Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que
a chegada de novas aeronaves para empresas aéreas que já atuam no País e
a entrada de companhias low cost devem reduzir as passagens a partir de
setembro. Segundo ele, o aumento da oferta de voos “naturalmente terá
efeito” sobre o preço dos bilhetes. Esse movimento, de acordo com o
ministro, deve ser percebido “a partir de setembro”.
Segundo o ministro, entre três e quatro empresas low cost estão em
conversas com o governo, interessados em atuar no País. “Temos empresas
se estabelecendo no Brasil, com autorização na Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac), mas até serem operacionais há um caminho, que deve
levar entre seis e oito meses”, afirmou.
A espanhola Globalia, dona da Air Europa, deve começar a voar no
segundo semestre de 2020, disse o ministro. Sobre as outras empresas low
cost, ele disse que as companhias devem começar com voos
internacionais, para depois oferecerem rotas domésticas no Brasil.
Ele minimizou a recuperação judicial da Avianca. Para ele, com
liberdade de preços e rotas, empresas aéreas quebram em todo o mundo,
mas são substituídas por outras. Ainda segundo ele, a distribuição de
slots da Avianca está sendo tratada pela Anac, que quer rever as regras
em vigor. “Nossa ideia é atuar para desconcentrar o mercado e favorecer a
competição”, disse.
Com a abertura do mercado internacional para empresas aéreas,
aprovado pelo Congresso, o ministro disse que um dos obstáculos foi
vencido. Segundo ele, porém, ainda é preciso atuar na desregulamentação
do setor e na redução do preço dos combustíveis.
O ministro disse que a redução do ICMS sobre o querosene de aviação
estimula o abastecimento nos locais e pode também vir com
contrapartidas, como a disponibilização de mais voos e a possibilidade
de stop over (parada de alguns dias no local).
O grupo norte-americano de private equity HIG Capital comprou a
compra da centenária fabricante de produtos de vidro Nadir Figueiredo
por 836,27 milhões de reais, informou a empresa brasileira nesta
sexta-feira.
Em fato relevante, a Nadir Figueiredo afirmou que a venda foi
aprovada por acionistas detentores de 97,67% do capital. A compra será
feita por meio da Flamengo Participações, controlada pela HIG Capital.
"O objetivo da compradora com a operação é a diversificação do seu
portfólio de negócios na América Latina", afirmou a Nadir Figueiredo no
documento.
Fundada em 1912 inicialmente como uma oficina de máquinas de
escrever, a Nadir Figueiredo criadora dos famosos copos americanos
fabrica produtos de vidro desde 1935.
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters.
Grupo americano HIG
Capital compra Nadir Figueiredo por R$ 836 milhões
Divulgação
Copos americanos coloridos Nadir Figueiredo Imagem: Divulgação
12/07/2019 19h37Atualizada em 12/07/2019 19h49
SÃO PAULO (Reuters) - O grupo norte-americano de private equity HIG
Capital comprou a centenária fabricante de produtos de vidro Nadir
Figueiredo por R$ 836,27 milhões, informou a empresa brasileira nesta
sexta-feira.
Em fato relevante, a Nadir Figueiredo afirmou que a venda foi aprovada
por acionistas detentores de 97,67% do capital. A compra será feita por
meio da Flamengo Participações, controlada pela HIG Capital.
"O objetivo da compradora com a operação é a diversificação do... - Veja
mais em
https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2019/07/12/grupo-norte-americano-hig-capital-compra-nadir-figueiredo-por-r836-mi.htm?cmpid=copiaecola
Grupo americano HIG
Capital compra Nadir Figueiredo por R$ 836 milhões
Divulgação
Copos americanos coloridos Nadir Figueiredo Imagem: Divulgação
12/07/2019 19h37Atualizada em 12/07/2019 19h49
SÃO PAULO (Reuters) - O grupo norte-americano de private equity HIG
Capital comprou a centenária fabricante de produtos de vidro Nadir
Figueiredo por R$ 836,27 milhões, informou a empresa brasileira nesta
sexta-feira.
Em fato relevante, a Nadir Figueiredo afirmou que a venda foi aprovada
por acionistas detentores de 97,67% do capital. A compra será feita por
meio da Flamengo Participações, controlada pela HIG Capital.
