quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Embraer e Boeing querem fábrica nos EUA



Embraer e Boeing querem fábrica nos EUA
A negociação de uma joint venture na área de defesa entre as fabricantes de avião Embraer e Boeing incluirá a instalação de uma linha de montagem nos Estados Unidos do cargueiro militar KC-390, um dos projetos mais promissores da empresa brasileira. A informação foi antecipada pelo jornal Valor Econômico e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Ao contrário da parceria entre as empresas na área de aviação comercial – anunciada em julho -, a joint venture no setor de defesa terá a Embraer como sócia controladora. A participação exata da brasileira no negócio ainda não foi definida.

A fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP), onde o KC-390 vem sendo desenvolvido, deverá ser mantida e ficará de fora do acordo.

Nos Estados Unidos, a cidade em que a unidade fabril será instalada ainda não foi definida e há conversas em andamento com governos de Estados para obtenção de isenções fiscais.

Com essa fábrica fora do Brasil e com a joint venture, o KC-390 poderá ser vendido diretamente ao governo americano. Hoje, para a Embraer comercializar a aeronave militar Super Tucano com Washington, a negociação precisa ser feita via a empresa americana Sierra Nevada.
A parceria na área militar permitirá ainda que a Embraer venda a aeronave para países aliados do governo americano no programa Foreign Military Sales, que facilita a comercialização de equipamentos de defesa americanos. Coreia do Sul e Cingapura, por exemplo, estão entre os parceiros no programa.

O KC-390 é o maior avião já desenvolvido no Brasil. A Força Aérea Brasileira (FAB) já encomendou 28 aeronaves, no valor de US$ 7,2 bilhões, a serem entregues nos próximos 12 anos – a primeira no ano que vem.

Procurada, a Embraer afirmou em nota que a produção do KC-390 será mantida em Gavião Peixoto. Já a Boeing não quis se pronunciar. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prepare-se: a computação quântica vem aí


Ela e outras quatro tecnologias transformarão o mundo na próxima década

 

Por Ademir Piccoli

 

A computação quântica e outras quatro tecnologias transformarão o mundo na próxima década


Já sabemos que a tecnologia vive em constante transformação. A cada dia, novas máquinas, aparelhos mais modernos e softwares mais sofisticados surgem para substituir seus antecessores e tornarem a vida mais fácil pouco a pouco. Prever os cenários futuros é parte natural do trabalho de quem atua com desenvolvimento de tecnologia. Pesquisadores estimam que em 2020 haverá 50 bilhões de aparelhos conectados. Em 2030, esse número deve saltar para 500 bilhões de dispositivos. Isso significa que essa progressão aritimética precisará ser constantemente alimentada por tecnologias disruptivas. Ainda assim, é muito difícil prever com exatidão qual tipo de tecnologia e qual o efeito prático que ela trará para a sociedade ou para os negócios. O empresário americano Peter Diamandis afirma que o desafio das companhias é definir o seu modelo de negócio procurando interceptar o estágio da tecnologia nos próximos dois ou três anos. Quem desenvolve o seu produto em cima do que existe hoje, fatalmente estará fora do mercado. Pensando nisso, eis cinco tecnologias que devem fazer a diferença nos negócios durante a próxima década. 


Robótica
 

Mesmo que há muito tempo ouçamos falar em robótica, esta tecnologia atinge uma maturidade cada vez maior com o passar dos anos. A antiga preocupação das pessoas sobre as máquinas substituírem a mão de obra humana vai se tornando realidade em muitos segmentos. Com a chegada da Indústria 4.0 (ou quarta revolução industrial), a tendência é de que os robôs assumam a execução de tarefas massivas e padronizadas.

Em junho deste ano, a fabricante chinesa Foxcomm, responsável pela produção de produtos Apple e diversas outras marcas, comunicou a intenção de substituir 80% de seus funcionários por robôs em até dez anos. A companhia, que hoje é uma das maiores empregadoras do mundo, já havia divulgado corte de 400 mil colaboradores entre 2012 e 2016 por meio da mecanização de processos e agora diminuirá ainda mais sua folha de pagamentos. Essa realidade já está presente em diversas empresas com a alegação de forte redução de custos operacionais. E contra fatos, não há argumentos. Um leve e versátil braço robótico da Sawyer já está no mercado por cerca de US$ 22 mil, o que representa um valor muito inferior a um ano de salário.

