segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Netflix faz sua primeira compra: uma empresa de HQ´s


Personagens e histórias da Millaword, que incluem Velho Logan e Kingsman, poderão virar conteúdo exclusivo da empresa de streaming

 




São Paulo – Os icônicos personagens Kick-Ass, Kingsman e Velho Logan são alguns dos que poderão ter séries próprias na Netflix. A maior empresa de streaming do mundo acaba de anunciar a compra da editora de quadrinhos Millarworld, fundada pelo criador Mark Millar.

O valor do negócio não foi revelado, mas o objetivo sim: reunir o portfólio das franquias dos personagens da Millarworld, além de criar e adaptar as histórias para filmes, séries e shows para crianças com exclusividade para a Netflix.

No comunicado divulgado à imprensa, a companhia declara que “não pode esperar para aproveitar o poder criativo da Millarworld para a Netflix e começar uma nova era na narrativa global de quadrinhos”.

A empresa ressalta também a força do criador por trás da recém-aquisição. Em seus oito anos na Marvel, o cartunista criou os quadrinhos e partes da história que inspiraram o primeiro filme dos Vingadores, o Capitão América: Guerra Civil e Logan (Wolverine).

“Mark está tão perto quanto você pode chegar a um dia moderno Stan Lee “, disse Ted Sarandos, chefe de conteúdo da Netflix.

Millar, que dirige Millarworld com sua esposa Lucy Millar afirmou, no mesmo anúncio, que está apaixonado pelo que a Netflix está fazendo no mercado.

“Netflix é o futuro e o Millarworld não poderia ter uma casa melhor”, disse.


Dívida bilionária


A compra acontece dias depois da companhia ter surpreendido investidores ao declarar uma alta dívida de longo prazo, de 4,8 bilhões de dólares, destinada à criação de conteúdo próprio.

O segmento, consagrado por sucessos como Narcos e Stranger Things, tem ganhado um peso cada vez maior no balanço da empresa, tanto em audiência quanto em faturamento e aportes.

O orçamento destinado a séries e filmes originais para este ano é ainda maior. Serão seis bilhões de dólares destinados a atingir a meta de mil horas de produção novas e exclusivas (em 2016, foram 600 horas).

A quantidade equivale à metade de tudo que é transmitido pela Netflix atualmente para seus 104 milhões de assinantes em 190 países.
  
 http://exame.abril.com.br/negocios/netflix-faz-sua-primeira-compra-uma-empresa-de-hqs/
 

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Negociações entre J&F e Arauco terminam sem acordo sobre preço


Segundo fontes que pediram anonimato para discutir a operação abertamente, a Arauco segue interessada na Eldorado Brasil



São Paulo – As negociações entre a chilena Arauco e a J&F Investimentos sobre a produtora de celulose Eldorado Brasil não resultaram em acordo, conforme o período de exclusividade chegou ao fim e as diferenças em relação ao preço persistiram, disseram três fontes com conhecimento direto do assunto nesta sexta-feira.

A Arauco segue interessada na Eldorado Brasil, disse uma das fontes, que pediu anonimato para discutir a operação abertamente.

O período de exclusividade terminou nas primeiras horas desta sexta-feira. De acordo com as fontes, a Arauco pode continuar negociando termos melhores para compra, embora deva enfrentar concorrência pela Eldorado.

Esforços para contatar as empresas envolvidas na transação não surtiram efeito imediato.

Quem é a mexicana Lala, nova dona da Vigor


No Brasil, aquisição é o primeiro negócio da companhia mexicana que tem fábricas espalhadas pelo México, Estados Unidos e América Central

 





São Paulo – A partir de hoje, a Vigor tem um novo dono. A holding J&F, dona da JBS, passou o controle da empresa de laticínios para o Grupo Lala.

A venda, fechada no dia 1º, passa a valer a partir de hoje. O negócio também inclui a participação que a Vigor tem na Itambé.

Fundada em 1917, a Vigor tem mais de 7.600 funcionários, 11 centros de apoio, 31 centros de distribuição e 14 fábricas. Com produtos como queijos, iogurtes e outros alimentos lácteos, a Vigor é dona das marcas Vigor, Danubio, Faixa Azul, Serrabella, Leco, Amelia e Carmelita.

A Lala fatura alto, 53,5 bilhões de pesos mexicanos em 2016, cerca de 3 bilhões de dólares, com mais de 600 produtos diferentes, encontrados em mais de 500 mil pontos de venda. Com 22 fábricas espalhadas pelo México, Estados Unidos e América Central, o grupo tem mais de 34 mil funcionários.

A aquisição da Vigor é a primeiro feita pela companhia no Brasil e ocorre em um momento de expansão para a mexicana, que tem a expectativa de incrementar as receitas com a entrada no mercado brasileiro – estratégia adotada também em outros países.