"O objetivo da compradora com a operação é a diversificação do... - Veja
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Chefe de operações da startup Méliuz, Lucas Marques foi até a China e ficou abismado com a evolução tecnológica do país
Lucas Marques foi até a China – e voltou apavorado. O executivo é chefe de operações da startupMéliuz
e realizou uma viagem com outros executivos, de startups a empresas
grandes, para ver o que o país asiático tem produzido no campo da
tecnologia. O choque foi enorme e, assim que voltou, ele escreveu um
texto em seu LinkedIn, “para colocar as ideias em ordem”, como explica a Época NEGÓCIOS. O título dá o tom: “Por que 9 dias na China me deixaram apavorado”.
Um declarado fã de Jack Ma e de sua empresa, a Alibaba,
Lucas tem estudado a China e seus modelos de negócios e de inovação
desde 2014. Mas esta foi sua primeira ida ao país. “Voltei com a
impressão de que eles estão 10 ou 15 anos na frente em termos de
infraestrutura, além da produção, uso e adoção de tecnologia pela
sociedade”, diz. “O governo tem claramente a noção de que esse é o
futuro.”
Na
viagem, viu um pouco de tudo que tem sido produzido por lá – de
veículos elétricos (“todos os veículos públicos já são elétricos em
Shenzhen”), até a preparação da infraestrutura para a rede 5G (“o que
todos dizem é que a Huawei está 10 anos na frente dos concorrentes”).
Os impactos disso não são apenas para o presente. Ele usa machine learning, uma modalidade de inteligência artificial,
como exemplo. “Numa sociedade de 1,4 bilhão de pessoas na qual a
privacidade não é uma questão tão discutida como no mundo ocidental,
empresas do governo têm acesso a uma quantidade de dados tão grande que
provavelmente vai resultar nos melhores modelos de ML”, afirma a Época
NEGÓCIOS. “Quando se fala em machine learning, o mais importante é a quantidade de dados – mais do que número de desenvolvedores.”
O desenvolvimento do 5G
é outro ponto que deve moldar o futuro do desenvolvimento de
tecnologia. “A China, provavelmente, vai ter a melhor conexão 5G, o que
vai permitir o desenvolvimento das melhores empresas de IoT [internet
das coisas], de carros autônomos, de telemedicina cirúrgica guiada por
internet, entre outras coisas.”
A viagem foi organizada pelo ITS Rio
(Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio), que estuda o impacto e o
futuro da tecnologia no Brasil e no mundo. Estavam presentes
representantes de fundos de investimentos, executivos, um deputado e
advogados. A visita passou por empresas e fundos de venture capital da
China.
Lucas ressalta que é crucial que brasileiros saibam o ritmo
de desenvolvimento tecnológico e de inovação na China – por mais
difícil que seja pela distância física e cultural. “Saber que tudo é
gigantesco e que não temos ideia disso assusta. É um desafio gigante
pegar informação de lá. Mas, sem saber do que acontece, vamos ficar
muito para trás”, diz. “Sem informação, será como saber que um meteoro
vai atingir a Terra em um segundo.”
A experiência trouxe lições ao
executivo. “Volto com a certeza que temos que investir mais em
inteligência artificial do que investimos. É algo que será muito
disruptivo em termos de impacto nos negócios e na vida dos usuários.”
A
adesão brasileira ao Protocolo de Madri permitirá que marcas
registradas no Brasil passem a ser reconhecidas em 102 países, afirmou o
secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
O
Brasil também passará a aceitar automaticamente registros de marcas dos
países signatários do protocolo. Segundo Costa, isso reduzirá o custo
para as empresas, já que hoje o registro em outros locais custa, em
média, US$ 100 mil por marca para as companhias.
Nesta
quarta-feira, 3, o governo também lançou o Plano de Combate ao Backlog
do estoque de pedidos de Patentes. Segundo o secretário, a intenção é
analisar em dois anos as cerca de 160 mil patentes na fila do Instituto
Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). "Temos patentes não avaliadas
que foram depositadas há 11 anos. Para a empresa brasileira, uma espera
de 11 anos para registrar patente e inaceitável", afirmou.