As aplicações da robótica não se limitam às fábricas. Os carros autônomos evoluem numa velocidade impressionante, de modo que não será surpresa vermos alguns pelas ruas já nos próximos anos. Nos Jardins de Infância da China, as crianças já contam com um apoio em seu processo de formação: um robô chamado Keeko, que se locomove por meio de pequenas rodas e “impõe” alguns desafios Às crianças. Quando acertam, o robozinho exibe olhos em forma de coração. Os efeitos práticos da robotização estão só começando a aparecer no nosso dia a dia.


Redes e sensores

 
A velocidade com que o planeta está se interconectando está cada vez maior. A tecnologoa 5G, que possivelmente estará em operação a partir de 2020, deve aumentar em 1 milhão de vezes a velocidade de dados dos smartphones. Como mencionado anteriormente, o número de dispositivos deve crescer exponencialmente. “Essa rede gigantesca envolve drones, aparelhos celulares, sensores urbanos, balões atmosféricos de comunicação e mais milhares de satélites que estão em fase de desenvolvimento e lançamento por várias empresas diferentes no mundo. Entre as novas tecnologias revolucionárias estão as ‘smart dust’, um aparelho de 1 milímetro de diâmetro e memória de 4kb que é capaz de transmitir dados em sinais de 900 mghz. Essa ‘poeira digital’ passará a ser incorporada em todo tipo de material e equipamento, criando uma imensa infraestrutura de Internet das coisas (IoT)”, afirma Diamandis. Evidentemente, esta transformação trará um gigantesco impacto na economia mundial, pois se hoje somos cerca de 3,8 milhões de pessoas conectadas, entre 2022 e 2025 a expectativa é que a tecnologia conecte toda a população da Terra. Isso demandará dispositivos para mais de 4 bilhões de pessoas que até então estão ‘offline’.


Inteligência Artificial

 
O que antes aparecia apenas em filmes de ficção científica já está inserido no dia a dia e evolui de forma rápida e constante. Conforme a Inteligência Artificial vai entando em nosso cotidiano, mais a nossa vida vai se transformando. Já temos exemplos de assistentes como Siri, Alexa, Cortana, entre outras que podem mostrar parte do poder que a Inteligência Artificial possui. Estas tecnologias abrem novas perspectivas de produtos e serviços relacionados à AI.

“Cada ser humano terá uma espécie de avatar, ou uma capa exterior de inteligência artificial, que vai estender a nossa capacidade de raciocínio”, acredita Diamandis. Isso elevaria o homem a um novo patamar. Um dos setores mais impactados é o de serviços financeiros. Nos Estados Unidos, é cada vez maior o número de empresas que oferecem produtos de investimento baseados em análises de AI. A demanda por profissionais especializados em Inteligência Artificial já é enorme no mundo. Entre 2010 e 2015, por exemplo, aumentou em 100 vezes o número de estudantes de cursos de AI no Udacity. Diamandis acredita que AI será a ferramenta para a solução dos nossos maiores problemas, ou seja, quem estiver preparado para trabalhar nesta área, sairá na frente na busca pelos melhores empregos.


Biotecnologia

 
A biotecnologia chega para romper a barreira entre homem e máquina. Isso abre infinitas possibilidades para a investigação de doenças e do comportamento humano, para o bem e para o mal.

Pesquisadores do MIT anunciaram em março deste ano a criação de um chip que simula órgãos do corpo humano para testes de remédios. O dispositivo é feito de tecidos conectados por microfluidos, que trabalham em conjunto de minúsculas bombas para imitar o fluxo sanguíneo em nosso corpo. Desta forma, os desenvolvedores podem mapear todo o processo que as drogas percorrem em nosso corpo, sendo capaz de identificar previamente possíveis efeitos colaterais.

