terça-feira, 23 de março de 2021

Doria: Butantan irá produzir Coronavac sem depender de insumo da China em dezembro


Atualmente, o instituto importa o insumo e fica responsável pelo envase, que é a etapa final de produção

 

O governador de São Paulo João Doria (PSDB/SP) informou nesta terça-feira, 23, que a primeira dose produzida integralmente no Brasil da Coronvac deve ser feita em dezembro. Com isso o Instituto Butantan não irá mais depender da matéria-prima importada da China para a fabricação da vacina contra covid-19

Segundo o governador, a obra da fábrica que permitirá a produção nacional do imunizante, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan, será finalizada em outubro.

Após transferência da tecnologia, o Instituto terá condições de assumir a produção industrial do imunizante. Doria estima que o processo seja concluído até o final do ano.

"Temos dezenas de funcionários trabalhando com jornada em torno de 10 horas por dia para colocar a fábrica em conclusão. Até o mês de outubro ela estará totalmente concluída e em outubro, novembro e dezembro, as instalações dos equipamentos serão feitas. Ainda em dezembro deste ano, nós teremos já a primeira dose da vacina do Butantan 100% produzida no Brasil nesta fábrica e, a partir de janeiro, em escala evolutiva para a produção industrial."

Atualmente, o instituto importa o insumo e fica responsável pelo envase, que é a etapa final de produção.

Sobre o pedido do Ministério da Saúde de mais 30 milhões de doses após a entrega das 100 milhões de doses que serão repassadas até o fim de agosto, Covas informou que o Butantan tem capacidade de produzir.

"Temos todas as condições de ofertar 30 milhões e até mais 50 milhões, se for necessário. Não pode interferir na compra para o Estado de São Paulo e para outros Estados que queiram ampliar a vacinação."

Doria complementou que, como o Estado de São Paulo vai adquirir mais 20 milhões de doses que serão usadas para vacinar toda a sua população, esse repasse adicional não teria mais caráter de exclusividade.

"É bem-vinda e será aceita, mas não mais com exclusividade para o Ministério da Saúde nos preços e nas questões iguais. Todos os brasileiros de São Paulo serão vacinados até 31 de dezembro e todos os governadores têm a mesma intenção de comprar vacinas seja do Butantan seja de outros laboratórios para vacinar a população."

Butantan envia 1,2 milhão de doses da Coronavac para o ministério da Saúde

Doria anunciou que o Instituto Butantan fez um repasse de 1,2 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 feita em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, para o Ministério da Saúde nesta terça-feira, 23. "Até 5 de março estaremos entregando 5,6 milhões de doses da vacina. São novas doses e chegaremos a 16,6 milhões de doses da vacina do Butantan para o Brasil. Estamos torcendo por mais vacinas, a da Astrazeneca em parceria com a Fiocruz, é importante e necessária, mas precisamos de mais", diz Doria.

Na última quarta-feira, 17, a gestão estadual tinha comunicado que 3,4 milhões de doses seriam enviadas em lotes de 426 mil doses ao longo de oito dias. Está previsto o repasse de 46 milhões de doses até abril. Também na semana passada, Doria anunciou que o instituto vai antecipar a entrega de um lote com 54 milhões de doses do imunizante em um mês e o repasse de da nova remessa será em agosto. "Até 30 de agosto, teremos entregue 100 milhões de doses", afirma o governador.

Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas disse que a instituição reforçou o trabalho para aumentar a produção sem interromper a fabricação da vacina contra a gripe, e que não há problemas para a produção das futuras doses.

"Tínhamos previsto mais de 420 mil doses para hoje, amanhã, mais de 900 mil e mais de 5 milhões até o dia 5. Cada um dos funcionários teve a sua contribuição. Temos pedido esforços redobrados para que a vacina seja produzida e repassada para o povo brasileiro. Aumentamos a força de trabalho e estamos buscando alternativas para duplicar nossa produção", disse Covas que se emocionou durante o evento, que também comemorava os 120 anos do Instituto Butantan. "Na semana que vem, 8,2 mil litros da vacina devem chegar. Não temos problema com o fluxo de vacinas. O governo chinês está auxiliando."

