quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Positivo anuncia três aquisições no interior do Paraná


Grupo, que investirá R$ 80 mi principalmente em compra de ativos, arrematou estabelecimentos de ensino em Ponta Grossa

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Positivo anuncia três aquisições no interior do Paraná

O Grupo Positivo anunciou nesta terça-feira (4) a aquisição de três unidades em Ponta Grossa, no interior do Paraná: o Colégio Girassol, o Colégio Neo Master (foto) e o Pró Master Vestibulares. O valor do negócio não foi revelado. O investimento no município proporcionará Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, curso preparatório e Ensino Superior na cidade. A negociação faz parte da estratégia de expansão da Divisão de Ensino do Positivo em território nacional, que teve início em junho de 2016, quando o Grupo assumiu a administração de duas unidades do Colégio Posiville, em Joinville (SC), que passaram a se chamar Colégio Positivo Joinville e Curso Positivo Joinville. Em 2017, o Grupo agregou às suas unidades uma sede da Universidade Positivo e uma do Colégio Positivo, em Londrina (PR). Na rede privada, mais de 500 mil alunos utilizam o material didático do Positivo e na rede pública de ensino, 240 mil. Os sistemas de ensino da Editora representam 41% do faturamento do Grupo, e a universidade e os colégios próprios respondem por uma fatia de 43%.

De acordo com o presidente da Divisão de Ensino do Grupo Positivo, Paulo Cunha, Ponta Grossa está entre as economias que mais crescem na região sul do país – e já se destaca no cenário nacional. "A médio prazo, o Grupo Positivo pretende dobrar o número de alunos, com a aquisição de escolas pelo Brasil", revela Cunha. O vice-presidente do Grupo Positivo, Lucas Guimarães, afirma que, em 2018, o investimento total do Grupo deve fechar na casa dos R$ 80 milhões – e que a prioridade é a compra de ativos. "Faz mais sentido adquirir ativos com marcas tradicionais e que tenham força regional, além de potencial de crescimento, do que começar do zero com a nossa bandeira. Além disso, já temos uma participação de mercado relevante em Curitiba e precisamos ir para outras praças", justifica. Mas não descarta também a construção de novas unidades onde não houver proposta de marcas fortes em funcionamento. “Até porque, apesar de haver muitos colégios com problemas financeiros disponíveis para aquisição, existem as escolas que compram os sistemas de ensino da Editora Positivo, e a ideia é evitar a canibalização”. 

Em junho, Guimarães confirmou o elevado interesse de investidores na educação básica e contratou o Banco BTG Pactual como assessoria para avaliar a possível abertura de capital. Segundo Guimarães, o processo deverá ter início em 2019. "Estamos focando na perenização do negócio. O IPO fortalecerá o Conselho e a nossa governança corporativa, aumentará transparência e a nossa disciplina no reporte de resultados, pois precisaremos prestar contas - de investidores institucionais a pessoas físicas que investem na bolsa", justifica. Ainda segundo Guimarães, o processo não visa ao levantamento de capital para novos investimentos: "As áreas de Ensino e Soluções Educacionais têm expandido organicamente e por aquisições– e pretendemos continuar nesse caminho", ressalta.



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terça-feira, 4 de setembro de 2018

O apetite da Subway: a empresa mira expansão e um total de 2,3 mil lojas até o fim do ano


Conhecida como uma máquina de abrir lojas, a rede americana de fast food investe em digitalização e prepara um novo salto no Brasil

Crédito: Rafael Danielewicz
Fome de expansão: recém-chegado ao comando da Subway, Michel Machado quer cumprir a meta de abrir mais 80 lojas ainda este ano no Brasil (Crédito: Rafael Danielewicz)


Durante os últimos três anos, o tempero mexicano deu o tom no dia a dia do brasileiro Michel Chaim Machado. O executivo foi o responsável por preparar o terreno para a entrada da cadeia de restaurantes Taco Bell no Brasil, em 2016, além de liderar a escalada local da empresa. No fim de junho deste ano, ele decidiu que era o momento de variar o cardápio e poucos dias depois de deixar rede de fast food de tacos e burritos, assumiu o comando da Subway no País. Dona de um faturamento global de US$ 17 bilhões, a rede americana é conhecida por ser uma verdadeira máquina de abrir franquias. No mundo, são mais de 43 mil lojas, em 112 países. Com 2.222 unidades e uma receita estimada em cerca de R$ 2 bilhões, o Brasil é o seu quarto maior mercado, atrás apenas de Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. E, ao que tudo indica, o apetite pelo crescimento está longe de ser saciado. “Queremos chegar ao segundo posto”, diz Machado. “Ainda temos muito espaço para crescer, mas faremos isso com uma ciência muito mais elaborada.”

