segunda-feira, 15 de julho de 2019

Ministro diz que há 3 ou 4 aéreas low cost interessadas em entrar no País


Ministro diz que há 3 ou 4 aéreas low cost interessadas em entrar no País

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a chegada de novas aeronaves para empresas aéreas que já atuam no País e a entrada de companhias low cost devem reduzir as passagens a partir de setembro. Segundo ele, o aumento da oferta de voos “naturalmente terá efeito” sobre o preço dos bilhetes. Esse movimento, de acordo com o ministro, deve ser percebido “a partir de setembro”.

Segundo o ministro, entre três e quatro empresas low cost estão em conversas com o governo, interessados em atuar no País. “Temos empresas se estabelecendo no Brasil, com autorização na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas até serem operacionais há um caminho, que deve levar entre seis e oito meses”, afirmou.

A espanhola Globalia, dona da Air Europa, deve começar a voar no segundo semestre de 2020, disse o ministro. Sobre as outras empresas low cost, ele disse que as companhias devem começar com voos internacionais, para depois oferecerem rotas domésticas no Brasil.

Ele minimizou a recuperação judicial da Avianca. Para ele, com liberdade de preços e rotas, empresas aéreas quebram em todo o mundo, mas são substituídas por outras. Ainda segundo ele, a distribuição de slots da Avianca está sendo tratada pela Anac, que quer rever as regras em vigor. “Nossa ideia é atuar para desconcentrar o mercado e favorecer a competição”, disse.

Com a abertura do mercado internacional para empresas aéreas, aprovado pelo Congresso, o ministro disse que um dos obstáculos foi vencido. Segundo ele, porém, ainda é preciso atuar na desregulamentação do setor e na redução do preço dos combustíveis.
O ministro disse que a redução do ICMS sobre o querosene de aviação estimula o abastecimento nos locais e pode também vir com contrapartidas, como a disponibilização de mais voos e a possibilidade de stop over (parada de alguns dias no local).



 https://www.istoedinheiro.com.br/ministro-diz-que-ha-3-ou-4-aereas-low-cost-interessadas-em-entrar-no-pais/

Grupo norte-americano HIG Capital compra Nadir Figueiredo por R$836 mi


 Divulgação




O grupo norte-americano de private equity HIG Capital comprou a compra da centenária fabricante de produtos de vidro Nadir Figueiredo por 836,27 milhões de reais, informou a empresa brasileira nesta sexta-feira. 

Em fato relevante, a Nadir Figueiredo afirmou que a venda foi aprovada por acionistas detentores de 97,67% do capital. A compra será feita por meio da Flamengo Participações, controlada pela HIG Capital.

"O objetivo da compradora com a operação é a diversificação do seu portfólio de negócios na América Latina", afirmou a Nadir Figueiredo no documento.

Fundada em 1912 inicialmente como uma oficina de máquinas de escrever, a Nadir Figueiredo criadora dos famosos copos americanos fabrica produtos de vidro desde 1935. 










Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters.
Grupo americano HIG Capital compra Nadir Figueiredo por R$ 836 milhões Divulgação Copos americanos coloridos Nadir Figueiredo Imagem: Divulgação 12/07/2019 19h37Atualizada em 12/07/2019 19h49 SÃO PAULO (Reuters) - O grupo norte-americano de private equity HIG Capital comprou a centenária fabricante de produtos de vidro Nadir Figueiredo por R$ 836,27 milhões, informou a empresa brasileira nesta sexta-feira. Em fato relevante, a Nadir Figueiredo afirmou que a venda foi aprovada por acionistas detentores de 97,67% do capital. A compra será feita por meio da Flamengo Participações, controlada pela HIG Capital. "O objetivo da compradora com a operação é a diversificação do... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2019/07/12/grupo-norte-americano-hig-capital-compra-nadir-figueiredo-por-r836-mi.htm?cmpid=copiaecola
Grupo americano HIG Capital compra Nadir Figueiredo por R$ 836 milhões Divulgação Copos americanos coloridos Nadir Figueiredo Imagem: Divulgação 12/07/2019 19h37Atualizada em 12/07/2019 19h49 SÃO PAULO (Reuters) - O grupo norte-americano de private equity HIG Capital comprou a centenária fabricante de produtos de vidro Nadir Figueiredo por R$ 836,27 milhões, informou a empresa brasileira nesta sexta-feira. Em fato relevante, a Nadir Figueiredo afirmou que a venda foi aprovada por acionistas detentores de 97,67% do capital. A compra será feita por meio da Flamengo Participações, controlada pela HIG Capital. "O objetivo da compradora com a operação é a diversificação do... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2019/07/12/grupo-norte-americano-hig-capital-compra-nadir-figueiredo-por-r836-mi.htm?cmpid=copiaecola

