Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Verallia está instalada em Jacutinga, no Sul de Minas
A multinacional francesa Verallia, terceira maior
produtora global de embalagens de vidro para alimentos e bebidas,
anunciou a construção de um segundo forno em Jacutinga, no Sul de Minas,
com aporte de 60 milhões de euros (cerca de R$ 400 milhões).
A informação foi divulgada pelo governo de Minas nesta segunda-feira
(1º). Com isso, conforme a Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Econômico (Sede), a empresa dobrará a capacidade de produção, passando
de 1,2 milhão de garrafas para 2,5 milhões, diariamente, a partir de
2023.
"Mais um grande investimento que vai gerar emprego e renda em Minas
Gerais. O grupo francês Verallia vai aplicar cerca de R$ 400 milhões na
montagem de um novo forno de garrafas de vidro da unidade em Jacutinga.
Só no decorrer das obras, cerca de 1 mil pessoas serão empregadas",
afirmou o governador de Minas, Romeu Zema (Novo).
Segundo ele, desde o início da gestão, já foram atraídos cerca de R$
95 bilhões para o Estado. Conforme o governo, a Sede, por meio do Indi,
foi responsável por fazer a intermediação entre empresa e órgãos
públicos, viabilizando a vinda da multinacional para Minas.
Expansão
Ainda de acordo com o Estado, quando o novo forno estiver em
operação, serão gerados pelo menos outros 90 postos de trabalho diretos
em Jacutinga, além de 50 indiretos. Já a obra demandará mil
trabalhadores temporários", informou o Estado, em nota.
A expansão anunciada ocorre pouco tempo depois do início das
atividades em Minas, em julho de 2019. De acordo com informações
divulgadas pela empresa, toda a produção da unidade mineira será
destinada ao mercado interno, que está em crescimento.
Atuação em Minas
Para instalar a companhia no estado, a Verallia investiu, à época, €
77 milhões de euros (aproximadamente R$ 300 milhões), no que foi a
primeira operação do tipo em território mineiro.
A planta é uma das mais modernas do mundo, com tecnologia de ponta e
grande zelo por questões de sustentabilidade, contando, por exemplo, com
sistemas de tratamento de emissões atmosféricas e efluentes.
De acordo com informações da companhia, a Verallia atende a cerca de
10 mil clientes ao redor do mundo, com indústrias em 11 países. No
Brasil são três fábricas. Além da unidade mineira, há indústrias
localizadas em Campo Bom (RS) e em Porto Ferreira (SP).
Os valores dos imóveis
disponíveis variam de R$ 54.863, casa em São Gonçalo (RJ) a R$
19.595.400, galpão em São João da Boa Vista (SP) (Crédito: Divulgação -
Zukerman)
A Zukerman Leilões vai leiloar 105 imóveis do banco Santander
em março. As oportunidades são casas, apartamentos e salas comerciais,
ocupados e desocupados, com lances abaixo do valor de mercado. As
negociações acontecem nos dias 25 e 26 de março, a partir das 13h, e
podem ser feitas pelo site.
A ampliação irá gerar mais de 1 mil empregos diretos e indiretos
Redação
“A
ampliação irá aportar ao Brasil uma das mais modernas plantas do mundo,
altamente produtiva, sustentável e com equipamentos de última geração”,
comenta Ricardo Pedroso, CEO da Guararapes
As
obras estão previstas para começar no final do primeiro semestre deste
ano. A unidade deverá iniciar suas operações no último trimestre de
2022. Quando iniciar a operação, a terceira linha de produção vai gerar
mais de 220 empregos diretos e cerca de 800 indiretos, totalizando a
criação de mais de mil postos de trabalho. Além disto, mais de 700
pessoas trabalharão no canteiro de obras, dentro dos mais rigorosos
protocolos de higiene e segurança, ampliando o efeito de geração de
emprego e renda na região.
Com esta expansão, a Guararapes se
consolida entre os maiores produtores de painéis de madeira da América
Latina. "A ampliação irá aportar ao Brasil uma das mais modernas plantas
do mundo, altamente produtiva, sustentável e com equipamentos de última
geração como um scanner para verificar a qualidade superficial dos
painéis e um inovador sistema em que a umidade natural da madeira é
reaproveitada, através de um evaporador, para geração de vapor, em
circuito fechado, sem emissão de efluentes", comenta Ricardo Pedroso,
CEO da Guararapes.
