sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Fitch eleva rating da Anglo American para BBB-


Segundo a Fitch, a elevação reflete a melhora do perfil financeiro da Anglo, após a divulgação de resultados da mineradora

 


São Paulo – A agência de classificação de risco Fitch elevou hoje o rating de longo prazo da Anglo American de BB+ para BBB-, que equivale ao primeiro grau de investimento. A perspectiva do rating é estável.

Segundo a Fitch, a elevação reflete a melhora do perfil financeiro da Anglo, após a divulgação de resultados melhores do que o esperado e medidas tomadas pela mineradora para fortalecer seu balanço.

A Fitch explica que a Anglo usou o fluxo de caixa livre gerado pela recuperação dos preços de commodities e, em menor escala, recursos da venda de ativos não estratégicos, para reduzir sua alavancagem. No fim de junho, a dívida bruta da mineradora somava US$ 13,6 bilhões, ante US$ 19,8 bilhões no final de 2015, detalhou a agência.

No último dia 7, a S&P também revisou para cima seu rating para a Anglo, igualmente de BB+ para BBB-.
  
 http://exame.abril.com.br/negocios/fitch-eleva-rating-da-anglo-american-para-bbb/

Accera Compra Trade Force




 Accera Compra Trade Force











Inteligência de Mercado Ganha um Gigante

 

A Accera - Sistemas Estratégicos S.A., acaba de adquirir 100% do capital da Trade Force. Essa informação, exclusiva para o Jornal Giro News, corre em sigilo entre os clientes das duas companhias. Nenhuma das empresas revela os números e não confirmam a transação, comenta-se, entretanto, que a negociação foi firmada por um valor acima de R$ 20 milhões.

 Especialista em informações sobre vendas e estoques de varejistas e atacadistas, a Accera está no mercado há mais de 10 anos fornecendo para indústria dados para planejamento da demanda, ou seja, antecipação de produção, assim como os motivos reais para a indisponibilidade de produtos nas gondolas. Isso significa que, além de apontar a falta do produto no ponto de venda, também, esclarece porque o item não está exposto ao alcance do shopper.

Empresas se Completam
 

A Trade Force, por sua vez, opera um aplicativo que monitora e gerencia todas as ações das equipes da indústria no ponto de venda, além de fornecer pesquisas, auditorias de merchandising, exibição dos produtos e soluções para dinamizar as vendas. Com a aquisição, a Accera integra em uma única função os dados do mobile com as informações das equipes dos varejistas, atacadistas e distribuidores, transmitindo dados seguros, de forma inteligente, para tomada de decisão, às indústrias.

 Diversos players do mercado disputavam a Trade Force. Com a aquisição, a Accera se torna uma solução forte no Brasil, Ásia e África, onde já atuava a Trade Force e soma às suas operações na América do Sul e América Central, compondo uma empresa nacional, com dimensão mundial, em condições de disputar, em igualdade de condições, a liderança em inteligência de mercado.Para gerir a nova operação da Trade Force a Accera deve manter nos cargos a atual diretoria da empresa.

 http://www.gironews.com/negocios/accera-compra-trade-force-44253/

É possível grandes corporações terem a agilidade das startups?


A busca por essa resposta foi o tema do primeiro Café com VOCÊ RH do ano, em São Paulo

 




A carona é tão antiga quanto a invenção do carro, mas a Uber só foi criada em 2009, chegou ao Brasil em 2014 e chacoalhou o mercado de táxis que reinava absoluto. Da mesma forma, hospedar alguém em casa é algo que existe desde os tempos em que foram criadas as primeiras casas, mas a Airbnb só nasceu em 2008, atracou no país em 2012 e arrastou o mercado hoteleiro. Essas inovações surgiram e se espalharam pelo mundo em menos de uma década — e já são, elas próprias, alvo de outras novidades que podem perfeitamente destruí-las.

No complexo industrial Votorantim, dez vezes mais velho do que a Uber e a Airbnb, a transformação digital, também conhecida como “o pesadelo dos executivos”, é tratada, debatida e destrinchada há dois anos. “Identificamos que muitos de nossos negócios correm o risco de ser substituídos por outros, e essa ameaça pode vir de uma startup com dez pessoas que tenham a capacidade­ de descobrir um substituto excelente para o cimento”, diz Mirella Ugolini, gerente corporativa de desenvolvimento organizacional da companhia, durante o primeiro Café com VOCÊ RH de 2017, ciclo de debates destinado aos líderes de recursos humanos que é promovido há uma década pela revista VOCÊ RH. 
 