As vendas líquidas globais da empresa cresceram 11% no ano passado, depois de aquisições na Nicarágua, na Costa Rica e nos EUA.

Comprar e crescer

 

Aquisição, por sinal, tem sido a marca da empresa desde sua criação, em 1950, como La Pasteurizadora Laguna. O nome Lala vem de “La laguna”, região no norte do México próxima ao lago Mayran. Em 1977, a Pasteurizadora Laguna se une à Pasteurizadora Nazas, criada em 1956.

Ela entrou nos Estados Unidos em 2008, com a compra de uma manufatura em Omaha, no Nebraska. No mesmo ano, também passou a operar na Guatemala com uma aquisição. Entrou na Nicarágua, recentemente, seguindo a mesma estratégia.

Nas últimas décadas, comprou diversas companhias e marcas menores e passou a atuar em todas as regiões do México até chegar, agora, ao Brasil.

Sentido inverso


Já a J&F, holding controladora da JBS, faz atualmente o caminho inverso. A venda da Vigor faz parte do plano de levantar 8 bilhões de reais com vendas de ativos, para pagar multas e acordos de leniência.

O processo de desinvestimento começou após os irmãos Wesley e Joesley Batista terem fechado acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). As denúncias dos empresários envolveram políticos como o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves.

Ela já vendeu a Alpargatas para o fundo Cambuhy, por 3,5 bilhões de reais, e as operações de carne na América do Sul por 300 milhões de dólares para o frigorífico Minerva.

Há outros ativos sendo negociados, como a Eldorado Celulose – que está em negociações exclusivas com a Arauco – e a fabricante de produtos de higiene e limpeza Flora.

http://exame.abril.com.br/negocios/quem-e-a-mexicana-lala-nova-dona-da-vigor/

Os adultos invadem os espaços de trabalho compartilhado


Escritórios compartilhados não são mais o local apenas de empresários solitários, startups e jovens profissionais

 





Quando seu filho mais novo foi fazer faculdade, Lee Rosen decidiu que ele e seus colegas poderiam administrar a firma de advocacia da família a partir de suas casas, perto de Raleigh, na Carolina do Norte, economizando 35.000 dólares de aluguel por mês. Os advogados começaram a escrever instruções na mesa de suas cozinhas e na biblioteca local. Onde eles trabalhavam não importava – a não ser por um motivo.

“Na nossa área de prática, as pessoas gostam de se encontrar com seus advogados pessoalmente no início da representação”, afirma Rosen. Então a firma alugou salas de reunião pagas por mês, uma dúzia ao todo, por um terço do preço do escritório anterior.

Escritórios compartilhados não são mais o local apenas de empresários solitários, startups e jovens profissionais.

Empresas como a WeWork capitalizaram na popularidade das áreas de trabalho compartilhadas, em que as pessoas e as empresas alugam espaços por hora, dia ou mês. Agora, outros tipos de profissionais também estão tirando vantagem de escritórios compartilhados, habilitados pela tecnologia que faz com que mudar de escritório seja tão fácil quanto carregar um laptop de uma sala para outra.

Tom Carroll, chefe regional de pesquisa da Jones Lang LaSalle, uma companhia global de serviços imobiliários, diz que sua empresa prevê que, até 2030, 30 por cento do mercado pode ser de espaços flexíveis. E o interesse crescente em espaços compartilhados está forçando os construtores de imóveis comerciais a repensar a maneira como investem em suas propriedades.

“A abordagem de escritório tradicional não é adequada para os objetivos dos ambientes de trabalho de hoje”, afirma Carroll.

No lado mais barato dos espaços de trabalho compartilhados está um chamado “hot desk” básico, onde um inquilino paga pelo direito de usar qualquer superfície disponível. O mais caro pode ser um escritório privativo reservado. O que liga as diferentes ofertas são os aluguéis flexíveis e de curto prazo e a ideia de não precisar cumprir tarefas relacionadas ao escritório.

Existe inclusive um escritório virtual, em que o cliente paga pelo direito de usar um endereço comercial – frequentemente um exclusivo – sem ocupar o espaço. Fazem parte do acordo um número de telefone local, suporte administrativo e o uso de salas de reunião.

Quando os clientes de Jane Barratt procuram on-line pelo endereço em seu cartão, encontram o chique One World Trade Center em Nova York – apesar de Barratt ter abandonado o tapete vermelho do mundo corporativo anos atrás e agora administrar a GoldBean, uma ferramenta de investimento para jovens, a partir de um hot desk. Seu acordo com a Servcorp, uma empresa internacional que oferece escritórios físicos e virtuais e serviços de tecnologia de informação, permite que ela alugue a sala de reuniões do 85º andar do prédio, onde pode impressionar seus clientes.