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Este executivo passou 9 dias na China – e voltou apavorado


Chefe de operações da startup Méliuz, Lucas Marques foi até a China e ficou abismado com a evolução tecnológica do país



Lucas Marques, COO da startup Méliuz, em visita à China (Foto: Acervo pessoal)


Lucas Marques foi até a China – e voltou apavorado. O executivo é chefe de operações da startup Méliuz e realizou uma viagem com outros executivos, de startups a empresas grandes, para ver o que o país asiático tem produzido no campo da tecnologia. O choque foi enorme e, assim que voltou, ele escreveu um texto em seu LinkedIn, “para colocar as ideias em ordem”, como explica a Época NEGÓCIOS. O título dá o tom: “Por que 9 dias na China me deixaram apavorado”.

Um declarado fã de Jack Ma e de sua empresa, a Alibaba, Lucas tem estudado a China e seus modelos de negócios e de inovação desde 2014. Mas esta foi sua primeira ida ao país. “Voltei com a impressão de que eles estão 10 ou 15 anos na frente em termos de infraestrutura, além da produção, uso e adoção de tecnologia pela sociedade”, diz. “O governo tem claramente a noção de que esse é o futuro.”

Na viagem, viu um pouco de tudo que tem sido produzido por lá – de veículos elétricos (“todos os veículos públicos já são elétricos em Shenzhen”), até a preparação da infraestrutura para a rede 5G (“o que todos dizem é que a Huawei está 10 anos na frente dos concorrentes”).


Os impactos disso não são apenas para o presente. Ele usa machine learning, uma modalidade de inteligência artificial, como exemplo. “Numa sociedade de 1,4 bilhão de pessoas na qual a privacidade não é uma questão tão discutida como no mundo ocidental, empresas do governo têm acesso a uma quantidade de dados tão grande que provavelmente vai resultar nos melhores modelos de ML”, afirma a Época NEGÓCIOS. “Quando se fala em machine learning, o mais importante é a quantidade de dados – mais do que número de desenvolvedores.”

O desenvolvimento do 5G é outro ponto que deve moldar o futuro do desenvolvimento de tecnologia. “A China, provavelmente, vai ter a melhor conexão 5G, o que vai permitir o desenvolvimento das melhores empresas de IoT [internet das coisas], de carros autônomos, de telemedicina cirúrgica guiada por internet, entre outras coisas.”

A viagem foi organizada pelo ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio), que estuda o impacto e o futuro da tecnologia no Brasil e no mundo. Estavam presentes representantes de fundos de investimentos, executivos, um deputado e advogados. A visita passou por empresas e fundos de venture capital da China.

Lucas ressalta que é crucial que brasileiros saibam o ritmo de desenvolvimento tecnológico e de inovação na China – por mais difícil que seja pela distância física e cultural. “Saber que tudo é gigantesco e que não temos ideia disso assusta. É um desafio gigante pegar informação de lá. Mas, sem saber do que acontece, vamos ficar muito para trás”, diz. “Sem informação, será como saber que um meteoro vai atingir a Terra em um segundo.”