A discussão, realizada em maio em São Paulo, girou em torno da preparação das empresas para essa transformação digital. Algumas corporações, por exemplo, estão comprando startups ou criando incubadoras para esses pequenos negócios — o que parece ser o caminho mais rápido para a inovação. “O sucesso mata”, decreta Vicente Ferreira, professor e diretor no Instituto Coppead de administração, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Quando você está em uma organização que tem sucesso, por que fazer diferente? As mesmas pessoas terão sempre as mesmas ideias. Dessa forma, trazer a inovação de fora pode ser, sim, um atalho, desde que exista uma cultura para essa novidade florescer”.

Mudar a cultura e a mentalidade dos líderes é justamente o maior desafio dentro da concessionária de energia e distribuição EDP. “É uma empresa regulada, que passou por um processo de privatização, que tinha uma gestão de comando e controle. Ainda se ouve de gerentes de áreas que ‘não há que se falar em disrupção aqui’ ”, afirma a diretora de recursos humanos Fernanda Pires.

A forma encontrada por ela para modernizar o jeito de ser da EDP foi a construção de propósitos e de grupos sem hierarquia, algo que começou em 2014, além da aproximação com empreendedores por meio da criação de programas de aceleração. “É um mundo diferente. E estar perto desse ambiente e utilizar seu desenho organizacional tem sido um dos caminhos que estamos testando”, afirma Fernanda.

A Votorantim (que vende de cimento a suco de laranja) seguiu igual caminho de aceleração de startup e revisão de cultura. “A chave da inovação está nas pessoas. Quem cria é o indivíduo, não a empresa ou a startup. O segredo está na parceria e na colaboração. Temos de pensar em como uma startup pode ajudar, em como uma universidade pode ajudar e em como a empresa pode ajudar esse ecossistema também”, diz Mirella.

O desafio da transformação cultural existe mesmo para as companhias de tecnologia IBM e SAP. Na primeira, com 105 anos e 370 000 profissionais espalhados por 170 países, o foco está em empoderar as pessoas. “Porque você não consegue incentivar a inovação em uma empresa super-hierárquica, na qual os funcionários sentem que sua opinião não vale”, diz Luciana Camargo, vice-presidente de RH da IBM para a América Latina.

Já na segunda o foco é a visão. “Temos de perder o medo da automação e começar a olhar as oportunidades”, diz Paula Jacomo, diretora de recursos humanos da SAP para a América Latina.

Investir na multiplicidade também é um caminho para trazer novos pensamentos. “A inovação não tem cargo nem sexo e pode vir de qualquer lugar. Então, faz todo o sentido trabalharmos a diversidade como parte do processo de transformação”, afirma Mirella, da Votorantim.

A organização acredita ter uma estratégia certeira para se adequar à alteração digital. Mas será que isso é suficiente? “Essa é a pergunta de 1 bilhão de dólares”, responde o professor Vicente. Aparentemente, ainda há muito para discutir.


 http://exame.abril.com.br/negocios/e-possivel-grandes-corporacoes-terem-a-agilidade-das-startups/

Atividade econômica do Sul tem alta de 0,4% no trimestre encerrado em maio



De acordo com o Banco Central, a região apresenta sinais consistentes de estabilização e retomada gradual da economia

 

Por Marcos Graciani

 

graciani@amanha.com.br
Atividade econômica do Sul tem alta de 0,4% no trimestre encerrado em maio


O conjunto de indicadores econômicos do Sul apresentou comportamento compatível com o processo de retomada gradual do nível de atividade. Essa foi uma das conclusões do Banco Central (BC) que apresentou nesta sexta-feira (18), em Porto Alegre (RS), o Boletim Regional (leia a análise completa aqui) – publicação trimestral cujo objetivo é trazer uma visão das regiões do país a partir de dados e indicadores econômicos. O IBCR-S registrou acréscimo de 0,4% no trimestre encerrado em maio, após elevação de 2,6% naquele finalizado em fevereiro, segundo dados dessazonalizados.  

