segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Moody’s retira cobertura de ratings do Banco Original


A Moody's não deixou claro o motivo da alteração e explicou que a decisão deveu-se a razões da própria agência




Banco Original
São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s anunciou nesta segunda-feira que deixou de avaliar os ratings do Banco Original, controlado pela holding J&F, da família Batista.

A agência retirou todos as classificações atribuídas ao Banco Original e ao Banco Original Agronegócio, incluindo em moedas local e estrangeira de curto e longo prazos. A Moody’s não deixou claro o motivo da alteração e explicou que a decisão deveu-se a razões da própria agência.

A última ação feita pela Moody’s sobre ambos os bancos foi em 1 de junho, quando cortou a nota global de longo prazo de B1 para B2. A perspectiva dos ratings era negativa.

Um representante da J&F não foi encontrado para comentar.


 http://exame.abril.com.br/negocios/moodys-retira-cobertura-de-ratings-do-banco-original/

Natura procura pessoas para criar coleção durante o SPFW


A ação faz parte do reposicionamento da marca, que busca mostrar mais da diversidade brasileira a partir da hashtag #TodaBelezaPodeSer






Firmando a sua parceria com o São Paulo Fashion Week, a Natura irá finalizar a temporada N44 com um desfile coletivo, criado por pessoas que não são estilistas.

A ação faz parte do reposicionamento da marca, que busca mostrar mais da diversidade brasileira, a partir da hashtag #TodaBelezaPodeSer.

“O SPFW é um ambiente criado para as pessoas discutirem as tendências de beleza, também. Por isso iremos criar um espaço para promover esse diálogo”, diz Fernanda Paiva, gerente de marketing institucional da Natura.

O primeiro passo da campanha começa nesta segunda-feira, 21, nas redes sociais. Internautas foram convidados a postar fotos ou vídeos com a hashtag da ação e, a partir disso, cliques serão selecionados para serem exibidos na plataforma digital da campanha e nos telões do SPFW N44.

Depois, 16 pessoas serão selecionadas, através das mídias sociais e por indicação de mentores, “pensando na diversidade física e de campos de atuação, e que nunca tenham feito uma coleção”, conta Fernanda.

Elas irão desenvolver uma linha coletiva durante a semana do SPFW, que será apresentada no encerramento do evento.

Todos passarão por vivência de preparação, contando com vestuário, styling e maquiagem, com a ajuda de especialistas nessas áreas.

Os mentores são: Jackson Araújo, especialista em comportamento, tendências e moda; Paulo Borges, responsável pela direção criativa e artística; Victor Apolinário, estilista da marca Cem Freio que junto com a sua equipe de costureiras será o mentor da coleção para finalização dos looks e styling de Marcos Costa, maquiador que prestará consultoria em beleza para a ação.

Os participantes ainda irão colocar a mão na massa por cerca de três horas em cada dia do evento, no Atelier Natura, no segundo piso da Bienal, que poderá ser visitado e permitirá a interação com o público.

“Nossa missão será trabalhar em colaboração para criar um grande momento de catarse coletiva e encerrar essa edição com um formato surpreendente”, explica a gerente de marketing.

As peças apresentadas não serão vendidas ao público, mas servem como simbolismo para a participação coletiva na moda.


 http://exame.abril.com.br/negocios/natura-procura-pessoas-para-criar-colecao-durante-o-spfw/


Família Zaher diminui participação na Estácio


A fatia da família no total de ações era de 9,70%, somando-se a participação total de Adriana Zaher e do Clube de Investimentos TCA

 

Por Renato Carvalho, do Estadão Conteúdo


São Paulo – A participação da Família Zaher no capital social da Estácio Participações diminuiu para 11.143.600 ações, ou 3,51% do total, nesta quinta-feira, 17, segundo comunicado ao mercado divulgado pela companhia.

Segundo informações que constam no site da B3, a fatia da família no total de ações era de 9,70%, somando-se a participação total de Adriana Zaher e do Clube de Investimentos TCA. A Estácio foi avisada por Chaim Zaher.

A família esclarece que do saldo remanescente em seu poder, 1.900.000 de ações ON são objeto de mútuo de ações, como ponta tomadora do empréstimo, e outras 4 milhões de ações estão sujeitas a obrigação de venda a ser liquidada até o dia 18 de setembro.

