016, ante total estimado em cerca de 170 bilhões de francos.

Em novembro, o EFG reduziu o valor de compra do BSI a 1,06 bilhão de francos, de 1,3 bilhão de francos na data de anúncio do acordo.

Ao divulgar os resultados do ano, o banco suíço informou nesta quarta-feira que agora espera que o preço seja de 783,9 milhões de francos.

O banco alertou que o ajuste estava “sujeito à objeção esperada do BTG e, se necessário, à verificação por parte de um especialista independente”.

A revisão do valor do acordo ajudou o EFG a reportar lucro líquido de 339,3 milhões de francos em 2016, bem acima dos 13,8 milhões de francos apontados em pesquisa Reuters com quatro analistas.

O BSI sofreu uma fuga líquida de capital de 4,9 bilhões de francos em novembro e dezembro do ano passado, o que resultou em saques totais líquidos de 5,4 bilhões de francos para o EFG no ano, informou o banco.

“Na nossa perspectiva, a saída de capital do BSI de 4,9 bilhões de francos em apenas dois meses de 2016 é surpreendentemente elevada”, disse Tomasz Grzelak, analista da Helvea, atribuindo recomendação de “manutenção” para o papel.
 
 

UE aprova acordo de US$85,4 bi da AT&T com Time Warner


A fusão, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos

 




A AT&T recebeu a aprovação da Comissão Europeia para a planejada aquisição da Time Warner por 85,4 bilhões de dólares, anunciou nesta quarta-feira a operadora de telefonia sem fio dos Estados Unidos.

A fusão ainda precisa ser aprovada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A expectativa é que o acordo seja concluído até o final do ano, disse a AT&T.

Durante sua campanha eleitoral, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que se opunha à fusão e, em janeiro, um funcionário da transição disse à Reuters que Trump seguia contra o acordo.

A Comissão Federal de Comunicações dos EUA não espera rever o acordo, disse um porta-voz da agência no mês passado.

O Departamento de Justiça, que está analisando os documentos apresentados sobre a fusão, tem de provar que o acordo proposto prejudica a concorrência para bloqueá-lo.

“Acho que o que todos estão esperando é ver quem vai se tornar chefe da divisão antitruste do Departamento de Justiça”, disse Roger Entner, analista da Recon Analytics.
 

Usinas pressionam por aumento de imposto na gasolina




Usinas pressionam por aumento de imposto na gasolina
Setor sucroenergético insiste em aumento do PIS/Cofins sobre o combustível após retomada da cobrança sobre o etanol.

O processo mais rápido de queda da inflação aumentou a pressão do setor sucroenergético para o governo elevar o PIS e a Cofins da gasolina. A alta do tributo tem potencial de criar um diferencial maior de competitividade para o combustível de cana e, ao mesmo tempo, garantir mais recursos em caixa para o governo cumprir a meta fiscal desse ano. "Estamos conversando todas as semanas. Chegamos a perder as esperanças, mas continuamos a insistir", relatou uma fonte do setor ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Persistência", emendou.

O PIS/Cofins incidente da gasolina é hoje de R$ 0,38 por litro e o do etanol é R$ 0,12. O tributo do etanol foi zerado entre abril de 2013 e dezembro de 2016 e a primeira pressão do setor produtivo de etanol e açúcar junto ao governo ocorreu no final do ano passado. À época, houve a tentativa de que a retomada da cobrança do PIS/Cofins sobre etanol recaísse, ao menos em parte sobre a gasolina. A demanda não foi atendida e, em busca de uma receita estimada em R$ 1,5 bilhão em 2017, o governo retomou a cobrança do tributo sobre o etanol em 1º de janeiro deste ano.

A pressão do setor foi retomada depois que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que não descarta a possibilidade de aumento de tributos para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano. Além disso, o setor tem uma bancada atuante, voto no Congresso e pode apoiar as propostas importantes, como a Reforma da Previdência.

Embora a possibilidade de alta não tenha chegado à área técnica do Ministério da Fazenda para cálculos do impacto da medida, a demanda já chegou ao governo, segundo apurou o Broadcast. Meirelles tem insistido que não há decisão sobre aumento de imposto e muito menos sobre qual tributo poderia ser elevado em caso de necessidade. Na semana passada, por exemplo, ele negou que o governo esteja estudando aumento do IOF sobre câmbio.