A
principal mudança do plano é que a análise de patentes já reconhecida em
outros países levará em conta o trabalho feito pelos órgãos de
registros dessas nações. "Isso vai resolver 80% das analises
existentes", afirmou.
Além de acabar com o estoque existente, a meta do governo é que a análise de novos pedidos não dure mais do que dois anos.
Marcas registradas no
Brasil passam a ser reconhecidas em 102 países
Lorenna Rodrigues
Brasília
03/07/2019 12h44
A adesão brasileira ao Protocolo de Madri permitirá que marcas
registradas no Brasil passem a ser reconhecidas em 102 países, afirmou o
secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
O Brasil também passará a aceitar automaticamente registros de marcas
dos países signatários do protocolo. Segundo Costa, isso reduzirá o
custo para as empresas, já que hoje o registro em outros locais custa,
em média, US$ 100 mil por marca para as companhias.
Nesta quarta-feira, 3, o governo também lançou o Plano de Combate ao
Backlog do estoque de... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/07/03/marcas-registradas-no-brasil-passam-a-ser-reconhecidas-em-102-paises.htm?cmpid=copiaecola
Linha de orgânicos cresceu 20%, em média, nos últimos cinco anos
Por Marcos Graciani
graciani@amanha.com.br
A busca por produtos
saudáveis, com o mínimo de intervenção química e elaborados a partir de
matéria-prima livre de agrotóxicos também tem atraído os consumidores de
vinhos. Segundo dados da empresa de pesquisa Wine Intelligence, o vinho
orgânico representa cerca de 2,8% do mercado mundial e a
comercialização de rótulos cresceu 20%, em média, nos últimos cinco
anos. Neste ano, o Rio Grande do Sul elaborou 42,9 mil litros de vinhos
orgânicos e 628,4 mil litros de suco de uva desta categoria. É o
primeiro ano-safra em que é possível diferenciar a produção convencional
da orgânica devido à mudança no Sistema do Cadastro Vinícola
(Sisdevin), da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e
Desenvolvimento Rural (SEAPDR/RS). Estima-se que o Estado responda por
cerca de 90% da elaboração de vinhos no Brasil. O Rio Grande do Sul é a
única federação brasileira que possui um cadastro com os dados de
produção e comercialização.
O
crescimento de mercado apontado pela Wine Intelligence é atestado pelo
vitivinicultor Acir Boroto. Segundo ele, a procura pelos espumantes
elaborados com uva orgânica teve um incremento de mais de 30% até junho
em relação ao mesmo período do ano passado. “A participação cada vez
maior do público em eventos voltados para os consumidores de produtos
naturais, orgânicos e biodinâmicos confirma essa tendência. É um mercado
que cresce de forma consistente”, entende Boroto.
O
vitivinicultor Helio Marchioro explica que a elaboração do vinho é sem
adição de leveduras, tem fermentação natural e procura ter uma mínima
intervenção química. “Hoje temos um grande debate para que este tipo de
produção seja aceito e possa ter um ordenamento. Deveríamos ter uma
legislação especifica ou um maior respeito a estes nichos produtivos e
comerciais, a exemplo do que existe em outros países”, reitera
Marchioro.
De olho nesse
mercado, Boroto e Marchioro, além de um grupo de produtores de vinhos
naturais e orgânicos brasileiros, participará da Wine South America
2019, principal evento do setor na América Latina, que ocorre entre os
dias 25 e 27 de setembro, em Bento Gonçalves (RS). Será a primeira vez
que os produtores orgânicos terão um estande coletivo na feira, que
estreou no ano passado com a participação de mais de 6 mil compradores
de todas as regiões do Brasil e de 16 países.
A
crise prolongada tem feito franquias que operavam apenas com lojas e
quiosques tradicionais criarem novos formatos, mais baratos, e que
permitam trabalhar em casa. De acordo com as redes, isso ajuda a
eliminar custos com espaço físico e folha de pagamento, por exemplo.
A
Associação Brasileira de Franchising (ABF) identificou que, no primeiro
trimestre de 2019, o home office já correspondia a 6,7% das unidades
franqueadas brasileiras. No mesmo período do ano passado, eram 4,9%.
