sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Bunge anuncia compra de 30% da gaúcha Agrofel


As demais empresas do Grupo Ferrarin não fazem parte do acordo

 

Da Redação


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Bunge anuncia compra de 30% da gaúcha Agrofel


A Bunge anunciou nesta quinta-feira (12) um acordo para adquirir 30% da Agrofel Grãos e Insumos (foto), revenda de insumos agrícolas do Rio Grande do Sul. A multinacional norte-americana, que no Sul tem sede em Gaspar (SC), quer fortalecer sua posição em originação de grãos no país. As empresas não revelaram o valor da negociação. “Unir o amplo relacionamento e a expertise da Agrofel com produtores locais à nossa gestão logística e capacidade existente de originação no Brasil é ideal para aumentarmos nossa capilaridade de originação em um dos estados mais relevantes em cultivo de soja”, comenta Raúl Padilla, presidente de operações globais da Bunge.

A Agrofel, com 42 anos de atuação, tem sua estratégia de originação voltada para 15 mil agricultores e apoiada por 38 unidades, entre armazéns e lojas, com capacidade estática combinada de quase 450 mil toneladas, além de 470 funcionários. A revenda origina mais de um milhão de toneladas anuais de grãos, entre soja, milho e trigo. As demais empresas do Grupo Ferrarin não fazem parte do acordo.

Para a Agrofel, a união é resultado de uma parceria baseada na confiança entre as duas partes. “Compartilhamos dos mesmos valores e princípios voltados para ética e produção sustentável e acreditamos que essa transação maximiza oportunidades para as duas empresas expandirem suas atuações no Rio Grande do Sul”, afirma Wilson Ferrarin, presidente do Conselho da Agrofel. “A Bunge tem experiência em gestão de risco e capacidade logística completa e contar com essa expertise nos coloca em outro patamar no mercado de grãos do país”, completa ele.

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No berço da indústria, Curitiba lança polo de startups


Campus Rebouças de Criação e Inovação tem 150 estações de trabalho

Da Redação

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Rafael Greca inaugura o CRIA, Centro Rebouças de Inovação e Aceleração


Curitiba inaugurou nesta quinta-feira (12) o Campus Rebouças de Inovação e Aceleração (CRIA). O prefeito Rafael Greca agradeceu aos empreendedores do CRIA por apostarem na revitalização do antigo imóvel no bairro que já foi a primeira região industrial da capital paranaense. "A tradicional fábrica das Ceras Canário agora recebe empreendedores voltados a negócios de cidades inteligentes, construções sustentáveis e energias renováveis”, afirmou Greca, que chegou ao local a bordo de um carro elétrico cedido pela montadora Renault para teste pela prefeitura.

Carlos German, um dos idealizadores do CRIA, agradeceu a presença do prefeito à inauguração do hub (concentrador) de inovação e afirmou que o espaço é um empreendimento privado que se orgulha de integrar o Vale do Pinhão, movimento de Curitiba para promover ações de Cidades Inteligentes. “Criamos um ambiente para promover intensa colaboração entre empresas, empreendedores, mercado e a sociedade”, observou ele, ao lado de Ricardo Cansian, também idealizador do CRIA. O hub ocupa uma área de 16 mil metros quadrados e está recebendo em um ambiente colaborativo empresas como iCities, Jupter, Smart Sky, NRG HUB, Enjoy e Nano4You. O local abriga 150 estações de trabalho, uma área de FabLab, espaço comum para convivência e eventos, bem como um setor gastronômico aberto ao público e estacionamento.

Para a inauguração, 30 startups curitibanas parceiras do CRIA apresentaram seus produtos e serviços na área de convivência do campus. Uma delas era a Favo Tecnologia, que comercializa hortas automatizadas para pequenos espaços, programadas via smartphone para se autoirrigar. “Além de estarmos expondo, também implantamos uma horta no CRIA que será cultivada pelos empreendedores”, contou Marcelo Pinhel, diretor executivo da Favo. Também estavam expondo empresas como Prevision, Beenoculus, Bley Energia, Smart Green, Weefor, Mobi7 e Fohat.