Diamandis crê que um dos negócios que mais crescerá nos próximos anos é o armazenamento e “edição” do genoma humano, visando a prevenção de doenças o aperfeiçoamento genético das pessoas. O uso militar da biotecnologia também já é discutido. A Americana DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency) está desenvolvendo um Sistema biotecnológico capaz de ajudar soldados no campo de batalha. O programa Biostasis consiste em um conjunto de tratamentos para diminuir as reações bioquímicas do corpo humano visando uma "suspensão" do estado corporal até que a ajuda médica chegue ao local.

Há ainda uma outra frente de investigação científica de tecnologias exponenciais em que universidades e empresas estão avançando na integração na tecnologia conhecida como Brain Computer Interface (BCI) com o objetivo de conectar os conceitos mais avançados de neurologia com processamento de dados e computação em nuvem. Atualmente existem pesquisas de implantes que visam aumentar de 15% a 25% a capacidade de armazenamento de memória no cérebro.


Computação Quântica

 
A Lei de Moore diz que a velocidade de um computador dobra a cada dezoito meses. Vivenciamos uma era em que o aumento desta velocidade foi constante e “imparável”. Entretanto, muitos cientistas acreditam que tal evolução terá um limite que, para ser superado, acarretará uma revolução significativa na computação. Na prática, isso já está acontecendo desde que o silício, principal componente utilizado na fabricação de processadores, começou a apresentar sinais de que está chegando ao seu limite inerente à própria estrutura do material. A Computação Quântica se encaixa neste cenário. 

Os processadores atuais podem ser entendidos pelo padrão de “zeros e uns” dos bits onde cada um corresponde a um comando que permite que nossos computadores realizem os cálculos para operarem da forma que estamos acostumados. Em tese, os computadores quânticos rompem este padrão, podendo operar com “zeros e uns” simultâneamente dentro do mesmo “quibit”, sua unidade mínima de medida, tornando a capacidade de processamento exponencial. Segundo Diamandis, a capacidade de processamento quântica é inimaginável e vai acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial, e o machine learning, com impacto enorme no desenvolvimento de novas moléculas na indústria farmacêutica. As grandes corporações como Microsoft e Google estão na corrida para anunciar o primeiro modelo de computador quântico 100% funcional. Isso deve representar uma enorme revolução, pois os sistemas quânticos poderão executar novos tipos de algoritmos para processar informações de forma mais holística.



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Venda da Embraer para a Boeing opõe Bolsonaro a Haddad

Resultado de imagem para fotos da Embraer


Os líderes na disputa eleitoral têm visões opostas sobre o futuro da Embraer. A equipe de Jair Bolsonaro (PSL) indica nos bastidores que, em caso de vitória, avaliará as condições do acordo com a norte-americana Boeing, mas já trabalha com estudo técnico que defende que a união das duas é “imprescindível” para a sobrevivência da fabricante brasileira. Se eleito, Fernando Haddad (PT), por sua vez, promete questionar o acordo e “tomar todas as medidas jurídicas” para preservar o interesse da Embraer.

A expectativa é de que o Palácio do Planalto dê a palavra final sobre o negócio entre Embraer e Boeing nos dias seguintes ao segundo turno. Detentor de uma ação especial na empresa brasileira – a chamada golden share -, o governo precisa dar aval para que as duas companhias prossigam nas negociações para criar uma terceira empresa controlada pelos norte-americanos dedicada à aviação comercial e também para uma parceira dedicada à comercialização do novo cargueiro brasileiro KC-390.

Em caso de vitória, Bolsonaro indica que dará sinal verde para que o governo Michel Temer dê aval ao negócio, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado). Apesar de o tema encontrar resistência em alguns setores militares, a equipe do candidato do PSL defende essa decisão com base em um estudo técnico preparado por especialistas, entre eles o ex-presidente da Embraer Ozires Silva, um dos grandes entusiastas do negócio.

Ozires classifica o acordo como “imprescindível” para o futuro da Embraer diante da concorrência após a união da maior concorrente da Boeing, a europeia Airbus, com a grande competidora da Embraer, a canadense Bombardier. Com esse fortalecimento dos concorrentes e a entrada da China no mercado de aviação regional, o estudo entregue a Bolsonaro defende que é “inevitável” que a brasileira se associe a uma empresa maior para ganhar musculatura.