Mais abaixo, há oito opções de franquia, mas antes veja os cuidados para não se dar mal.
Cuidado com as armadilhas disfarçadas de franquia
Apesar
de parecer tentador, pelo baixo investimento e a possibilidade de ter
horário flexível, o especialista Daniel Bernard, da Netplan Consultoria,
avalia que nem toda oportunidade de franquia home office é um bom
negócio: muitas podem se apresentar como franquia, mas serem, na
verdade, serviços de revenda ou representação comercial.
"Perceber
a diferença é simples: se a franqueadora está vendo esse empreendedor
apenas como meio de escoar produto, é um representante comercial ou uma
revenda simples. É tudo, menos franquia."
De acordo com ele, a
franquia deve prever um modelo de negócio sustentável a longo prazo, que
não se baseie apenas na venda imediata de estoque.
"Franquia não é
concessão comercial nem licenciamento. Claro que o objetivo da
franqueadora é vender produto, mas ela deve orientar o franqueado a
comprar e vender sem acumular estoque e com margem suficiente de lucro",
afirmou o especialista.
Sempre vale lembrar que o franqueador
deve entregar uma lista com os atuais franqueados da marca e os que
tenham saído da rede nos últimos 12 meses, junto com a Circular de Oferta de Franquia (COF). O empreendedor pode se certificar sobre a seriedade da proposta com os próprios franqueados da rede.
Não é melhor abrir a própria empresa?
Com uma operação simplificada, muitas vezes pode parecer que é melhor abrir o próprio negócio,
do zero, do que investir em uma franquia. Bernard diz que isso depende
muito mais do perfil do próprio empreendedor do que do negócio em si.
"Não
existe uma atividade empreendedora no Brasil com o máximo de segurança,
mas quem opta por franquia, escolhe um caminho que já foi testado. Como
fundador, pode demorar alguns anos até acertar o modelo. É preciso ter
uma reserva de capital ainda maior até o negócio engrenar", disse.
Confira
oito marcas que têm lojas em modelos tradicionais e abriram,
recentemente, a opção de home office. Todas as informações foram cedidas
pelas respectivas empresas.
1) CI - Intercâmbio e Viagem
A
marca é especializada na venda de intercâmbios e cursos no exterior. O
franqueado vai operar em cidades médias, com mais de 75 mil habitantes.
Deve desenvolver o mercado local, mas não é necessário se dedicar
exclusivamente à franquia. A empresa exige afinidade e conhecimento
mínimo na área de intercâmbio e viagem, além de uma boa rede de contatos
na região.
Investimento inicial: R$ 4.000 (inclui taxa de franquia, capital de giro e estoque)
Royalties: isento
Taxa de propaganda: definida de acordo com cada ação
É
uma agência de viagens que oferece pacotes e cotação de passagens,
hotéis e outros produtos turísticos. Para captar empreendedores com
poucos recursos financeiros, a agência de viagens multimarca criou o
modelo de home office. A principal ferramenta desse franqueado é o
relacionamento.
Investimento inicial R$ 4.990 (inclui a taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
Royalties: R$ 150 (mínimo) ou 1% do faturamento bruto
Taxa de propaganda: 1% do faturamento bruto
Faturamento médio mensal: de R$ 30 mil a R$ 50 mil
A
franquia disponibiliza produtos e soluções financeiras de crédito e
seguro e, no novo modelo, pode ser montada na própria casa do franqueado
ou, se preferir, utilizar cafés, hotéis e outros espaços comuns. O foco
é o trabalhador que quer uma renda extra ou que não conseguiu se
recolocar no mercado.
Investimento inicial: R$ 8.500 (inclui a taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
Originalmente
concebida como uma rede de lanchonetes de fast food saudável, a Mr. Fit
criou um modelo em que o franqueado adquire um freezer adesivado e
vende os produtos em locais como academias e clínicas de estética.
Há
também a opção de investir mais (R$ 36 mil), instalar uma cozinha
industrial em casa e vender via delivery. Com o freezer, o franqueado já
recebe os pratos prontos e é responsável por negociar com os
estabelecimentos --mediante treinamento concedido pela franqueadora.