A experiência trouxe lições ao executivo. “Volto com a certeza que temos que investir mais em inteligência artificial do que investimos. É algo que será muito disruptivo em termos de impacto nos negócios e na vida dos usuários.”

 https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2019/07/este-executivo-passou-9-dias-na-china-e-voltou-apavorado.html

Marcas registradas no Brasil passam a ser reconhecidas em 102 países


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O Estadão 
Lorenna Rodrigues
Brasília

A adesão brasileira ao Protocolo de Madri permitirá que marcas registradas no Brasil passem a ser reconhecidas em 102 países, afirmou o secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.

O Brasil também passará a aceitar automaticamente registros de marcas dos países signatários do protocolo. Segundo Costa, isso reduzirá o custo para as empresas, já que hoje o registro em outros locais custa, em média, US$ 100 mil por marca para as companhias.

Nesta quarta-feira, 3, o governo também lançou o Plano de Combate ao Backlog do estoque de pedidos de Patentes. Segundo o secretário, a intenção é analisar em dois anos as cerca de 160 mil patentes na fila do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). "Temos patentes não avaliadas que foram depositadas há 11 anos. Para a empresa brasileira, uma espera de 11 anos para registrar patente e inaceitável", afirmou.

A principal mudança do plano é que a análise de patentes já reconhecida em outros países levará em conta o trabalho feito pelos órgãos de registros dessas nações. "Isso vai resolver 80% das analises existentes", afirmou.
Além de acabar com o estoque existente, a meta do governo é que a análise de novos pedidos não dure mais do que dois anos.


 https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/07/03/marcas-registradas-no-brasil-passam-a-ser-reconhecidas-em-102-paises.htm

Marcas registradas no Brasil passam a ser reconhecidas em 102 países Lorenna Rodrigues Brasília 03/07/2019 12h44 A adesão brasileira ao Protocolo de Madri permitirá que marcas registradas no Brasil passem a ser reconhecidas em 102 países, afirmou o secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa. O Brasil também passará a aceitar automaticamente registros de marcas dos países signatários do protocolo. Segundo Costa, isso reduzirá o custo para as empresas, já que hoje o registro em outros locais custa, em média, US$ 100 mil por marca para as companhias. Nesta quarta-feira, 3, o governo também lançou o Plano de Combate ao Backlog do estoque de... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2019/07/03/marcas-registradas-no-brasil-passam-a-ser-reconhecidas-em-102-paises.htm?cmpid=copiaecola

Vinho livre de agrotóxicos conquista cada vez mais consumidores


Linha de orgânicos cresceu 20%, em média, nos últimos cinco anos

 

Por Marcos Graciani

 

graciani@amanha.com.br
Vinho livre de agrotóxicos conquista cada vez mais consumidores

A busca por produtos saudáveis, com o mínimo de intervenção química e elaborados a partir de matéria-prima livre de agrotóxicos também tem atraído os consumidores de vinhos. Segundo dados da empresa de pesquisa Wine Intelligence, o vinho orgânico representa cerca de 2,8% do mercado mundial e a comercialização de rótulos cresceu 20%, em média, nos últimos cinco anos.  Neste ano, o Rio Grande do Sul elaborou 42,9 mil litros de vinhos orgânicos e 628,4 mil litros de suco de uva desta categoria. É o primeiro ano-safra em que é possível diferenciar a produção convencional da orgânica devido à mudança no Sistema do Cadastro Vinícola (Sisdevin), da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR/RS). Estima-se que o Estado responda por cerca de 90% da elaboração de vinhos no Brasil. O Rio Grande do Sul é a única federação brasileira que possui um cadastro com os dados de produção e comercialização.

O crescimento de mercado apontado pela Wine Intelligence é atestado pelo vitivinicultor Acir Boroto. Segundo ele, a procura pelos espumantes elaborados com uva orgânica teve um incremento de mais de 30% até junho em relação ao mesmo período do ano passado. “A participação cada vez maior do público em eventos voltados para os consumidores de produtos naturais, orgânicos e biodinâmicos confirma essa tendência. É um mercado que cresce de forma consistente”, entende Boroto.   

