quarta-feira, 19 de junho de 2019

Procuradores suíços são afastados do caso Fifa por contatos ilegais

Resultado de imagem para Fotos da bandeira da suiça


O Tribunal Penal Federal da Suíça determinou o afastamento do procurador-geral da Suíça, Michael Lauber, e outros dois procuradores das investigações relacionadas com a corrupção na Fifa.

Segundo as decisões, os procuradores se tornaram suspeitos por manter encontros não declarados e uma troca de mensagens por telefone com o presidente da Fifa, Gianni Infantino. "Estes contatos foram muito além do âmbito das regras formais estabelecidas pelo legislador", concluiu o tribunal. As reuniões não são proibidas, mas precisariam ser documentadas.

A decisão do tribunal diz respeito apenas ao caso Fifa. A promotoria federal de Lauber abriu pelo menos 25 processos criminais desde que a Fifa apresentou uma queixa em 2014 sobre suspeitas de lavagem de dinheiro nos concursos de licitação da Copa do Mundo de 2018 e 2022.

Lauber é também responsável pelas investigações sobre a "lava jato", caso em que também é acusado de ter reuniões sigilosas, dessa vez com autoridades brasileiras envolvidas na operação.


 https://www.conjur.com.br/2019-jun-18/procuradores-suicos-sao-afastados-fifa-contatos-ilegais

Cade: MP da Liberdade Econômica não oferece riscos ao exercício do livre comércio


Alexandre Barreto disse que não foi encontrado no texto nada que conflitasse com o exercício da defesa do consumidor



Real ; inflação ; IPCA ; poupança ; desvalorização ; Selic ; juros ; inadimplência ; recessão ; PIB do Brasil ; dinheiro ;  (Foto: Flickr)
O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Barreto, disse nesta segunda-feira, 17, que a autarquia concluiu que a Medida Provisória (MP) 881/2019 não oferece nenhum risco ao exercício do livre comércio. Afirmou também que não foi encontrado no texto nada que conflitasse com o exercício da defesa do consumidor.

"Nossa preocupação inicial era sobre se a MP oferecesse riscos ao exercício do livre comércio. Após analisarmos a MP, não enxergamos na MP nenhum risco ao livre exercício concorrencial. Nesse sentido a MP é bem-vinda", disse o presidente do órgão antitruste, durante o "Fórum Sobre a MP 881/2019 - Liberdade Econômica", que a Escola da Advocacia-Geral da União (AGU) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) promovem hoje, na sede da federação, em São Paulo.


 https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2019/06/epoca-negocios-cade-mp-da-liberdade-economica-nao-oferece-riscos-ao-exercicio-do-livre-comercio.html

Petição da Odebrecht indica que todo o grupo pode recorrer à Justiça futuramente



Movimento envolveria dívidas de R$ 98,5 bilhões





Sede da construtora Odebrecht em São Paulo (Foto: EFE)
A Odebrecht indicou no pedido de recuperação judicial, protocolado nesta segunda-feira (17/06), que dada a sinergia das operações do grupo e o cruzamento de dívidas, eventualmente, todo o conglomerado pode buscar proteção contra credores na Justiça, o que envolveria dívidas de R$ 98,5 bilhões. Este seria o maior pedido de recuperação judicial que se tem notícia, como consequência do maior escândalo de corrupção da América Latina.

A petição ajuizada envolve dívidas concursais de R$ 51 bilhões, excluindo as dívidas entre companhias, avais e garantias. Mas o documento menciona que o inadimplemento de um único pagamento pode provocar o acionamento de garantias e elevar esse passivo para R$ 65 bilhões.

 companhias apresentadas, envolvendo essencialmente a Kieppe Participações e Administração, a Odbinv, controladora da Odebrecht SA, que controla as empresas do grupo, assim como o braço de investimento e o braço de Serviços e Participações.Entretanto, uma eventual avaliação da necessidade de trazer outras empresas para o processo será feito na apresentação do plano de recuperação judicial.

Ao mesmo tempo, lembra que a Ocyan, a Atvos, a Enseada e a construtora OEC não são parte do pedido de recuperação agora apresentado.No mesmo documento, a Odebrecht comenta que os maiores credores que aparecem no processo apresentado nesta segunda-feira são os mesmos da Atvos, que entrou com pedido de recuperação judicial em 29 de maio, ou seja, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú.

A companhia cita ainda que as requerentes do pedido de recuperação apresentado nesta segunda são garantidores de mais de R$ 10 bilhões em dívidas da Atvos.O escritório Munhoz Advogados e a empresa de assessoria financeira Ricardo K auxiliam o grupo na reorganização de seu passivo.

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https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2019/06/epoca-negocios-peticao-da-odebrecht-indica-que-todo-o-grupo-pode-recorrer-a-justica-futuramente.html

KLM fecha intenção de compra para até 35 jatos E195-E2, diz Embraer

A aeronave Praetor 600, da Embraer (Foto: Divugação)


A Embraer anunciou nesta quarta-feira, 19, ter assinado com a KLM Cityhopper contrato de intenção de compra de até 35 jatos E195-E2, sendo 15 pedidos firmes com direitos de compra para outras 20 aeronaves do mesmo modelo.