Investimento
inicial: de R$ 12 mil (freezer) a R$ 39 mil (delivery) (inclui taxa de
franquia, capital de giro, reforma e estoque)
Royalties: isento (freezer) ou 5% do faturamento bruto (delivery)
Taxa de propaganda: isento
Faturamento médio mensal: entre R$ 4.000 e R$ 8.000 (freezer) ou R$ 20 mil a R$ 50 mil (delivery)
O
negócio da marca é a contratação de prestadores de serviços gerais,
como limpar, passar e cozinha, para domicílio e espaços comerciais. A
empresa abriu o home office para cortar custos com espaço físico, uma
vez que 90% dos clientes não costumam visitar a unidade. No entanto, o
franqueado precisa ter uma linha de telefone exclusiva para a empresa,
ter uma carga horária de trabalho e dispor de um espaço exclusivo, fora
da residência, para treinamentos constantes dos prestadores.
A franquia tem investimentos variados, de acordo com o porte da cidade.
Investimento
inicial: de R$ 28.350 a R$ 55.350 (inclui a taxa de franquia, capital
de giro, kit inicial de uniformes, kit material gráfico, móveis,
abertura da empresa e equipamentos)
Royalties: de 1/2 salário mínimo nacional (mínimo) a dois salários mínimos
Taxa de propaganda: R$ 300 por mês
Faturamento médio mensal: de R$ 27 mil a R$ 49,5 mil
Como
o próprio nome sugere, o negócio da franquia é vender snacks e
refeições rápidas, a preços baixos. No modelo home office, o franqueado
vende pratos executivos, salgados, batatas fritas, açaí e outros
produtos para estabelecimentos como escolas, bufês, mercearias, bares e
mercados.
Os valores de investimento contemplam a montagem de uma
cozinha industrial na casa do franqueado. De acordo com a marca, está em
desenvolvimento um carrinho com refrigeração para vendas diretas.
Investimento inicial: R$ 44 mil (inclui a taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
Presente
majoritariamente em shopping centers, a rede Vivenda do Camarão,
especializada em frutos do mar, criou o Vivenda em Casa para atender
cidades com menos de 300 mil habitantes e alcançar empreendedores com
menos recursos para investimento.
O franqueado vende frutos do mar
ou os pratos prontos congelados, feitos pela franqueadora, de maneira
direta ou por um e-commerce. O público-alvo são os consumidores finais,
restaurantes, bares, hotéis, entre outros.
Investimento inicial: de R$ 45 mil a R$ 55 mil (inclui a taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
A antiga Salad Creations tem como carro-chefe a venda de saladas e alimentação saudável em praças de alimentação e lojas de rua.
Para
instalar um delivery da rede em casa, o franqueado deve ter uma área
reservada, sem porta para a rua, e atender as exigências da vigilância
sanitária. A venda dos produtos é feita pelo aplicativo iFood. De acordo
com a empresa, o próprio franqueado prepara os alimentos, uma vez que
não são necessários equipamentos de cozinha industrial, e as porções já
vêm todas separadas.
Investimento inicial: R$ 100 mil (inclui a taxa de franquia, instalação, e capital de giro)
8 franquias
tradicionais que criaram modelos para trabalhar em casa
Franquias com modelo home office
+4
Paulo Gratão
Colaboração para o UOL, em São Paulo
11/07/2019 04h00
A crise prolongada tem feito franquias que operavam apenas com lojas e
quiosques tradicionais criarem novos formatos, mais baratos, e que
permitam trabalhar em casa. De acordo com as redes, isso ajuda a
eliminar custos com espaço físico e folha de pagamento, por exemplo.
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) identificou que, no
primeiro trimestre de 2019, o home office já correspondia a 6,7% das
unidades franqueadas brasileiras. No mesmo período do ano passado, eram
4,9%.
Veja ta... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2019/07/11/franquias-modelo-de-negocio-home-office.htm?cmpid=copiaecola
As recentes projeções do PIB, que jogaram a previsão de crescimento
para menos de 1% este ano, acentuam o desânimo do mercado da construção
civil no País. Conhecido por ser um dos principais motores da economia, o
setor sofre com a falta de confiança e de financiamento. Mesmo que a
reforma da Previdência seja aprovada já no início do segundo semestre,
qualquer melhora só é esperada para o fim do ano. E será muito pequena,
insuficiente para recuperar os empregos perdidos na crise. Para tentar
salvar alguma fatia do setor, o presidente da Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins, tem se
empenhado pessoalmente a convencer políticos em Brasília de que é hora
de retomar as obras públicas paralisadas. É uma tentativa de criar,
rapidamente, 500 mil empregos.