O vitivinicultor Helio Marchioro explica que a elaboração do vinho é sem adição de leveduras, tem fermentação natural e procura ter uma mínima intervenção química. “Hoje temos um grande debate para que este tipo de produção seja aceito e possa ter um ordenamento. Deveríamos ter uma legislação especifica ou um maior respeito a estes nichos produtivos e comerciais, a exemplo do que existe em outros países”, reitera Marchioro.

De olho nesse mercado, Boroto e Marchioro, além de um grupo de produtores de vinhos naturais e orgânicos brasileiros, participará da Wine South America 2019, principal evento do setor na América Latina, que ocorre entre os dias 25 e 27 de setembro, em Bento Gonçalves (RS). Será a primeira vez que os produtores orgânicos terão um estande coletivo na feira, que estreou no ano passado com a participação de mais de 6 mil compradores de todas as regiões do Brasil e de 16 países.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/7798

8 franquias tradicionais que criaram modelos para trabalhar em casa


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Paulo Gratão

Colaboração para o UOL, em São Paulo



A crise prolongada tem feito franquias que operavam apenas com lojas e quiosques tradicionais criarem novos formatos, mais baratos, e que permitam trabalhar em casa. De acordo com as redes, isso ajuda a eliminar custos com espaço físico e folha de pagamento, por exemplo.
A Associação Brasileira de Franchising (ABF) identificou que, no primeiro trimestre de 2019, o home office já correspondia a 6,7% das unidades franqueadas brasileiras. No mesmo período do ano passado, eram 4,9%.
Mais abaixo, há oito opções de franquia, mas antes veja os cuidados para não se dar mal.

Cuidado com as armadilhas disfarçadas de franquia


Apesar de parecer tentador, pelo baixo investimento e a possibilidade de ter horário flexível, o especialista Daniel Bernard, da Netplan Consultoria, avalia que nem toda oportunidade de franquia home office é um bom negócio: muitas podem se apresentar como franquia, mas serem, na verdade, serviços de revenda ou representação comercial.

"Perceber a diferença é simples: se a franqueadora está vendo esse empreendedor apenas como meio de escoar produto, é um representante comercial ou uma revenda simples. É tudo, menos franquia."
De acordo com ele, a franquia deve prever um modelo de negócio sustentável a longo prazo, que não se baseie apenas na venda imediata de estoque.

"Franquia não é concessão comercial nem licenciamento. Claro que o objetivo da franqueadora é vender produto, mas ela deve orientar o franqueado a comprar e vender sem acumular estoque e com margem suficiente de lucro", afirmou o especialista.
Sempre vale lembrar que o franqueador deve entregar uma lista com os atuais franqueados da marca e os que tenham saído da rede nos últimos 12 meses, junto com a Circular de Oferta de Franquia (COF). O empreendedor pode se certificar sobre a seriedade da proposta com os próprios franqueados da rede.

 

Não é melhor abrir a própria empresa?


Com uma operação simplificada, muitas vezes pode parecer que é melhor abrir o próprio negócio, do zero, do que investir em uma franquia. Bernard diz que isso depende muito mais do perfil do próprio empreendedor do que do negócio em si.
"Não existe uma atividade empreendedora no Brasil com o máximo de segurança, mas quem opta por franquia, escolhe um caminho que já foi testado. Como fundador, pode demorar alguns anos até acertar o modelo. É preciso ter uma reserva de capital ainda maior até o negócio engrenar", disse.
Confira oito marcas que têm lojas em modelos tradicionais e abriram, recentemente, a opção de home office. Todas as informações foram cedidas pelas respectivas empresas.

 

1) CI - Intercâmbio e Viagem


A marca é especializada na venda de intercâmbios e cursos no exterior. O franqueado vai operar em cidades médias, com mais de 75 mil habitantes. Deve desenvolver o mercado local, mas não é necessário se dedicar exclusivamente à franquia. A empresa exige afinidade e conhecimento mínimo na área de intercâmbio e viagem, além de uma boa rede de contatos na região.
  • Investimento inicial: R$ 4.000 (inclui taxa de franquia, capital de giro e estoque)
  • Royalties: isento
  • Taxa de propaganda: definida de acordo com cada ação
  • Faturamento médio mensal: R$ 25 mil
  • Lucro médio mensal: R$ 2.000
  • Prazo de retorno: três meses
  • Onde encontrar: https://www.ci.com.br/tenha-uma-franquia-ci 