Com base nos atuais preços de lista da Embraer, o valor estimado do negócio divulgado durante o Paris Air Show International é de US$ 2,48 bilhões – se exercido em sua integralidade. 

Segundo comunicado da fabricante de aviões, o pedido será adicionado à carteira assim que o contrato firme for concluído.



 https://www.istoedinheiro.com.br/klm-fecha-intencao-de-compra-para-ate-35-jatos-e195-e2-diz-embraer-2/

Harley-Davidson anuncia parceria com chinesa para fabricação de motocicletas

O país se tornou um importante mercado para a marca, com acréscimo de 27% nas vendas no ano passado em comparação com 2017

 

Harley-Davidson anuncia parceria com chinesa para fabricação de motocicletas
A aproximação com a China faz parte da estratégia de internacionalização da Harley-Davidson, que espera que metade das vendas sejam feitas fora dos Estados Unidos até 2027


A Harley-Davidson anunciou uma parceria com a chinesa Qianjiang Motorcycle Company para a produção de motocicletas no país asiático, com previsão de iniciar as vendas já no próximo ano. A ação mostra a intensificação dos esforços da tradicional marca norte-americana na China. O país se tornou um importante mercado para a Harley-Davidson, com acréscimo de 27% nas vendas no ano passado em comparação com 2017.

A aproximação com a China faz parte da estratégia de internacionalização da Harley-Davidson, que espera que metade das vendas sejam feitas fora dos Estados Unidos até 2027. Apesar do prestígio e tradição, a marca de motocicletas enfrenta seguidas baixas no país de origem.

A companhia já investiu na construção de linhas de montagem na Tailândia após o aumento de taxas de produção da União Europeia em junho passado. A proximidade das ilhas com outros países asiáticos também pesou no aporte. A previsão é que as primeiras motocicletas produzidas na Tailândia cheguem à China ainda neste ano.

O foco da Harley-Davidson no mercado internacional irritou o presidente Donald Trump, que sugeriu um boicote aos produtos da marca. “A maioria das outras empresas está vindo em nossa direção, incluindo os concorrentes da Harley”, ele twittou na época.



https://www.istoedinheiro.com.br/harley-davidson-anuncia-parceria-com-chinesa-para-fabricacao-de-motocicletas/

Membro da 6ª geração da Gerdau investe em Branding


João Johannpeter passa a ser sócio da John & Hackmann

Da Redação

redacao@amanha.com.br
João Francisco Hack e João Johannpeter


Com sede em Porto Alegre e especializada em Branding e Business Design, a John & Hackmann Co. atende, desde 2015, clientes do mundo todo por meio de plataformas de negócio. Fundada por João Francisco Hack (na foto, à esquerda), a empresa acaba de ganhar um novo sócio que traz no sobrenome um DNA empreendedor: João Johannpeter (na foto, à direita) será responsável pela expansão, relacionamento, novos negócios e gestão administrativa do negócio. A chegada do sócio faz parte de uma estratégia arrojada de crescimento para os próximos anos, buscando consolidar a empresa como uma referência no Brasil em Branding e Design. Hack atuará como diretor criativo e será responsável pelo produto principal, e Johannpeter como diretor operacional, com todo o know-how que adquiriu em sua passagem pela Gerdau, na qual atuou em diversas áreas na companhia, como produção, vendas, marketing, financeiro, contabilidade, TI e inovação.  

"Sempre tive muita vontade de empreender, e, na verdade, a minha intenção inicial era contratar a empresa para desenvolver uma marca para um outro negócio. Acabei identificando um potencial enorme na John & Hackmann Co., que tinha mais demanda do que capacidade de atender e isso chamou minha atenção. Propus ao João Francisco uma parceria e ele demonstrou muito interesse, pois ele também precisava de um braço administrativo para fazer o negócio decolar", recorda Johannpeter.

A John & Hackmann Co., tem um amplo portfólio que inclui clientes internacionais e grandes marcas como a Absolut Vodka. Além disso, o talento criativo de João Francisco já rendeu prêmios importantes como o inglês The Dieline Awards, na categoria embalagem, e destaque em importantes publicações do segmento de design como a Computer Arts UK e na edição brasileira da mesma revista. Com a chegada do novo sócio, está entre os planos da empresa a expansão com uma nova sede em São Paulo, um reforço na equipe interna, um ecossistema de parceiros remotos, novos clientes de grande porte e investimentos em marketing. "Buscamos sempre mostrar o poder do design e da criatividade para o mundo dos negócios. A entrega final é muito prestigiada por profissionais do design, mas acreditamos que ela é uma consequência de todo estudo, pesquisa e estratégia que tem por trás do nosso trabalho. Design não é apenas algo visual, ele vai muito além disso", crê Hack.