DINHEIRO – Como o senhor vê a atual conjuntura?
JOSÉ CARLOS RODRIGUES MARTINS – Cerca de
50% dos investimentos do Brasil são na construção. É uma atividade que
demanda recursos e requer confiança no futuro. Ninguém assume um
financiamento no longo prazo sem saber se vai ter emprego no mês que
vem. Ninguém assume uma dívida se tem uma dúvida. A decisão de comprar
uma casa é racional. O grande problema que vivemos hoje é o mesmo de um
diabético em uma loja de doce. A gente vê a necessidade de as pessoas
comprarem imóveis, mas elas estão reticentes de assumir o risco. Uma das
pessoas que participou de uma rodada de conversas no exterior com
investidores ficou impressionada com o apetite que eles têm no Brasil,
mas todos dizem que só vão colocar dinheiro aqui após a reforma da
Previdência. Aí, entram outros pontos de interrogação. Que reforma será
aprovada? Como será o dia seguinte à aprovação? Estamos preparados para
fazer as coisas funcionarem?
DINHEIRO – Quais os principais gargalos do setor?
MARTINS – Se uma indústria produz mil
carros por dia e reduz em 20% sua capacidade de produção, pode demitir
apenas 20% da sua mão de obra. Mas não acontece assim com a construção.
Se não temos um projeto futuro, coloca-se todo mundo na rua. Nossos
maiores gargalos passam pela recuperação da confiança — que tem relação
direta com a recuperação da economia, do ajuste fiscal, da reforma da
Previdência — e com a segurança jurídica.
DINHEIRO – Quais as perspectivas para o setor? Ainda é possível contar com alguma recuperação este ano?
MARTINS – Se houver recuperação,
será só no fim do ano e não vai ser muito significativa. Quando uma
construtora lança um empreendimento, precisa saber como o Brasil vai
estar em três anos. A recuperação é rápida depois que se conhece o
cenário, mas ainda estamos olhando para o horizonte na tentativa de ver o
que vai acontecer. Existem grandes oportunidades, como a retomada das
obras paralisadas.
DINHEIRO – Por que retomar as obras paralisadas é tão importante?
MARTINS – Estamos falando de 4.700 obras.
Fizemos um estudo e descobrimos que já foram empenhados R$ 70 bilhões no
conjunto delas. Os governos precisam de R$ 40 bilhões para terminar o
serviço. São obras que estão se deteriorando e que, se fossem retomadas,
aqueceriam a economia. São 1.700 unidades básicas de saúde que estão
precisando, em média, de R$ 108 mil cada uma para serem concluídas. E
elas estão paradas porque os prefeitos não têm dinheiro para pagar os
médicos. Eles sabem que não vão conseguir pagar e deixaram as obras
incompletas. Existem 2.000 terminadas e fechadas. Isso é um crime. Nossa
proposta para resolver o problema é abrir uma chamada pública para quem
quiser terminar os imóveis e dar a eles o direito de uso por cinco
anos, da forma que quiser. São esqueletos abandonados que estão virando
focos de dengue e de violência. É dinheiro jogado fora. Em Cuiabá, os
trens do VLT estão apodrecendo. Isso é um crime.
DINHEIRO – Qual foi o real impacto da Lava Jato para a indústria da construção?
MARTINS – A Lava Jato tem que ser vista
por duas óticas: a da crise política e a crise de investimentos na
Petrobras. A Lava Jato não pode ser vista como um problema para as
empresas. Está faltando dinheiro para investimento porque não existe uma
demanda. Em 2014, o PAC [Programa de cãoleração do Crescimento] pagou
R$ 64 bilhões para as construtoras. Este ano não vai pagar nem R$ 10
bilhões. A equipe econômica do Temer se preocupava com fluxo de caixa e
não com a economia. Toda vez que um país sai de uma recessão, sai via
investimentos e não via consumo. No Brasil não houve uma preocupação com
teto de gasto, com nada. Eles não tinham dinheiro público, mas não
estavam nem aí. Ninguém se preocupou com segurança jurídica, com a
questão ambiental ou trabalhista. O governo Bolsonaro está encarando de
frente essas questões.