Em 2018, a Subway já inaugurou mais de cem unidades no Brasil. A meta é abrir, ao menos, mais 80 lojas e superar a marca de 2,3 mil até o fim do ano. Para isso, a rede está investindo em novas ferramentas de big data, que trazem informações mais acuradas sobre poder aquisitivo, comportamento e hábitos de consumo de cada região. A ideia é combinar potencial de rentabilidade com os planos e recursos de cada parceiro. Hoje, 70% das inaugurações são realizadas por franqueados que integram a rede. “Nós crescemos absurdamente nos últimos anos e percebemos que algumas dessas lojas não foram posicionadas da melhor maneira”, afirma Machado.

Sanduba digital: uma das transformações da Subway é a possibilidade de o consumidor fazer seu pedidos por meio de totens, aplicativo ou internet (Crédito:Caio Guimarães)
O investimento em uma loja da bandeira varia de R$ 300 mil a R$ 600 mil. O tamanho mínimo é de 30 m2. Atualmente, a empresa conduz estudos preliminares para a adoção de novos modelos, entre eles, os quiosques. “A Subway tem formatos mais flexíveis e uma operação menos complexa que um fast food tradicional, o que reduz os custos e facilita a capilaridade”, diz Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail. “Eles têm lojas em universidades, estações de trem e metrô, e outros pontos pouco explorados pelo segmento”, afirma Marcelo Cherto, fundador da Cherto Consultoria, especializada em franquias. Com o número atual de pontos de venda, a empresa figura na segunda posição no segmento de alimentação, atrás apenas da AM PM, que tem mais de 2,4 mil lojas, e à frente de rivais como o McDonald’s, que detém pouco mais de 2 mil unidades.

A estratégia da Subway, no entanto, não se restringe a galgar posições nesse ranking. Em linha com um posicionamento que vem sendo adotado pela matriz americana desde meados de 2017, a operação brasileira começa a introduzir um novo desenho de lojas no País. Sob um conceito batizado de Fresh Forward, o movimento inclui, inicialmente, mudanças na identidade visual e na exposição de ingredientes aos clientes, entre outros detalhes. Onze unidades já foram inauguradas nesse formato. Além de escalar gradativamente o modelo, o plano é acelerar a adoção de outros recursos. Até o fim do ano, algumas lojas passarão a oferecer a possibilidade de o consumidor fazer seu pedido por meio de totens digitais, aplicativo ou internet. “A digitalização é um desafio global da Subway”, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, que cita outras redes mais avançadas nessa questão, como McDonald’s, Starbucks e Bob’s. “A Subway ainda não tem uma estratégia madura, está em construção, mas faz todo sentido investir nessa frente.”

A transformação da Subway passa ainda, literalmente, por outros ingredientes. A operação brasileira está realizando estudos de reavaliação do seu cardápio. A ideia é retirar alguns itens do menu e lançar outras opções de sanduíches e sobremesas. “Precisamos fazer o dever de casa e melhorar a operação. Do atendimento e preparação até o cardápio e a precificação”, afirma Machado que reconhece uma redução no faturamento em virtude da crise do País, embora não revele números desse recuo. “Sabemos que ainda estamos no olho do furacão, mas já começamos a nos preparar para retomar o ritmo quando essa instabilidade passar.”

AES Tietê conclui aquisição de Complexo Guaimbê por R$ 607 milhões Estadão Conteúdo



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A AES Tietê concluiu a aquisição do Complexo Solar Guaimbê, pelo valor de R$ 607 milhões após ajustes. O investimento original antes de ajustes de “working capital” era de R$ 650 milhões, quando anunciado o acordo com a Cobra do Brasil em setembro do ano passado.

A operação envolveu aquisição da totalidade das ações de cinco sociedades de propósito específico (SPEs) que compõem o complexo, no valor de R$ 137 milhões, ainda sujeitos a ajustes, “o que as partes esperam que ocorra em 45 dias após a data do fechamento”, como consta em comunicado. Já a fatia de R$ 470 milhões está relacacionada a debêntures emitidas pelas SPEs e adquiridas pela AES Tietê.

A companhia diz que vai convocar uma assembleia geral extraordinária de acionistas para a aprovação da operação, conferindo direito de recesso.

Como a AES Tietê informou anteriormente, a projeção de acréscimo de Ebitda anual no resultado da companhia, atualizado pela inflação, é entre R$ 75 milhões e R$ 85 milhões. Guaimbê possui 150 MW de capacidade instalada e já se encontra em operação comercial.


 https://www.istoedinheiro.com.br/aes-tiete-conclui-aquisicao-de-complexo-guaimbe-por-r-607-milhoes-2/  

Não ter e-commerce é uma das estratégias da rede de varejo que mais cresce nos Estados Unidos


A Primark é uma marca europeia de roupas baratas, e por conta de sua estratégia de negócios não conta - e nem planeja - ter um e-commerce

Crédito: Wikimedia Commons/ Reprodução

Entre no site da Primark e tente comprar um produto. Você não conseguirá, pois a marca europeia de roupas baratas não oferece este serviço, nem no Brasil, nem na Europa e, principalmente, nos Estados Unidos.