Diante do registro definitivo dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o imunizante da Pfizer, Covas diz que esta não é uma prioridade do instituto. "Não temos vacina da Pfizer no Brasil e não teremos em curto prazo. A do Butantan está sendo produzida. Estamos aguardando documentos e temos a intenção de submeter o mais rápido possível."

Diante do registro definitivo dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o imunizante da Pfizer, Covas diz que esta não é uma prioridade do instituto. "Não temos vacina da Pfizer no Brasil e não teremos em curto prazo. A do Butantan está sendo produzida. Estamos aguardando documentos e temos a intenção de submeter o mais rápido possível."

Ambev construirá usina de oxigênio e doará produção para UTIs de SP


O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, disse que a Ambev se prontificou a criar uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doar integralmente a produção

 

A Ambev construirá uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doará toda a produção para leitos de unidades de terapia intensiva do Estado de São Paulo, disse nesta segunda-feira o vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (DEM).

Após reunião com representantes dos fornecedores de oxigênio, coordenada pelo governador João Doria (PSDB), Garcia disse que foi garantido o abastecimento de oxigênio para os hospitais de SP, em um momento em que a ocupação das UTIs no Estado está acima de 91%.

"Fornecedores garantiram o abastecimento de oxigênio para os leitos de UTI do nosso Estado de São Paulo. A Ambev se prontificou a criar, num prazo de 10 dias, uma usina de oxigênio em Ribeirão Preto e doar integralmente a produção, que será suficiente para 120 cilindros por dia", disse Garcia em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

"Também a Copagaz utilizará a sua frota, que distribui hoje botijões de gás, para o transporte e a logística de oxigênio. Esse esforço do governo de São Paulo é para atender a rede estadual de hospitais, mas também leva em conta as redes municipais de hospitais públicos, a rede de entidades filantrópicas --as nossas Santas Casas  - e também a rede privada", acrescentou.

A Ambev informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a usina, a ser montada em parte da unidade da cervejaria Colorado, abastecerá não somente o Estado de São Paulo, mas todo o Brasil.

Em nota, a cervejaria afirmou que a produção deve começar no início de abril com capacidade de produzir oxigênio hospitalar para atender até 166 pessoas por dia.

"Equipamentos já estão sendo adquiridos e a expectativa é que a produção comece no início de abril. A usina terá capacidade para produzir 120 cilindros de 10m3 por dia e será operada pelos times da Ambev, que trabalharão em turnos para garantir a produção 24h por dia. Os cilindros de oxigênio serão doados para unidades de saúde em situação crítica no estoque de oxigênio", afirmou a companhia.

O Brasil vive o pior momento da pandemia de covid-19, com mais de 2 mil mortes em média por dia e com a maioria dos Estados com ocupação de leitos de UTI próxima do limite, o que tem levado a temores de desabastecimento de oxigênio como ocorreu no início deste ano em Manaus.

 

 https://exame.com/negocios/ambev-construira-usina-de-oxigenio-e-doara-producao-para-utis-de-sp/

 

Johnson & Johnson abre vagas para trainee internacional e paga R$ 7 mil


A empresa aceitará recém-formados de qualquer curso e o início do trabalho será em home office

A Johnson & Johnson procura por profissionais recém-formados para fazer parte de seu programa de trainee internacional em finanças. O salário inicial é de R$ 7 mil e os trainees começarão o serviço em home office.

O objetivo do programa é formar futuros líderes da área que controla os recursos financeiros da empresa. Para isso, os participantes farão uma rotação por três áreas da empresa durante os dois anos e meio de duração do programa.

Segundo Betina Lackner, diretora de RH, as rotações ajudam no aprendizado dos trainees, que terão a chance de melhorar suas competências de liderança e adquirir novas perspectivas sobre o negócio.

"Os participantes terão a oportunidade de aprender e demonstrar diversas habilidades, como o trabalho em equipe, a gestão de riscos e protagonismo, alinhando seus valores pessoais ao Nosso Credo, documento interno que rege nossas ações" afirma.