 

2) TZ Viagens

 

É uma agência de viagens que oferece pacotes e cotação de passagens, hotéis e outros produtos turísticos. Para captar empreendedores com poucos recursos financeiros, a agência de viagens multimarca criou o modelo de home office. A principal ferramenta desse franqueado é o relacionamento.
  • Investimento inicial R$ 4.990 (inclui a taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
  • Royalties: R$ 150 (mínimo) ou 1% do faturamento bruto
  • Taxa de propaganda: 1% do faturamento bruto
  • Faturamento médio mensal: de R$ 30 mil a R$ 50 mil
  • Lucro médio mensal: 13%
  • Prazo de retorno: seis meses
  • Onde encontrar: https://www.tzviagens.com.br/c/709/seja-um-franqueado

 

3) Bem - Seguros e Créditos


A franquia disponibiliza produtos e soluções financeiras de crédito e seguro e, no novo modelo, pode ser montada na própria casa do franqueado ou, se preferir, utilizar cafés, hotéis e outros espaços comuns. O foco é o trabalhador que quer uma renda extra ou que não conseguiu se recolocar no mercado.
  • Investimento inicial: R$ 8.500 (inclui a taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
  • Royalties: isento
  • Taxa de publicidade: isento
  • Faturamento médio mensal: R$ 6.000
  • Lucro médio mensal: R$ 3.900
  • Prazo de retorno: três meses
  • Onde encontrar: http://bemsolucoes.com.br/franquia/

 

4) Mr. Fit


Originalmente concebida como uma rede de lanchonetes de fast food saudável, a Mr. Fit criou um modelo em que o franqueado adquire um freezer adesivado e vende os produtos em locais como academias e clínicas de estética.
Há também a opção de investir mais (R$ 36 mil), instalar uma cozinha industrial em casa e vender via delivery. Com o freezer, o franqueado já recebe os pratos prontos e é responsável por negociar com os estabelecimentos --mediante treinamento concedido pela franqueadora.
  • Investimento inicial: de R$ 12 mil (freezer) a R$ 39 mil (delivery) (inclui taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
  • Royalties: isento (freezer) ou 5% do faturamento bruto (delivery)
  • Taxa de propaganda: isento
  • Faturamento médio mensal: entre R$ 4.000 e R$ 8.000 (freezer) ou R$ 20 mil a R$ 50 mil (delivery)
  • Lucro médio mensal: de 25% a 30%
  • Prazo de retorno: de dez a 24 meses
  • Onde encontrar: http://mrfitfranquias.com.br/contato.html

 

5) Maria Brasileira


O negócio da marca é a contratação de prestadores de serviços gerais, como limpar, passar e cozinha, para domicílio e espaços comerciais. A empresa abriu o home office para cortar custos com espaço físico, uma vez que 90% dos clientes não costumam visitar a unidade. No entanto, o franqueado precisa ter uma linha de telefone exclusiva para a empresa, ter uma carga horária de trabalho e dispor de um espaço exclusivo, fora da residência, para treinamentos constantes dos prestadores.
A franquia tem investimentos variados, de acordo com o porte da cidade.
  • Investimento inicial: de R$ 28.350 a R$ 55.350 (inclui a taxa de franquia, capital de giro, kit inicial de uniformes, kit material gráfico, móveis, abertura da empresa e equipamentos)
  • Royalties: de 1/2 salário mínimo nacional (mínimo) a dois salários mínimos
  • Taxa de propaganda: R$ 300 por mês
  • Faturamento médio mensal: de R$ 27 mil a R$ 49,5 mil
  • Lucro médio mensal: de 14% a 20%
  • Prazo de retorno: de 12 a 14 meses
  • Onde encontrar: https://conteudo.mariabrasileira.com.br/seja-um-franqueado-2019

 