Simultaneamente, a Estácio emitiu outro comunicado com a informação de que o Fundo de Investimentos em Participação Rose (FIP Rose), gerido pela BRL Trust Investimentos, passa a ser titular, também a partir de hoje, de 27.556.900 ações ON da companhia, que correspondem a 8,67% do capital social.

Em seu comunicado, o FIP afirma que a aquisição “tem natureza de investimento de longo prazo. O FIP Rose não possui, no momento, quantidade definida de participação societária visada na Companhia. Todavia, o FIP Rose está aberto a realizar novas aquisições de ações ordinárias de emissão da Companhia”, diz o documento.
  
 
 http://exame.abril.com.br/negocios/familia-zaher-diminui-participacao-na-estacio/

Grupo chinês revela interesse na aquisição da Fiat-Chrysler


Great Wall Motor não revelou se deseja comprar o conjunto da FCA ou apenas a marca Jeep

 







O grupo chinês Great Wall Motor indicou nesta segunda-feira à AFP que está “interessado na aquisição” da montadora ítalo-americana FiatChrysler Automobiles (FCA), sem revelar se deseja comprar o conjunto da FCA ou apenas a marca Jeep.

“Estamos interessados em realizar esta aquisição (…) Vamos atuar de forma séria (para concretizar) nossa intenção de compra”, afirmou à AFP uma porta-voz da Great Wall, sétima montadora chinesa.

“Great Wall Motor é uma empresa de forte crescimento e seu interesse por uma compra da FCA corresponde plenamente com nossa estratégia de globalização”, completou.

A porta-voz se recusou a informar se a oferta de compra é destinada a toda a FCA ou apenas um dos braços do grupo.

O site especializado Automotive News já havia informado o interesse da Great Wall Motor e que sua presidente, Wang Fengying, entrou em contato com a Fiat-Chrysler para “iniciar as negociações”.

Mas de acordo com o site, o grupo chinês estaria interessado apenas na marca Jeep.

Procurada pela AFP, a FCA se recusou a comentar as informações.

A Great Wall Motor, conhecida por seus “4×4” urbanos, muito apreciados pelos consumidores chineses, vendeu no ano passado 1,07 milhões de veículos, segundo a federação profissional nacional CAAM.

China é o primeiro mercado mundial do automóvel.
  
 
 http://exame.abril.com.br/negocios/grupo-chines-revela-interesse-na-aquisicao-da-fiat-chrysler/

Total anuncia compra da Maersk Oil por US$ 4,95 bilhões


Como parte do negócio, a Total também irá assumir US$ 2,5 bilhões em dívida da Maersk Oil

 





Paris – A francesa Total anunciou hoje que fechou acordo para a compra da unidade petrolífera do grupo dinamarquês A.P. Moeller-Maersk A/S, a Maersk Oil, por US$ 4,95 bilhões.

Como parte do negócio, a Total também irá assumir US$ 2,5 bilhões em dívida da Maersk Oil.

Segundo a Total, a aquisição da Maersk Oil irá impulsionar sua produção em 160 mil barris por dia em 2018 e ampliar significativamente o volume de suas reservas, principalmente no mar do Norte.

A Total prevê obter mais de US$ 400 milhões em sinergias anuais com o acordo, que irá imediatamente aumentar seus ganhos e fluxo de caixa por ação.

Já a Maersk irá manter uma participação no setor petrolífero por meio de 97,5 milhões de ações na Total, equivalente a cerca de 3,76% do capital da empresa francesa. O principal acionista da companhia dinamarquesa, a A.P. Moller Holding, terá direito a um assento no conselho da Total.

O acordo depende da aprovação de acionistas da Total, de representantes de funcionários e de órgãos reguladores.

Por volta das 5h10 (de Brasília), as ações da A.P. Moeller-Maersk saltavam cerca de 3,5% na Bolsa de Copenhague, enquanto as da Total caíam 0,5% em Paris. Fonte: Dow Jones Newswires.


http://exame.abril.com.br/negocios/total-anuncia-compra-da-maersk-oil-por-us-495-bilhoes/

Mercosul aguarda proposta da UE sobre bens agrícolas para acordo




Mercosul aguarda proposta da UE sobre bens agrícolas para acordo
O presidente Michel Temer e o presidente argentino Mauricio Macri, em Brasília


As negociações entre Mercosul e União Europeia para um acordo de livre-comércio seguem em ritmo acelerado, mas os europeus vêm relutando em melhorar sua proposta de abertura do mercado de bens agrícolas.