A produção agrícola e o volume de vendas do comércio contribuíram positivamente na margem, repercutindo a apropriação das safras de verão e a percepção mais favorável dos consumidores, decorrente a redução das taxas de juros e da inflação e da liberação de recursos do FGTS. “No entanto, o crescimento do IBCR-S, o volume de estoques acima do planejado e a ociosidade dos fatores de produção condicionaram os resultados da atividade industrial, do mercado de trabalho e da prestação de serviços”, destaca o documento do BC. 

No âmbito da demanda, as vendas do comércio ampliado foram impulsionadas pelas melhores condições de crédito e pela massa de rendimentos, cuja elevação em termos reais refletiu a queda da inflação, avançando 5,3% no trimestre encerrado em maio, após alta de 4,1% no finalizado em fevereiro.  “O gradualismo na retomada da atividade na região é reforçado pelo setor de serviços, cujos resultados na margem ainda não evidenciaram reversão da tendência de queda. 

O volume de serviços recuou 0,4% no trimestre encerrado em maio (0,2% no trimestre anterior)”, nota o BC. A produção industrial cresceu 0,2% em doze meses até maio, revertendo a tendência que vinha sendo observada desde junho de 2014. “Consistente com esse processo de estabilização, a produção vem apresentando flutuações na margem e, nesse contexto, recuou 1% no trimestre  finalizado  em  maio, após crescer 3,4% no trimestre até fevereiro.”, revela o Boletim. 

De acordo com a avaliação geral do BC, a economia do Sul apresenta sinais consistentes com o processo de estabilização e retomada gradual da atividade econômica. Por essa razão, o BC prevê recuperação, beneficiada pelo comportamento favorável da inflação e das taxas de juros, além da contribuição positiva do comércio exterior.  

http://www.amanha.com.br/posts/view/4398

‘Recuperação se disseminou entre os setores’

‘Recuperação se disseminou entre os setores’

Os dados mais recentes sobre a economia brasileira parecem indicar que a recuperação está mais disseminada entre os setores, e não apenas concentrada no agronegócio. Essa é a avaliação do economista e ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman, da consultoria Schwartsman e Associados.

Ele chama a atenção para o fato de o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), que fechou o segundo trimestre com expansão de 0,25%, ter avançado pelo segundo trimestre consecutivo. Para Schwartsman, o processo de recuperação deve continuar no segundo semestre e permitir crescimento “razoável” para o País em 2018, de 2,5%. Confira os principais trechos da entrevista.


Qual é a percepção em relação à recuperação da economia?


Os dados têm mostrado tendência de recuperação. Não é uma recuperação extraordinária, é bastante modesta, mas está em linha com o esperado. Do ponto de vista do IBC-Br, estamos falando de dois trimestres consecutivos de expansão, algo que não víamos desde o fim de 2013. O IBC-Br em si não diz muita coisa, porque é apenas um número agregado, mas quando olhamos para o conjunto das evidências – varejo, produção industrial, serviços – a recuperação parece mais disseminada. O desempenho no primeiro trimestre esteve muito ligado à agricultura, mas no segundo trimestre o crescimento parece ser mais difundido por outros setores. Em particular, o consumo, que seria capturado pelas vendas no varejo, sugere que alguma reação está vindo por aí.


Esse processo de recuperação continua no segundo semestre?


Acredito que sim. Todas as condições que levaram a isso estão presentes e se intensificam. Em particular, o efeito mais vigoroso da queda da taxa de juros (Selic) acontece agora. E já temos sinais de recuperação da renda do trabalho. Tudo isso aponta para um consumo um pouco mais forte na segunda metade do ano. Em 2017, o crescimento como um todo não vai ser grande coisa, mas 2018 pode apresentar um número mais razoável, de 2,5%. As coisas parecem estar, aos poucos, indo para o lugar, apesar dos muitos desafios.


A dificuldade do governo para colocar a área fiscal em ordem pode prejudicar o crescimento?


Sim, mas não no horizonte próximo. É uma vulnerabilidade óbvia do País que ninguém está prestando muita atenção – fora os economistas. Mas o fato é que isso é possível porque estamos em um mundo de juros muito baixos e de investidores globais dispostos a correr riscos. Quando a maré está alta, você pode nadar pelado. O problema é quando a maré baixar. As informações são do jornal  

O Estado de S. Paulo.