No ano passado, o governo lançou o Renovabio, um programa para incentivar o setor de biocombustíveis, entre eles o etanol. O programa prevê três etapas básicas no caso do etanol: a primeira etapa, que depende apenas de uma canetada do presidente Michel Temer, seria justamente a proposta de aumentar o PIS/Cofins da gasolina, para criar um "diferencial de competitividade" para o combustível de cana-de-açúcar.

A segunda seria um estudo para criar uma taxa de carbono para a gasolina, que demoraria porque seriam necessárias audiências públicas e um escopo legal para sustentá-la, e, a terceira, a criação de um mandato de uso do etanol crescente ano a ano, prevista apenas para 2018. "É possível que Ministério das Minas e Energia (MME) já esteja conversando com o Ministério da Fazenda sobre esse aumento do PIS/Cofins, diante do cenário benigno da inflação, para matarem dois coelhos de uma só vez", disse outra fonte, se referindo ao aumento do imposto sem impactar a inflação e ainda a ajudar a arrecadação 

(O Estado de S.Paulo, 15/3/17)

Popularidade da Daiso conquista o luxuoso Shopping Cidade Jardim


Assim como nas demais unidades da rede, produtos vendidos terão preço entre R$ 7,99 e R$ 49,90 

 


São Paulo – Bugigangas, produtos de papelaria, utilidades domésticas, brinquedos, há de um tudo nas lojas Daiso, marca japonesa de produtos de preços entre 7,99 reais e 49,90 reais. E essa combinação de preços populares e itens diversos têm impulsionado a expansão da rede.

O próximo endereço destoa um pouco das demais lojas da Daiso – sete na capital paulista e 23 no estado. 

Não pelo portfólio, mas pela localização em um dos maiores pontos de luxo de São Paulo, o Shopping Cidade Jardim.

Com abertura prevista para 24 de março, a loja terá 260 metros quadrados e uma linha de produtos mais “orientais”, como porcelanas para cozinha e bonecas, peças exclusivas do novo endereço, ainda que a venda pelos preços praticados pela rede.

O espaço também ganhou uma decoração mais Japão, com prateleiras de madeira e iluminação com lâmpadas LED.


Há uma única boa notícia para quem procura emprego no Brasil


O país está, sim, saindo do fundo do poço, segundo disse o CEO do ManpowerGroup, Nilson Pereira, com exclusividade para EXAME.com






São Paulo – O crescimento do otimismo na perspectiva de contratação entre 850 empregadores consultados pelo ManpowerGroup é a boa notícia para candidatos a vagas de emprego no Brasil.

A pesquisa de emprego referente ao segundo trimestre de 2017 confirma que o país está, sim, saindo do fundo do poço, segundo disse o CEO do ManpowerGroup, Nilson Pereira, com exclusividade para EXAME.com.

As intenções de contratação para o período entre abril e junho de 2017, no entanto continuam negativas: -4% O resultado, porém, é o melhor dos últimos dois anos: 6 pontos percentuais maior em relação ao mesmo período do ano anterior e 4 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017.

“A grande novidade dessa pesquisa é a estabilidade. O que a gente destaca é que o cenário de sistemática melhora na perspectiva, que já estava sendo observado nas pesquisas anteriores, continua. A grande maioria das empresas já não fala em redução de funcionários”, diz Pereira.

O cálculo é fruto da diferença entre a porcentagem dos empregadores que esperam aumento e a porcentagem que prevê redução de funcionários no próximo trimestre.

Entre quem vai contratar e quem disse que vai demitir fica-se no zero a zero. É que 15% disseram que vão aumentar no número de funcionários e outros 15% deram más notícias: vão cortar empregados.


O melhor e o pior setor para encontrar emprego


O mais otimista dos oito setores da indústria pesquisados no Brasil é o de agricultura, pesca & mineração. 

“A pesquisa deixa claro que esse setor é destaque e o mais favorável para contratação”, diz Pereira.

Segundo o ManpowerGroup, a margem de 17% é o maior indicador em quatro anos, melhorando 12 e 31 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017 e segundo trimestre de 2016.