Segundo ele, 2020 foi um ano recorde para a
companhia. "Com a pandemia, os brasileiros mudaram os hábitos e
investiram na compra de móveis e isso refletiu direta e positivamente na
performance da empresa. Com a expansão, conseguiremos atender essa
crescente demanda com mais agilidade, flexibilidade e muita tecnologia".
Em 2019, a receita líquida da Guararapes alcançou R$ 546 milhões, 9% de
crescimento comparado à 2018. No ano passado, o avanço foi de 21%.
De
acordo com a IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que
representa o setor, o mercado doméstico de painéis de MDF cresceu 9,3%
de 2019 para 2020, passando 3,893 milhões de metros cúbicos para 4,257
milhões de metros cúbicos. As exportações do setor também cresceram:
5,9%, passando de 1,025 mil metros cúbicos para 1,085 mil metros
cúbicos.
Nos diálogos em que citam um possível grampo envolvendo o ministro Gilmar Mendes,
do Supremo Tribunal Federal, procuradores de Curitiba e o ex-juiz
Sergio Moro fazem referência ao processo 50279064720184047000, em que
estariam as conversas interceptadas. Estranhamente, porém, a ação não
está registrada no site do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Segundo um juiz que atua no Paraná, só há uma explicação para isso:
trata-se de um processo secreto.
Embora os procuradores insinuem, sem afirmar por escrito, que o "GM"
mencionado nas mensagens seja o ex-ministro Guido Mantega, não Gilmar,
profissionais que atuam no Paraná suscitam outra hipótese: a de que os
grampos sejam de conversas entre advogados e seus clientes. As
possibilidades não se excluem. Há frases dos próprios procuradores que
revelam a existência de interceptação de advogados.
Em 31 de
agosto de 2018, o procurador Deltan Dallagnol encaminhou aos seus
colegas uma mensagem de Moro dando conta de que estavam sendo
interceptadas conversas entre Maurício Ferro, ex-vice-presidente
jurídico da Odebrecht, e sua defesa, feita pelos advogados Gustavo Badaró e Mônica Odebrecht.
"Prezado,
amanhã de manhã dê uma olhada por gentileza no 50279064720184047000. Há
algo estranho nos diálogos", diz Moro na mensagem encaminhada. Julio
Noronha terceiriza o trabalho a Laura Tessler: "Laurinha, bom dia! CF
[possivelmente o ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima] me
mandou msg falando q a Rússia [Moro] disse haver algo estranho nos
diálogos do GM. CF disse ser urgente, para ver agora pela manhã. Será
que você consegue ver?".
Em seguida, o próprio Noronha antecipa um
pouco do que ouviu nas conversas interceptadas: "Vi por alto: diálogos
do Ferro com Emílio [Odebrecht], Mônica e Badaró. Usam codinomes 'M',
advogado próximo do 'Peruca', e preparação de uma movimentação para
novembro e recesso".
Deltan responde afirmando que "peruca" deve
ser o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Também diz que
dificilmente será possível usar o material interceptado, já que envolve
advogados e é ilegal ouvir conversas entre cliente e defesa.
Interceptação não autorizada
A conversa de 31 de agosto de 2018 ocorreu poucos dias depois de Moro
aceitar uma denúncia contra Ferro. Não há nos autos da ação penal
nenhuma menção a eventuais autorizações de grampos ou interceptações
telefônicas envolvendo Ferro e seus advogados.
"Não sei de
escutas ou interceptações telemáticas. De qualquer modo é muito grave.
E, o que é mais grave, é que nos autos da ação penal que tramitou contra
o Maurício Ferro, agora extinta por decisão do DF, não há nos conteúdos
interceptações, telemáticas ou telefônicas, autorizadas judicialmente",
disse Badaró à ConJur. Ele também afirmou que não tem acesso ao processo 50279064720184047000, ainda que aparentemente envolva o seu cliente.