Sobre a preocupação de setores das Forças Armadas com o negócio, prevalece a percepção de que este seria um negócio “de mercado” e que questões estratégicas seriam preservadas com a separação do negócio de defesa da Embraer, que continuaria com os brasileiros e com poder de veto do governo.

Haddad


Eventual governo Haddad, ao contrário, tentaria barrar ou até reverter o negócio. A campanha do ex-prefeito informou que “irá tomar todas as medidas jurídicas para preservar os interesses nacionais” na Embraer. A equipe de Haddad avalia como “ilegítima” eventual decisão do governo Temer com o negócio – decisão classificada como uma “entrega da Embraer para a Boeing”.

O tom contra o negócio é um pouco mais duro que o observado no fim de setembro, quando o candidato petista visitou o berço da Embraer, no interior paulista. “O chamado ato jurídico perfeito vamos respeitar, como sempre respeitamos. Se houver possibilidade jurídica de reversão, com certeza faremos”, disse em entrevista coletiva à imprensa em São José dos Campos (SP), em 20 de setembro, ao ser questionado sobre como encararia a união das duas companhias. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Norsk Hydro anuncia fechamento de toda produção de alumina no Brasil


Devido a uma disputa ambiental refinaria de alumina Alunorte, no Pará, operava com metade da capacidade desde março; ações caíram mais de 12%

 




Oslo – A Norsk Hydro suspenderá a produção de sua refinaria de alumina Alunorte, no Pará, que opera com metade da capacidade desde março devido a uma disputa ambiental, informou a empresa nesta quarta-feira, levando a uma queda de mais de 12 por cento em suas ações.

A decisão também desencadeou a paralisação de sua mina de bauxita de Paragominas, que abastece a Alunorte, e pode ter consequências para a produção de alumínio na fábrica próxima deAlbras e em outras instalações da Hydro, disse a empresa.
 
 
“Embora seja cedo demais para determinar o impacto total, a decisão de fechar a Alunorte e Paragominas terá consequências financeiras e operacionais significativas, potencialmente também para o portfólio de alumínio primário da Hydro, incluindo a Albras”, disse em um comunicado.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Oracle renova operação do Sul com mudança para o Tecnopuc


A intenção é aproximar a multinacional de outras empresas do setor

 

Da Redação

 

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Rodrigo Galvão, presidente da Oracle do Brasil

Na manhã desta segunda-feira (1), a Oracle do Brasil anunciou o escritório local da empresa passa a operar em uma nova estrutura localizada dentro do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) no Rio Grande do Sul. A empresa está no segundo andar do Condomínio de Empresas Inovapucrs, espaço sem paredes e próximo a estudantes e pesquisadores ligados à tecnologia e inovação. A intenção é aproximar a multinacional norte-americana de outras empresas do setor, principalmente startups, estimulando o intercâmbio constante de conhecimento e interação no maior polo de criação tecnológica do Sul do país. 

A criação do espaço, além de modernizar o ambiente de trabalho dos funcionários e aprimorar o atendimento aos clientes da empresa, incentiva a inovação com a aproximação da Oracle com estudantes, pesquisadores e especialistas por meio da troca experiências e conhecimento. Participaram da inauguração do escritório Rodrigo Galvão, presidente da empresa; o reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira; vice-reitor, Jaderson Costa da Costa; o superintendente de inovação e desenvolvimento da universidade, Jorge Audy; o diretor do Tecnopuc, Rafael Prikladnicki, e autoridades locais. “Temos como missão habilitar a transformação do mundo por meio da nossa tecnologia e dos nossos clientes. Hoje isso é possível com o investimento e a participação ativa da empresa nos ecossistemas de educação, empreendedorismo e inovação. O Tecnopuc representa tudo isso em um só lugar e, por esse motivo, estamos aqui. Essa é a cara da Oracle”, destaca Rodrigo Galvão (foto), presidente da Oracle do Brasil.

Para Jorge Audy, a presença da Oracle no Tecnopuc qualifica ainda mais o ecossistema de inovação do Parque, ampliando as possibilidades de sinergia com os demais parceiros instalados no local e os parceiros no âmbito da Aliança da Inovação de Porto Alegre. Rafael Prikladnicki acrescenta que a Oracle representa o trabalho contínuo de desenvolvimento do ambiente, com empresas de todos os tamanhos. “É uma multinacional que chega para valorizar ainda mais nossos 15 anos de atuação em prol do empreendedorismo e da inovação, e que vai gerar inúmeras oportunidades para nossos alunos e para todo o nosso ecossistema de forma ampla”, projeta o diretor do Parque.