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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Os conceitos envolvidos no processo de aporte de capital (V)

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No quinto artigo da série “Os conceitos envolvidos no processo de aporte de capital” trazemos alguns termos que são comuns nos processo de capitalização de empresas.

A proposta é colaborar no entendimento de expressões e conceitos que fazem parte da dinâmica de negociação, pois o momento é único às empresas, muitas vezes, por dois motivos: é a oportunidade que têm para obter recursos para colocar em ação seu plano de negócios e, também, o primeiro em que partem em busca de recursos financeiros com terceiros.

Ativos é conjunto de bens pertencentes a uma empresa, podendo ser tangíveis (estoque, terrenos, edifícios ou equipamentos) ou intangíveis que englobam patentes, conhecimentos técnicos e marcas, por exemplo.

Balanço patrimonial é uma demonstração financeira que detalha e quantifica os ativos, passivos e patrimônio de uma empresa.

Fundos de pensão são opções de investimento com o propósito de proporcionar uma aposentadoria complementar. No Brasil, existem 369 fundos que administram patrimônio de R$ 460 bilhões. São investidores permanentes que almejam dividendos e segurança na rentabilidade e entre seus alvos estão empresas muito bem estruturadas e sem problemas de reputação.

Middle Market é o termo que designa empresas consideradas de médio porte que contam com uma série de oportunidades de expansão e crescimento.

Incorporação é o termo usado para descrever a operação em que uma empresa absorve as operações de outra, que deixa de existir.

Participação societária corresponde à parcela do capital social de determinada empresa e que pode ser representada por ações, quinhões ou quotas, dependendo do tipo de sociedade.

Tese de investimento é a reunião de ideias fundamentais que determinam os tipos de investimentos que um fundo de investimento vai fazer para atingir seus objetivos financeiros.



 https://investacapital.com.br/blog/2019/09/02/os-conceitos-envolvidos-no-processo-de-aporte-de-capital-v/

 

Startup de comida saudável Liv Up recebe R$ 90 milhões


Startup de comida saudável Liv Up recebe R$ 90 milhões


A startup Liv Up, de comida saudável, recebeu um aporte de R$ 90 milhões, liderado pelo fundo de investimento americano ThornTree Capital Partners e participações dos fundos Kaszek, Spectra e Endeavor Catalyst. O dinheiro será usado na expansão geográfica da empresa no País e na ampliação do portfólio, que passará a oferecer refeições voltadas ao público infantil, bem como saladas e bebidas.

O presidente e cofundador da empresa, Victor Santos, conta que desde a fundação da Liv Up, em 2016, tem recebido retorno dos clientes, sobretudo de mães em busca de alimentação saudável – e prática – para os filhos. Com base nessa demanda, ele decidiu criar uma linha voltada para o lanche escolar das crianças e comida para bebês. “Estamos construindo uma marca com foco na opinião e necessidade de nossos clientes”, diz o executivo.

Atualmente a empresa atende 30 cidades no Brasil, nas Regiões Sul e Sudeste, além da Brasília. A partir do próximo trimestre, vai estrear na Região Nordeste, onde começará a atender às cidades de Recife, Fortaleza e Salvador. A startup também vai iniciar operação em Florianópolis e Vitória.

Além da expansão geográfica e do portfólio, a Liv Up também vai estrear este ano um serviço de restaurantes para operação de delivery. Serão três unidades em São Paulo, com planos para expandir para outros locais. “Estamos num ritmo de crescimento muito acelerado, triplicando o tamanho da empresa a cada ano”, diz Santos. Segundo ele, a empresa que começou com cinco pessoas e funcionava num espaço de 100 m², hoje tem 450 pessoas e dez centros de distribuição que fornecem 250 mil refeições por mês. Até o fim do ano, serão 14 centros.