DINHEIRO – Como o senhor avalia a relação com o governo atual?
MARTINS – Não podemos reclamar. Ao longo
dos últimos anos, a CBIC conseguiu dialogar de modo transparente e
ético. Passamos pelo FHC, Lula, Dilma, Temer e, agora, o Bolsonaro. Essa
equipe econômica atual é ótima, são pessoas extremamente bem
intencionadas, jovens, querendo se realizar como pessoas.
DINHEIRO – Quais as principais reivindicações vocês levaram ao governo?
MARTINS – Temos um documento que se chama
“Um milhão de empregos já”, com uma série de propostas que poderiam
gerar postos de trabalho imediatamente. O documento é dividido em três
partes. Uma que apresenta ideias, outra sobre desburocratização e a
terceira com uma agenda parlamentar. Apenas com a retomada das obras
paralisadas seriam gerados 500 mil empregos imediatamente — apenas
empregos diretos, os indiretos nem estão nesta conta. Insistimos também
no apoio às construções municipais. As pessoas ainda precisam de
transporte público, de praças, de hospitais. Propusemos que, se não há
dinheiro público, que a iniciativa privada possa atuar. A Caixa poderia
dar consultoria aos municípios para que fossem feito bons editais,
ajudar a estruturar o projeto e a colocá-los na praça. Algumas
prefeituras não têm capacidade técnica para estruturar um bom projeto. O
terceiro ponto importante é o programa de crédito.
DINHEIRO – Como está o crédito para o setor?
MARTINS – Com a crise, a relação entre as
empresas e os bancos se deteriorou. Há um trauma entre as partes e, se
não encararmos de frente esse problema, as empresas vão ficar mais
debilitadas e os agentes financeiros mais exigentes. Antes da crise, uma
empresa conseguia financiamento fácil para construir 200 casas. Hoje,
essa mesma empresa só consegue recursos para construir 50. Todas as
partes estão com medo e o medo paralisa. O medo gera uma espera, que
gera uma queda de atividade.
DINHEIRO – Quais os maiores entraves no Minha Casa Minha Vida?
MARTINS – Hoje, dois terços do mercado
imobiliário compreendem o Minha Casa Minha Vida e há uma insegurança
total. Se a arrecadação do governo cai, falta dinheiro para pagar o
contrato. Como pagamos impostos e os funcionários? É uma angústia.
Esperamos que a reforma da Previdência ajude a destravar a economia. A
gente acredita que a Câmara vai aprová-la no segundo semestre. Mas qual
reforma? Só vai acontecer mesmo no fim do ano, mas as pessoas têm conta
para pagar. Como se faz com o boleto chegando no fim do mês?
DINHEIRO – Vocês também pedem segurança jurídica. Como avançar nesse tema?
MARTINS – Segurança jurídica é risco. E
risco custa. Uma das coisas que a gente mais trabalha hoje é para
diminuir o risco. Existem muitos agentes financeiros que sequer dão
crédito para o construtor.
DINHEIRO – O BNDES está deixando a desejar?
MARTINS – O BNDES sempre foi muito arredio
às construtoras e começamos a fazer um trabalho para tentar uma maior
proximidade com o BNDES, para que ele se torne, de fato, um banco de
fomento. Trilhamos um caminho com o [ex-presidente] Joaquim Levy. Agora
temos um novo presidente e acreditamos que ele vai dar continuidade ao
processo com muita ética. Queremos um mercado justo e competitivo e
precisamos de um BNDES também mais justo.
DINHEIRO – Quais cicatrizes a crise vai deixar?
MARTINS – A crise foi muito forte e vai
deixar cicatrizes profundas. Muita coisa ficou pelo meio do caminho. Há
atraso de pagamento em muitos projetos. Mas as cicatrizes fazem parte da
vida e a gente vai aprender com elas. Só esperamos que a crise deixe um
aprendizado e não cause um extermínio de empresas.