6) Mordidela


Como o próprio nome sugere, o negócio da franquia é vender snacks e refeições rápidas, a preços baixos. No modelo home office, o franqueado vende pratos executivos, salgados, batatas fritas, açaí e outros produtos para estabelecimentos como escolas, bufês, mercearias, bares e mercados.
Os valores de investimento contemplam a montagem de uma cozinha industrial na casa do franqueado. De acordo com a marca, está em desenvolvimento um carrinho com refrigeração para vendas diretas.
  • Investimento inicial: R$ 44 mil (inclui a taxa de franquia, capital de giro, reforma e estoque)
  • Royalties: 6% do faturamento bruto
  • Taxa de propaganda: 2% do faturamento bruto
  • Faturamento médio mensal: R$ 20 mil
  • Lucro médio mensal: 30%
  • Prazo de retorno: de oito a 12 meses
  • Onde encontrar: http://franquiadealimentacao.com.br/2019/

 

7) Vivenda do Camarão


Presente majoritariamente em shopping centers, a rede Vivenda do Camarão, especializada em frutos do mar, criou o Vivenda em Casa para atender cidades com menos de 300 mil habitantes e alcançar empreendedores com menos recursos para investimento.
O franqueado vende frutos do mar ou os pratos prontos congelados, feitos pela franqueadora, de maneira direta ou por um e-commerce. O público-alvo são os consumidores finais, restaurantes, bares, hotéis, entre outros.

 

8) Boali


A antiga Salad Creations tem como carro-chefe a venda de saladas e alimentação saudável em praças de alimentação e lojas de rua.
Para instalar um delivery da rede em casa, o franqueado deve ter uma área reservada, sem porta para a rua, e atender as exigências da vigilância sanitária. A venda dos produtos é feita pelo aplicativo iFood. De acordo com a empresa, o próprio franqueado prepara os alimentos, uma vez que não são necessários equipamentos de cozinha industrial, e as porções já vêm todas separadas.
  • Investimento inicial: R$ 100 mil (inclui a taxa de franquia, instalação, e capital de giro)
  • Royalties: 6% por mês
  • Taxa de propaganda: 3% sobre o faturamento bruto
  • Faturamento médio mensal: R$ 60 mil
  • Lucro médio mensal: 15%
  • Prazo de retorno: de 12 a 18 meses
  • Onde encontrar: http://boali.com.br/expansao/


51,5% dos empreendedores brasileiros são mulheres



 https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2019/07/11/franquias-modelo-de-negocio-home-office.htm?foto=1
8 franquias tradicionais que criaram modelos para trabalhar em casa Franquias com modelo home office +4 Paulo Gratão Colaboração para o UOL, em São Paulo 11/07/2019 04h00 A crise prolongada tem feito franquias que operavam apenas com lojas e quiosques tradicionais criarem novos formatos, mais baratos, e que permitam trabalhar em casa. De acordo com as redes, isso ajuda a eliminar custos com espaço físico e folha de pagamento, por exemplo. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) identificou que, no primeiro trimestre de 2019, o home office já correspondia a 6,7% das unidades franqueadas brasileiras. No mesmo período do ano passado, eram 4,9%. Veja ta... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2019/07/11/franquias-modelo-de-negocio-home-office.htm?cmpid=copiaecola

quinta-feira, 11 de julho de 2019

A Lava Jato não pode ser vista como um problema para as empresas

 

 

Para as empresas do setor de construção civil, a retomada das obras paradas é a forma mais rápida de recuperar empregos e dar fôlego para a economia

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As recentes projeções do PIB, que jogaram a previsão de crescimento para menos de 1% este ano, acentuam o desânimo do mercado da construção civil no País. Conhecido por ser um dos principais motores da economia, o setor sofre com a falta de confiança e de financiamento. Mesmo que a reforma da Previdência seja aprovada já no início do segundo semestre, qualquer melhora só é esperada para o fim do ano. E será muito pequena, insuficiente para recuperar os empregos perdidos na crise. Para tentar salvar alguma fatia do setor, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins, tem se empenhado pessoalmente a convencer políticos em Brasília de que é hora de retomar as obras públicas paralisadas. É uma tentativa de criar, rapidamente, 500 mil empregos.