"O
processo começou em Curitiba. O Moro tinha acabado de receber a
denúncia, antes dessa mensagem. Depois, o processo foi para o DF, por
força de uma reclamação concedida no STF, pelo Gilmar Mendes. É
fundamental saber quem foi alvo das interceptações e o procedimento em
que foi autorizada", complementa.
Fábio Tofic Simantob,
que defende Guido Mantega, o "GM", de acordo com os procuradores,
também diz que não consegue acessar o misterioso processo e que não tem
conhecimento de quebras de sigilo telefônico envolvendo o seu cliente.
"Esta
escuta é absolutamente sigilosa. Nunca tomamos conhecimento dela. Seria
imperioso que fosse dada publicidade a este procedimento, até porque
estes autos foram para o DF. O procedimento de escuta devia ter ido
também. Os procuradores precisam vir a público esclarecer o conteúdo
dessas conversas, que procedimento é esse, quem teve o sigilo afastado e
qual o fundamento para afastar o sigilo. Por que este procedimento não
foi enviado para o DF, junto com a ação penal?", questiona.
A ação
penal que envolve tanto Ferro quanto Mantega foi enviada ao DF após um
pedido feito por Tofic. Por causa disso, uma fase inteira da "lava
jato" foi anulada e os dois réus foram absolvidos.
Vale lembrar
que essa não é a primeira vez que os procuradores do Paraná ouviram
conversas entre clientes e advogados. Conforme revelou a ConJur em 2016, os integrantes do MPF, com o respaldo de Moro, grampearam o escritório que defende o ex-presidente Lula.
Gilmar ou Guido Mantega?
Embora os procuradores de Curitiba tenham sugerido à ConJur
que o "GM", alvo das interceptações, é Guido Mantega, e não Gilmar
Mendes, a sigla sempre foi utilizada pelo MPF do Paraná fazendo alusão
ao ministro do STF.
Exemplos do uso de "GM" para designar Gilmar Mendes estão em situações como quando os procuradores de Curitiba criaram um grupo para atacar o ministro; em outra ocasião, quando Deltan elencou razões para pedir o impeachment; e, ainda, fazendo referência a um HC concedido por Gilmar a Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, empresa mista paulista de rodovias.
De
todo material analisado até agora, por outro lado, Guido Mantega é
tratado pelo nome completo e não por "GM", o que deixa em aberto a
possibilidade de que o ministro do Supremo, e não os advogados de
Mantega, foram grampeados.
Também é vasto o material apontando
que os procuradores tinham uma obsessão pelo ministro Gilmar. O complô
contra o ministro, quase sempre liderado por Deltan, não incluía apenas a
"força-tarefa" de Curitiba, mas também as franquias criadas em São
Paulo e no Rio de Janeiro.
Em entrevista concedida à CNN Brasil
em dezembro do ano passado, por exemplo, o hacker Walter Delgatti Neto,
responsável por invadir os celulares dos procuradores, disse que o
plano do MPF em Curitiba era prender Gilmar e Toffoli.
Uma conversa divulgada pela ConJur em fevereiro deste ano respalda a narrativa de Delgatti Neto. Em 13 de julho de 2016, Dallagnol disse que "Toffoli e Gilmar todo mundo quer pegar".
Já uma reportagem do El País, em parceria com o Intercept Brasil,
revelou que os procuradores planejaram buscar na Suíça provas contra
Gilmar. Segundo a notícia, os membros do MPF pretendiam usar o caso de
Paulo Preto, operador do PSDB preso em um desdobramento da "lava jato",
para reunir munições contra o ministro.
Outro lado
A ConJur questionou o MPF sobre o conteúdo do
processo 50279064720184047000 e perguntou quem estava envolvido na ação
penal. Em nota apócrifa, os procuradores de Curitiba se limitaram a
afirmar que "sempre seguiram a lei".
"Importante reafirmar que os
procedimentos e atos da força-tarefa da 'lava jato' sempre seguiram a
lei e estiveram embasados em fatos e provas. As supostas mensagens são
fruto de atividade criminosa e não tiveram sua autenticidade aferida,
sendo passível de edições e adulterações. Os procuradores não reconhecem
as supostas mensagens, que foram editadas ou deturpadas para fazer
falsas acusações que não têm base na realidade", disseram.