A atitude europeia gera preocupação no Brasil, que teme que a UE esteja adotando a estratégia de deixar o tema para a última hora a fim de convencer o Mercosul de que é "pegar ou largar".

Pessoas que acompanham o processo de perto dizem que os europeus argumentam que só será possível melhorar sua proposta após as eleições da Alemanha, previstas para o mês que vem.

Eles já haviam pedido para aguardar o pleito da França, mas causou estranheza o pedido sobre a Alemanha, um dos países mais pró-livre mercado da UE e onde o movimento nacionalista, que atingiu os EUA e o Reino Unido, ainda não ganhou força.

Se as novas ofertas só forem trocadas em outubro, como querem os europeus, restarão apenas dois meses até a reunião ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Buenos Aires, em dezembro.

Os dois lados já declararam publicamente que gostariam de assinar um pré-acordo no encontro, incluindo os temas mais sensíveis e deixando para depois só detalhes como revisões jurídicas e traduções.

Por causa desse comprometimento, os diplomatas relatam que as negociações entre os blocos seguem em "quinta marcha" com encontros mensais sobre temas como propriedade intelectual e compras governamentais.


INSUFICIENTES


As ofertas de redução de tarifas para bens agrícolas e industriais, no entanto, são as mesmas desde maio de 2016, quando os dois blocos finalmente voltaram à mesa após uma interrupção de 12 anos na negociação.

Na área agrícola, os europeus ainda não apresentaram cotas para carne bovina, açúcar e etanol, produtos muito importantes para o Brasil, segundo apurou a Folha. As cotas de 78 mil toneladas para carne de frango e 9.300 toneladas para carne suína também estão muito abaixo das expectativas do setor.

Outro problema é que a UE mantém a proteção aos produtos processados do agronegócio, que geram mais lucro. Enquanto a entrada de soja em grão e café verde é liberada assim que o acordo entra em vigor, a exportação de óleo de soja e de café solúvel só acontece após quatro e sete anos, respectivamente.

"Estamos felizes que a negociação finalmente está andando depois de tanto tempo, porque a Europa é um parceiro prioritário, mas precisamos incluir os produtos que interessam ao Brasil", diz Ligia Dutra, superintendente de relações internacionais da CNA (Confederação Nacional da Agricultura).
Ela se recusou a comentar produtos específicos.

As negociações entre Mercosul e União Europeia já duram 18 anos. Segundo pessoas consultadas pela reportagem, o acordo nunca esteve tão perto de fechar graças ao alinhamento recente dos governos do Mercosul a favor do livre-comércio.

Para a União Europeia, fechar um acordo com o Mercosul até dezembro também enviaria uma forte mensagem aos Estados Unidos, que se tornaram mais protecionistas após a vitória de Donald Trump e praticamente abandonaram as negociações para uma área de livre-comércio entre o país e a UE.
Procurados, o Itamaraty e a Embaixada da União Europeia no Brasil não deram entrevista.

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/mercosul-aguarda-proposta-da-ue-sobre-bens-agricolas-para-acordo.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/

Japonesa Marubeni negocia compra do Terminal Portuário de Santa Catarina


O negócio estaria avaliado em aproximadamente R$ 300 milhões

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Japonesa Marubeni negocia compra do Terminal Portuário de Santa Catarina

A gigante japonesa Marubeni, cuja principal atuação é como trading de grãos, está em conversas avançadas para comprar o Terminal Portuário de Santa Catarina, o Tesc (foto), instalação multiuso localizada no porto de São Francisco do Sul (SC). A informação é da edição desta segunda-feira (21) do jornal Valor Econômico. O negócio estaria avaliado em aproximadamente R$ 300 milhões. 

“Sua importância reside principalmente no fato de que ampliará a presença da Marubeni no Brasil e especialmente sua participação no porto catarinense – onde já tem um ativo. A companhia comprou em 2011 o terminal Terlogs, especializado na movimentação de granéis sólidos. No mundo, a Marubeni Corporation registrou receita total equivalente a US$ 65 bilhões no ano fiscal terminado em março”, informa a publicação. 

“Originalmente um terminal dedicado a disputar o mercado de movimentação de contêineres na região Sul do país, o Tesc não se adaptou às novas dimensões dos navios porta-contêineres que navegam na costa brasileira e perdeu espaço nesse nicho. Hoje opera basicamente carga geral não conteinerizada, entre elas as de grandes dimensões, produtos siderúrgicos e, principalmente, granéis sólidos”, revela a reportagem do Valor. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/4401