Com um apelo saudável, a Liv Up aposta especialmente no aumento dos ingredientes orgânicos em seus pratos para cativar o público. Cerca de 70% dos legumes e vegetais que hoje compõem as refeições feitas pela empresa têm esse “selo natural”. “Temos 20 famílias parceiras que produzem mais de 30 toneladas de ingredientes orgânicos todos os meses”, diz Santos. A expectativa dele é que a empresa fature R$ 100 milhões neste ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



 https://www.istoedinheiro.com.br/startup-de-comida-saudavel-recebe-r-90-milhoes/

Catarinense Tirol instalará fábrica no Paraná


Projeto de R$ 152 milhões vai gerar 160 empregos diretos

 

Da Redação

 

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Gerente de Projetos da Tirol, Maicon Spada


A cidade de Ipiranga, nos Campos Gerais, vai receber o maior investimento da história. A Tirol Alimentos confirmou a instalação de uma planta no município de aproximadamente 15 mil habitantes. O investimento total da fábrica de laticínios será de R$ 152 milhões por meio do programa Paraná Competitivo. O anúncio foi feito durante reunião de executivos da empresa com o governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta-feira (11), no Palácio Iguaçu. No encontro foram apresentados detalhes da unidade que a empresa vai erguer, a primeira no Paraná. A previsão é que a operação comece em fevereiro de 2021, gerando inicialmente 160 empregos diretos.

Ratinho Junior destacou que a nova planta contribuirá para movimentar toda a cadeia leiteira do Estado, já que a empresa estima produzir 600 mil litros de leite por dia na primeira fase. A capacidade total da estrutura industrial pode chegar a até 2 milhões de litros de leite/dia. O governador lembrou ainda que o Paraná é um dos maiores produtores de leite do Brasil, com cerca de 13% do mercado nacional. A cadeia leiteira estadual engloba aproximadamente 90 mil pecuaristas no Estado. No ano passado, a produção de leite rendeu R$ 5,8 bilhões no Valor Bruto da Produção Agropecuária do Estado, segundo dados preliminares do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, valor menor que as produções de frango, soja e milho. 

“Anúncios como esse consolidam o Paraná como uma grande bacia leiteira do país”, comemorou Ratinho Junior.

O gerente de Projetos da Tirol, Maicon Spada (foto), explicou que a opção por investir no Paraná se deu pelas facilidades logísticas ofertadas, além de o Estado ser o segundo principal mercado da empresa no País, perdendo apenas para Santa Catarina, sede da indústria. Atualmente a Tirol possui parceria com a fábrica Frísia, instalada em Ponta Grossa, onde parte da produção é processada e embalada. “O Paraná é um Estado muito interessante, estratégico para investimentos, ampliando a competitividade da empresa”, afirmou. “Em um primeiro momento, a produção será focada no leite longa vida, com aplicação da mais alta tecnologia. Não existe no país uma planta com tamanha tecnologia aplicada”, completou.

A área para a construção da nova unidade já recebeu a preparação inicial e está toda terraplanada. O terreno é localizado às margens da BR-373 tem 222 mil metros quadrados. A área construída será de 22,6 mil metros quadrados, com possibilidade de expansão. “Vai mudar a cara de Ipiranga. As contratações já estão acontecendo, gerando emprego e renda para a cidade, que sempre foi muito dependente do fumo”, destacou Luiz Carlos Blum, prefeito de Ipiranga.

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terça-feira, 10 de setembro de 2019

ACE procura startups em estágio inicial para investir até R$ 1 milhão


Aceleradora que se transformou em fundo de investimento semente abriu primeira seleção de startups no novo modelo

 





A ACE, aceleradora que se transformou em um fundo de investimento semente guiado por dados, abre inscrições para startups em estágio inicial receberem de 200 mil a 1 milhão de reais em aportes.

A ACE espera investir em 10 a 15 negócios até o fim deste ano.