Fiat Chrysler está na mira de fabricantes da China


Fiat Chrysler está na mira de fabricantes da China
Fiat Chrysler (FCA) no sería el primer fabricante de autos que pasa a control chino. Volvo, de Suecia, fue comprada por el grupo Geel en 2010 y desde entonces sus ventas aumentaron y le aseguraron el 20% del enorme mercado de China. - AFP/Arquivos

O grupo ítalo-americano Fiat Chrysler está na mira de uma empresa chinesa que quer comprá-lo para entrar no topo da indústria automobilística dos Estados Unidos, disseram especialistas.

No mês passado, um fabricante chinês não identificado fez ao menos uma oferta para adquirir a Fiat Chrysler por um preço supostamente superior ao seu valor de mercado, anunciou nesta semana a publicação Automotive News.

A Fiat Chrysler se recusou a responder a AFP, mas suas ações subiram quase 10% desde que essa notícia foi divulgada.

“Não seria uma fusão. Seria uma venda direta”, afirmou Joseph Phillippi, presidente da empresa Auto Trends Consulting.

Ele ainda explicou que a Fiat Chrysler fabrica as marcas Jeep e Ram, que não são populares apenas nos Estados Unidos, mas também na China e em outros países.

“A FCA (Fiat Chrysler) poderia investir em pequenos carros que seriam fabricados na China, mas seria bem interessante fazê-los com a ajuda da FCA no design”, completou.

A Fiat Chrysler não seria a primeira fabricante de veículos a passar para o controle chinês.

A sueca Volvo foi comprado pelo grupo Geely em 2010 e, desde então, suas vendas aumentaram, com o domínio de 20% do amplo mercado da China.

A gigante americana General Motors (GM) vende mais carros na China que em seu próprio país. Em julho, a fabricante vendeu 287.500 unidades na China, contra 226.100 nos Estados Unidos.

A FCA, por sua vez, vendeu 110.000 carros na China no primeiro semestre de 2017, todo fabricados lá. A demanda foi estimulada especialmente pelos Jeeps montados em parceria com o grupo chinês GAC.

 http://www.istoedinheiro.com.br/fiat-chrysler-esta-na-mira-de-fabricantes-da-china/

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Cade investiga Metal Leve e outras 5 por suposta formação de cartel




Automóveis
Há evidências de que essas empresas estabeleceram acordos para fixar preços, combinar estratégias uniformes e coordenadas de reajustes de preços
Seis grandes fabricantes de filtros automotivos estão na mira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) por suspeita de formação de cartel. Segundo a Superintendência-Geral da autarquia federal responsável por zelar pela livre concorrência, há evidências de que essas empresas combinavam preços, estratégias, pagamentos oferecidos a clientes e a não concessão de descontos.

A nota técnica que subsidia a instauração do processo administrativo menciona que pelo menos 41 pessoas que trabalham ou têm algum vínculo com uma das seis empresas teriam participado da suposta conduta anticompetitiva de 2004 a maio de 2012. Todos os suspeitos ainda vão ser notificados a apresentar suas defesas.

Desde 2014, o Cade já instaurou outros 13 processos administrativos para apurar a suspeita de formação de cartel no setor de peças automotivas. Outros quatro segmentos do mesmo setor foram alvo de mandados de busca e apreensão que podem resultar na instauração de novos procedimentos. 

São eles iluminação automotiva; interruptores de emergência; mecanismos de acesso e embreagens automotivas. Há ainda outras investigações em curso no setor de autopeças.


Detalhes


As seis empresas investigadas são Affinia Automotive Ltda., Mahle Metal Leve S.A., Mann + Hummel Brasil Ltda., Robert Bosch Ltda., Sofape Fabricante de Filtros Ltda., e Sogefi Filtration do Brasil Ltda. De acordo com a nota técnica de instauração do processo administrativo, há evidências de que essas empresas estabeleceram acordos para fixar preços, combinar estratégias uniformes e coordenadas de reajustes de preços (percentual, momento e justificativa), alinhar termos de pagamento oferecidos a clientes, e também para evitar a concessão de descontos.

(Com informações do Cade)

 https://www.moneytimes.com.br/cade-investiga-metal-leve-e-outras-5-por-suposta-formacao-de-cartel