A reportagem também perguntou se Maurício Ferro foi grampeado, mas até o momento não obteve reposta por parte do MPF no Paraná.
Alpargatas vai entrar em novos mercados. E o CEO, Roberto Funari, diz quais
Dono
da Havaianas, o grupo investe na extensão da marca a outras categorias,
como vestuário e acessórios. Em entrevista ao Conexão CEO, Roberto
Funari, CEO da empresa, detalha essa e outras estratégias, como expansão
internacional, digitalização, revitalização do varejo físico, inovação e
big data
Moacir Drska •
Os mais de 30 anos de carreira levaram Roberto Funari a diversos
destinos. No período, ele morou na Holanda, na África do Sul, na
Alemanha, em Cingapura e, em duas oportunidades, na Inglaterra. Desde
janeiro de 2019, já de volta ao Brasil, o executivo encontrou uma nova
casa, sem deixar de lado, porém, sua pegada internacional.
Na época, dez meses depois de assumir um assento no board da
Alpargatas, Funari foi nomeado CEO da companhia. Avaliada em R$ 18,6
bilhões, a empresa é dona das marcas Havaianas e Osklem, e de uma ampla
estratégia de internacionalização, em curso há vários anos.
Com mais de 100 países no mapa, a operação internacional respondeu
por mais de 26% da receita de R$ 3,36 bilhões, em 2020, e segue como
bandeira do grupo. Mas não é a única. Funari tem a missão de levar as
marcas da empresa, em especial, a Havaianas, também a outras fronteiras.
“Desenhamos uma estratégia olhando ocasiões de uso e onde a Havaianas
pode participar. E isso não significa que será sempre com chinelos”,
diz Funari, em entrevista ao Conexão CEO (vídeo completo acima).
“Estamos explorando outras categorias e formatos que nos trazem grandes
oportunidades.”
O embarque da Alpargatas e da Havaianas rumo a esse “novo mundo” passa por muitas escalas. De sandálias, sneakers e calçados casuais a categorias dentro do conceito de lifestyle. Street bags, biquinis, toalhas, pochetes e toda sorte de acessórios e itens de vestuários cabem nesse último pacote.
Essas e outras incursões contam com o apoio da área global de dados
da empresa. Criada há pouco mais de um ano, essa equipe fornece as bases
para um amplo leque de iniciativas. Da identificação dos canais mais
adequados nos diferentes mercados nos quais a marca tem presença à
definição dos preços praticados em cada um deles, sejam físicos ou
virtuais.
No programa, Funari detalha essas estratégias e outros importantes
passos do grupo. Como a digitalização de toda a operação; a inovação em
escala global; a sustentabilidade, com um projeto de logística reversa e
economia circular; e a exploração de diferentes formatos para
ressignificar o varejo. Entre eles, uma Kombi que já rodou as ruas do
Brasil e dos Estados Unidos.
No ranking da 7ª edição
da pesquisa de campo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa
(Merco) há 22 novos líderes e mais mulheres do que nas edições
anteriores
Luiza Helena Trajano, presidente do conselho administrativo do Magazine Luiza (Lailson Santos/Divulgação)
A 7ª edição da pesquisa de campo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco),
realizada no Brasil entre julho e dezembro de 2020, com 2.366
entrevistados revela, com divulgação exclusiva pela EXAME, os 100
líderes com melhor reputação no país.
Nele Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza) ocupa a primeira posição,
pelo quarto ano consecutivo. E a presença de mulheres continua
crescendo: são 8 em 2017, 10 em 2018, 11 em 2019 e 12 líderes mulheres
em 2020.
"O fato da primeira líder do ranking ser uma mulher é bastante
importante, mas também o crescimento da presença delas, mesmo que a
passos lentos", diz Lylian Brandão, diretora geral da Merco Brasil.
No ranking há ainda a presença de 22 novos líderes, como Stelleo
Tolda, presidente do Mercado Livre que estreia na 19ª posição e Jean
Jereissati, que chega na 22ª posição.
A Merco destacou também as 100 empresas com a melhor reputação no país a partir de sua atuação em 2020.