O investimento por ser seguido por outros e ser feito em parceria com investidores-anjo e outros fundos de investimento semente. “O primeiro aporte é um ponto de partida no relacionamento com a startup”, afirma Arthur Garutti, sócio da ACE. Os setores mais olhados são os que o fundo de investimento semente já tem um bom volume em sua base, como agricultura, fintech, logística e saúde. As startups já devem ter um MVP, clientes pagantes e apresentarem algum faturamento.

“Somos fortes na conexão com grandes empresas, tendo quase 50 clientes corporativos. Por isso as startups aproveitam mais quando já têm produtos validados e podem aumentar sua aquisição de clientes e suas contratações de funcionários”, diz Garutti.

Inscrição, seleção e investimento


A ACE avaliou em seus sete anos de aceleradora 20 mil projetos, sendo 300 deles acelerados, 100 investidos e 14 adquiridos por outras empresas (como a Love Mondays, vendida para a Glassdoor, e a Hiper, para a Linx).

O agora fundo de investimento semente compilou essas informações em uma plataforma de autoatendimento. A associação afirma que terá uma capacidade quatro vezes maior de ir ao mercado, passando de cinco para 20 mil startups avaliadas por ano.

Por meio do site, startups cadastram suas informações sobre fundadores, negócio e mercado e elas são comparados com o histórico da associação. Os empreendedores recebem um diagnóstico da empresa e uma nota baseados em 44 variáveis sobre capacidade do time fundador (histórico educacional e de empreendedorismo); tamanho da oportunidade de mercado; e a própria startup (como produto e distribuição de participação entre os sócios, ou cap table).

O score é acompanhado por três possíveis respostas: sem aderência à tese de investimentos da ACE; com aderência, mas precisando de ajustes para que a startup receba aportes; e com aderência e pronta para captar investimentos.

Nos dois últimos casos, o comitê de investimentos da ACE se reúne para analisar os negócios e oferecer acompanhamento do score pela plataforma. Os empreendedores podem marcar conversas um a um com a rede de 150 mentores, 30 grandes empresas em projeto de transformação digital e 50 mil membros cadastrados na comunidade da associação.

O principal objetivo das mentorias é a criação de uma “máquina de escala” para a startup, por meio de seis trilhas de conhecimento: captação de investimentos, estratégia, gestão, pessoas, processos e visão de mercado. O passo final desse processo deverá ser um investimento semente.

O investimento da ACE só se converterá em participação quando a startup realizar o série A. O movimento, conhecido como notas conversíveis, é uma forma de evitar comer muita participação dos empreendedores ainda no início da empresa.


 https://exame.abril.com.br/pme/ace-procura-startups-em-estagio-inicial-para-investir-ate-r-1-milhao/
 

TJ-SP rejeita falência da Avianca Brasil


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Por três votos a dois, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu, na manhã desta terça-feira, 10, não decretar a falência da companhia aérea Avianca Brasil. O plano de recuperação judicial da empresa continua, portanto, em vigor – apesar dos entraves na Agência da Aviação Civil (Anac).

Foram necessárias três sessões na 2ª Câmara de Direito Empresarial para os magistrados chegarem a uma conclusão.

O desembargador Sérgio Shimura, que inicialmente tinha sido a favor da falência, mudou seu voto.

Shimura lembrou que nenhum dos credores da Avianca havia pedido a falência da empresa e afirmou que manter o plano de recuperação seria uma solução menos “traumática” para as partes.

O desembargador Ricardo Negrão havia proposto a falência em julho por considerar a empresa inviável economicamente.

O plano de recuperação da Avianca previa a divisão dos horários de pouso e decolagem (slots) da empresa em Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), que foram leiloadas há quase dois meses.
A Anac, no entanto, por entender que os slots não podem ser vendidos, os redistribuiu entre as empresas solicitantes. Azul, MAP e Passaredo ficaram com eles.



 https://www.istoedinheiro.com.br/tj-sp-rejeita-falencia-da-avianca-brasil-2/