https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1912635583819041880#editor/target=post;postID=6314767863178043554

Facebook anuncia criptomoeda em parceria com outras empresas


Solução, mais previsível, mitiga um dos principais problemas desse tipo de aplicação, que é a falta de confiança

 

Por Agência Brasil 

 

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Facebook anuncia criptomoeda em parceria com outras empresas


O Facebook divulgou nesta terça-feira (18) os detalhes de sua iniciativa para criação e gestão de uma criptomoeda própria, que ganhou o nome de libra. O projeto é capitaneado pela plataforma, mas também ganhou a participação de outras companhias, como Mastercard, Visa PayPal, eBay, MercadoPago, Uber e Spotify. A libra estará disponível a quem tiver um smartphone e conectividade com a internet, em todo o mundo. As operações poderão ser realizadas, segundo os responsáveis, entre consumidores e empresas em diferentes lugares do mundo.

O objetivo do Facebook e da rede, que ganhou o nome de Associação Libra, é permitir operações financeiras usando a internet e aplicativos diversos, como os da empresa (a rede social de mesmo nome, o Messenger, o Instagram e o WhatsApp). A expectativa é que a critptomoeda esteja disponível em 2020. De acordo com o Facebook, um dos propósitos é oferecer alternativas desse tipo a quem hoje não tem conta em banco, cerca de 1,17 bilhão de pessoas, o que equivale a 31% da população global. No documento técnico divulgado, o Facebook aponta como obstáculo a ser superado o cenário de altas taxas para operações financeiras e empréstimos. A libra usará a tecnologia Blockchain, de trocas distribuídas, que dá suporte a outros tipos de criptomoeda, como o bitcoin. Segundo o documento técnico, a libra será lastreada em um fundo formado por ativos em moedas importantes e estáveis. O texto não detalha, porém, quais moedas e que tipo de ativos.

“Diferentemente da maioria das criptomoedas, a libra e? totalmente respaldada por uma reserva de ativos reais. Um cesto de depo?sitos banca?rios e ti?tulos pu?blicos de curto prazo sera? mantido na reserva libra para cada libra criada, gerando confianc?a em seu valor intri?nseco. A reserva libra sera? administrada com o objetivo de preservar o valor da libra ao longo do tempo”, explica o documento da Associação Libra. O Facebook anunciou também uma “carteira” para comprar, poupar, transacionar e gastar a libra, de nome Calibra. Por meio da aplicação, será possível enviar libras a outros contatos que o usuário possui na rede social. No futuro, a expectativa da companhia é possibilitar outras operações, como o pagamento de contas e a realização de compras.

Na avaliação do professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) e autor de tese sobre o tema Edemilson Paraná, o arranjo construído pelo Facebook em parceria com grandes operadoras do mercado financeiro (como Visa, Mastercard e PayPal) traz uma solução mais estável e previsível, mitigando um dos principais problemas das criptomoedas, a falta de confiança de consumidores e instituições financeiras. Com a aposta em uma moeda própria, diz o professor, o Facebook foi além de apenas oferecer um meio de pagamento digital (como o próprio PayPal ou serviços de concorrentes, como o Google Pay). Isso pode sugerir um movimento de busca por mais autonomia em relação a bancos e a estados. A iniciativa pretende operar de forma análoga a um estado nacional, em uma solução inovadora, mas que busca dialogar com as estruturas postas. Ao mesmo tempo que sinaliza um produto que pode ter um caráter disruptivo, estrutura a nova moeda com grandes operadores do mercado, como Visa e Mastercard.

Paraná destaca que ainda é cedo para prognósticos, já que o sucesso da empreitada depende de uma série de fatores. O primeiro é o poder e a atuação dos estados na definição das regras para os sistemas financeiros nacionais e internacional. Para operar junto a consumidores e empresas, a nova moeda precisa estar aderente às normas de cada sistema monetário nacional (com seus ministérios da Fazenda, bancos centrais e outras instituições). Outro desafio é a capacidade de adoção pelas pessoas. O Facebook tem mais de 2,3 bilhões de usuários em todo o mundo, o que é uma base bastante representativa. Além disso, Visa e Mastercard também têm atuação em escala internacional. Contudo, a popularização de uma nova moeda depende de que os agentes econômicos passem a utilizá-la para transações diversas, como compra e venda. “O Facebook têm uma rede gigante para começar e parceiros importantes, mas ainda é preciso ver como isso vai evoluir. A iniciativa esbarra na queda de braço com os estados nacionais, que não querem abrir mão de sua soberania monetária. Acho que pode caminhar para ser semelhante ao WeChat na China, um sistema de compras, pagamento e transferência sem sair do Facebook”, alerta o professor da UnB.

A Agência Brasil entrou em contato com o Banco Central para saber a avaliação da autoridade monetária sobre os impactos do projeto para o mercado financeiro brasileiro, mas a assessoria do órgão respondeu que não comentaria. 


 http://www.amanha.com.br/posts/view/7699