Não pense que a falta de um comércio online é vista com maus olhos pela empresa. Pelo contrário. A Primark é hoje a marca de varejo que mais cresce nos Estados Unidos, segundo dados da National Retail Federação (NRF, entidade americana de varejo), que calculou os números de vendas year-over-year de diversas marcas do setor.

O crescimento YOY de 103% da Primark foi 9% maior que o segundo lugar da lista, a loja de material de pesca Bass Pro Shop.

O crescimento fulminante da empresa, que chegou aos Estados Unidos em 2015, é acompanhado de uma característica incomum no varejo atualmente, a falta de um e-commerce.

O setor que vem ganhando cada vez mais relevância, principalmente para marcas de roupas, é ignorado pela Primark, que até tentou iniciar vendas online em 2013, projeto que foi abortado 12 meses depois. A decisão é estratégica diante do modelo de negócios da empresa, conhecida por vender roupas a preços muito baixos, focando na quantidade.
“O custo de um sistema de entrega não consegue ser mantido com nossa política de preços,” declarou John Bason, chefe financeiro da Associated British Foods, empresa irmã da Primark para a NRF Magazine.

Com a política de preço baixo, o custo marginal das peças diminui consideravelmente, fazendo com que a marca confie na compra de grandes quantidades para sanar a questão.

“Consumidores compram de maneira diferente na Primark. É quase como se eles estivessem comprando em um atacarejo, pensando em quantidade” explicou o analista da Bernstein, Jamie Marriman em 2015 para a The Economist.
O resultado dessa mentalidade de compra diferente se explica em análise de 2015 da Bernstein, que concluiu que a H&M (umas das mais famosas marcas de fast fashion do mundo) vende um total de US$ 5.250 em roupas por metro quadrado na Grã-Bretanha, enquanto a Primark vende aproximadamente US$ 8.200 por metro quadrado na região.



https://www.istoedinheiro.com.br/nao-ter-e-commerce-e-uma-das-estrategias-da-rede-de-varejo-que-mais-cresce-nos-estados-unidos/

Recuperação econômica perde fôlego e crise já atinge 36% dos setores industriais



Recuperação econômica perde fôlego e crise já atinge 36% dos setores industriais

Em meio à perda de fôlego na recuperação da economia, a crise na indústria brasileira piorou no primeiro semestre. Mais de um terço dos setores industriais encerrou a primeira metade do ano com desempenho negativo, segundo levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), feito com exclusividade para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Entre o segundo semestre de 2017 e o primeiro semestre de 2018, a parcela de atividades consideradas em crise (moderada e intensa) cresceu de 26% para 36% dos 93 ramos industriais investigados. Os piores desempenhos foram registrados pelos fabricantes de joias e bijuterias, reservatórios metálicos e caldeiras, artigos de malharia, brinquedos e artefatos para pesca e esporte.

“Houve realmente uma reversão na força da recuperação”, diz Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.

Dados do IBGE mostram que a indústria avançou 4,9% no quarto trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre deste ano, o avanço foi de 3%. No segundo trimestre de 2018, a alta ficou em apenas 1,7%.

“Como o movimento de desaceleração vem desde o começo do ano não dá nem para responsabilizar a paralisação dos caminhoneiros como causa da inflexão, embora possa ter contribuído para cortar pela metade a taxa de crescimento no semestre”, diz Cagnin.
O crescimento na primeira metade de 2018 chegou a 2,3%, quase metade dos 4% registrados no segundo semestre de 2017.

O estudo do Iedi considera em crise moderada aqueles setores que registraram queda de 1,0% a 4,0%. E em crise intensa, os que recuaram de 4,0% a 10%. No primeiro grupo, o número de setores cresceu de 11 para 13 e, no segundo, de 9 para 16.

Entre as atividades em crise, sete têm relação com a indústria têxtil e três com a construção. O empresário Odair Tienne, dono da confecção de moda íntima Astienne, do polo têxtil de Nova Friburgo (RJ), conta que vem enfrentando dificuldades desde 2014. De lá para cá, já reduziu à metade tanto o número de funcionários quanto a produção. “O problema é que o povo não tem dinheiro para consumir”, diz Tienne.
Outras seis atividades em crise no primeiro semestre referem-se à produção de bens intermediários, que guardam relação importante com o restante da cadeia industrial, como derivados de petróleo e gases industriais.