Nos treinamentos e reuniões, haverá um contato constante com equipes de outros países. É por esse motivo que o programa internacional tem a exigência do inglês avançado, um pré-requisito que não é mais pedido nas outras seleções de trainee da J&J.

Fora o requisito do inglês, o candidato pode ter formação em qualquer curso de graduação, com término entre julho de 2019 e julho de 2021, e não precisa ter experiência na área financeira.

A empresa também pede por disponibilidade para trabalhar em São Paulo e São José dos Campos, mas o início do trabalho (previsto para julho) ainda será em home office.

A seleção terá quatro etapas e todas serão online, com avaliação, vídeo entrevista, resolução de case em grupo e um painel final com entrevista com a liderança sênior de finanças.

Além do salário competitivo, os contratados também terão bônus anual, descontos nos produtos da J&J, Gympass, previdência privada e assistência médica.

As inscrições vão até o dia 25 de março e podem ser feitas pelo site.

 

https://exame.com/carreira/johnson-johnson-abre-vagas-para-trainee-internacional-e-paga-r-7-mil/?page-level-tracking-code

 

Volvo suspende produção de caminhões no Brasil por falta de peças e covid

A medida atinge aproximadamente 2 mil funcionários do total de 3,7 mil pessoas que trabalham na fábrica da Volvo de Curitiba

A Volvo vai paralisar a partir da terça-feira, 23, a maior parte da produção de caminhões na fábrica de Curitiba em razão da falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, junto com o agravamento da pandemia no país. A medida atinge aproximadamente 2.000 funcionários do total de 3.700 pessoas que trabalham na fábrica da Volvo na capital paranaense.

Em nota, a montadora de origem sueca diz que vai manter "boa parte" do efetivo em atividade, incluindo a produção de ônibus e uma parte da linha de caminhões, assim como a distribuição de peças a concessionárias.

Antes da fabricante de caminhões, a Volkswagen anunciou na sexta-feira a suspensão por 12 dias da produção em todas as suas fábricas no Brasil em razão da crise sanitária. Sindicatos dos metalúrgicos pressionam outras montadoras a adotar a mesma medida.

Também na sexta-feira, a Anfavea, entidade que representa os fabricantes de veículos, teve a terceira reunião na semana com o sindicato dos metalúrgicos do ABC para tratar do assunto. No encontro, foi reforçado pelo sindicato a urgência de paralisar as linhas devido ao quadro de recordes de contaminações e óbitos por covid-19, com baixa disponibilidade de leitos para tratamentos nos hospitais.

A posição da Anfavea é que cada montadora deve discutir individualmente a possibilidade de paralisação espontânea com o sindicato de sua respectiva região, levando em conta a situação sanitária na cidade da fábrica e entorno.

Em São Caetano do Sul, onde a General Motors (GM) tem uma fábrica, o sindicato local reivindica licença remunerada, de 12 dias, aos funcionários da montadora a partir de quarta-feira.

Além da fábrica de São Bernardo do Campo, a Volkswagen vai parar a partir de quarta-feira, até 4 de abril, as linhas de Taubaté e São Carlos, também em São Paulo, e a unidade de São José dos Pinhais, no Paraná.

No sul do Rio de Janeiro, a fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus mantém a produção. A montadora informa que segue acompanhando os desdobramentos da pandemia e continua seguindo rígidos protocolos de segurança, promovendo também campanhas de conscientização de prevenção com os funcionários.

 https://exame.com/negocios/volvo-suspende-producao-de-caminhoes-no-brasil-por-falta-de-pecas-e-covid/

quarta-feira, 17 de março de 2021

"Foi preciso exercitar a empatia – e empatia através de zoom não é tão simples", diz CEO da CI&T


Para Cesar Gon, os líderes precisaram se reinventar para trabalhar à distância

 

Cesar Gon, co-fundador e CEO da CI&T, em home office desde o início de março (Foto: Divulgação)

Cesar Gon, co-fundador e CEO da CI&T, em home office desde o início de março (Foto: Divulgação)

Para a CI&T, após o momento inicial de redesenhar a estratégia e cuidar da saúde dos funcionários, chegou a hora de imaginar – e se preparar – para a retomada ou para o mundo pós-pandêmico. "Isso significa, do ponto de vista empresarial, redesenhar radicalmente suas estratégias de negócios. Do ponto de vista pessoal, você também revê seu modelo de trabalho, seu estilo de liderança. É hora de se reinventar", diz Cesar Gon, co-fundador e CEO da empresa, em home office há um ano. 