DINHEIRO Como o senhor vê a atual conjuntura?
JOSÉ CARLOS RODRIGUES MARTINS Cerca de 50% dos investimentos do Brasil são na construção. É uma atividade que demanda recursos e requer confiança no futuro. Ninguém assume um financiamento no longo prazo sem saber se vai ter emprego no mês que vem. Ninguém assume uma dívida se tem uma dúvida. A decisão de comprar uma casa é racional. O grande problema que vivemos hoje é o mesmo de um diabético em uma loja de doce. A gente vê a necessidade de as pessoas comprarem imóveis, mas elas estão reticentes de assumir o risco. Uma das pessoas que participou de uma rodada de conversas no exterior com investidores ficou impressionada com o apetite que eles têm no Brasil, mas todos dizem que só vão colocar dinheiro aqui após a reforma da Previdência. Aí, entram outros pontos de interrogação. Que reforma será aprovada? Como será o dia seguinte à aprovação? Estamos preparados para fazer as coisas funcionarem?

DINHEIRO Quais os principais gargalos do setor?
MARTINS Se uma indústria produz mil carros por dia e reduz em 20% sua capacidade de produção, pode demitir apenas 20% da sua mão de obra. Mas não acontece assim com a construção. Se não temos um projeto futuro, coloca-se todo mundo na rua. Nossos maiores gargalos passam pela recuperação da confiança — que tem relação direta com a recuperação da economia, do ajuste fiscal, da reforma da Previdência — e com a segurança jurídica.


“Os governos precisam de R$ 40 bilhões para terminar as obras paralisadas” (Crédito:Alexandre Carvalho)
DINHEIRO Quais as perspectivas para o setor? Ainda é possível contar com alguma recuperação este ano?
MARTINS Se houver recuperação, será só no fim do ano e não vai ser muito significativa. Quando uma construtora lança um empreendimento, precisa saber como o Brasil vai estar em três anos. A recuperação é rápida depois que se conhece o cenário, mas ainda estamos olhando para o horizonte na tentativa de ver o que vai acontecer. Existem grandes oportunidades, como a retomada das obras paralisadas.

DINHEIROPor que retomar as obras paralisadas é tão importante?
MARTINS Estamos falando de 4.700 obras. Fizemos um estudo e descobrimos que já foram empenhados R$ 70 bilhões no conjunto delas. Os governos precisam de R$ 40 bilhões para terminar o serviço. São obras que estão se deteriorando e que, se fossem retomadas, aqueceriam a economia. São 1.700 unidades básicas de saúde que estão precisando, em média, de R$ 108 mil cada uma para serem concluídas. E elas estão paradas porque os prefeitos não têm dinheiro para pagar os médicos. Eles sabem que não vão conseguir pagar e deixaram as obras incompletas. Existem 2.000 terminadas e fechadas. Isso é um crime. Nossa proposta para resolver o problema é abrir uma chamada pública para quem quiser terminar os imóveis e dar a eles o direito de uso por cinco anos, da forma que quiser. São esqueletos abandonados que estão virando focos de dengue e de violência. É dinheiro jogado fora. Em Cuiabá, os trens do VLT estão apodrecendo. Isso é um crime.

DINHEIROQual foi o real impacto da Lava Jato para a indústria da construção?
MARTINS A Lava Jato tem que ser vista por duas óticas: a da crise política e a crise de investimentos na Petrobras. A Lava Jato não pode ser vista como um problema para as empresas. Está faltando dinheiro para investimento porque não existe uma demanda. Em 2014, o PAC [Programa de cãoleração do Crescimento] pagou

R$ 64 bilhões para as construtoras. Este ano não vai pagar nem R$ 10 bilhões. A equipe econômica do Temer se preocupava com fluxo de caixa e não com a economia. Toda vez que um país sai de uma recessão, sai via investimentos e não via consumo. No Brasil não houve uma preocupação com teto de gasto, com nada. Eles não tinham dinheiro público, mas não estavam nem aí. Ninguém se preocupou com segurança jurídica, com a questão ambiental ou trabalhista. O governo Bolsonaro está encarando de frente essas questões.