“Acho que eles estão preenchendo um nicho”, diz Barratt sobre a Servcorp. “Um prédio de status, com construção incrível e tecnologia. O espaço físico e os serviços virtuais são um diferencial enorme.”

Ao se inserir entre os proprietários comerciais e os inquilinos individuais, a Servcorp essencialmente se torna uma “inquilina profissional”, segundo Marcus Moufarrige, diretor de operações da empresa. 

A Servcorp aluga o espaço e depois o adequa de modo a preencher as necessidades dos pequenos negócios. Além disso, a empresa fornece três coisas que os proprietários tradicionais não têm: serviços para o inquilino, colaboração na tecnologia e oportunidade de networking.

“Existe uma peça quebrada entre o proprietário e o inquilino agora. Assinamos um contrato e o proprietário desaparece. É aí que está a oportunidade”, explica Moufarrige.

Serviços vistos em geral na indústria da hospitalidade estão cada vez mais em demanda nos locais de trabalho, segundo Carroll, da Jones Lang LaSalle. Enquanto a tecnologia permite que as pessoas estejam conectadas em todos os lugares, os inquilinos em espaços de trabalho compartilhado ainda querem ajuda com as tarefas administrativas.

Quando a Norwegian Air Shuttle começou a oferecer voos para os Estados Unidos em 2013, Anders Lindstrom, diretor de comunicação no país, resolveu alugar um espaço de co-working na WeWork, no centro de Manhattan. Ele gostava da vibração jovem e criativa e da facilidade para se instalar. Agora, já está no espaço da WeWork há dois anos.

“Temos acesso a salas de reunião de todos os tamanhos, cozinha, impressoras e outras necessidades básicas”, explica Lindstrom.

Moufarrige diz que a próxima área de negócio para os administradores de espaços de co-working podem ser os proprietários comerciais que pretendem manter uma abordagem de não envolvimento com os inquilinos e não querem oferecer copiadoras, serviços de correio e recepcionistas para inquilinos individuais.

Moufarrige afirma que empresas como a sua podem oferecer esses serviços melhor do que os proprietários. “Temos 150 locais de trabalho e podemos administrar todos como se estivessem no mesmo prédio.”

Vários outros provedores de espaços de trabalho compartilhados também estão tentado oferecer uma sensação de comunidade a seus inquilinos. Javier Martinez, construtor e fundador do Harlem Collective, um espaço de co-working em Manhattan, descobriu que não conseguiria ter lucro com apenas inquilinos pequenos e mensais. Então conseguiu quatro inquilinos maiores que trazem uma renda previsível enquanto preenche os ambientes menores, chamados espaços líquidos, com clientes itinerários. E ele tenta fazer com que os inquilinos que tenham negócios que podem funcionar juntos se conheçam.

“Lá fora faz frio. E se você está começando ou tentando administrar um negócio é ainda mais frio”, diz Martinez.

Em uma manhã recente, a designer de joias Luz Ortiz visitou o Harlem Collective, na Rua 152. Ela aluga um espaço no distrito Diamond, em Manhattan, mas estava procurando algo mais barato. Ortiz não gostou da falta de luz natural do estúdio que estava disponível no prédio do Harlem Collective, mas ficou impressionada com o jardim do pátio.

Alex Tsang, gerente do Harlem Collective, disse que Ortiz poderia experimentar o espaço em um aluguel mensal – sem que fosse necessário um compromisso longo, ao contrário de um escritório tradicional.

“O modelo é perfeito para freelancers que se mudam muito, marqueteiros de redes sociais que vão onde está o trabalho”, explica Tsang. “Eles arrumam as malas e seguem até para outro país.”


 http://exame.abril.com.br/negocios/os-adultos-invadem-os-espacos-de-trabalho-compartilhado/

Braskem avalia abrir capital e ofertar ações na Bolsa de Nova York


O plano considera a pulverização do capital da companhia e a rescisão do acordo de acionistas

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Braskem avalia abrir capital e ofertar ações na Bolsa de Nova York


Os sócios controladores da Braskem (foto), Odebrecht e Petrobras, estudam uma grande operação de mercado, com a transferência da sede da empresa para os Estados Unidos e a abertura de capital com oferta de ações na Bolsa de Nova York. A informação foi veiculada nesta sexta-feira (4) no jornal Valor Econômico. De acordo com a publicação, o plano considera a pulverização do capital da companhia, que tem unidade no Polo Petroquímico de Triunfo (RS), e a rescisão do acordo de acionistas. 