Para ele, todo esse processo envolve muito autoconhecimento, para entender a forma como se exercia a liderança antes e como traduzir esse modelo para a nova realidade. "A gente perdeu a presença física, e foi preciso exercitar a empatia – e empatia através de zoom não é tão simples." Outra dificuldade foi manter um senso de propósito entre as equipes: "a criação de propósito compartilhado é muito mais simples quando é presencial, quando é olho no olho, sem uma tela entre a gente".

A necessidade de ter uma liderança mais humana, diz Gon, se contrapõe à distância física, necessária para evitar o contágio pela covid-19. "Você perde a frequência e a casualidade dos encontros no café e no corredor, e precisa se organizar para não perder esses momentos. É preciso simular esses encontros não planejados de uma maneira planejada. E precisa se mostrar ainda mais aberto."

Além de adaptar seu estilo de liderança, o executivo disse que teve de se mostrar ainda mais aberto. "Eu sempre me achei um líder acessível, mas você tem que deixar mais claro ainda que está aberto à discussão e acessos não planejados", indica ele. "Para o líder, nada é pior que as pessoas terem dificuldade de acesso com você."

Por outro lado, Gon aponta as oportunidades trazidas pelo home office, entre elas, a otimização da agenda. "Você consegue ser radicalmente mais produtivo, porque tem menos deslocamentos, menos viagens, reuniões mais curtas, consegue falar com bem mais gente."

*Esta matéria faz parte de um especial sobre liderar à distância. Confira o site de Época NEGÓCIOS para ter acesso ao depoimento de outros CEOs


 

 https://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2021/03/foi-preciso-exercitar-empatia-e-empatia-atraves-de-zoom-nao-e-tao-simples-diz-ceo-da-cit.html?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_campaign=post

Em expansão no País, energias renováveis ganham frente parlamentar no

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Estadão Conteúdo 

 

O crescimento das fontes renováveis de energia elétrica, que até pouco tempo atrás eram figurantes na matriz energética nacional, repercute agora dentro do Congresso Nacional. Por meio da mobilização de parlamentares e da indústria nacional, a geração de usinas eólicas e solares passará a contar com uma frente parlamentar na Câmara dos Deputados, com o objetivo de ampliar a participação dessas fontes no País.

De cada cem casas que acendem a luz no Brasil diariamente, dez usam energia eólica. Em tempos de ventos fortes, esse número sobe para 15 residências. A energia solar, que até quatro anos atrás era praticamente uma experiência casual na matriz elétrica, hoje já chega a 2% da potência nacional e supera a geração nuclear.

Para ampliar a relevância dessas fontes e turbinar o mercado nacional, a Frente da Energia Renovável (FER) terá o papel de concentrar, no Congresso, os principais pleitos do setor, envolvendo mudanças legislativas que possam estimular o segmento no País.

A FER, que nasce com a participação de 212 deputados, vai incluir entre suas prioridades a geração por meio de tecnologia de exploração de hidrogênio e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Um evento para oficializar a criação da FER acontece nesta quarta-feira, 17, em Brasília. Um encontro presencial e com transmissão online será feito em uma área cedida da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Há expectativa de presença dos ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).

A frente será presidida pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE). “Há uma convicção no mundo todo de que a proteção do clima e uma menor geração de gases de efeito estufa passam pela produção de energia limpa. A frente é de interesse de todos, por isso nasce com parlamentares de esquerda e direita, gente do PCdoB ao PSL”, disse Forte ao jornal  

 

O Estado de S. Paulo.