DINHEIROComo o senhor avalia a relação com o governo atual?
MARTINS Não podemos reclamar. Ao longo dos últimos anos, a CBIC conseguiu dialogar de modo transparente e ético. Passamos pelo FHC, Lula, Dilma, Temer e, agora, o Bolsonaro. Essa equipe econômica atual é ótima, são pessoas extremamente bem intencionadas, jovens, querendo se realizar como pessoas.


“Antes da crise, uma empresa conseguia financiamento fácil para construir 200 casas. Hoje, só consegue para construir 50” (Crédito:Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress)
DINHEIROQuais as principais reivindicações vocês levaram ao governo?
MARTINS Temos um documento que se chama “Um milhão de empregos já”, com uma série de propostas que poderiam gerar postos de trabalho imediatamente. O documento é dividido em três partes. Uma que apresenta ideias, outra sobre desburocratização e a terceira com uma agenda parlamentar. Apenas com a retomada das obras paralisadas seriam gerados 500 mil empregos imediatamente — apenas empregos diretos, os indiretos nem estão nesta conta. Insistimos também no apoio às construções municipais. As pessoas ainda precisam de transporte público, de praças, de hospitais. Propusemos que, se não há dinheiro público, que a iniciativa privada possa atuar. A Caixa poderia dar consultoria aos municípios para que fossem feito bons editais, ajudar a estruturar o projeto e a colocá-los na praça. Algumas prefeituras não têm capacidade técnica para estruturar um bom projeto. O terceiro ponto importante é o programa de crédito.

DINHEIROComo está o crédito para o setor?
MARTINS Com a crise, a relação entre as empresas e os bancos se deteriorou. Há um trauma entre as partes e, se não encararmos de frente esse problema, as empresas vão ficar mais debilitadas e os agentes financeiros mais exigentes. Antes da crise, uma empresa conseguia financiamento fácil para construir 200 casas. Hoje, essa mesma empresa só consegue recursos para construir 50. Todas as partes estão com medo e o medo paralisa. O medo gera uma espera, que gera uma queda de atividade.

DINHEIROQuais os maiores entraves no Minha Casa Minha Vida?
MARTINS Hoje, dois terços do mercado imobiliário compreendem o Minha Casa Minha Vida e há uma insegurança total. Se a arrecadação do governo cai, falta dinheiro para pagar o contrato. Como pagamos impostos e os funcionários? É uma angústia. Esperamos que a reforma da Previdência ajude a destravar a economia. A gente acredita que a Câmara vai aprová-la no segundo semestre. Mas qual reforma? Só vai acontecer mesmo no fim do ano, mas as pessoas têm conta para pagar. Como se faz com o boleto chegando no fim do mês?

DINHEIROVocês também pedem segurança jurídica. Como avançar nesse tema?
MARTINS Segurança jurídica é risco. E risco custa. Uma das coisas que a gente mais trabalha hoje é para diminuir o risco. Existem muitos agentes financeiros que sequer dão crédito para o construtor.


DINHEIROO BNDES está deixando a desejar?
MARTINS O BNDES sempre foi muito arredio às construtoras e começamos a fazer um trabalho para tentar uma maior proximidade com o BNDES, para que ele se torne, de fato, um banco de fomento. Trilhamos um caminho com o [ex-presidente] Joaquim Levy. Agora temos um novo presidente e acreditamos que ele vai dar continuidade ao processo com muita ética. Queremos um mercado justo e competitivo e precisamos de um BNDES também mais justo.

DINHEIRO Quais cicatrizes a crise vai deixar?
MARTINS A crise foi muito forte e vai deixar cicatrizes profundas. Muita coisa ficou pelo meio do caminho. Há atraso de pagamento em muitos projetos. Mas as cicatrizes fazem parte da vida e a gente vai aprender com elas. Só esperamos que a crise deixe um aprendizado e não cause um extermínio de empresas.



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