O Tecnopuc estimula a pesquisa e a inovação por meio de uma ação simultânea entre academia, instituições privadas e governo. Empresas de diferentes portes, entidades e centros de pesquisa da própria Instituição estão sediados nos dois sites: em Porto Alegre e em Viamão, ambos no Estado do Rio Grande do Sul – Brasil. Atualmente, o Tecnopuc abriga mais de 150 organizações, somando mais de 6,5 mil postos de trabalho.


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Holandesa Vitol adquire 50% da Rodoil


A associação prevê ampliação da rede de postos

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Holandesa Vitol adquire 50% da Rodoil

A Rodoil (foto) ingressou no radar dos principais players do setor de energia do mundo, a Vitol, companhia de origem holandesa e com sedes regionais em Londres (Inglaterra), Genebra (Suiça), Houston (Estados Unidos) e Singapura (Ásia). Após um relevante período de negociações, a multinacional ingressará no capital da Rodoil, passando a deter 50% da mesma. A operação depende de aprovação dos órgãos reguladores. A estruturação da operação foi efetuada pela gaúcha Bateleur e pelo ItauBBA, com o assessoramento jurídico das bancas BMA Advogados e SBSP Associados. O valor do negócio não foi divulgado pelas empresas. A gestão executiva permanecerá com Roberto Tonietto, que será o CEO da companhia.

Com a entrada da Vitol, a Rodoil expande seu mercado de atuação para o Centro-Oeste e para o Sudeste do país, além de reforçar ainda mais sua presença no Sul. A associação estratégica prevê investimentos na ampliação da rede de postos, em logística e em infraestrutura.  “Identificamos na Vitol um parceiro estratégico, com a experiência internacional e o porte para nos apoiar no plano que já detínhamos de nos tornarmos uma das principais empresas de distribuição de combustíveis do Brasil, e líder em nosso mercado de atuação”, destaca Tonietto. “O Brasil é o sexto maior mercado de consumo de combustíveis do mundo e possui significativo potencial de crescimento adicional. A trajetória de sucesso da Rodoil e a qualidade da sua liderança nos dão confiança de que trabalhando em conjunto poderemos associar a nossa experiência internacional com o conhecimento de mercado local da Rodoil para proporcionar mais benefícios aos consumidores e revendedores brasileiros”, afirmou Jorge Santos Silva, em nome da Vitol.

A Vitol atua nos segmentos de refino, armazenagem, trading internacional e distribuição de combustíveis, com uma rede de mais de 5.300 postos de combustível em mais de 20 países, sendo um dos principais líderes de mercado de varejo na Austrália, na Turquia e no Continente Africano. A empresa que detém companhias de distribuição listadas nas bolsas de valores de Londres e Austrália já vinha planejando seu ingresso no Brasil. Na Rodoil encontrou um planejamento estratégico e de crescimento muito bem fundamentado e delineado que alinha plenamente ambições regionais da Vitol. A Rodoil, que foi fundada em 2006, vai faturar aproximadamente R$ 5 bilhões em 2018, possui mais de 300 postos com sua marca e fornece para outros 1.400 postos nos estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.


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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O lance de consórcio somou 63,79 por cento de excedente em óleo à União, versus percentual mínimo de 24,82 por cento








Rio de Janeiro – O consórcio formado pelas companhias BP Energy, Ecopetrol e CNOOC arrematou o bloco de Pau Brasil no pré-sal da Bacia de Santos, informou nesta sexta-feira a reguladora ANP, que realiza no Rio de Janeiro a 5ª Rodada de licitação de áreas de petróleo e gás.

O lance de consórcio somou 63,79 por cento de excedente em óleo à União, versus percentual mínimo de 24,82 por cento.

A BP Energy é a operadora do consórcio vencedor, com 50 por cento de participação –Ecopetrol tem 20 por cento e CNOOC, 30 por cento.