2020
2019
LÍDER
1
1
LUIZA HELENA TRAJANO
2
6
JORGE GERDAU
3
2
FABIO COELHO
4
3
ROBERTO SETUBAL
5
5
ARTUR GRYNBAUM
6
9
JORGE PAULO LEMANN
7
10
FREDERICO TRAJANO
8
4
ABILIO DINIZ
9
8
JOAO PAULO FERREIRA
10
19
ALEXANDRE COSTA
11
21
CANDIDO BRACHER
12
29
SERGIO RIAL
13
14
SIDNEY KLAJNER
14
13
GUILHERME LEAL
15
36
OCTAVIO DE LAZARI JUNIOR
16
18
PAULA BELLIZIA
17
56
GUILHERME BENCHIMOL
18
44
TÂNIA COSENTINO
19
-
STELLEO TOLDA
20
55
RONALDO IABRUDI
21
54
ALESSANDRO CARLUCCI
22
-
JEAN JEREISSATI NETO
23
71
FABIO BARBOSA
24
16
MARCELO MELCHIOR
25
26
PAULO CAMARGO
26
45
CARLOS ALBERTO SICUPIRA
27
73
PAULO ROGÉRIO CAFFARELLI
28
93
FREDERICO CURADO
29
22
LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI
30
17
MIGUEL KRIGSNER
31
11
HENRIQUE BRAUN
32
23
PEDRO MOREIRA SALLES
33
-
FABIO FACCIO
34
-
ROBERTO MARQUES
35
-
FABRICIO BLOISI
36
53
JAYME GARFINKEL
37
64
JEROME CADIER
38
40
RAFAEL CHANG
39
35
JULIANA AZEVEDO
40
27
PEDRO PASSOS
41
66
PEDRO PARENTE
42
-
ROBERTO SANTOS
43
43
JOSÉ GALLÓ
44
72
RAUL PADILLA
45
24
ALEX SZAPIRO
46
82
WALTER SCHALKA
47
65
RACHEL MAIA
48
96
IVAN ZURITA
49
62
LAÉRCIO COSENTINO
50
-
CARLOS EDUARDO MOYSES
51
39
SIDNEY OLIVEIRA
52
12
SILVIO SANTOS
53
67
WILSON FERREIRA JUNIOR
54
100
CAIO LIRA
55
-
DAVID VÉLEZ
56
48
FLAVIO ROCHA
57
83
JOAO CASTRO NEVES
58
-
CLEDORVINO BELINI
59
61
JOSEPH SAFRA
60
32
CARLOS BRITO
61
68
CRISTINA PALMAKA
62
78
MARCEL HERRMANN TELLES
63
37
FÁBIO HERING
64
-
CRISTINA JUNQUEIRA
65
51
JOSÉ ROBERTO MARINHO
66
7
BERNARDO PINTO PAIVA
67
70
MARC REICHARDT
68
20
FERNANDO FERNANDEZ
69
-
OTTO VON SOTHEN
70
94
ANTONIO ERMÍRIO DE MORAES NETO
71
97
GUSTAVO WERNECK
72
74
PETER ESTERMANN
73
34
MARCELO CASTELLI
74
85
RUBENS OMETTO
75
58
ANDRÉ BIER GERDAU
76
-
ROBERTO IRINEU MARINHO
77
59
JOSÉ LUIZ ROSSI
78
25
JOSÉ ROBERTO ERMÍRIO DE MORAES
79
75
MICHAEL KLEIN
80
-
ROBERTO FULCHERBERGUER
81
-
MARCÍLIO D'AMICO POUSADA
82
28
FABIO LUCHETTI
83
57
PAULO CESAR DE SOUZA E SILVA
84
79
LORIVAL LUZ
85
84
GERALDO FRANÇA
86
63
PAULA PASCHOAL
87
-
ROBERTO CASTELLO BRANCO
88
-
HARRY SCHMELZER JR
89
-
LIEL MIRANDA
90
-
EUGENIO MATTAR
91
38
CHIEKO AOKI
92
-
CHRISTIAN GEBARA
93
-
EDUARDO BARTOLOMEO
94
31
ANTONIO FILOSA
95
-
ANA PAULA ASSIS
96
52
SILVANA BALBO
97
47
FLAVIO AUGUSTO DA SILVA
98
87
RODRIGO KEDE
99
-
PEDRO GUIMARÃES
100
30
SUZAN RIVETTI
Metodologia
A metodologia da pesquisa inclui cinco ondas de avaliação, com 16
diferentes grupos/ fontes de informação. A seleção parte de uma
entrevista com membros da alta direção de empresas com faturamento
superior a U$ 40 milhões que apontam dez companhias com melhor
reputação.