O pior indicador vem do setor da construção civil: -21%. “A construção civil tem relação direta com a Operação Lava Jato. Mas não só isso, também depende do poder compra de longo prazo da população então tem o reflexo do momento econômico do Brasil”, diz Pereira. Saiba mais: 26 carreiras (quase) à prova de crise no Brasil

O otimismo é maior nas grandes empresas, onde a expectativa de contratação é de 6%. Nas microempresas, o pior cenário: -10%. “São as grandes que vão puxar a retomada”, diz Pereira.

Em relação aos estados, São Paulo é destaque positivo para empregos e o Rio de Janeiro tem a pior situação, com previsão de queda de -23% para o próximo trimestre. “Infelizmente temos acompanhado isso no setor público, e também notamos reflexo da Lava Jato e da situação da Petrobras”, diz o CEO do ManpowerGroup.

A queda no Rio de Janeiro é de seis pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017 e de quatro pontos na comparação com o mesmo período do ano passado.


10 frases geniais de Albert Einstein sobre inteligência e sucesso


Einstein completaria em 14 de março de 2017 seu 138º aniversário. Viveu só 76 anos— mas foi tempo suficiente para ensinar muito à humanidade

 






São Paulo — “Decidi o seguinte sobre meu futuro: vou procurar um emprego imediatamente, mesmo que seja muito modesto. Meus objetivos científicos e minha vaidade pessoal não vão me impedir de aceitar uma posição como subordinado.”

A declaração acima foi escrita por ninguém menos que Albert Einstein em carta a sua futura esposa, Mileva Marić, em julho de 1901. Na época, o jovem físico tinha acabado de se formar pela Escola Politécnica Federal da Suíça e passava por dificuldades para conseguir seu primeiro emprego.

É difícil acreditar que esse tipo de preocupação possa ter rondado o futuro ganhador do Nobel de Física de 1921, que entraria para o rol dos maiores gênios de todos os tempos graças à teoria da relatividade e outras contribuições preciosas para a ciência. Por dentro do assunto: Einstein - O homem que mudou o Mundo

Se estivesse vivo em 2017, Einstein (1879-1955) sopraria velinhas no dia 14 de março para comemorar o seu 138º aniversário.

Sua vida durou pouco mais do que a metade disso: vítima de um aneurisma, faleceu nos Estados Unidos aos 76 anos. Foi tempo suficiente para ensinar (muito) à humanidade sobre o funcionamento do universo — mas também sobre temas como educação, inteligência e sucesso.

A seguir, você verá 10 frases do gênio que podem inspirar a sua carreira e desafiar a forma como enxerga seus próprios talentos, ambições e conquistas.


Confira:


Bens materiais, sucesso aparente, fama, luxo — para mim, essas coisas sempre foram desprezíveis. Eu acredito que uma vida simples e despretensiosa é a melhor para o corpo e para a mente.

Certamente minha carreira não foi determinada pela minha própria vontade, mas por inúmeros fatores sobre os quais não tenho nenhum controle.

Quando aceitamos nossos limites, conseguimos ir além deles.

Albert Einstein, em 1921
Albert Einstein, em 1921 (Arquivos/AFP/AFP)

A lógica vai levar você de A a B. A imaginação vai levar você para qualquer lugar.

Não conseguimos resolver um problema com base no mesmo raciocínio usado para criá-lo.

Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca experimentou nada novo.

9 – Albert Einstein (morto em 1955)

9 – Albert Einstein (morto em 1955) (./AFP)

A imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo.

Não tenho nenhum talento especial. Apenas sou apaixonadamente curioso.

Grandes mentes sempre sofreram a violenta oposição dos medíocres. Esses últimos não conseguem entender quando uma pessoa não se submete inconscientemente a preconceitos hereditários.

Não tente ser uma pessoa de sucesso. Tente ser uma pessoa de valor.

MRV Engenharia lança o maior projeto residencial de sua história


Comunicado da construtora diz que o projeto Grand Reserva Paulista possui 6.912 unidades, sendo 100% elegíveis ao Minha Casa Minha Vida

 




São Paulo – A MRV Engenharia e Participações informou nesta quarta-feira que lançou o maior projeto residencial de sua história, com valor geral de vendas (VGV) estimado em 1,6 bilhão de reais, conforme a construtora focada em imóveis econômicos busca ampliar sua presença na maior cidade do Brasil. 

No comunicado ao mercado, a MRV disse que o projeto Grand Reserva Paulista possui 6.912 unidades, sendo 100 por cento elegíveis ao Minha Casa Minha Vida.