“Essa não é a única alternativa na mesa para a questão societária da Braskem, mas a que vem ganhando cada vez mais força. A estrutura agrada especialmente a Petrobras, que cedeu mandato ao banco Santander para a instituição aprofundas estudos nessa direção. O banco estava montando operação semelhante (mas com propósito totalmente diverso) para a JBS. Com avaliação atual de R$ 28 bilhões, donos da petroquímica querem destravar valor e ampliar internacionalização”, informa o Valor.

Segundo o veículo, a Braskem está avaliada em R$ 28 bilhões na bolsa. “Odebrecht e Braskem controlam a empresa com fatias econômicas equivalentes, mas poderes diferentes. A Odebrecht tem 50,1% das ações ordinárias e a Petrobras, 47%. Ambas possuem também ações preferenciais (sem direito a voto) e a fatia no capital total de cada é, respectivamente, 38% e 36%. A gestão está nas mãos da Odebrecht, garantida pelo acordo de acionistas vigente”, afirma a reportagem. 
 

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Gigante de viagens foca no Brasil com aquisições

Bem estabelecido em mercados como Estados Unidos e Europa, o grupo se voltou para a América Latina, mais especificamente o Brasil

 




São Paulo – O Priceline Group, um dos maiores grupos de viagem do mundo, está de olho no Brasil. Com duas aquisições recentes, a companhia se fortaleceu no país, que já é o maior mercado na América Latina.

Concorrente da Expedia, o valor de mercado do grupo é avaliado 80 bilhões de dólares, com uma receita anual que supera os 10 bilhões de dólares.

No ano passado, o grupo realizou 68,1 bilhões de dólares em reservas de viagens. Suas principais marcas são Booking.com, Priceline.com, Agoda.com, Kayak, Rentalcars.com e OpenTable.

Bem estabelecido em mercados como Estados Unidos e Europa, o grupo se voltou para a América Latina, mais especificamente o Brasil. O país é o principal mercado da região para a companhia.

Uma das marcas escolhidas para liderar esse crescimento é a Kayak. É um buscador de viagens, ou seja, procura pelas melhores passagens aéreas, hotéis e passeios em centenas de sites. Ela não faz nenhuma venda, que são completadas no site do parceiro.

Globalmente, a Kayak realiza 2 bilhões de buscas por ano – um ano atrás, esse número era de 1,3 bilhão. Grande parte do crescimento da plataforma vem de mercados emergentes, afirmou Eduardo Fleury, diretor da Kayak no Brasil.

Comprada em 2013, o buscador está no Brasil desde 2014. Mesmo tempo chegado no meio da crise econômica, a empresa acredita que não foi afetada. “Quando a economia está bem, as pessoas viajam mais e ganhamos com isso. Já quando há crise, os viajantes pesquisam melhor as opções, o que também nos ajuda”, afirmou Fleury.

A empresa está investindo em novos escritórios na América Latina e em aquisições.

Globalmente, o grupo anunciou a compra do Grupo Momondo, metabuscador de viagens com uma forte presença na Europa e que também opera no  Brasil.  O valor da compra foi de 550 milhões de dólares. O Momondo passa a operar sob a marca Kayak.

Já no Brasil, a Kayak adquiriu o site da Mundi, sua concorrente brasileira. Com a compra, ela ganha, além da tecnologia, mais de 1 milhão de novos usuários. É a primeira aquisição da empresa na América Latina.

A empresa irá manter as três marcas no país, uma vez que cada uma delas é direcionada a um público diferente. “A sobreposição dos usuários da Mundi, Momondo e da Kayak é muito pequena, menor do que 20%”, disse o presidente.

http://exame.abril.com.br/negocios/gigante-de-viagens-foca-no-brasil-com-aquisicoes/


Maia: Retomada econômica depende de reconstrução da base aliada


"Acho que o que vai ajudar ou não a economia é a reconstrução da base, trazer de volta o PSDB completo para a base", disse o presidente da Câmara

 


São Paulo – O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira, 3, após fazer apresentação em evento do Goldman Sachs em São Paulo, que a reconstrução da base aliada de Michel Temer, permitindo continuidade da agenda reformista, será determinante para a retomada da economia.

“Acho que o que vai ajudar ou não a economia é a reconstrução da base, trazer de volta o PSDB completo para a base, para que se possa sinalizar que temos maioria para aprovar as reformas”, disse a jornalistas.

Segundo Maia, uma das preocupações dos investidores que participaram do evento foi justamente a agenda do Congresso após a votação ontem da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.”O resultado de ontem no curto prazo não atrapalha a economia”, disse o parlamentar.

A agenda da Câmara, segundo o deputado, é a do mercado de trabalho e da geração de empregos.

“Não é a agenda das corporações”, disse ele. Para o parlamentar serão os investimentos privados que vão recuperar o emprego e a renda.

 http://exame.abril.com.br/brasil/maia-retomada-economica-depende-de-reconstrucao-da-base-aliada/