Para cada empresa escolhida, sinalizam três fortalezas e uma fraqueza
entre 18 variáveis que consideram resultados econômicos e financeiros,
qualidade da oferta comercial, talento, ética e responsabilidade
corporativa, dimensão internacional e inovação. Esses atributos são
utilizados para traçar o perfil de
reputação das empresas.
A partir dessa primeira listagem, são feitas entrevistas com diversos
outros grupos, incluindo população geral, analistas financeiros, ONGs,
sindicatos, associações de consumidores, jornalistas econômicos,
catedrá0cos de universidades, representantes do governo e gestores de
mídias sociais e, também, Merco Digital, com avaliação dos canais e das
mídias sociais. Na etapa final, também é feita uma avaliação de méritos a
partir de uma pesquisa respondida pelas próprias empresas. Além do
ranking de 100 empresas, também é preparado o ranking de 100 líderes com
melhor reputação no País.
A XP Investimentos e o Safra reforçaram a recomendação neutra para as ações da Raia Drogasil (RADL3), com preços-alvo de, respectivamente, R$ 27 e R$ 25, depois que a companhia divulgou os resultados do quarto trimestre do ano passado.
Embora tenham gostado do balanço, principalmente a performance nas
vendas e o ganho de participação de mercado recorde de 14,7%, os
analistas enxergam potenciais desafios de curto prazo.
Danniela Eiger, Marco Nardini e Thiago Suedt, analistas de Varejo da
XP, levantaram alguns riscos para a plataforma digital da Raia Drogasil.
No mês passado, a Panvel (PNVL3;PNVL4) anunciou que pretende lançar seu marketplace no quarto trimestre deste ano, enquanto o Rappi vai começar a intermediar vendas de remédios.
“Vemos um risco de maior competição no marketplace da companhia”, afirmaram.
O Safra reconhece que as iniciativas digitais e os hubs de saúde vão
crescer e ajudar a expandir a gama de produtos e serviços do marketplace
da Raia Drogasil. Por outro lado, a instituição notou que a penetração
digital está recuando conforme as operações das lojas físicas retornam
ao normal.
Mas a recomendação neutra do Safra se deve principalmente ao
valuation. De acordo com as estimativas dos analistas, o papel da rede
de farmácias é negociada a 42 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2021.
Diferencial
Na outra ponta, o BTG Pactual (BPAC11) e a Ativa Investimentos reiteraram a recomendação de compra da ação. Os preços-alvo indicados são de R$ 24 e R$ 30,10, respectivamente.
Segundo a Ativa, os resultados mostraram a resiliência do modelo de
negócios da companhia. Os analistas têm boas perspectivas para os canais
digitais da Raia Drogasil. Eles acham que a omnicanalidade da empresa
será um grande diferencial na fidelização dos clientes. No caso das
lojas físicas, o diferencial da companhia está nos health hubs.
Para o BTG, a Raia Drogasil tem uma combinação poderosa. Embora a
ação seja negociada com grande prêmio em relação aos varejistas
brasileiros, o banco acredita que a execução superior, o plano de
expansão agressivo, um roteiro de investimento completo para o
marketplace e uma sólida CAGR (taxa de crescimento anual composta) de
28% são motivos suficientes para ficar otimista com o nome.
A transação foi realizada por meio do fundo de investimento em
participações RD Ventures e está em linha com a estratégia da Raia
Drogasil. A Healthbit vai permitir que a companhia desenvolva novas
soluções de promoção de saúde e prevenção de doenças para funcionários e
beneficiários de empresas e operadoras de saúde, inclusive por meio da
Univers, a PBM (Programa de Benefício em Medicamentos) própria da Raia
Drogasil.
O acordo celebrado entre as partes dá opção de compra da totalidade das ações remanescentes à Raia Drogasil a partir de 2026.
A conclusão da transação está sujeita ao cumprimento de certas obrigações formais das partes.