O governo tem especial interesse no tema devido à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 26, prevista para novembro, em Glasgow, na Escócia. “A COP está batendo à nossa porta e o mundo pede uma resposta do Brasil.”

O parlamentar disse que já há uma agenda inicial prevista, como a criação de um novo marco regulatório para a micro e minigeração distribuída de energia, ou seja, a instalação de painéis solares em residências e empresas. O deputado também menciona a necessidade de criar regras gerais para orientar o licenciamento ambiental de projetos eólicos no País. “Hoje cada Estado estabelece uma regra e isso gera problemas.”

Uma das prioridades da geração renovável continua a ser a instalação de novas linhas de transmissão de energia. Nos últimos anos, o Brasil viu centenas de parques eólicos instalados na região Nordeste concluídos serem impossibilitados de entregar energia porque os projetos de transmissão atrasaram.

Apesar do interesse do governo em lançar novas plantas de geração nuclear, sob o argumento de que se trata de uma geração limpa, essa fonte não fará parte dos esforços da FER. “A geração nuclear é uma energia cara, em que o preço depende de dinheiro público”, comentou.

Expansão

Pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a consultoria Accenture, estima que, nos próximos cinco anos, os investimentos da indústria de energia solar e eólica podem gerar mais de 1,2 milhão de novos empregos no País, além de reduzir em 28 toneladas a emissão de gases de efeito estufa. Os dados foram apurados com 25 empresas de serviços públicos globais e empresas de tecnologia voltada ao setor elétrico.

Hoje, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de capacidade instalada em energia eólica – com 18 GW, em 695 parques de geração, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Em 2012, era o 15º colocado. A eólica é a segunda fonte de geração de energia elétrica nacional e, em dias de recorde, já chegou a atender até 17% do País. “A frente representa a existência de um grupo de parlamentares que se dedicará a discutir temas importantes do setor, num ambiente de diálogo e troca de experiências”, diz Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica. “O Brasil já tem uma das matrizes mais renováveis do mundo, mas não podemos parar por aí. Há muitas inovações tecnológicas que precisam ser discutidas e apoiadas.”

Solar

O parque de geração solar (fotovoltaica) está distribuído em 4.440 plantas, respondendo por 8% da potência total do País, se considerados todos os projetos em operação, em construção e planejados, segundo a Aneel. Em muitos parques eólicos, a geração solar passou a ser um complemento importante, com a instalação de painéis abaixo dos cataventos. Dessa forma, o aproveitamento da área é total, principalmente no Nordeste do País, que tem forte incidência de sol, com vento mais forte no período noturno.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Em recuperação judicial, Forever 21 sofre ações de despejo


Crédito: GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos

Em crise no mundo, Forever 21 está perdendo lojas em todo o Brasil (Crédito: GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos)

Em recuperação judicial nos Estados Unidos desde setembro de 2019, a loja Forever 21 agora enfrenta diversas ações judiciais de administradoras de shoppings cobrando pagamento de aluguel atrasado.

A situação da rede é mais complicada no Rio de Janeiro, onde a Justiça fluminense acatou pedido do Riosul e deu 30 dias para que a marca deixe o espaço ocupado no centro comercial de Botafogo.

Segundo o jornal O Globo, há pelo menos dois processos por inadimplência no aluguel: um movido pelo Shopping Tijuca e outro pelo Plaza Shopping Niterói, ambos controlados pela brMalls.

Desde que entrou em recuperação judicial no final de 2019, a Forever 21 perdeu lojas em todo o País. Deixou de controlar 36 espaços e está com 19 atualmente. No começo do ano, a companhia encerrou acordo com a Multiplan, o que levou ao fechamento de 11 lojas nos shoppings do grupo.

No caso do Riosul, o aluguel está atrasado desde abril de 2020. A dívida no ano passado já era superior a R$ 700 milhões. A marca alega que perdeu dinheiro com o fechamento das lojas desde o início da pandemia, mas o shopping afirma que entre julho e dezembro a unidade local gerou R$ 1,85 bilhão em vendas.

 https://www.istoedinheiro.com.br/em-recuperacao-judicial-forever-21-sofre-acoes-de-despejo/