“O ritmo da atividade econômica como um todo no primeiro semestre se mostrou mais fraco do que se esperava no início do ano. Apesar de alguma melhora nos fundamentos macroeconômicos, o mercado de trabalho ainda está muito letárgico”, diz Leonardo Mello de Carvalho, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O cenário externo, segundo ele, também não ajudou, com crise na Argentina e na Turquia, que afetaram exportações e câmbio no Brasil.

Tanto o Iedi quanto o Ipea esperam uma melhora da indústria no segundo semestre, mas com desempenho ainda baixo, especialmente por causa das eleições. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Construtoras de olho na lei dos distratos



Construtoras de olho na lei dos distratos
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado rejeitou na terça-feira 10 o projeto de lei que regulamenta os termos para a desistência da compra de um imóvel adquirido na planta, o chamado distrato. A sinalização contrária da CAE aponta que, caso a matéria siga para votação no Plenário, a chance de ser rejeitada é grande. Isso significaria uma derrota para as construtoras. 
 
O texto, aprovado na Câmara, prevê que o comprador que desistisse do negócio poderia ter apenas metade do valor pago reembolsado pelas construtoras. Hoje, esse montante pode chegar a 90%. Embora desfavorável para o setor, a notícia não mexeu de maneira contundente com as ações. Caso o projeto não seja aprovado, as empresas mais impactadas serão aquelas com foco nos segmentos de média e alta renda, como Cyrela e EZTec. No ano passado, 43% dos 34 mil contratos desfeitos se referem a imóveis de médio e alto padrão. 
 
 
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Amada pelos brasileiros, a Abercrombie quase quebrou. Mas está de volta


Em julho do ano passado a empresa desistiu de procurar um comprador e decidiu tentar por conta própria recuperar o negócio.

 






Uma das companhias favoritas dos brasileiros que viajam aos Estados Unidos divulga nesta quinta-feira seus resultados trimestrais, a Abercrombie & Fitch.

Em julho do ano passado a empresa desistiu de procurar um comprador e decidiu tentar por conta própria recuperar o negócio. Abandonou promoções, fechou lojas, mudou a estratégia de marketing e conseguiu recuperar margens. Fechou 2017 com expansão de 5% das vendas, para 3,5 bilhões de dólares, e a volta do lucro (45 milhões em 2017, ante prejuízo de 6 milhões em 2016)

A situação vem melhorando trimestre após trimestre — e deve manter a tendência nos resultados a serem anunciados nesta quinta-feira, segundo analistas. A Abercrombie anunciou em junho o segundo trimestre consecutivo de crescimento nas vendas em lojas abertas há mais de um ano. A principal marca da companhia, a Hollister, que responde por metade das vendas, cresceu 13% no último trimestre. O prejuízo caiu de 61 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2017 para 42 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2018.

Depois de cair quase 80% entre agosto de 2014 e julho do ano passado, as ações voltaram a subir a ponto de triplicar de valor nos últimos 12 meses. A companhia vale cerca de 1,8 bilhão de dólares.

Apesar da sanha consumista dos turistas brasileiros, a Abercrombie sofre com o fechamento de shoppings e as mudanças nos hábitos dos consumidores, que preferem lojas de fast fashion, como Zara e Uniqlo, ou marcas que se vendem como mais exclusivas, como a Supreme. Alguns de seus concorrentes no nicho de mercado de jovens adultos, como a Aeropostale e a American Apparel, pediram concordata.

Criada em 1892, a Abercrombie renasceu nos anos 90 com um investimento agressivo em marketing. Foi até cobrada por ter inventado histórias como a da criação da marca Hollister por um surfista nos anos 20 — quando na verdade a marca é de 2000. Mas seu apelo sexual (com modelos seminus nas lojas) e suas roupas com logos enormes fizeram da empresa uma das mais bem sucedidas do mercado americano.

A renovação da marca inclui cobrir os modelos seminus e lançar coleções mais clean. Os anúncios passaram a mirar redes sociais como o Instagram e o Snapchat e festivais de música.

A Abercrombie chegou a ter 1.100 lojas, mas se diz satisfeita com a rede atual de 870 pontos de venda conectados a 20 sites em 11 idiomas que já respondem por 28% das vendas. O público alvo são os nativos digitais que têm entre 21 e 24 anos e que, segundo a empresa, são os consumidores mais influentes sobre as outras gerações.

A empresa até tem site em português, mas suas prioridades estão nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Os brasileiros que podem, afinal, preferem comprar as roupas da marca no exterior. Por aqui, uma camiseta lisa da marca Hollister custa 199,90 no site da empresa.


https://exame.abril.com.br/negocios/amada-pelos-brasileiros-a-abercrombie-quase-quebrou-mas-esta-de-volta/